02/03/2020

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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137-SUBTILEZAS

Os perigos da solidão



RESUMO ANIMADO

FONTE:   Minutos Psíquicos

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3-SOLILOⵕUIO 2023
𝒞𝑜𝓂𝓅𝒶𝓃𝒽𝒾𝒶 𝒜𝓁𝑒𝓅𝒽
Direcção e coreografia de
 Paola Scoppettuolo




FONTE:  Paola Scoppettuolo
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 HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Ministério Público deixa caducar arresto de imóveis a João Rendeiro

Ex-líder do BPP tem dois prédios em Cascais.

O Ministério Público (MP) deixou caducar o arresto de dois imóveis a João Rendeiro, ex-presidente do BPP. Um despacho do juiz do processo dos prémios dos antigos administradores do BPP, no qual o MP reclama uma indemnização de mais de 9,9 milhões de euros a favor do Estado por não pagamento de impostos, revela que "decorreu mais de um ano após o respetivo registo [da apreensão], pelo que o respetivo registo já se encontra caducado." 
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Por considerar que se mantêm válidos os fundamentos do arresto dos imóveis, o MP, segundo o mesmo despacho, já solicitou à Conservatória do Registo Predial de Cascais que faça um novo registo da apreensão dos imóveis.

Em causa estarão duas casas localizadas na Quinta Patino, uma das zonas mais caras de Cascais, que estarão em nome de sociedades offshore (controladas por Rendeiro) e não do banqueiro. Por esse motivo, o arresto dos imóveis foi registado na Conservatória do Registo Predial de Cascais de forma provisória. Neste processo, o MP reclamou a Rendeiro uma indemnização de quase 5,2 milhões de euros a favor do Estado.

* Não é negligência a mais???

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MINUTOS DE
CIÊNCIA/270

Matemática Financeira, Logaritmo    
Natural e Financiamento



FONTE:  Matemática Rio com Prof. Rafael Procopio


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HOJE NO 
"OBSERVADOR"
Presidente do Supremo pressionou Orlando Nascimento a renunciar à liderança da Relação

Líder do Supremo Tribunal falou com Orlando Nascimento no dia 26 de fevereiro e foi claro: ou renuncia a líder da Relação de Lisboa ou é suspenso do cargo. Operação Lex já tem 18 arguidos.

Quando a TVI revela a 20 de fevereiro a ‘bomba’ de que Luís Vaz das Neves, ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), era suspeito nos autos da Operação Lex de ter alegadamente viciado vários sorteios informáticos para favorecer o desembargador Rui Rangel, António Piçarra, presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e líder da magistratura judicial, já sabia que se avizinhava uma tempestade que iria envolver inevitavelmente Orlando Nascimento, sucessor de Vaz das Neves à frente da Relação de Lisboa.
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Ao que o Observador apurou, Piçarra falou no dia 26 de fevereiro com Orlando Nascimento para pressioná-lo a apresentar a sua renúncia ao cargo de presidente do Tribunal da Relação de Lisboa. A reunião do Conselho Superior da Magistratura (CSM), o órgão de gestão e disciplinar dos magistrados judiciais, já estava marcada para dia 3 de março e Piçarra, que lidera o CSM por inerência, já tinha dado ordens para que o tema das suspeitas da viciação dos sorteios dos juízes no TRL fosse incluído na agenda. A conclusão da conversa entre António Piçarra e Orlando Nascimento foi clara: ou renuncia ao cargo de presidente da Relação de Lisboa ou será suspenso de funções pelo plenário do órgão disciplinar dos juízes.

Isto é, ainda antes de o Expresso revelar este sábado que Orlando Nascimento estava a ser investigado na Operação Lex por suspeitas de ter alegadamente agido em conluio com Vaz das Neves para atribuir a si próprio um recurso do próprio Rui Rangel contra o jornal Correio da Manhã, já António Piçarra sabia do que estava a acontecer. E porquê? Porque o Conselho Superior da Magistratura já tinha recebido informação do Ministério Público sobre as suspeitas em investigação que envolviam Luís Vaz das Neves e Orlando Nascimento e determinado a abertura de uma averiguação disciplinar, em meados de fevereiro.

