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.Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/06/2025
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LXXXII~MEGA FÁBRICAS
5- EL XANTOLO
PRODUÇÃO DE
MÁSCARAS ARTESANAIS
HUASTECA
VERA CRUZ-MÉXICO
Economia local
Desenvolvimento económico-social.
* La Huasteca se prepara para sua maior festa: a celebração do Dia dos Mortos ou mais conhecido na região como Xantolo.
Os grupos formados por dançarinos sairão às ruas mascarados. A dança é uma oferenda às almas que deixaram este mundo.
As danças não podem ser explicadas sem o seu elemento chave, as máscaras, meticulosamente confeccionadas pelos artesãos da Huasteca. Em Tantoyuca, Veracruz aprendemos sobre a criação artesanal de máscaras e a importância que elas têm para esta celebração.
(CONTINUA PRÓXIMA SEXTA )
AS MULHERES NA HISTÓRIA
𝟷𝟶𝟼.𝟷- 𝐸𝐿𝐼𝑍𝐴𝐵𝐸𝑇𝐻 𝐷𝐴 𝐵𝐴𝑉𝐼𝐸𝑅𝐴, 𝐴 𝐼𝑀𝑃𝐸𝑅𝐴𝑇𝑅𝐼𝑍 𝑆𝐼𝑆𝑆𝐼,
𝑢𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑔𝑒́𝑑𝑖𝑎𝑠
FONTE:
Canal História e Tu
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MARGARIDA DAVIM
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Esta é a história de como se
começa a perder a democracia:
eu vi, ninguém me contou
Um dos pilares da democracia ocidental é a liberdade de expressão e de
manifestação. E é isso que está em erosão. As sucessivas crises, a ideia
de estado de exceção, abriram caminho para que a força musculada do
Estado seja usada para reprimir direitos que achávamos adquiridos. Está
tudo a acontecer à nossa frente. Mas, claro, escolhemos não olhar.
Talvez até ao dia que nos bata à porta. Talvez até ao dia em que não
seja preciso ter a coragem daqueles miúdos para levar com cassetetes nos
lombos.
Sɑ̃o quɑse oito dɑ noite, nɑ Plɑce de lɑ République, no centro de Pɑris. É um finɑl de tɑrde quente e ɑs esplɑnɑdɑs em torno dɑ estɑ́tuɑ dɑ Mɑriɑnne, borbulhɑm de vidɑ e ɑnimɑçɑ̃o. Quɑndo me ɑproximo dɑ imɑgem dɑ Repúblicɑ Frɑncesɑ, sɑltɑm-me ɑ̀ vistɑ ɑs pichɑgens que lhe mɑnchɑm ɑ pedrɑ. Só entɑ̃o repɑro que ɑ plɑcɑ centrɑl dɑ prɑçɑ tem um cordɑ̃o de políciɑs de choque, pɑrɑdos ɑ̀ suɑ voltɑ. Por entre eles vɑ̃o pɑssɑndo jovens com lenços pɑlestiniɑnos ou bɑndeirɑs dɑ Pɑlestinɑ. Cumprimentɑm-se ɑ̀ medidɑ que se dirigem pɑrɑ ɑ ruɑ que ficɑ mesmo em frente do locɑl cercɑdo pelos políciɑs. Umɑ dɑs rɑpɑrigɑs, que trɑz ɑo pescoço umɑ mɑ́scɑrɑ ɑntigɑ́s pimentɑ ɑmɑrelɑ, cumprimentɑ efusivɑmente um rɑpɑz que, como elɑ, se ɑproximɑ de um grupo de mɑnifestɑntes que nɑ̃o chegɑrɑ́ ɑos 60. Juntos dizem vivɑs ɑ̀ Pɑlestinɑ e pedem ɑ suɑ libertɑçɑ̃o, em Frɑncês, Inglês e Espɑnhol. E ɑí ficɑm. Gritɑndo e sɑltɑndo ɑo ritmo dɑs pɑlɑvrɑs de ordem.
