21/07/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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JÁ ERA...







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 A LEVEZA DA ALMA




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HOJE NO
  "DIÁRIO ECONÓMICO"

Mais de 2000 professores autorizados
 a exercer perto de casa por motivo
 de doença

O Ministério da Educação e Ciência autorizou hoje 2.104 professores, que solicitaram a mobilidade interna por doença ou de familiares, a exercer a profissão na proximidade das suas residências ou das instituições onde acompanham tratamentos. 

O Destacamento por Condições Específicas é atribuído a todos os que reuniam os requisitos necessários para o efeito, de acordo com o Despacho 6969/2014. 


Em comunicado, o ministério refere hoje que os docentes que solicitaram a mobilidade interna por motivo de doença sua ou de familiares ficarão assim afetos às escolas da sua preferência, de modo a poderem exercer a sua profissão na proximidade das suas residências ou das instituições onde realizam ou acompanham tratamentos. 

Dos 2.104 requerimentos válidos, 1.291 foram apresentados por doença incapacitante do próprio docente, 473 por doença incapacitante de ascendente que com o docente coabita e que dele depende exclusivamente, 212 por doença incapacitante de descendentes e 128 por doença incapacitante de cônjuge ou de pessoa com quem vivem em união de facto. 

"Assim, a quase dois meses do arranque do próximo ano letivo, estes professores têm já a sua situação definida, respondendo-se deste modo a situações pessoais que mereciam especial atenção social e humana. Este foi um compromisso assumido pelo Ministério da Educação e Ciência e que tem sido cumprido nos últimos anos", refere o MEC em comunicado.

O despacho foi hoje assinado pelo secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar. 

* Então não parece que temos um Ministério da Educação tão bonzinho e caridoso.


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 FORÇA AÉREA
PORTUGUESA
3-FORMAÇÃO DE PILOTO





PRODUÇÃO: TV RECORD



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HOJE NO
  "DIÁRIO ECONÓMICO"

E se a próxima crise financeira 
já estiver a caminho?

Os sinais de alerta começam a amontoar-se nos mercados globais e os especialistas aconselham cautela nos investimentos.

Os sinais de alerta estão a soar nos mercados internacionais. No final de Junho, o banco central dos bancos centrais, o Bank of International Settlements (BIS), afirmava que a euforia nos mercados financeiros não encontra suporte na realidade económica, e exultou os bancos centrais a reverter políticas monetárias que continuam a alimentar "as subidas insustentáveis nos mercados financeiros". 


Referia-se não só ao excesso de liquidez injectada, mas principalmente às taxas de juro que permanecem em mínimos históricos. Mas o BIS não foi o único a pronunciar-se neste sentido nas últimas semanas. No seu último relatório semestral, publicado a 14 de Julho, o World Gold Council, o organismo que representa a indústria mundial do ouro, alertava precisamente para o facto de "tantos dólares a perseguirem tão poucos produtos com elevados retornos pode criar o risco de bolhas financeiras". Uma dinâmica que, dizem, "poderá vir a provar-se insustentável".
 
Esta semana, o fundo de pensões do maior banco dinamarquês, o Danske Bank, colocava de parte 5% do capital para investir em activos mais ligados "à economia real", menos expostos aos mercados financeiros que, segundo o banco, poderão sofrer uma forte correcção. "É difícil enumerar a quantidade de negócios exóticos que nos têm proposto sem quase nenhuma extra ‘yield' (face a activos seguros]. Ninguém os teria sugerido há dois ou três anos", explicava o CFO do banco, Aarup-Andersen. "No momento em que as ‘yields' desaparecem de uma classe de activos as pessoas simplesmente seguem para a seguinte. É difícil encontrar ‘yield' e não queremos estar cegos perseguindo ‘yield' ao longo da curva". 

E mesmo Janet Yellen, que recusou recentemente a formação de uma bolha nos mercados accionistas norte-americanos, reconhece a existência de alguns excessos. Num relatório enviado esta semana ao Congresso, a presidente da Reserva Federal dos EUA escreve que: "As avaliações das empresas mais pequenas, bem como das empresas de redes sociais e do sector da biotecnologia parecem excessivas, com rácios preços/lucros estimados bem acima da média histórica".

A Cynk Technology é um exemplo paradigmático. Na semana passada o regulador do mercado norte-americano foi forçado a suspender a negociação das acções, depois de terem disparado 3.600% , de 10 cêntimos para 21 dólares no espaço de um mês. 