Apesar de ter sido pressionado na semana passada a renunciar à liderança da Relação de Lisboa, Orlando Nascimento só o faz esta terça-feira. Numa carta confidencial enviada durante a manhã para o presidente do STJ, o desembargador comunicou a António Piçarra que deitava a ‘toalha ao chão’ e renunciava ao mandato.

Piçarra, que tinha dado ordens ao seu secretariado para ser informado imediatamente de qualquer ofício confidencial, foi informado quando estava em viagem para Lisboa, mas só leu a curta carta de Orlando Nascimento a seguir ao almoço. De imediato, deu ordens para a emissão de um comunicado em que anunciou a entrega da “carta de renúncia” de Nascimento ao cargo de presidente do TRL, enfatizando que se tratava de um “ato que não depende de qualquer aceitação” e que se “tornou imediatamente eficaz.”

Conselho Superior da Magistratura pode suspender desembargadores
A demissão de Orlando Nascimento acaba por eliminar o dramatismo inerente a uma eventual decisão humilhante de suspender de funções o presidente de um tribunal superior com a importância da Relação de Lisboa. Mas poderá não impedir uma outra decisão: a suspensão de funções de Orlando Nascimento enquanto juiz desembargador, por suspeitas de viciação do sorteio informático do recurso apresentado por Rui Rangel contra a absolvição do “Correio da Manhã” em primeiro instância. Enquanto relator, Nascimento veio a condenar aquele jornal ao pagamento de uma indemnização de 50 mil euros ao seu colega desembargador, mas o Supremo Tribunal de Justiça revogou a decisão.

O mesmo se pode aplicar ao desembargador Rui Gonçalves que, enquanto relator de um acórdão que está na origem de um dos crimes de corrupção imputados a Rui Rangel na Operação Lex, poderá igualmente ser alvo de uma medida disciplinar cautelar. O sorteio informático que levou à distribuição de um recurso de José Veiga e de outros arguidos do chamado caso João Vieira Pinto a Rui Gonçalves também terá sido viciado, sendo que Veiga veio a ser absolvido pela 3.ª Secção Criminal da Relação de Lisboa da pena de prisão de 4 anos e 6 meses a que tinha sido condenado em cúmulo jurídico. Nos autos da Operação Lex, José Veiga é suspeito de ter corrompido Rui Rangel para influenciar esta decisão, recebendo alegadamente em troca mais de 300 mil euros.

É expectável igualmente que o CSM anuncie a abertura formal de três inquéritos disciplinares individuais a Luís Vaz das Neves (que se encontra jubilado mas que está à mesma sob a alçada disciplinar do Conselho), Orlando Nascimento e a Rui Gonçalves.

Tudo porque as conclusões preliminares da auditoria determinada por Joaquim Piçarra em meados de fevereiro apontam, como o Público revelou a 1 de março, para a existência de alegadas irregularidades graves na viciação dos sorteios do recurso de Rui Rangel contra a absolvição do Correio da Manhã e do recurso de José Veiga.

Presidente interina do TRL pode ficar no cargo mais um ano
Pouco depois de ter emitido o comunicado que revelou a renúncia de Orlando Nascimento, o CSM anunciou o nome da substituta: Guilhermina Freitas.

O CSM poderá ainda decidir esta terça-feira se mantém a juíza desembargadora, que era vice-presidente de Orlando Nascimento, como presidente interina do TRL durante mais um ano — o tempo que faltava a Nascimento para completar o mandato — ou se convoca eleições antecipadas para que os desembargadores da Relação de Lisboa possam eleger um novo presidente.

Operação Lex já tem 18 arguidos
Note-se que apenas Luis Vaz das Neves é um dos arguidos na Operação Lex desde o dia 31 de janeiro, sendo que Orlando Nascimento e Rui Gonçalves apenas foram ouvidos como testemunhas.

Sendo igualmente certo que o Ministério Público já constituiu 18 arguidos naqueles autos.

Os factos que implicam Vaz das Neves e os dois restantes desembargadores deverão ter tratamento diferenciado por parte da procuradora-geral adjunta Maria José Morgado. Enquanto que o ex-presidente da Relação de Lisboa deverá ser acusado, estando indiciado dos alegados crimes de corrupção e de abuso de poder, já os factos que envolvem Orlando Nascimento e Rui Gonçalves deverão ser alvo de uma certidão no despacho de encerramento de inquérito da Operação Lex para serem investigados num inquérito autónomo.