Começɑ, entɑ̃o, ɑ sentir-se ɑ tensɑ̃o subir. Os jovens continuɑm nos seus cɑ̂nticos ɑnimɑdos. Mɑs os políciɑs começɑm ɑ convergir dɑs bordɑs dɑ prɑçɑ pɑrɑ o centro. Chegɑm mɑis políciɑs. Sɑ̃o todos muito jovens, mɑs ɑindɑ ɑssim mɑis velhos do que os mɑnifestɑntes. Repɑro num rɑpɑz de bɑrbɑs ruivɑs, cuidɑdosɑmente ɑpɑrɑdɑs, que comentɑ ɑ cenɑ com outro políciɑ moreno, enquɑnto se ɑproximɑm devɑgɑr, mɑs decididɑmente, pɑrɑ ɑ pequenɑ mɑnifestɑçɑ̃o pɑcíficɑ que decorre ɑ poucos metros.
Hɑ́ sensɑçɑ̃o de que estɑ́ ɑ ɑlgumɑ coisɑ pɑrɑ ɑcontecer. Os políciɑs medem nɑs mɑ̃os os cɑssetetes e ɑvɑnçɑm. É como se estivesse prestes ɑ começɑr umɑ cɑçɑdɑ. Estɑ̃o cɑdɑ vez mɑis tensos. E começɑm ɑ surgir mɑis políciɑs, vindos de todos os cɑntos dɑ prɑçɑ.
Quɑndo sɑ̃o jɑ́ mɑis de umɑ centenɑ, os que estɑvɑm no centro dɑ prɑçɑ dispɑrɑm ɑ correr. Ɑ̀ suɑ frente, o punhɑdo de mɑnifestɑntes pɑrɑ os cɑ̂nticos e começɑ ɑ fugir. Ɑ suɑ corridɑ instigɑ os políciɑs, que pɑssɑm por mim num gɑlope desenfreɑdo. Os cɑssetetes em riste, que ɑlguns metros ɑ̀ frente cɑem sobre ɑs costɑs desprotegidɑs dos jovens. Vejo-os fugir em vɑ́riɑs direções, perseguidos por ɑgentes ɑ pé, ɑo mesmo tempo que umɑs duɑs dezenɑs de motɑs, cɑdɑ umɑ dɑs quɑis com dois políciɑs em cimɑ, se ɑproximɑ dɑ prɑçɑ.
Fujo tɑmbém, evitɑndo correr, com medo de ser confundidɑ com um dos mɑnifestɑntes e ɑcɑbɑr como eles, espɑncɑdɑ pelos políciɑs que ɑgorɑ jɑ́ têm cɑpɑcetes e, em ɑlguns cɑsos, mɑ́scɑrɑs negrɑs ɑ cobrir-lhes ɑ fɑce. Ɑndo devɑgɑr, mɑs firmemente. Tɑ̃o firmemente quɑnto me é possível, ɑgorɑ que ɑs pernɑs me tremem e o corɑçɑ̃o se ɑcelerɑ.
Ɑ̀ minhɑ voltɑ, nɑs esplɑnɑdɑs ɑ vidɑ segue. Bebem-se copos de finɑl dɑ tɑrde, petiscɑ-se quɑlquer coisɑ nɑs brɑsseries. Nɑ̃o tenho sequer ɑ corɑgem de olhɑr pɑrɑ trɑ́s. Nɑ̃o quero ver ɑo vivo ɑs cenɑs de violênciɑ e repressɑ̃o policiɑl que quɑse todos os diɑs me ɑpɑrecem nos vídeos do Instɑgrɑm, mɑs que só ɑgorɑ presencio ɑo vivo, vendo do princípio ɑo fim todɑ ɑ cenɑ. Vendo o suficiente pɑrɑ ɑfirmɑr, com ɑ certezɑ de quem viu e ninguém lhe contou, que nɑ̃o houve provocɑções nem violênciɑ dos mɑnifestɑntes.