Uma avaliação de seis mil milhões de dólares, apesar desta empresa de redes sociais só ter um funcionário e não ter receitas. A Cynk está longe de ser um exemplo isolado. Nos EUA mas também em alguns mercados europeus, os principais índices têm vindo a renovar máximos históricos. O S&P 500 está 27% acima do pico registado em Outubro de 2007 e, desde os mínimos de 2009, já quase triplicou de valor. 

Um rally que dura há cinco anos o que é, segundo dados reunidos pela Bloomberg, cerca de um ano mais longo do que a média histórica. Além disso, a volatilidade, medida pelo índice VIX, está no valor mais baixo de sempre. Muitos analistas, incluindo o BIS, têm alertado para este factor, que sugere uma atitude complacente dos investidores em relação ao risco.

Uma atitude que está longe de cingir-se aos mercados accionistas.

E se a próxima bolha estiver na dívida das empresas?
Nesta busca incessante por retornos ('yield') a dívida ‘high yield' tem sido o grande "êxito de bilheteira". Trata-se da dívida emitida por empresas com qualidade creditícia inferior, ou seja, a dívida das empresas ‘junk' e que, por isso, oferece retornos superiores aos investidores. 

Quanto maior o risco, maior o juro exigido. Essa é a teoria. Não admira portanto que, num ambiente de taxas de juro próximas de zero, a procura por estes títulos tenha disparado. 2014 prepara-se para bater todos os recordes em termos de montantes emitidos, com a consequente queda nos juros exigidos, em resultado precisamente deste excesso de procura.

 "Os ‘spreads' das obrigações corporativas, bem como os indicadores de volatilidade em algumas classes de activos, caíram para níveis mínimos, o que sugere que alguns investidores podem estar a subponderar o potencial de perdas", afirmou Yellen perante o Congresso. Explicando que: "Os padrões de crédito para as empresas com menores ‘ratings' foram relaxados de forma significativa, em resultado da procura por ‘yield' num contexto de taxas de juro persistentemente baixas".

Numa nota enviada aos investidores esta semana, intitulada ‘Bubbles Detector', Giordano Lombardo, o ‘Chief Investment Officer' da Pionneer Investments, escrevia o seguinte: "A compressão de ‘spreads' continua ao longo de todo o espectro de ‘ratings'. As taxas de ‘default' corporativo estão artificialmente baixas: empresas que no passado se teriam debatido para aceder aos mercados de crédito estão a conseguir levantar dinheiro para se refinanciarem. (...) Entretanto, a liquidez no mercado começa a desaparecer". Para concluir que: "Portanto, na nossa perspectiva, os mercados de crédito precisam de ser manuseados com muita cautela". 

E se, em 2007/2008, muitos apontaram o dedo às agências de ‘rating' pelo facto das notações não reflectirem adequadamente o nível de risco da empresa, hoje simplesmente ninguém parece dar atenção às suas avaliações. Segundo a revista ‘Fortune', actualmente o ‘rating' mais comum das empresas norte-americanas é de BBB+, um nível acima de ‘junk'.

Arturo Bris, actual director do World Competitiveness Center e professor do IMD na Suíça, previu recentemente o início da próxima crise global para Abril de 2015, avançando oito possíveis possíveis cenários. Num deles escreve: "As empresas têm demasiada dívida e a nova norma é ter um ‘rating' BBB. (...) Se os ‘ratings' forem um indicador de falência, então vão existir falências de forma transversal. Se as taxas de juro aumentarem 2%, metade do sector empresarial vai desaparecer".

E nos mercados de dívida soberana , a tendência é idêntica. Este mês, o Quénia emitiu 1,5 mil milhões de dólares - um novo recorde para um Estado africano - com uma taxa de juro de 6,875%.

Para o responsável pela estratégia de investimentos da Pioneer: "Mais do que nunca, é altura de ter o GPS ligado".

* Uma notícia importante, tome atenção.


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MINUTOS DE


CIÊNCIA/9

  O QUE É O FOGO





HOJE NO
  "CORREIO DA MANHÃ"

Rendeiro ajudou Costa 

João Rendeiro, ex-líder do BPP e arguido em dois processos relacionados com esse banco, deu um donativo de dez mil euros ao candidato. 

