QUESTÕES
A 2014
25. A TAP e a RTP vão ser privatizadas?
por Ana Torres Pereira
As privatizações da RTP e da TAP não estão
paradas, nem vão arrancar, estão "em banho maria". O Governo já
manifestou a sua intenção de as fazer, mas parece ainda não ser o
momento certo. Entretanto, as administrações das duas empresas têm dado
continuidade à sua estratégia. Alberto da Ponte, presidente da RTP,
continua a cortar nos custos e Fernando Pinto, presidente da TAP, deu
luz verde à entrada de mais aviões na frota para crescer.
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"A privatização não é fundamental
em 2014". Fernando Pinto diz que é possível esperar que haja mais
interessados na venda do grupo. A companhia que, em 2012 e 2013, tinha
crescido organicamente, quer no próximo ano ser mais "agressiva", admite
o gestor. Sem a luz verde do Executivo para retomar o processo de
venda, a administração da TAP está a dar seguimento ao plano estratégico
que estabeleceu até 2015.
O Governo só arrancará com a operação assim que tiverem
reunidas as condições, ou seja, quando houver mais interessados. Em
2012, apenas o Synergy Group se candidatou, mas a falta de garantias não
permitiu a conclusão do processo.
Quanto à RTP, o processo parece mais parado do que nunca. Antes de sair, o então ministro Miguel Relvas já tinha dado um passo atrás na intenção de privatizar um dos canais da RTP. Mas a sua saída do Governo alterou, por completo, a estratégia. O sucessor, Poiares Maduro, estudou e mudou o modelo, mantendo os canais que tem e até admitindo mais em sinal aberto. O ministro quer mais canais na televisão digital terrestre.
Quanto à RTP, o processo parece mais parado do que nunca. Antes de sair, o então ministro Miguel Relvas já tinha dado um passo atrás na intenção de privatizar um dos canais da RTP. Mas a sua saída do Governo alterou, por completo, a estratégia. O sucessor, Poiares Maduro, estudou e mudou o modelo, mantendo os canais que tem e até admitindo mais em sinal aberto. O ministro quer mais canais na televisão digital terrestre.
Com a reestruturação, houve nova vaga de saídas e menos
dinheiro público. Acabaram-se as indemnizações compensatórias, subiu-se a
contribuição audiovisual.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/12/13
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