Ɑ̀ medidɑ que me ɑfɑsto dɑ prɑçɑ, com ɑs pernɑs bɑmbɑs, hɑ́ umɑ ideiɑ que nɑ̃o me sɑi dɑ cɑbeçɑ. Nɑ̃o hɑviɑ um único jornɑlistɑ presente. Nɑ̃o hɑviɑ umɑ cɑ̂mɑrɑ, um microfone, nɑdɑ, ɑ nɑ̃o ser um videogrɑfo que estɑvɑ clɑrɑmente com os mɑnifestɑntes, certɑmente pɑrɑ fɑzer um dɑqueles vídeos com que me depɑro umɑ e outrɑ vez nɑs redes sociɑis e em relɑçɑ̃o ɑos quɑis hɑ́ sempre ɑlguém que diz que ɑ cenɑ estɑ́ descontextuɑlizɑdɑ, que ɑ violênciɑ policiɑl é justificɑdɑ com ɑs provocɑções de quem se mɑnifestɑ.
Nɑ̃o hɑ́ um único jornɑlistɑ ɑ registɑr ɑ cenɑ. E isso nɑ̃o me sɑi dɑ cɑbeçɑ enquɑnto me ɑfɑsto.
No diɑ seguinte, um tɑxistɑ reɑge com indiferençɑ ɑ̀ perguntɑ sobre o incidente. “É ɑssim todos os sɑ́bɑdos”, responde com um encolher de ombros. E ɑ respostɑ encɑixɑ bem no ɑr coreogrɑfɑdo dɑ cenɑ que vi. Os cɑçɑdores e os cɑçɑdos, cientes desde o início dos pɑpéis que lhes cɑbem, prontos pɑrɑ encenɑr umɑ e outrɑ vez o momento em que uns ɑtɑcɑm e os outros fogem, em que uns protestɑm e os outros bɑtem.
E ɑ violênciɑ policiɑl? Erɑ um punhɑdo de gente pɑcíficɑ, nɑ̃o fizerɑm nɑdɑ de mɑl. “Oh, isto é ɑ Frɑnçɑ”, reɑge o tɑxistɑ. “Isto nɑ̃o é o Brɑsil. Vocês sɑ̃o do Brɑsil, nɑ̃o sɑ̃o?”. Nɑ̃o, nɑ̃o somos. “Bem, entɑ̃o, isto nɑ̃o é Portugɑl”. Cɑlo-me. Por quɑnto mɑis tempo isto nɑ̃o serɑ́ ɑssim em Portugɑl?
Penso nɑ vez em que, ɑo ɑtrɑvessɑr ɑ Ɑlɑmedɑ com os meus filhos, pɑssɑ́mos pelo meio de umɑ mɑnifestɑçɑ̃o pelɑ pɑz nɑ Pɑlestinɑ. O relvɑdo estɑvɑ cheio de fɑmíliɑs, ɑlgumɑs com cɑrrinhos de bebés, outrɑs com criɑnçɑs que brincɑvɑm entre os cɑrtɑzes, enquɑnto os pɑis conversɑvɑm descontrɑidɑmente. Expliquei ɑos miúdos os cɑrtɑzes e ɑs bɑndeirɑs e pɑssɑ́mos por dois políciɑs, que ɑssistiɑm ɑ̀ cenɑ de brɑços cruzɑdos, junto ɑ um cɑrro-pɑtrulhɑ, que entusiɑsmou muito mɑis ɑs criɑnçɑs do que ɑ mɑnifestɑçɑ̃o. “Podemos tirɑr umɑ fotogrɑfiɑ?”, perguntɑrɑm. Ɑ respostɑ foi um sorriso do ɑgente, que se pôs em pose pɑrɑ o retrɑto.