Foi uma das verbas individuais mais elevadas. João Rendeiro, ex-presidente do BPP, foi um dos maiores financiadores da campanha de António Costa nas autárquicas intercalares para a Câmara de Lisboa, em 2007. O banqueiro, que já foi acusado pelo Ministério Público no caso BPP, deu um donativo de dez mil euros. 
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in illo temporae...
O donativo de Rendeiro foi dado por cheque, do BCP, passado à ordem de "Partido Socialista Autarq. Int. Lisboa-07", a 10 de julho de 2007, cinco dias antes do ato eleitoral. A cópia do cheque consta do processo das contas apresentadas pelo PS à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos. No processo, que está no Tribunal Constitucional, estão também cópias dos cheques de outros financiadores. 

Questionado pelo CM, o gabinete de António Costa esclareceu que "na campanha de 2007 o PS constituiu como mandatário financeiro o prof. Saldanha Sanches, que geriu as contas e as apresentou ao Constitucional, que as julgou e aprovou." E adiantou: "Nos termos da lei, às contas são juntas as listas dos donativos que são públicas e podem ser consultadas." 

A campanha das autárquicas intercalares em Lisboa recebeu donativos de 30 pessoas singulares, com o valor a variar entre 100 euros e os 15 mil euros. No total, os donativos atingiram 206 450 euros. Entre os financiadores constam empresários e gestores ligados ao imobiliário e à gestão de parques de estacionamento. 

É o caso de Almiro Silva, acionista da ex-Sociedade Lusa de Negócios (SLN), dona do ex-BPN. Através de um cheque do BPN de 10 de julho de 2007, o empresário deu cinco mil euros para a campanha de Costa. 

* Uma mão lava a outra, não tem importância...


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AURORA TEIXEIRA

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O desejo

"Aqueles que reprimem o desejo assim o fazem porque o seu desejo é fraco o suficiente para ser reprimido" (William Blake, O Casamento do Céu e do Inferno)

Nos últimos dias a (baixa) natalidade em Portugal foi praticamente reduzida a uma questão meramente económica. Os casais não têm (mais) filhos pois estamos em crise, o desemprego é muito elevado, o emprego é precário, os jovens (e menos jovens) não têm condições de planear a sua vida... 
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Segundo o relatório que o Primeiro-ministro Passos Coelho encomendou a uma comissão 'independente' (qual a necessidade de se adjetivar a comissão?!) - " Por um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade (2015-2035): remover os obstáculos à natalidade desejada " -, apesar de todas as más notícias e fatalidades que têm atingido os portugueses, há uma 'boa' nova: "a fecundidade desejada é de 2,31 filhos" (a efetiva é de 1,21), sendo que os homens, vá lá se saber porquê, têm um desejo maior do que as mulheres (2,32 contra 2,29). 
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Desta feita, concluem os autores, é necessário "remover os atuais obstáculos à natalidade com que as famílias se deparam". Para tal, propõem um vasto conjunto de medidas fiscais, de relação trabalho-família, educação, saúde, e autarquias que possam contribuir para um efetivo incentivo à natalidade. Não há, no entanto, neste relatório (por vontade explícita dos seus autores) um calendário de implementação objetivo das medidas propostas, assim como está ausente uma aferição do respectivo impacto financeiro ("não era a nossa tarefa", argumentam os autores, "embora tenhamos ... apreciado ... a relação custo/benefício") e/ou estabelecimento de prioridades, sendo sublinhado relativamente a este último ponto que tal "fica ao critério da decisão política em cada momento". Ou seja, de acordo com as palavras mais recentes do Primeiro-ministro, no dia de S. Nunca (à tarde)... 
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De facto, embora reconhecendo a 'grandeza' do problema e o "contributo generoso e competente" das 11 personalidades que contribuíram para o relatório, Passos Coelho foi logo avisando que " o dinheiro é escasso "... Previsível, na minha opinião, mas irracional e incoerente: para quê gastar os nossos parcos recursos em estudos/diagnósticos se não se tenciona fazer nada?
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Porém, na minha ótica (que admito, para alguns, demasiado simplista), a muito baixa natalidade em Portugal que não é de agora (ocorre desde os anos 80 do século passado) e está fortemente ancorada numa profunda alteração de valores e expectativas dos casais, em geral, e das mulheres em particular. 
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Graças a métodos contraceptivos cada vez mais evoluídos é possível hoje em dia 'racionalizar' a conceção de filhos, designadamente quanto ao timing e a quantidade. A opção por ter filhos é cada vez mais tardia, não necessariamente por falta de recursos económicos ou outros, mas porque as mulheres em idade fértil optam, legitimamente devo acrescentar, por estudar, viajar pelo mundo, namorar, eventualmente casar ou firmar uniões de facto, gozando a vida em casal por dois ou mais anos e só depois então, quando a vida profissional está estabilizada, possuem carro e casa adequada, pensam em ter filhos. Para muitos casais, esta altura é já tarde demais. 
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Adicionalmente, muitos casais que optam por ter filhos preferem a 'qualidade' à 'quantidade' - o  mais recente destaque  do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicado em setembro de 2013, para além de registar um aumento dos casais sem filhos e das famílias monoparentais, revela que mais de metade dos casais portugueses tem apenas um filho, tendência que se acentuou nas últimas décadas. Ao contrário dos seus/nossos pais (e avós) que, regra geral, tiveram que experienciar inúmeros sacrifícios, contando cada 'tostão', para proporcionar aos seus descendentes alimentação, vestuário e, sobretudo, uma educação razoável, estes mesmos descendentes preferem ter um número de filhos substancialmente menor, tendencialmente um, mas dar a este filho único 'tudo do bom e do melhor': boa educação, fazer viagens para que a criança conheça o mundo, telemóveis, iPads, roupa de marca... pois "se os filhos dos outros têm, o 'nosso' não pode ficar atrás sob o risco de ficar traumatizado, excluído"... 
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Por muito que seja cómodo colocar integralmente a culpa na crise, na precariedade laboral, etc., se recuarmos 30/40 anos, ao tempo dos nossos pais e avós, quando, em média, o nível de vida era substancialmente mais reduzido do que o que temos agora, parece-me importante reconhecer que para muitos portugueses e portuguesas as crianças já não representam um papel fundamental nas suas vidas: ter filhos é menos importante do que ter uma carreira, hobbies e amigos. 
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Neste contexto, mesmo que houvesse 'folga' orçamental, as políticas de incentivo à natalidade e fecundidade estariam condenadas ao fracasso.

"Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
(...)
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Cansaço..." 

(Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, in "Poemas") 


IN "EXPRESSO"
18/07/14

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248.UNIÃO


EUROPEIA
















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HOJE NO
  "O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Wall Street a negociar em baixa 
Conflitos na Ucrânia e em Gaza preocupam 

Wall Street está hoje a negociar em baixa, com os investidores avessos ao risco e preocupados com instabilidade geopolítica na Ucrânia e com o conflito na Faixa de Gaza (foto), num dia em que não há indicadores económicos. 

Pelas 14h35, o índice Dow Jones Industrial caía 0,39% para 17.034,03 pontos, enquanto o Standard & Poor’s perdia 0,29% para 1.972,29 pontos. O tecnológico Nasdaq, por sua vez, quebrava 0,26% para 4.420,60 pontos. 


A procuradoria-geral da Holanda abriu hoje um inquérito preliminar para averiguar eventuais indiciamentos da queda do avião das linhas aéreas malaias no leste da Ucrânia. “Thijs Berger, representante do procurador, está atualmente em Kiev”, declarou à AFP Wim de Bruin, porta-voz do procurador-geral holandês. 

O Boeing 777 da companhia aérea Malaysia Airlines despenhou-se numa zona controlada por separatistas pró-russos com 298 pessoas a bordo, incluindo 193 holandeses, tendo as autoridades de Kiev acusado os rebeldes de terem abatido o aparelho com um míssil de fabrico russo, o que foi negado pelos líderes das regiões russófonas do leste da Ucrânia. 

Uma equipa de peritos holandeses em medicina legal chegou, entretanto, à cidade de Torez, onde estão reunidos os corpos das vítimas, enquanto os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) conseguiram aceder na sexta-feira ao local do desastre. 

Além desta situação na Ucrânia, a operação militar israelita na Faixa de Gaza, que se iniciou a 8 de julho, está a preocupar a comunidade internacional e a fazer com que os mercados reajam negativamente a mais este foco de tensão.

* Esclareçamos: são os donos do dinheiro que ao precisarem de vender armas e mais logística da indústria armamentista provocam conflitos, não se importam de perder algum dinheiro nas bolsas que controlam e vender armas com as quais dominam o mundo, as mortes são apenas números abstractos.