Se deixarmos de lado os factos que implicam os desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante — os principais arguidos do inquérito —, a Operação Lex só se vai concentrar na viciação dos sorteios informáticos que terão sido alegadamente decididos por Vaz das Neves.

Por exemplo, o caso da utilização das instalações do Tribunal da Relação de Lisboa para um julgamento de arbitragem liderada por Luís Vaz das Neves por decisão de Orlando Nascimento não deverá fazer parte da acusação da Operação Lex, sendo que esses factos também deverão fazer parte de uma certidão para abertura de inquérito autónomo.

* Embora se perceba que as instituições têm orgãos com instrumentos de correcção os portugueses não merecem esta "desbunda" na Justiça, um fartar vilanagem.

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XLIII - MEGA MÁQUINAS

2-QUEEN ELIZABETH
-O PORTA AVIÕES



O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


FONTE: Mega Buques
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HOJE NO
"RECORD"
Nelson Évora sobre 'rival' Pedro Pichardo: «As pessoas é que têm de estranhar»

Campeão olímpico em Pequim'2008 não se alongou sobre ausência do atleta

Nelson Évora, que terminou a presença nos campeonatos em Pombal com o 3º lugar no comprimento (prova ganha por Marcos Chuva, do Benfica), não se alongou sobre a ausência, no sábado, do rival Pedro Pablo Pichardo na prova do triplo salto, que venceu. "Não tenho de estranhar nada, estou focado no meu trabalho, as pessoas é que têm de estranhar", disse à Lusa o campeão olímpico em Pequim’2008. 


Já sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio, Nelson Évora mostra-se satisfeito com o atual rendimento demonstrado. "O meu principal objetivo da época são os Jogos Olímpicos; por isso, agora é aproveitar o bom momento de forma, porque o corpo está a reagir melhor ao volume de treino e, agora, é meter aspetos técnicos, para me apresentar com melhor consistência no ar livre", sublinhou o triplista, de 35 anos.

* A comunicação social a fabricar um caso e Évora a alinhar no jogo, não é bonito nem ético.

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JOSÉ MANUEL PUREZA

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Os dois Papas. 
E o povo, pá?

Muito para lá da apropriação de um e de outro por terceiros, Bento e Francisco são, em si mesmos, rostos de modos diferentes de ser Igreja no mundo do nosso tempo

Os conservadores dizem que sem Bento não haveria Francisco e que eles são apenas diferentes no estilo porque, na substância, nada os diferencia de essencial. Os militantemente avessos a tudo quanto cheire a fé dizem que se engana quem dê importância demais aos gestos simbólicos de Francisco e que deles infira uma mudança de rumo porque, dizem, Bento e Francisco são só farinha do mesmo saco. Esta estranha convergência entre os defensores da ortodoxia e os que a abjuram dá que pensar.

Ambos desvalorizam Francisco, uns em nome dos dogmas e os outros em nome da crítica aos ditos. Eu, por mim, não desvalorizo as imagens partilhadas pela generalidade das pessoas, crentes e não crentes, de cada um deles. E essas imagens são marcadamente diferenciadas, se não mesmo contrastantes. Isso não é fruto da distração ou da ilusão das pessoas; é fruto da sua sensibilidade e da sua compreensão da realidade das coisas.

Leonardo Boff, num importante comentário ao filme Dois Papas, de Fernando Meirelles, situou Francisco como “teólogo da libertação integral”. Ou seja, a vocação já adulta de Jorge Bergoglio levou-o a adotar os caminhos da vertente argentina da teologia da libertação (centrada no povo silenciado), um rumo apesar de tudo diferente da variante brasileira e peruana (centrada nas estruturas de injustiça social e na opressão histórica). O “fim do mundo” a que o conclave o foi buscar foi esse da presença semanal do cardeal de Buenos Aires na favela Villa Miseria, junto dos pobres e dos seus dramas e esperanças concretos. A linhagem teológica e a trajetória de vida de Francisco são vincadamente diversas das de Joseph Ratzinger, que, ao escolher Bento como nome papal, sinalizou bem o seu eurocentrismo e o seu foco na defesa da cristandade contra o secularismo europeu. E o facto de, antes de ser Bento, ter sido prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé centrou essa defesa da cristandade na depuração e na vigilância doutrinárias contra os “desvios”.

