07/07/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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E.T.


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VIII-A HISTÓRIA 
DO SEXO
1- SEXO NA ANTIGUIDADE
1.2-EGIPTO
Sexualidade em Deir el-medina



* Depois de uma perspectiva histórica e global do sexo, passaremos a editar factos circunscritos a períodos mais datados, civilizações regionais ou locais.


FONTE:  Canal Historia

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6-RUMO AO INFERNO


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL


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Bruno de Carvalho
vai e volta 


FONTE: PROGRAMA "Donos Disto Tudo"  RTP/1
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5-RUMO AO INFERNO


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL


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APRENDA A ESTUDAR ANATOMIA
4-OPTIMIZE O ESTUDO


* Uma interessante série produzida para auxiliar alunos da área de saúde mas também muito útil para quem quer que deseje aprender sobre esta matéria. Disfrute.


FONTE: Anatomia Fácil com Rogério Gozzi

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4-RUMO AO INFERNO


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL


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Centenário de 
NELSON MANDELA



FONTE: NERDOLOGIA

* Para os pensionistas deste blogue NELSON MANDELA é o melhor ser humano nascido no século XX e ainda não apareceu nenhum tão bom até 2018.

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3-RUMO AO INFERNO


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL

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MANUEL FALCÃO

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A esquina do Rio

Uma das mais importantes exposições de fotografia deste ano abriu agora em Lisboa, no Museu Berardo, e estará patente até 7 de Outubro

Back to basics
A música é o vinho que enche o copo do silêncio.
Robert Fripp

O arame
Resumo da semana política: em vésperas da feitura do Orçamento do Estado para o próximo ano, o Bloco procura espaço, o PC dá vitaminas aos sindicatos e às suas greves, Costa sacode água do capote das negas que vai dando, Rio faz exercícios de aquecimento e Marcelo lança foguetes de sinalização. A geringonça está com falta de óleo nas engrenagens e Costa insinua a possibilidade de crise, deixa cair que pode ir a eleições tentar a maioria absoluta se a coligação de esquerda romper ou, se necessário for, procurar encosto em Rui Rio. O país anda preso por arames - o endividamento aumenta, o crédito ao consumo voltou a disparar, a corrupção em organismos públicos grassa, a judiciária investiga partidos, o ministro da Educação escolheu a época de exames para andar em parte incerta e deixar a liderança do ensino a Mário Nogueira, o aeroporto de Lisboa (que é o motor da galinha de ovos de oiro do Turismo) está num caos, houve mais greves nos últimos dois meses do que no ano anterior inteiro. A única coisa que funciona verdadeiramente bem é a propaganda do Governo. O exercício de poder está a assemelhar-se ao desbobinar de um rol de promessas. Como ouvi numa conversa esta semana, deixem-nos lá entreterem-se uns com os outros.

Semanada
 Seis organismos públicos foram alvo de investigações sobre corrupção no espaço de um mês
o valor em crédito ao consumo concedido pelos bancos aumentou 6,9% em Maio, face a igual mês do ano passado  
a dívida do Estado português subiu 300 milhões em Maio, atingindo um novo recorde de 250.313 milhões  
o número de reclamações dos passageiros do transporte aéreo aumentou 35% em 2017  
o organismo que fiscaliza os subsídios atribuídos pelo Estado considera que os organismos públicos dão apoios sem rigor nem objectividade  
o número de acidentes com automóveis sem seguro cresceu 14% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o período homólogo do ano passado; em 2017, foram concedidas 46.827 licenças de uso e porte de armas de caça, cerca de mais 11 mil que no ano anterior  
a primeira análise às contas da gestão de Bruno de Carvalho no Sporting detectou dívidas a fornecedores de, pelo menos, 40 milhões de euros  
• soube-se esta semana que a mais valiosa colecção de fotografia portuguesa, do ex-BES, agora à guarda do Novo Banco, está em más condições de armazenamento e a deteriorar-se.