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 6- A HISTÓRIA


DO AUTOMÓVEL





ATENÇÃO SRS./AS VISITADORES/AS

Esta série foi difundida pela TVE, Rede Minas, em 1986, é portanto muito datada. No entanto até à data indicada, o seu conteúdo tem rigor histórico.


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HOJE NO
  "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

SEF investiga tráfico de menores
 ligado ao futebol

Na última década, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras investigou 11 casos de imigração ilegal relacionada com a prática do futebol, dois envolvendo menores.
O tráfico de menores para a prática de futebol em Portugal é um fenómeno que continua a preocupar ainda que os números tenham diminuído nos últimos anos. 

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), na última década, apenas dois dos 11 inquéritos instaurados relativos ao auxílio à imigração ilegal relacionados com futebol abrangiam menores. 

Números bem longe dos adiantados pela Organização Internacional para as migrações que estima em 15 mil os jovens africanos que todos os anos emigram ilegalmente para jogar futebol. 

A legislação foi reforçada pela FIFA em 2010 e as transferências internacionais de menores de 18 anos passaram a ser proibidas. 

No entanto, o regulamento prevê algumas exceções à regra geral: caso os pais do jogador se mudem para o país do novo clube "por razões não relacionadas com o futebol" ou se entre a localização do novo e do antigo clube não distarem mais de 100 quilómetros e o jogador continuar a morar em casa da família.

* Tráfico de menores, um nojo!

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Mayra Andrade


Ténpu Ki Bai



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HOJE NO  
"RECORD"

Usain Bolt regressa às pistas em agosto

O jamaicano Usain Bolt, recordista mundial e campeão olímpico dos 100 e 200 metros, vai regressar às pistas em agosto para participar em quatro provas, anunciou o próprio atleta na sua página oficial na internet. 

A 1 e 2 de agosto, Bolt começará por competir nos Jogos da Commonwealth, em Glasgow, na estafeta de 4x100 metros da seleção da Jamaica, enquanto a 17 estará nos "mano a mano dos 100 metros" na praia de Copabacana, no Rio de Janeiro.

Pouco menos de uma semana depois, a 23, o seis vezes campeão olímpico correrá os 100 metros no memorial Kamila Skolimowska, em Varsóvia, e a 28 estará no meeting de Weltklasse, em Zurique, na mesma distância.

Em março, o atleta mais rápido da história recebeu tratamento médico em Munique, com o objetivo de debelar uma inflamação num pé, o que atrasou o seu regresso nas provas ao ar livre e tendo em conta que não costuma competir no inverno, em pista coberta. O atleta tinha inicialmente previsto o regresso a 17 de junho, em Ostrava, na República Checa, mas teve que cancelar a sua participação. 

* Um bom regresso, ele merece.

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ROBOT DE FAMÍLIA

O Jibo é um robô desenvolvido pelos pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets, na sigla em inglês) que pode realizar várias tarefas diferentes, como tirar fotos, enviar mensagens ou identificar membros de uma família.

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Paulo Portas diz que relação económica entre Portugal e Angola é a mais intensa

O vice-primeiro-ministro Paulo Portas afirmou esta segunda-feira, em Luanda, que Portugal mantém com Angola a mais "intensa" relação, admitindo que o mercado angolano, pela aposta das empresas portuguesas, ajudou o país a ultrapassar as dificuldades económicas. 
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"As relações económicas entre Angola e Portugal são fortíssimas, eu diria mesmo que não há nenhum outro país no mundo com quem Portugal tenha uma relação tão intensa como com Angola", afirmou Paulo Portas à chegada à capital angolana, onde pela quarta vez visita a Feira Internacional (FILDA) de Luanda.

No certame estão representadas mais de 100 empresas de Portugal, entre mil expositores provenientes de 39 países, sendo o contingente português o mais representativo de sempre e de maior expressão, novamente, nesta edição da FILDA, que abre ao público na terça-feira.

Em Luanda, o vice-primeiro-ministro destacou, a propósito desta feira, que o volume das trocas comerciais entre os dois países, em ambos os sentidos, atingiram em 2013 "a melhor marca de sempre" e já ultrapassam os 7.500 milhões de euros anuais.

Tendência que, ainda segundo Paulo Portas, se repete em 2014, com as exportações entre os dois países novamente a crescer. Além disso, recordou, Angola é hoje "o primeiro cliente de Portugal fora da Europa", com 8.800 empresas portuguesas a atuarem no mercado angolano.