São dois homens da mesma Igreja e isso une-os? Claro que sim. Mas não é só o estilo que os diferencia. Muito para lá da apropriação de um e de outro por terceiros, Bento e Francisco são, em si mesmos, rostos de modos diferentes de ser Igreja no mundo do nosso tempo. De um lado, a representação da Igreja como uma cidadela cercada de inimigos que urge defender preservando a ortodoxia; do outro, a Igreja do limiar (como lhe chamou Yves Congar) que não descura a doutrina, mas renuncia a fronteiras que a entrincheiram e cuja única obsessão é a salvação das vidas concretas, as de fora e as de dentro. De um lado, uma Igreja tabeladora dos comportamentos individuais, uma Igreja sobretudo de combate ao pecado da impureza pessoal e defensora de uma moral biologista; do outro, uma Igreja empenhada na denúncia das estruturas de pecado que geram pobres a quem, por o serem, é apoucada a humanidade e que, às tabelas de preceitos, contrapõe a consciência pessoal e o livre-arbítrio como instâncias irredutíveis de decisão moral.

Por estes dias, especula-se sobre o alinhamento de bispos e cardeais com Bento ou com Francisco, como se estivéssemos em vésperas de um daqueles congressos partidários em que se contam barões de um lado e do outro para adivinhar quem vai ficar no poder. Para esse viés clericalista, ao povo – essa massa informe de não barões – resta assistir com aplausos e vaias ao jogo entre os príncipes.

Ora, a conversão da Igreja à centralidade dos pobres pretendida por Francisco não terá como intérprete principal o clero, mas o povo. Em vez de perguntarmos se os padres e os bispos estão com Francisco, perguntemos que palavras e que gestos estão a ter as comunidades de católicos para mudar a economia que mata e a política que a naturaliza. É aí que se jogará uma diferenciação que irá mesmo além do estilo. Quando a notícia for a de uma mobilização dos católicos em favor da transformação concreta das regras da economia que produzem pobres e destroem a nossa casa comum, então aí a mundividência de que Francisco é o rosto mais destacado terá ganho a hegemonia que agora disputa.

IN "VISÃO"
19/02/20

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2201.UNIÃO



EUROPEIA



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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Nespresso e Starbucks acusadas
 de beneficiar de trabalho infantil
 na Guatemala

Esta segunda-feira o Channel 4 da BBC vai passar uma reportagem que prova a exploração de trabalho infantil na apanha de café na Guatemala, acusando a Nespresso e a Starbucks de se abastecerem nas plantações filmadas. As duas empresas anunciaram investigações próprias, garantindo nada saber.

Ganho dinheiro para comprar comida", diz uma das crianças entrevistadas, enquanto colhe café.

Que comida, pergunta alguém.

"Verduras e assim", responde o miúdo.

"Estou chocado com o que estou a ver", sussurra, no meio da plantação, o repórter Antony Barnett, do programa Dispatches, para a câmara. "A caminhada até aqui é difícil, muito inclinada, e eles têm de fazer o caminho inverso carregados com as sacas de café, o que deve dar-lhes cabo das costas. O miúdo com quem estive a falar tem 12 e faz isto desde os 11. Começam a trabalhar às 7 e acabam às 15. São seis a sete horas de trabalho."
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Antony Barnett
Em todas as sete plantações visitadas pela equipa de reportagem, que se fez passar por investigadores que queriam saber de onde vinha o café consumido pelos britânicos, foram encontradas crianças a trabalhar. O valor pago por hora, de acordo com o excerto da reportagem que o Channel 5 colocou no seu Facebook a meio da tarde de domingo, é cerca de 31 pence esterlinos, ou 36 cêntimos do euro.  