Dixit
"O mito acabou."
Domingos Jerónimo

"De repente, toda a gente acha que é possível fazer tudo já e ao mesmo tempo."
António Costa

Folhear
Um dos mais interessantes estudos sobre a história da fotografia em Portugal foi recentemente publicado em livro. Chama-se "Infâmia e Fama" e aborda "o mistério dos primeiros retratos judiciários em Portugal", mais precisamente no período entre 1869 e 1895. Leonor Sá, a sua autora, desenvolveu este trabalho no âmbito da sua tese de doutoramento, a partir de dois álbuns fotográficos, hoje pertencentes à colecção do advogado Francisco Teixeira da Mota, que os adquiriu em leilão, e que foram produzidos na Polícia Civil de Lisboa pouco depois da sua criação, em 1867. Filipa Lowndes Vicente, que é a curadora do Museu da Polícia Judiciária, escreveu no prefácio que "os tempos da fotografia judiciária são os tempos mínimos de colocar o detido, ou a detida, quieto, perante a lente. O momento imediato substitui a encenação e a verdade acaba por substituir o artifício." E faz notar que enquanto o retrato encomendado a um estúdio fica na posse do fotografado ou da família, o retrato judiciário não fica com a pessoa que está representada e é mesmo provável que essa pessoa nunca o veja. "Nos anti-retratos - como lhes chama -, os retratados não têm, à partida, direito a olhar para a sua imagem", sublinha. Pelo seu lado, Leonor Sá mostra e contextualiza os dois álbuns portugueses que são o centro do seu trabalho no que foi o desenvolvimento do retrato judiciário na Europa do século XIX, mas também a utilização da fotografia como instrumento da antropologia. Além da investigação sobre os dois álbuns, mostra a evolução da iconografia de ilustrações sobre criminosos, desde as medievais até aos cartazes de "Wanted" do far west norte-americano, ou até às criações artísticas sobre o tema feitas, contemporaneamente, por exemplo, por Andy Warhol ou Ai Weiwei. Este é um livro fascinante para os apaixonados pela história da fotografia e pelas evolução das utilizações que ela teve em nome da lei.

Ver
Uma das mais importantes exposições de fotografia deste ano abriu agora em Lisboa, no Museu Berardo, e estará patente até 7 de Outubro. Trata-se de "Between the Devil and the Deep Blue Sea", uma exposição do fotógrafo sul-africano Pieter Hugo, que se destacou pela forma como acompanhou e documentou o fim do apartheid na sociedade sul-africana. Pieter Hugo é conhecido pela forma como desenvolveu a sua técnica de retrato, num contexto de referências das comunidades do seu país e da estética da arte africana. Considerado um dos grandes documentaristas da sociedade sul-africana contemporânea, começou pelo fotojornalismo, foca-se tradicionalmente em grupos marginais e, nesta exposição, vemos vários exemplos desses seus ensaios fotográficos. O nome da exposição é inspirado numa canção de George Harrison e, no fundo, esta é uma retrospectiva de várias fases do seu trabalho, organizada em 2017 para o Kunstmuseum Wolfsburg, na Alemanha, com curadoria de Uta Ruhkamp. Outros destaques: no British Bar, a derradeira edição da série de 15 exposições que Pedro Cabrita Reis criou para serem exibidas nas montras do estabelecimento, e que apresentou mais de quatro dezenas de artistas ao longo dos últimos 15 meses. Desta vez, os convidados foram Luísa Cunha, Rui Toscano, João Paulo Feliciano, Ricardo Bak Gordon e Tomaz Hipólito. Se passarem pelo Museu do Caramulo, além das exposições de carros (actualmente uma com a história da Porsche), poderão ver "Black Box - Passeios", uma mostra de trabalhos de Francisco Tropa, Jorge Molder, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Manuel Botelho, Teresa Segurado Pavão, Luísa Cunha e Gonçalo Barreiros, com curadoria de Rui Sanches.

Gosto
Portugal é vice-campeão europeu de satélites do tamanho de latas de refrigerantes.

Não gosto
O Fisco enviou multas relacionadas com a caixa postal electrónica de forma claramente abusiva, mostrando mais uma vez a sua falta de respeito pelos direitos dos contribuintes.