Paulo Portas enfatizou que Portugal, à exceção do setor petrolífero, é "o maior investidor estrangeiro em Angola", participando "ativamente no desenvolvimento da sociedade e da economia" angolanas e "criando oportunidades para todos".

No sentido contrário, admitiu também, há "investimentos importantes" angolanos em Portugal.
"O que significa que, com uma abordagem que respeita a soberania dos dois Estados e é pragmática para obter ganhos para ambos em termos empresariais e económicos, a relação entre Portugal e Angola é única e que só pode crescer", enfatizou Paulo Portas.

Questionado sobre a importância que o mercado angolano representou para as empresas portuguesas afetadas pela crise financeira interna e pelas dificuldades em alguns destinos de exportação dentro da União Europeia, o vice-primeiro-ministro admitiu que África, e em especial Angola, representou uma alternativa decisiva.

"As empresas portuguesas partiram, navegaram, foram para economias emergentes. África é um dos continentes de maior potencial económico, Angola é uma potência africana. Estão aqui quase nove mil empresas (portuguesas) a trabalharem este mercado, imaginem quantos postos de trabalhos são defendidos pelo facto de conseguirmos aqui exportar o que exportámos, investir o que investimos", concluiu.

* O sr. Vice-primeiro ministro sabe que existe um número diminuto de empresas portuguesas em  Angola, apenas por  serem constituídas por cidadãos que gozam de dupla nacionalidade. Os "tugas" que vão daqui têm de "oferecer" no mínimo 51% da cota a um cidadão angolano, de preferência que gravite no limbo dos apaniguados de José Eduardo dos Santos. O próprio BES é angolano.
O sr. vice-irrevogável aldraba com um sorriso imaculado.


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REGRESSO 


AO FUTURO
















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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Governo lança portal com 115 indicadores municipais que custou 100 mil euros

O novo Portal da Transparência Municipal foi hoje apresentado e já está disponível para consultas por município e comparativas. Porém, o Governo quer evitar que os cidadãos fiquem “viciados” em rankings e limita a comparação a 25 autarquias.
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O Governo criou uma página que agrega 115 indicadores relativos à gestão municipal de variadas entidades, que permite "conhecer a realidade concreta dos municípios" e "comparar essa realidade" com outros municípios, afirmou esta tarde o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro.
O Portal da Transparência Municipal já está online e permite conhecer qual a dívida por habitante, os impostos que são cobrados ou o número de funcionários e dirigente por município.

ERROS MEUS, MÁ FORTUNA...
"É um instrumento que vai melhorar a qualidade da nossa democracia", afiançou o ministro, esta tarde, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa. Além disso, este portal "vai permitir combater o que existe de preconceito quanto à qualidade da nossa gestão autárquica", até porque "a grande maioria dos municípios é exemplar". Por outro lado, estes dados vão ajudar a prosseguir a agenda de descentralização do Governo, nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Social.

O novo portal, cuja gestão estará a cargo da Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) e da Agência para a Modernização Administrativa (AMA), foi desenvolvido pela empresa Xpand It, que cobrou 75 mil euros pela plataforma, precisou o secretário de Estado da Administração Local, Leitão Amaro. Além desse custo foi necessário adquirir material informático no valor de 22 mil euros que permitisse o acréscimo de tráfego que este portal vai gerar, o que deixa a despesa em 97 mil euros.

Pesquisas limitadas a 25 municípios
Se está a pensar fazer listas a ordenar os municípios do melhor para o pior quanto à dívida total, por exemplo, é melhor perder as esperanças. Só é possível comparar um determinado município com outros 24. "Queríamos começar sem viciar os utilizadores nos rankings", justificou Leitão Amaro. O objectivo é também evitar comparar municípios com "realidades diferentes".

Nesse particular, foi criado o conceito de "municípios comparáveis", que compara "os 15 municípios mais parecidos do ponto de vista sócio-económico", com o objectivo de permitir que as comparações sejam mais correctas e adequadas.

Apesar disso, é possível comparar várias vezes 25 municípios e exportar os dados para uma folha de cálculo do Excel. Como se trata de 308

O portal está ainda disponível em inglês e "apenas a Noruega tem algo parecido" com este novo portal, sublinha o governante. A Associação Nacional de Municípios demonstrou "abertura" face a este novo mecanismo.

Na terça-feira, 22 de Julho, será a vez da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) lançar o Anuário Financeiro dos Municípios 2013.