Não fica claro se as crianças trabalham cinco ou seis dias por semana, mas a semana de trabalho normal na Guatemala parece ser de seis dias, ou 48 horas semanais, com o ordenado mínimo para o setor agrícola nos 2742 quetzais (323 euros), o que dá cerca de 1,55 euros/hora. Um valor baixíssimo mas mesmo assim muito superior ao pago às crianças - menos de um quarto.

A equipa responsável pela reportagem, cujo título é Starbucks & Nespresso: The Truth About Your Coffee (Starbucks e Nespresso: a verdade sobre o café que bebe) visitou uma das cooperativas que assume fornecer a multinacional Starbucks e a Nespresso e perguntou se é normal que crianças trabalhem na apanha. "Há idades a partir das quais podem trabalhar, a partir dos 10 ou 12", responde um homem não identificado, que parece não ter noção de estar a ser filmado. O repórter volta à carga: "Mesmo nas quintas certificadas, desde que estejam acompanhados do pai?" Correto, diz o homem.

No excerto colocado no Facebook, assevera-se que um responsável de um dos moinhos de café disse que a Nespresso faz visitas anualmente e a Starbucks apenas de dois em dois ou quatro em quatro anos. As plantações, de acordo com o Dispatches, sabem sempre das visitas com antecedência.

"As crianças trabalham porque os pais não conseguem alimentá-las"
"Porque é que as crianças trabalham?", pergunta a advogada Lésbia Amezquita, do Movimento Sindical, Indígena e Camponês Guatemalteco (MSICG), entrevistada na reportagem. "Porque apesar de trabalharem mais de 15 horas por dia os pais não conseguem alimentar os filhos."

Lésbia Aezquita é um dos rostos mais conhecidos do sindicalismo na Guatemala, país que é considerado um dos 10 piores do mundo em termos de direitos laborais. Estima-se que apenas 2,5% dos trabalhadores guatemaltecos são sindicalizados, uma percentagem que desce no setor agrícola: serão menos de 0,1% no do café, de acordo com o MSICG. "Tentamos organizar os trabalhadores no setor do café", diz Aezquita, citada pelo site de jornalismo de investigação dinamarquês Danwatch. "Mas é muito difícil, porque arriscam ser despedidos, mortos ou presos."

Tipicamente, não há contratos, prossegue a sindicalista: "De qualquer modo, a maioria não sabe ler nem escrever. Mas às vezes dizem-lhes para porem a impressão digital numa folha em branco que o dono da plantação pode depois preencher como lhe apetecer."

O perigo existente para os trabalhadores que tentem reclamar multiplica-se para os representantes sindicais. Segundo a Confederação Sindical Internacional, pelo menos 53 foram assassinados entre 2007 e 2013.

"As marcas não fazem nenhum controlo sério sobre o café que compram", acusa Aezquita, que já teve de viver um tempo no Chile por temer pela vida, na reportagem da Dispatches. "Se quisessem mesmo certificar-se do que estão a comprar fariam mais visitas e de surpresa. Entrevistariam os trabalhadores e falariam com os sindicatos."

De acordo com as regras da Organização Internacional do Trabalho é possível, nos países em desenvolvimento, que crianças entre 12 e 14 façam trabalhos leves num máximo de 14 horas por semana, explica na reportagem Oliver Holland, identificado como um "advogado de direitos humanos". Nada que se pareça, frisa, com as horas trabalhadas pelas crianças entrevistadas nas plantações de café, carregando com pesos desproporcionados e em temperaturas altas. "Nessas condições as crianças não podem trabalhar", conclui.

Multinacionais anunciam "investigações sérias" e congelamento nas compras à Guatemala
Quer a Nespresso quer a Starbucks já reagiram publicamente às revelações da reportagem, apesar de esta não ter ainda sido transmitida.

Na página da Nestlé/Nespresso encontra-se um longo comunicado, que inclui perguntas e respostas, assim como um vídeo no qual o CEO Guillaume le Cunff assevera estar muito preocupado com as alegações e considerar o trabalho infantil "inaceitável", anunciando ter enviado "imediatamente" equipas para a Guatemala "para investigar o que se passa" e ter "suspendido de imediato as compras enquanto não se conhecem os resultados."

No comunicado, porém, lê-se que "o canal recusou identificar as plantações de modo a podermos confirmar se são nossos fornecedores e para verificarmos se as alegações são verdadeiras."