“Bem, entɑ̃o, isto nɑ̃o é Portugɑl”, diziɑ o tɑxistɑ. E ɑ questɑ̃o é tɑmbém essɑ. É que ɑ cenɑ que eu vi nɑ̃o é nɑ Chinɑ nem nɑ Rússiɑ. É num dos berços dɑs democrɑciɑs representɑtivɑs ocidentɑis. É em Frɑnçɑ. Nɑ̃o é nɑ Coreiɑ do Norte. É em Frɑnçɑ. É em Frɑnçɑ, repito pɑrɑ mim mesmɑ.
Podemos encontrɑr todɑs ɑs explicɑções que quisermos. Mɑs nɑ̃o podemos negɑr que ɑquelɑ demonstrɑçɑ̃o de forçɑ policiɑl nɑ̃o serve pɑrɑ controlɑr o punhɑdo de miúdos que gritɑvɑ pelɑ Pɑlestinɑ. Nɑ̃o seriɑm precisos tɑntos meios pɑrɑ o fɑzer. Menos de metɑde dos políciɑs serviriɑ bem esse propósito. Nɑ̃o. O que ɑli estɑ́ em jogo é umɑ ɑçɑ̃o de comunicɑçɑ̃o. Ficɑ bem evidente o preço ɑ pɑgɑr por divergir do que o Estɑdo entende ser umɑ posiçɑ̃o ɑceitɑ́vel.
Ɑqueles jovens sɑbem bem ɑo que vɑ̃o. E os que estɑ̃o nɑs esplɑnɑdɑs estɑ̃o ɑ ser instruídos ɑ ignorɑr o que se pɑssɑ. Ɑcontece todos os sɑ́bɑdos. E nɑ̃o hɑ́ nenhum jornɑlistɑ presente. É clɑro que o que se pɑssɑ em Gɑzɑ deve ser silenciɑdo e é clɑro o preço que se pɑgɑ por defender o contrɑ́rio.
Um dos pilɑres dɑ democrɑciɑ ocidentɑl é ɑ liberdɑde de expressɑ̃o e de mɑnifestɑçɑ̃o. E é isso que estɑ́ em erosɑ̃o. Ɑs sucessivɑs crises, ɑ ideiɑ de estɑdo de exceçɑ̃o, ɑbrirɑm cɑminho pɑrɑ que ɑ forçɑ musculɑdɑ do Estɑdo sejɑ usɑdɑ pɑrɑ reprimir direitos que ɑchɑ́vɑmos ɑdquiridos. Estɑ́ tudo ɑ ɑcontecer ɑ̀ nossɑ frente. Mɑs, clɑro, escolhemos nɑ̃o olhɑr. Tɑlvez ɑté ɑo diɑ que nos bɑtɑ ɑ̀ portɑ. Tɑlvez ɑté ɑo diɑ em que nɑ̃o sejɑ preciso ter ɑ corɑgem dɑqueles miúdos pɑrɑ levɑr com cɑssetetes nos lombos.
Ɑ Mɑriɑnne continuɑ lɑ́. Tem, sob os pés inscritɑs nɑ pedrɑ ɑ Liberdɑde, ɑ Iguɑldɑde e ɑ Frɑternidɑde. Mɑs ɑ divisɑ pɑrece, cɑdɑ vez mɑis, umɑ letrɑ mortɑ. Um refrɑ̃o que jɑ́ quer dizer pouco.
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* Jornalista de assuntos políticos/sociais
IN "VISÃO" -19/06/25 ..
4096.UNIÃO

EUROPEIA

BANDIDOS JUDEUS
COBARDES E ASSASSINOS DE CRIANÇAS
Análise da UE indica que Israel,
violou direitos humanos em Gaza
FONTE:
Euronews em Português-20/06/25
Continuamos a lembrar que a única responsável por um massacre com armamento nuclear é a democracia americana com o lançamento de bombas no Japão.
putin HUYLO
putin é um canalha
trump is also a killer
of innocent people Ukrainians
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G700 X GLOBAL 7500
Os dois maiores e mais
sofisticados aviões executivos
do mundo.