* A mão da CENSURA quando limita comparações a 25 municípios, um secretário de Estado PATERNALISTA preocupado com os vícios dos internautas. O portal da Noruega só é parecido porque não tem qualquer limitação, chama-se transparência, que a opacidade do governo português não permite.


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NÃO É FÁCIL CHEGAR À PRAIA



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HOJE NO
"DESTAK"

Novo julgamento do caso Universidade Independente
. marcado para 06 de outubro 

O novo julgamento do caso Universidade Independente (UNI) tem início marcado para o dia 06 de outubro, nas varas criminais de Lisboa, disse hoje fonte judicial, à agência Lusa. 


O julgamento do caso UNI está para ser repetido há quase dois anos, depois de ter sido interrompido devido à morte, no verão de 2012, da juíza Ana Wiborg, que integrava o coletivo que julgava o processo. 

Este caso tem como arguidos os antigos reitor (Luís Arouca) e vice-reitor (Rui Verde) da Universidade e o acionista da Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior, Amadeu Lima de Carvalho, assim como outros funcionários da antiga instituição. 

* A UNI está putrefacta.

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À BEIRA MAR














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HOJE NO
  "i"

Guiné Equatorial aprovada hoje como
. membro efectivo da CPLP

Xanana Gusmão assume a presidência na quarta-feira em Díli. Moçambique elogia entrada do novo país

Timor-Leste vai assumir pela primeira vez a presidência da CPLP durante a cimeira de chefes de Estado e de governo, a realizar quarta em Díli, num encontro que vai ficar marcado pelo regresso da Guiné-Bissau a esta organização, suspensa desde o golpe de Estado de 2012, e pela entrada da Guiné Equatorial. 

TEODORO E MUGABE SÓCIOS NO CRIME

O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, já assumiu publicamente acreditar que a Guiné Equatorial será um membro activo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e vai contribuir para consolidar os valores da organização. 

"Acredito que a Guiné Equatorial será um membro activo e o presidente vai fazer todo o possível para contribuir para a consolidação dos valores da própria CPLP", afirmou o chefe do executivo timorense. 

A entrada da Guiné Equatorial foi fortemente contestada por várias organizações da sociedade civil, que acusam o governo de vários atentados aos direitos humanos e à liberdade no país. 

Em relação à presidência timorense da CPLP, Xanana Gusmão disse que vai ser dada continuidade a todos os eixos considerados em todas as presidenciais e aos esforços que têm sido feitos de concertação política e diplomática, na cooperação e na promoção da língua portuguesa. No âmbito da concertação política e diplomática, o líder do governo timorense destacou a Guiné-Bissau. 

"As eleições democráticas são sempre bonitas em todo o lado do mundo, mas atendendo a que a Guiné-Bissau vem há várias décadas fragilizando-se há que pensar profundamente em como segurar os resultados já alcançados pelo povo", salientou. Outro eixo importante apontado por Xanana Gusmão é o económico. "Às vezes falamos de pobreza, de direitos humanos, de condições de vida das nossas populações e tendo feito uma análise a toda a comunidade, reparado nas graves assimetrias que existem dentro da comunidade e em cada país, nós próprios percebemos que o sector económico é que poderá viabilizar todos os outros objectivos de desenvolvimento do milénio. Sem isso nada se consegue", concluiu. 

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Odemiro Baloi, defendeu que a CPLP só admite quem interessa, referindo-se especificamente à adesão da Guiné Equatorial. "Antes de admitirmos qualquer membro, quer como observador, quer como membro de pleno direito, como é o caso, fazemos uma avaliação, estudamos os impactos e só admitimos quem nos interessa", afirmou o chefe da diplomacia moçambicana. 

Além do presidente de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, que chegou ontem a Timor-Leste, vão estar em Díli os chefes de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, de Moçambique, Armando Guebuza, de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, e também da Guiné Equatorial Teodoro Obiang. Angola estará representada pelo vice-presidente, Manuel Vicente, e o Brasil pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Alberto Figueiredo Machado. A Guiné--Bissau vai estar representada pelo primeiro-ministro, Domigos Simões Pereira. O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, também vai participar na cimeira e realizar uma visita oficial a Timor-Leste a 24 e 25.  

* No entender de Odemiro Baloi interessa integrar corruptos, não nos admiramos, Guebuza e José Eduardo dos Santos já lá estão instalados há muito, convidem para secretário geral o Espírito Santo.



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