A companhia afirma que compra café a 374 plantações na zona guatemalteca em que a reportagem teve lugar - Fraijanes - e que há ao todo 616 plantações na zona. "Isso significa que há 242 na área às quais não compramos café. Como pudemos excluir uma cooperativa da investigação com base em informações que nos foram dadas pelos produtores da reportagem, quer dizer que temos ainda 335 plantações para investigar, o que é um a tarefa considerável que estamos a levar a cabo." Mas garante que desde 2005, quando começou a comprar café no país, nunca se deparou com um único caso de trabalho infantil nas plantações com que trabalha: "Temos zero tolerância para trabalho infantil."

A Starbucks assegura também que lançou já uma investigação para a qual contratou um auditor independente, e que "pode confirmar não ter comprado café às plantações em questão na última colheita, não o voltando a fazer até ter a certeza de que não estão a violar as normas de conduta." Aparentemente, por estas declarações, a Starbucks sabe quais são as plantações - a não ser que queira dizer que não comprou café a plantações guatemaltecas ou da região em causa na última colheita.

A companhia tinha anunciado em 2005 um protocolo com a ONG Save the Children, no qual se comprometeu a gastar um milhão e meio de dólares em quatro anos num programa destinado a dar educação bilingue às crianças de zonas de café na Guatemala, nas quais a maioria dos habitantes são indígenas maia, tradicionalmente muito pobres e com baixos níveis de instrução."

O ator, realizador e ativista pelos direitos humanos George Clooney, que é "cara" da Nespresso, também já reagiu, afirmando-se "surpreso e entristecido" numa declaração ao canal americano NBC, e elogiando o trabalho de Barnett e da equipa de Dispatches. "Claramente esta companhia e a sua direção têm trabalho para fazer, e vão fazê-lo."

O jornalista reagiu com sarcasmo: "É ótimo que George Clooney apoie a nossa investigação mas se está mesmo empenhado em perceber o que se passa tem de se certificar de que a Nespresso põe o dinheiro onde tem a boca [expressão idiomática inglesa que significa não se limitar a falar sobre o assunto, mas gastar recursos nele]. É muito fácil anunciar uma investigação e dizer que se parou com as compras àquela região mas isso vai prejudicar ainda mais os agricultores e as famílias desesperadamente pobres que dependem deles para sobreviver. O motivo pelo qual estes miúdos trabalham é que os pais, e os agricultores que os empregam, não recebem o suficiente."

O programa calculou que das duas libras e cinquenta (2,88 euros) que os britânicos gastam numa típica chávena de café numa loja "chique" esta recebe 88 pence, os empregados 63 e 38 vão para impostos. A companhia que fornece o café - como a Starbucks, cujo total de dividendos anuais é de mais de 20 mil milhões de libras e tem mais de 1000 lojas só no Reino Unido - fica com 25 pence.

Após todos os outros custos serem deduzidos, os fornecedores de café ficam com 10 pence de cada chávena, dos quais um pence vai para o agricultor, que usa uma fracção disso para pagar a quem faz a apanha.

* Vai um cafézinho da escravatura, prefere Nespresso ou Starbucks?

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Grandes Tesouros da Arqueologia

3- Machu Picchu


CREME
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8. Inesquecíveis Viagens
de Comboio

8.5-Passeio pela TAILÂNDIA



* Estas viagens que desfrutaremos são também observação atenta às pessoas com que o viajante se cruza, problemas sociais, conformismo e também ilusões, vai perceber porque as viagens são inesquecíveis.


FONTE: DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/ 
/DA MADEIRA"
Ordem dos Médicos e Indústria farmacêutica recomendam adiamento de deslocações devido ao coronavírus

 A Ordem dos Médicos e a Associação da Indústria Farmacêutica aconselharam hoje aos seus associados a adiarem deslocações a eventos até se manterem os atuais níveis de risco para a saúde pública devido ao novo coronavírus.

A posição conjunta da Ordem dos Médicos (OM) e da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) surge “atendendo ao impacto do Covid-19 a nível mundial, e às situações de doença ocorridas na Europa, e confirmadas hoje também em Portugal”, afirmam em comunicado.