Ouvir
"Both Directions at Once: The Lost Album" é uma recolha de gravações, na quase totalidade inéditas, feitas pelo quarteto de John Coltrane no histórico estúdio de Rudy Van Gelder, a 6 de Março de 1963.
Do quarteto faziam parte Coltrane no sax tenor e sax soprano, McCoy Tyner no piano, Jimmy Garrison no baixo e Elvin Jones na bateria. Gravado um ano antes do referencial "A Love Supreme", estas gravações, que totalizam 90 minutos, mostram a vitalidade deste quarteto sensivelmente a meio da sua existência. O próprio estúdio ajudou à sonoridade: um pé-direito de quase 13 metros, com tecto de madeira abobadado, inspirou os músicos e as gravações ali realizadas eram de facto diferentes. Como é que as bobines destas gravações ficaram tanto tempo ignoradas? A Impulse, a editora com a qual Coltrane tinha contrato, teria perdido as masters numa mudança de instalações e só recentemente os originais em mono foram encontrados em casa da primeira mulher de Coltrane, Juanita Naima Coltrane. Aparentemente, esta sessão de gravação destinava-se a cumprir o compromisso de gravação de um álbum para a Impulse. Provavelmente, teria sido preciso regressar a estúdio para finalizar esse álbum, mas o que se passou nesse ano de 1963 com estes registos tinha ficado até agora desconhecido. O resultado está aqui, e é aliciante: 14 faixas, vários takes de cada tema, alguns originais sem título. 90 minutos do quarteto de Coltrane, ouvidos 55 anos depois de terem sido gravados: tudo parece agora tão simples e acessível, tudo tão natural - mas percebe-se como era um passo nas direcções que Coltrane tomou depois, até morrer em 1967. Se quiserem, este é um registo de uma época de transição e de autodescoberta. E é um documento maravilhoso de um dos maiores músicos de jazz. CD Impulse, no Spotify.

Arco da velha
Há 54 presidentes de associações juvenis que têm mais de 60 anos.

Provar
A fruta é uma coisa muito incerta. No ano passado, tivemos boa cereja e figos abaixo do mediano. Este ano temos cerejas abaixo do mediano, mas os figos estão supremos. As chuvas inesperadas deram cabo das cerejas, mas o tempo, no geral, parece ter ajudado os figos. Sou um apaixonado por figos - desde estes que agora aí andam, escuros, grandes, carnudos, até aos mais pequenos, verdes, tenros, que hão-de aparecer se o Verão se dignar a surgir. Mas, para já, estes figos estiveiros, os figos de Junho ou de S. João, são magníficos. Poucos frutos são tão versáteis como os figos: gosto de os misturar numa salada, ou como entrada, divididos em quartos acompanhados por presunto cortado bem fino. E gosto deles como sobremesa, e gosto deles como lanche. Eu, de figos, gosto de todos, evocação das memórias de estar na sombra debaixo das grandes figueiras a colhê-los maduros para logo ali os provar. Quando chegar a Agosto, espero que os pingo-de-mel façam jus ao nome. Fruta, para mim, é fruta da época. Já que hoje em dia é difícil comer pêssegos em condições, atiremo-nos aos figos que ainda sabem a boas memórias. E ainda nem falei das passas de figo... 

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
06/07/18

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1599.UNIÃO



EUROPEIA




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2-RUMO AO INFERNO


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL


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 Quem era a mulher de Caim?



FONTE: Malvorian - Livro de Urantia


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XXVIII-VIDA SELVAGEM
2- JARARACA GIGANTE



FONTE:Documentários Premium


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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1-RUMO AO INFERNO


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL


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RECORDANDO

Tina Turner


We Don't Need Another Hero


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Obama leva nove mil euros por minuto 
em evento que parou o Porto

Barack Obama terá lucrado cerca de 500 mil euros com a presença na conferência Climate Change Leadership Porto Summit, que decorreu ontem à tarde na Invicta. 
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Discursou durante 56 minutos. Fazendo as contas, o ex-presidente dos Estados Unidos da América recebeu cerca de nove mil euros por cada minuto da intervenção. O evento obrigou a fortes medidas de segurança na cidade. Centenas de curiosos estiveram concentrados junto ao Coliseu do Porto para tentarem ver de perto o convidado principal - sem sucesso. 