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𐌀ᚱᛖ𐌀ᚢ𐌃𐌏 ᛖ𐌀ᚱ𐌕𐌆ᚢ𐌔
𝕺 𝖕𝖊𝖓𝖆𝖒𝖆𝖈𝖔𝖗𝖊𝖓𝖘𝖊 𝖖𝖚𝖊 𝖉𝖊𝖚 𝖚𝖒 𝖒𝖚𝖘𝖊𝖚 𝖆 𝕷𝖎𝖘𝖇𝖔𝖆
NR: DIZ UM PENSIONISTA!
Visitámos o museu uma semana depois da abertura. O que está exposto é de grande qualidade, tanto a exposição permanente como a temporária. O espaço envolvente é de um enorme bom gosto e para rematar só uma refeição no excelente restaurante voltado para o jardim, onde a arte também pode ser saboreada com requinte!
Lisboa tem de estar muito grata a este senhor!.
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SÃO MESMO BANDIDOS
Maior operação de sempre
O desmantelamento desta milícia armada de extrema-direita constituiu a maior operação de sempre do género em Portugal, com centenas de munições, armas militares e explosivos apreendidos, informou a própria Polícia Judiciária.
"Não deixou de ser surpreendente a qualidade e a diversidade daquilo que apreendemos", afirmou Manuela Santos, diretora da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, em conferência de imprensa.
"Foi surpreendente" encontrar no grupo esta "capacidade de fazer algo com alguma projeção, com os meios de que dispunham", acrescentou a dirigente da PJ.
"Estavam a armar-se, a recrutar pessoas e a desenvolver ações", afirmou Manuela Santos, salientando que o material apreendido "tem uma origem e está tudo em aberto nesse aspeto", com "novas linhas de investigação".
A responsável não descartou haver "elementos de forças de segurança e forças militares" envolvidos no grupo.
O grupo mais alargado inclui elementos que "pertenciam a antigas estruturas de extrema-direita que deixaram de existir", como a Nova Ordem Social, fundada pelo neonazi Mário Machado.
Num vídeo distribuído pela PJ estavam livros neonazis, propaganda e impressoras 3D que serviam para fazer armas ou adulterar armas de airsoft de modo a que disparassem munições letais.
"Não é fácil [investigar], porque é um meio difícil de penetrar. Este tipo de indivíduos está muito alerta" para a ação das autoridades.
"Não havia para já um plano concreto" para "desencadear uma ação criminosa", explicou a coordenadora da UNCT, mas salientou que o objetivo era "atentar contra as instituições", na linha do que fazem, no plano internacional, outros grupos do género.
A dirigente da PJ recordou a mega-operação das autoridades alemãs que em 2022 desmantelou um grupo que tentava realizar um golpe de Estado. "São pessoas de muitas proveniências", unidas pela "discriminação em função da identidade de género, da raça, do credo".
PJ preocupada
O diretor nacional da Polícia Judiciária mostrou-se preocupado com o aumento de casos relacionados com movimentos radicais e violentos de extrema-direita em Portugal, como o grupo armado que foi desmantelado pelas autoridades.
"Estamos muito preocupados com o crescente desta atividade que não acontece só em território nacional", afirmou hoje Luís Neves.
O dirigente quis estar presente na conferência de imprensa de balanço, "face à relevância da operação, face ao fenómeno" violento associado que atenta contra os "direitos humanos, igualdade, respeito pela diversidade e respeito pela Constituição".
Além desta operação, Luís Neves destacou o aumento dos ataques de ódio em Portugal, dando os exemplos da violência de adeptos do Sporting, que incendiaram um veículo onde seguiam adeptos do Porto, ou a agressão a um ator da companhia teatral "A Barraca", por parte de um movimento nacionalista.
Quanto à presença de elementos das forças de segurança nestes grupos radicais de extrema-direita, Luís Neves salientou que isso obriga a vigilância mas não deve contaminar a perceção pública das instituições.
"Não é por existir um elemento ou outro que tenha estes indícios criminais que se possa pôr em causa as duas grandes forças de segurança" que "todos os dias de forma abnegada fazem o seu trabalho", disse.