Devido a esta situação, recomendam aos seus associados que, sempre que possível, procedam ao adiamento dos eventos que tenham agendados, como conferências, congressos, seminários, simpósios.
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PIOR QUE O COVID-19
“Esta medida preventiva deverá manter-se enquanto os riscos para a saúde pública se mantiverem nos atuais níveis”, sublinham em comunicado.

Hoje foi divulgado o primeiro caso confirmado de Covi-19 em Portugal e o outro caso aguarda uma contra-análise.

Um português tripulante de um navio de cruzeiros encontra-se hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.980 mortos e infetou mais de 87 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 60 países
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Das pessoas infetadas, mais de 41 mil recuperaram.

Além de 2.873 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

A DGS manteve no sábado o risco da epidemia para a saúde pública em “moderado a elevado”.

* Se estas organizações de profissionais da área da saúde aconselham a que não se viaje...só o deve fazer por obrigação inadiável ou se é parvo bué.


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Cuca Roseta e Rui Veloso

O meu primeiro beijo


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HOJE NO 
"DINHEIRO VIVO"
OCDE
Quebra de 0,5 pontos percentuais no crescimento do PIB mundial em 2020

A desaceleração nas principais economias europeias deverá limitar crescimento da Zona Euro a 0,8%.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reviu esta segunda-feira em baixa de 0,5 pontos percentuais, para 2,4%, as estimativas para o crescimento mundial este ano, devido ao surto do novo coronavírus.
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“Na assunção que os picos de epidemia na China no primeiro trimestre de 2020 e os surtos noutros países se provem moderados e contidos, o crescimento mundial poderia ser decrescido em cerca de 0,5 pontos percentuais [p.p.] este ano relativamente ao esperado nas previsões económicas de novembro de 2019”, pode ler-se no relatório das previsões económicas intercalares hoje divulgado.

Segundo o documento hoje conhecido, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na zona euro para 2020 também foi revisto em baixa, mas de 0,3 p.p., sendo agora estimado em 0,8%, à boleia das desacelerações da Alemanha (0,1 p.p. para 0,3%), França (0,3 p.p. para 0,9%) e Itália (0,4 p.p para uma estagnação da atividade económica – 0%).

O crescimento económico do Reino Unido foi também revisto em baixa de 0,2 p.p. para 0,8%, o dos Estados Unidos em 0,1 p.p. para 1,9%, o do Japão em 0,4 p.p. para 0,2% e o da Coreia do Sul, um dos países mais afetados pela doença Covid-19, em 0,3 p.p. para 2,0%. 
Relativamente à China, a OCDE prevê reviu em baixa de 0,8 p.p. o crescimento económico de 2020, estimando agora 4,9% de aumento do PIB. 
Apesar da revisão em baixa de 0,5 p.p. do crescimento económico mundial em 2020 devido ao surto do novo coronavírus, a OCDE adverte que um surto “mais duradouro e intensivo, alargado às regiões Ásia-Pacífico, Europa e América do Norte enfraqueceria as perspetivas consideravelmente”. 
“Neste caso, o crescimento mundial poderia descer para 1,5% em 2020, metade do número projetado antes do surto do vírus”, assinala a organização sediada em Paris. 
Relembrando que a província chinesa de Hubei, origem do novo coronavírus, contribui para 4,5% da produção local, a OCDE destaca que “os declínios na produção na China foram sentidos rapidamente pelas empresas por todo o mundo, dado o papel chave da China nas cadeias de produção mundiais como produtora de bens intermediários, particularmente computadores, eletrónica, fármacos e equipamento de transporte”. 
 “Restrições às viagens e o cancelamento de muitas visitas, voos e eventos de trabalho e lazer estão a afetar severamente muitos serviços. É provável que isto persista por algum tempo”, segundo a OCDE, que assinala que os turistas chineses representam cerca de 10% do turismo internacional. 
A organização presidida por Ángel Gurría defende ainda, no seu relatório, que “estímulos à política macroeconómica nas economias mais expostas ajudarão a restaurar a confiança, à medida que os efeitos do surto do vírus e as disrupções no lado da oferta desvanecem”. 
 “As baixas taxas de juro devem ajudar a amortecer a procura, apesar do impacto das mudanças recentes e projetadas na política de taxas de juro na atividade [económica] deva permanecer modesto nas economias avançadas”, segundo a OCDE. 
Tanto na China como nas economias mais afetadas, a OCDE recomenda ainda que no curto prazo seja providenciada “liquidez ao sistema financeiro” por parte dos bancos, particularmente às pequenas e médias empresas, e que não deixem empresas abrir falência durante a aplicação de medidas de contenção do surto.