Obama defendeu que, com o Acordo de Paris, "ainda é possível ter os países em torno de uma agenda comum" contra as alterações climáticas. "A má notícia é que o meu sucessor [Donald Trump, atual presidente] não concordou comigo. A boa notícia é que outros esforços foram surgindo na economia e as empresas foram percebendo as vantagens de investir em energia limpa", afirmou. 

A presença do ex-presidente dos Estados Unidos da América no Porto levou muitos curiosos à rua Passos Manuel, na qual o trânsito esteve cortado desde a meia-noite e onde havia um enorme aparato policial para garantir a segurança de Obama. 

"Adorava vê-lo pessoalmente, mas não consegui. Gostava só de lhe dizer que os portugueses têm um certo afeto por ele", referiu Maria Moura, que esperou durante horas junto ao Coliseu. Na rua estiveram também alguns lesados do BES e a Climáximo serviu ‘cocktails’ de petróleo, à margem da cimeira. 

* Quem nos dera ter classe para levar uma gorgeta deste valor, quem pagou não ficou a perder. No entanto esta "maquia" carece de confirmação.

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1.Bullying na Era Digital

* EXIBIDO PELA "SIC NOTÍCIAS" EM 2015 NO PROGRAMA "TODA A VERDADE". 

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HOJE NO 
"O JORNAL  ECONÓMICO"
Investimento chinês captado com 
vistos gold cai 21% no semestre 
e turco mais que duplica

Nos primeiros seis meses de 2017, o investimento chinês tinha sido de 215,1 milhões de euros, tendo sido concedidos 378 ARI.

O investimento chinês captado através dos vistos ‘gold’ desceu 21% no primeiro semestre, face a igual período de 2017, para 168,9 milhões de euros, enquanto o de origem turca mais do que duplicou, segundo dados do SEF.
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Por nacionalidades, no final de junho a China continuava a liderar a lista de Autorização de Residência para Atividade de Investimento (ARI), com um total de 3.890 vistos ‘gold’ concedidos, seguida do Brasil (561), África do Sul (254), Turquia (224) e Rússia (222).

No entanto, no primeiro semestre deste ano o investimento de origem chinesa ascendeu a 168,9 milhões de euros, num total de 302 vistos ‘dourados’ atribuídos, o que representa um decréscimo de 21% face a igual período de 2017, de acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) fornecidos à Lusa.

Nos primeiros seis meses de 2017, o investimento chinês tinha sido de 215,1 milhões de euros, tendo sido concedidos 378 ARI.

Entre 2013 e 2017, o investimento proveniente da China – país que reúne maior número de ARI obtidas -, ascendeu a 2.060.879.791,06 euros, num total de 3.588 vistos dourados, o que no final do ano passado representava cerca de 60% do investimento total captado com este programa (3.411.265.842,39 euros no final de dezembro passado).

Em 2017, o investimento chinês totalizou 306.397.093,97 euros (538 vistos), uma quebra de 37% face aos 487.492.024,01 euros (848 vistos) registados no anterior.

De longe, o melhor ano em captação de investimento proveniente da China foi 2014, altura em que o programa de vistos dourados captou 710.996.841,80 euros (1.235 ARI).

Já o investimento proveniente da Turquia registou uma aceleração no primeiro semestre semestre deste ano, ao subir 176%, embora para um montante bastante inferior ao da China, 64 milhões de euros (117 ARI).

Nos primeiros seis meses de 2017, o investimento da Turquia tinha ascendido a 31,1 milhões de euros, contando com 47 vistos ‘dourados’ concedidos.

Por sua vez, o investimento do Brasil, que ocupa o segundo lugar na lista de ARI concedidos por nacionalidade, caiu quase metade (47%) no semestre em análise, para 73,3 milhões de euros, com 88 vistos ‘gold’ atribuídos.

Nos primeiros seis meses de 2017 tinham sido atribuídos 174 ARI ao Brasil, totalizando 140,9 milhões de investimento.

Entre 2013 e 2017, o investimento brasileiro acumulado atingiu 400.252.098,21 euros, com um total de 473 vistos.