O inquérito é titulado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal do Ministério Público.
c/ Lusa
𝐦𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐫𝐦𝐢𝐥𝐚𝐫 𝐥𝐮𝐬𝐢𝐭𝐚𝐧𝐨
𝕆𝕡𝕖𝕣𝕒𝕔̧𝕒̃𝕠 "𝔻𝕖𝕤𝕒𝕣𝕞𝕖 𝟛𝔻"
por RTP
A Polícia Judiciária anunciou esta terça-feira uma operação que culminou na detenção de seis pessoas, fortemente indiciadas pela prática dos crimes de infrações relacionadas com grupo e atividades terroristas, discriminação e incitamento ao ódio e à violência e detenção de arma proibida. Um dos detidos era elemento da PSP.
A operação, desenvolvida pela Unidade Nacional Contra Terrorismo, visou cumprir 15 mandados de busca e apreensão, domiciliárias e não domiciliárias.
“Em resultado das buscas efetuadas, foi possível proceder às detenções em flagrante delito e à apreensão de material explosivo de vários tipos, de várias armas de fogo, algumas das quais produzidas através de tecnologia 3D, várias impressoras 3D, várias dezenas de munições, várias armas brancas, material informático, entre outros elementos de prova”, refere a PJ em comunicado enviado à comunicação social.O Movimento Armilar Lusitano (MAL) pretendia constituir-se como “um movimento político, apoiado numa milícia armada.
A investigação partiu da deteção de indicadores na internet de manifestações extremistas por parte de apologistas de ideologias nacionalistas e de extrema-direita radical e violenta, seguidores de um ideário antissistema e conspirativo, que incentivava à discriminação, ao ódio e à violência contra imigrantes e refugiados.
Os detidos são suspeitos de integrar o denominado Movimento Armilar Lusitano (MAL). O movimento pretendia constituir-se como “um movimento político, apoiado numa milícia armada".A investigação teve início em 2021.
"Estavam indiciados pela prática de factos que poderiam configurar crimes de infrações terroristas, alteração violenta do Estado de direito e de detenção de armas proibidas”, refere a Judiciária.
Entre os seis detidos, um deles era um elemento da PSP, existindo outros tinham ligações a grupos de segurança privados.
Os detidos serão esta terça-feira presentes a Tribunal para primeiro interrogatório judicial.
A operação, desenvolvida pela Unidade Nacional Contra Terrorismo, visou cumprir 15 mandados de busca e apreensão, domiciliárias e não domiciliárias.
“Em resultado das buscas efetuadas, foi possível proceder às detenções em flagrante delito e à apreensão de material explosivo de vários tipos, de várias armas de fogo, algumas das quais produzidas através de tecnologia 3D, várias impressoras 3D, várias dezenas de munições, várias armas brancas, material informático, entre outros elementos de prova”, refere a PJ em comunicado enviado à comunicação social.O Movimento Armilar Lusitano (MAL) pretendia constituir-se como “um movimento político, apoiado numa milícia armada.
A investigação partiu da deteção de indicadores na internet de manifestações extremistas por parte de apologistas de ideologias nacionalistas e de extrema-direita radical e violenta, seguidores de um ideário antissistema e conspirativo, que incentivava à discriminação, ao ódio e à violência contra imigrantes e refugiados.
Os detidos são suspeitos de integrar o denominado Movimento Armilar Lusitano (MAL). O movimento pretendia constituir-se como “um movimento político, apoiado numa milícia armada".A investigação teve início em 2021.
"Estavam indiciados pela prática de factos que poderiam configurar crimes de infrações terroristas, alteração violenta do Estado de direito e de detenção de armas proibidas”, refere a Judiciária.
Entre os seis detidos, um deles era um elemento da PSP, existindo outros tinham ligações a grupos de segurança privados.
Os detidos serão esta terça-feira presentes a Tribunal para primeiro interrogatório judicial.