* Temos de consciencializar que a globalização não é só economia, não é só consumismo, também é doença.

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Portugal bem português

V-História a História África/8
2- A Casa dos Estudantes do Império



O moderno colonialismo começa com a corrida pela partilha de África entre os impérios e países coloniais europeus. Proibido o tráfico de escravos, tratava-se de ocupar militar e administrativamente os territórios e de os explorar economicamente em novos moldes. É o início do ciclo africano do Império. 

Com autoria do historiador Fernando Rosas, “História a História” regressa aos ecrãs, desta vez exclusivamente dedicada à história colonial portuguesa em África. “História a História África é uma revisitação do colonialismo moderno português desde finais do séc. XIX até 1975, que contempla as políticas coloniais dos vários regimes deste período – Monarquia Constitucional, República, Estado Novo – das resistências a elas e dos seus desenlaces. 

O programa é baseado numa investigação feita em arquivos documentais e audiovisuais e vem inserir-se no debate em curso sobre as políticas coloniais portuguesas no mundo da sua época”, conta o Prof. Fernando Rosas. Filmada em Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Portugal, “História a História África” começa nas guerras de ocupação e nas “campanhas de pacificação”, no século XIX, e atravessa diversas dimensões da história imperial portuguesa: as políticas coloniais da Primeira República e do Estado Novo; os projetos de povoamento branco; as diferentes formas de exploração da mão-de-obra nativa e as políticas segregacionistas; as atrocidades cometidas pela PIDE nos territórios africanos; a manutenção da escravatura; os massacres não reconhecidos oficialmente; a origem dos movimentos de libertação; as grandes obras do império em Moçambique e Angola; a Guerra Colonial; a organização das lutas armadas; a insurreição dos colonos; o retorno. 

Pela mão do historiador Fernando Rosas visitam-se os espaços mais simbólicos e marcantes da história do antigo Império Português. Uma oportunidade única para ficar a conhecer alguns dos episódios da nossa história comum, como nunca antes foi contada. “História a História: África” é o resultado de dois anos de trabalho de investigação própria, recolha de materiais iconográficos e documentais, escrita dos guiões e gravações em África. 
Ao longo de 13 episódios serão abordados temas inéditos em televisão e mostrados locais de difícil acesso.

Um excelente trabalho de investigação  do Prof. FERNANDO ROSAS e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.


* Esta é uma compilação de séries pelo  nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.


FONTE: Lusotropical

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Em 10 anos, a mobilidade em Braga
 será completamente diferente




FONTE:  Observador

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MACAU 20 ANOS/10
ANO 2009



*𝗡𝗼𝘀 𝟮𝟬 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗮 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗳𝗲𝗿𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮, 𝗮 𝗧𝗗𝗠 𝗺𝗼𝘀𝘁𝗿𝗮 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗶𝗺𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗮𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝗰𝗲𝘂 𝗮𝗼 𝗹𝗼𝗻𝗴𝗼 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗮𝘀 𝗱𝘂𝗮𝘀 𝗱𝗲́𝗰𝗮𝗱𝗮𝘀. 𝗘𝗺 𝗰𝗮𝗱𝗮 𝗽𝗿𝗼𝗴𝗿𝗮𝗺𝗮 𝗲́ 𝗿𝗲𝘁𝗿𝗮𝘁𝗮𝗱𝗼 𝘂𝗺 𝗮𝗻𝗼 - 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟬𝟬 𝗮 𝟮𝟬𝟭𝟵 - 𝗮𝘁𝗿𝗮𝘃𝗲́𝘀 𝗱𝗮𝘀 𝗿𝗲𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗱𝗼 𝗧𝗲𝗹𝗲𝗷𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹.

** Aqui todas as segundas às 15 horas


FONTE:  TDM Canal Macau

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