Só em 2017, o Brasil foi responsável por 178.845.779,64 euros (226 ARI), mais do que em 2016 (117.795.095,93 euros, correspondente a 142 ARI), tendo sido considerado o melhor ano de sempre para a captação de investimento brasileiro para Portugal.

No que respeita a África do Sul, o investimento recuou 42% para 19,8 milhões de euros no semestre (36 vistos).

O melhor ano de sempre de investimento sul-africano através das ARI foi 2017, com 81 vistos e mais de 50 milhões de euros.

Por sua vez, o investimento captado através da Rússia diminuiu no semestre 27% para 17,6 milhões de euros (27 ARI), o que compara com 24,4 milhões de euros (30 vistos) concedidos nos primeiros seis meses de 2017.

* Os vistos Gold são investimento sujo, lavagem de dinheiro à fartazana.

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BOA VIZINHANÇA



Obrigada GILDA pelo envio

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ESTA SEMANA NA 
 "VISÃO"
O homem que criou a internet lamenta 
no que ela se transformou e 
quer voltar às raízes

O físico Tim Berners-Lee está chocado com a conversão da sua invenção na grande bolha de “espionagem” que se tornou a net. E já começou lutar contra isso

A Rússia a interferir nas eleições americanas de 2016; o Facebook a disponibilizar dados de 80 milhões de pessoas a uma empresa (Cambridge Analytica) que trabalhava para a campanha de Donald Trump; a Goggle a deixar que terceiros leiam os emails dos seus clientes. Foi para isto que se fez a Internet? A resposta é um rotundo não. 
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Tim Berners-Lee, o homem que inventou a World Wide Web (WWW), vulgarmente conhecida como Internet, ficou “devastado” como os mais recentes acontecimentos que descaracterizaram por completo o que ele, um dia, há quase 30 anos, deu ao mundo: o poder de comunicarmos uns com os outros de forma livre e de graça.

Numa entrevista à revista Vanity Fair (edição americana) Berners-Lee, hoje com 63 anos, conta como tudo começou e como ele não quer que acabe, tendo já posto mãos à obra, neste caso no teclado, para fazer uma re-descentralização da internet, mas já lá vamos.

Formado em física, na britânica universidade de Oxford, Berners-Lee construiu o seu primeiro computador no início dos anos 1970, a partir de uma velha televisão e alguma solda de ferro. Filho de pais ligados ao universo dos computadores, não tinha grandes planos para o futuro. Passou por várias empresas como programador até que, no início da década de 1980, começou a trabalhar como consultor da CERN – European Organization For Nuclear Research (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), perto de Genebra, na Suíça. Foi aí que tudo mudou.

Quando, em 1989, lhe pediram para desenvolver um programa para ajudar os cientistas a partilhar dados através de um sistema que já existia acabou por criar a Internet ao disponibilizar, publicamente, o código fonte do programa. O seu intuito foi criar uma plataforma democrática e aberta para todos. A sua vida acabaria por mudar radicalmente. Considerado, pela revista Time, uma das pessoas mais importantes do séc. XX, recebeu várias condecorações e foi ordenado cavaleiro pela rainha de Inglaterra.

Solid contra os gigantes da net 
Mas a sua invenção cedo ganhou vida própria e fugiu-lhe da mão. Refira-se que Lee nunca lucrou diretamente com a sua criação e tem tentado sempre preservar os princípios para os quais a desenvolveu e deu ao mundo. A desilusão de ver a Internet distorcida leva-o a dizer à revista: “A Web falhou. Em vez de servir a Humanidade, como era suposto fazer, falhou em muitas partes”. A centralização da Internet, com a Google, a Amazon e o Facebook a controlarem quase tudo o que acontece na rede, “acabou por produzir – sem a intenção das pessoas que fizeram esta plataforma – um fenómeno em larga escala que é anti-humano", diz.