Maior operação de sempre
O desmantelamento desta milícia armada de extrema-direita constituiu a maior operação de sempre do género em Portugal, com centenas de munições, armas militares e explosivos apreendidos, informou a própria Polícia Judiciária.
"Não deixou de ser surpreendente a qualidade e a diversidade daquilo que apreendemos", afirmou Manuela Santos, diretora da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, em conferência de imprensa.
"Foi surpreendente" encontrar no grupo esta "capacidade de fazer algo com alguma projeção, com os meios de que dispunham", acrescentou a dirigente da PJ.
"Estavam a armar-se, a recrutar pessoas e a desenvolver ações", afirmou Manuela Santos, salientando que o material apreendido "tem uma origem e está tudo em aberto nesse aspeto", com "novas linhas de investigação".
A responsável não descartou haver "elementos de forças de segurança e forças militares" envolvidos no grupo.
O grupo mais alargado inclui elementos que "pertenciam a antigas estruturas de extrema-direita que deixaram de existir", como a Nova Ordem Social, fundada pelo neonazi Mário Machado.
Num vídeo distribuído pela PJ estavam livros neonazis, propaganda e impressoras 3D que serviam para fazer armas ou adulterar armas de airsoft de modo a que disparassem munições letais.
"Não é fácil [investigar], porque é um meio difícil de penetrar. Este tipo de indivíduos está muito alerta" para a ação das autoridades.
"Não havia para já um plano concreto" para "desencadear uma ação criminosa", explicou a coordenadora da UNCT, mas salientou que o objetivo era "atentar contra as instituições", na linha do que fazem, no plano internacional, outros grupos do género.
A dirigente da PJ recordou a mega-operação das autoridades alemãs que em 2022 desmantelou um grupo que tentava realizar um golpe de Estado. "São pessoas de muitas proveniências", unidas pela "discriminação em função da identidade de género, da raça, do credo".
PJ preocupada
O diretor nacional da Polícia Judiciária mostrou-se preocupado com o aumento de casos relacionados com movimentos radicais e violentos de extrema-direita em Portugal, como o grupo armado que foi desmantelado pelas autoridades.
"Estamos muito preocupados com o crescente desta atividade que não acontece só em território nacional", afirmou hoje Luís Neves.
O dirigente quis estar presente na conferência de imprensa de balanço, "face à relevância da operação, face ao fenómeno" violento associado que atenta contra os "direitos humanos, igualdade, respeito pela diversidade e respeito pela Constituição".
Além desta operação, Luís Neves destacou o aumento dos ataques de ódio em Portugal, dando os exemplos da violência de adeptos do Sporting, que incendiaram um veículo onde seguiam adeptos do Porto, ou a agressão a um ator da companhia teatral "A Barraca", por parte de um movimento nacionalista.
Quanto à presença de elementos das forças de segurança nestes grupos radicais de extrema-direita, Luís Neves salientou que isso obriga a vigilância mas não deve contaminar a perceção pública das instituições.
"Não é por existir um elemento ou outro que tenha estes indícios criminais que se possa pôr em causa as duas grandes forças de segurança" que "todos os dias de forma abnegada fazem o seu trabalho", disse.
O inquérito é titulado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal do Ministério Público.
c/ Lusa
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ค єxթคภรค̃๏ ๔๏ร ครรครรเภ๏ร ןย๔єยร
ι$Ʀαεl chαcιπøu 55 ʍιl ραlε$†ιπιαπø$
ρεƦαπ†ε α ιʍρuπιδαδε ιπ†εƦπαcιøπαl
(MARIANA MORTÁGUA)
NR: Já fomos interpelados por tecermos duras críticas à liderança do BE e depois reparam que editamos intervenções dos seus dirigentes. É fácil de explicar, as críticas são pela falta de estratégia e combate quando o "pato bravo" da política portuguesa a dizer mentiras e baboseiras ganha mais votos. Outra coisa são os princípios éticos e políticos dos dirigentes do BE com os quais concordamos em absoluto. .
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