Se, no início, a net era aberta, livre e sem empresas gigantes que a controlassem, hoje o mundo dos dados pessoais vale largas centenas de milhões de euros. Lee é da opinião de que nem tudo está perdido e, por isso, pôs as mãos no teclado para inverter a situação. O seu objetivo é recentralizar a Internet e dar às pessoas o controlo dos seus dados. Como? Está a desenvolver um programa para retirar o poder às empresas e devolvê-lo às suas raízes democráticas. O Solid, assim se chama o software, está a ser desenvolvido com a ajuda de vários programadores – mais uma vez de forma aberta, qualquer um pode participar – e pretende ser uma plataforma que dá aos consumidores o controlo dos seus dados e conteúdos que consultam da net, em vez de dar o poder a empresas como o Facebook fazerem o que quiserem deles.

O Solid ainda não está concluído, embora Berners-Lee esteja a trabalhar a todo o vapor, mas todos sabem que a tarefa não vai ser fácil. Os gigantes da Internet vão ripostar. Estão em causa muitos milhões de euros. Mas o físico não baixa os braços e diz que qualquer um pode fazer a sua parte. “Não é preciso ser programador. Apenas ter coração para dizer que já chega. Pegue no seu cartaz e vá para a rua.”

*  Tim Berners-Lee é cientista, como tal parece-lhe impossível haver aproveitamento criminoso dum avanço tecnológico, tanta ingenuidade é caricata.

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CARTÃO BANCÁRIO


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ESTA SEMANA NA 
"GERINGONÇA"
Investimento em I&D 
volta a aumentar em 2017

O investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) voltou a aumentar em 2017 depois de em 2016 se ter invertido a tendência de queda iniciada em 2010. O resultado divulgado pelo Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional estima em 2 563 milhões de euros o investimento em I&D, que incorpora também a despesa em recursos humanos.
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Assim, o investimento em I&D sobe de 1,27% do PIB para 1,33% do PIB. Recorde-se que em 2016 se tinha registado a primeira subida desde 2010, ano em que a despesa em investigação atingiu 1,58% do PIB. Desde então que a despesa em I&D vinha a descer até ter atingido em 2015 um mínimo 1,24% do PIB. Recorde-se ainda assim que os atuais 1,33% estão bastante longe de média da Zona Euro que se situa acima dos 2% do PIB.
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Fonte: Pordata

O inquérito revela ainda que subiu também o número de investigadores de 8,0 para 8,5 investigadores por mil habitantes. No total, a trabalhar em investigação e desenvolvimento há em Portugal 10,4 pessoas por cada mil habitantes.

O acréscimo registado neste ano de 2017 deve-se em grande medida a um maior contributo do setor privado, cujo investimento em I&D aumentou 139 milhões de euros. O setor público que mais investe em investigação, o Ensino Superior, registou um acréscimo de despesa de 24 milhões de euros face a 2016.

* Os números de subida são ridículos, é esta uma grande obra do governo?


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Ciência para travar a subida 
das águas no Mediterrâneo



FONTE: EURONEWS

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HOJE NO 
"RECORD"
A última exigência de Florentino implica que Ronaldo assuma 'culpa'

A saída de Cristiano Ronaldo do Real Madrid continua a dar que falar. O internacional português estará muito perto de ser apresentado como jogador da Juventus mas, segundo escreve este sábado o 'As', o presidente merengue terá exigido que CR7 assuma que foi ele quem quis sair.
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Florentino Pérez não quer ser recordado como o presidente que vendeu, a preço de saldos - uma vez que a cláusula é de 1.000 milhões de euros e o negócio com o clube italiano ronda os 100 milhões - , o jogador que bateu todos os recordes.

Quando Xabi Alonso deixou o Real Madrid rumo ao Bayern Munique, em 2014, saiu evocando: "o clube não queria, fui eu quem quis." E será esse assumir de 'culpa' que Florentino quer agora que Ronaldo também o faça.

De acordo com a imprensa italiana de sexta-feira, Florentino Pérez "descontente" com o comportamento de Ronaldo e de Jorge Mendes, representante do internacional português, neste processo e agora pedido 150 milhões de euros à Juventus para deixar sair CR7.

* O homem está desesperado...

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Estudo alerta que aquecimento 
global pode ser duas vezes pior 
do que o estimado

Estudo de investigadores de 17 países, publicado na semana passada pela revista Nature Geoscience, alerta que o aquecimento global pode ser duas vezes pior do que o estimado e que o nível do mar pode subir até seis metros. Isto mesmo se o mundo cumprir a meta do Acordo de Paris, ou seja, manter a temperatura média global abaixo dos 2ºC

Muito se tem falado sobre a importância do Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas e também do facto de o presidente Donald Trump ter anunciado que pretende retirar desse mesmo acordo os Estados Unidos.
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Ainda esta sexta-feira, no Porto, na conferência Climate Change Leadership, o seu antecessor, Barack Obama, referiu o tema. "O que vemos é que com o Acordo de Paris (...) ainda é possível ter os países em torno de uma agenda comum", destacou, constatando que "o problema das alterações climáticas transcende fronteiras" e não é possível um país "resolver este problema sozinho".

Mas, mesmo que o mundo cumpra o que está contido no Acordo de Paris, ou seja, manter o aumento da temperatura média global abaixo dos 2ºC em relação aos níveis da era pré-industrial e limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC, isso poderá já não ser suficiente.

O alerta está contido num novo estudo científico, da autoria de especialistas de 17 países, publicado a semana passada na Nature Geoscience. Segundo os peritos, o aquecimento global pode ser duas vezes pior do que o estimado, e o nível da água do mar pode subir até seis metros.

Alguns dos cenários que avançam são, por exemplo, o colapso de vastas áreas de gelo nos polos, alterações significativas nos ecossistemas que podem transformar o deserto do Sara numa zona verde ou as florestas tropicais em savanas planas com árvores esparsas e arbustos isolados.

Para as suas conclusões, os autores do estudo baseiam-se na observação de dados de três períodos de aquecimento, ao longo dos últimos 3,5 milhões de anos, quando o mundo esteve mais quente entre 0,5ºC e 2ºC por comparação à era pré-industrial do século XIX. Os investigadores basearam-se em dados de três períodos: o Ótimo do Holoceno Médio, o Interglaciar e o Ótimo Plioceno Médio.

"A observação de períodos de aquecimento no passado sugere que um número de mecanismos amplificadores, que estão representados de forma muito pobre nos modelos climáticos, amplificam o aquecimento a longo prazo, para além das projeções do modelo climático", disse o diretor do estudo, o professor Hubertus Fischer, da Universidade de Berna na Alemanha.

"Mesmo com 2ºC de aquecimento - e potencialmente 1,5ºC - os impactos no sistema da Terra são profundos. Podemos esperar uma subida do nível do mar imparável durante o milénio, com impacto na população, nas infraestruturas e na atividade económica", declarou, por sua vez, o coautor do estudo Alan Mix, professor da Universidade do Oregon nos EUA.

"Os modelos climáticos parecem ser fiáveis para pequenas alterações, tais como a baixa de emissões durante períodos curtos, talvez nas próximas décadas até 2100. Mas à medida que as alterações se tornam mais amplas e mais persistentes esses modelos parecem subestimar as alterações do clima", afirmou, por sua vez, a coautora do estudo Katrin Meissner, diretora do Centro de Investigação sobre o Clima da Universidade de New South Wales na Austrália.

Citada num artigo dessa mesma universidade, a especialista sublinha: "Esta investigação é um alerta poderoso no sentido de se agir. Diz-nos que se os líderes mundiais da atualidade não fizerem face às emissões de uma forma urgente, o aquecimento global trará profundas alterações ao nosso planeta e à nossa forma de vida - não só neste século, mas muito para além disso".

* Os políticos são os que mais apoiam quem polui estupidamente.

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NA COZINHA/8

Sabe o tempo de cozedura dos vegetais? Quanto tempo leva cozinhar uma abobrinha no vapor? E no microondas? E ao ferver? E o Brócolis, couve flor, batata? Veja agora!



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1663
Senso d'hoje
RICARDO
SÁ FERNANDES
ADVOGADO
DEFENSOR DE CARLOS CRUZ
"Tenho a certeza moral de que
Carlos Cruz é inocente e vou-me
bater por essa inocência



FONTE: mini cash


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ESCOLHAS DE SÁBADO

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COMPRE JORNAIS
E REVISTAS








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PORQUE SOMOS
UMA GRAÇA






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