15/11/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O QUE NÓS


  "NÃO PERGUNTAMOS"!





NINGUÉM LHES PERGUNTAVA
O QUE QUERIAM SER





* Uma produção "EURONEWS"


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6-RISCAS


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BdP




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 PAULINHO GOGÓ




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5-RISCAS


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 10- DIABETES


MELITUS





* Uma produção Canal Médico


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora.


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4-RISCAS



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2-O MUNDO


SEGUNDO


A MONSANTO




...DE COMO INDUSTRIAIS SEM
ESCRÚPULOS NOS VÃO

 MATANDO DEVAGARINHO!




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3-RISCAS


RUI RAMOS

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António Costa 
não é de esquerda

Em Portugal, já não há direita e esquerda, mas só governo e oposição, isto é, os que têm de se reger pelo dinheiro que há, e os que podem fingir que não tem de ser assim.

António Costa revelou a sua Agenda para a Década, e foi uma alegria entre o jornalismo de esquerda. Aplausos, simpatia, adesão. Sinceramente, não percebo. É verdade: a Agenda condena muitas vezes a “austeridade”. Mas Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix também.

O texto de Costa não é um texto de esquerda. É um texto de oposição. Não pode, por isso, ser lido separadamente do Orçamento da Câmara de Lisboa. E o que está aí? Impostos, cortes, privatizações – a austeridade que a Agenda condena. É então Costa de direita quando está à varanda do município? Não. Não há um Costa de esquerda e um Costa de direita. Há um Costa na oposição e um Costa no governo (municipal). 

Isto é o PS, dirão alguns. Não, não é o PS. Ou não é só o PS. São todos os partidos. O PCP também é uma coisa no parlamento, e outra na Câmara de Loures, onde Bernardino Soares poupa e corta. Mas o próprio PSD também foi outra coisa na oposição ao último governo socialista, durante o desfile dos PECs entre 2010 e 2011: rejeitava então a “austeridade” (a não ser para as “gorduras” do Estado) e acreditava no “crescimento” como verdadeira solução. Porque o PSD era, há três anos, um partido de esquerda? Não, porque o PSD estava na oposição, sem os constrangimentos do governo.

Lembremos a evolução dos impostos directos per capita nos últimos dez anos: 1094 euros em 2001; 1096 em 2005; 1425 em 2011; 1665 em 2013 (recorde). Lembremos a  progressão da despesa social: 4,8 mil milhões de euros em 2001; 8,6 em 2005; 11,2 em 2011; 13,8 em 2013 (outro recorde). Onde está o “neo-liberalismo”, que, a crer na oposição, já “destruiu” o Estado social? Onde estão, na escalada consistente de despesas e de impostos durante quinze anos, as mudanças para a esquerda ou as viragens para a direita, que tanto entusiasmam ou afligem os editorialistas da nação? Os números não têm cores partidárias.

O governo do país está apertado numa prensa implacável, de que uma das peças é a falta de dinheiro, e outra os défices do Estado social. Nenhuma declaração de fé ideológica, só por si, chegará para aliviar a pressão. Contra a falta de dinheiro, nem o comunismo funcionou: em 1989, o muro de Berlim também caiu porque a Alemanha comunista estava à beira da insolvência e prestes a impor uma austeridade que, segundo os seus economistas, iria reduzir o nível de vida entre 25% a 30%.

Contra a ascensão da “despesa social”, nem a lendária Margaret Thatcher foi totalmente efectiva: durante os seus governos, a despesa pública no Reino Unido subiu, em média, 1,1% ao ano — e só a grande expansão económica permitiu que diminuísse em termos do PIB. Não vale a pena esperar que alguém em Portugal invente o que ninguém inventou. Os nossos comunistas não são melhores do que os alemães de leste, nem os nosso liberais mais finos do que os ingleses. 

A falta de dinheiro traduz a falta de crédito de uma economia que não cresce e de uma sociedade a envelhecer. Os desequilíbrios do Estado social não são facilmente corrigíveis, quando, como o Dr. Medina Carreira observava há dias, 80% dos pensionistas recebem 1000 euros ou menos por mês, o que quer dizer que quaisquer reduções seriam imediatamente ressentidas.

Não estou a dizer que esquerda e direita desapareceram. Continuam a existir como polos filosóficos ou referências sentimentais. Mas a crise tirou-lhes relevância política. Sim, António Costa deve ser de esquerda. Depois de mais de trinta anos no Partido Socialista, não pode ser outra coisa. Mas esquerda e direita só fazem politicamente sentido quando há margem para opções, isto é, quando o risco de bancarrota ou de ruptura social não é suficientemente forte para obrigar liberais a aumentar impostos ou socialistas a vender património público (chamando-lhe, é verdade, “activos não estratégicos”).

No Portugal de hoje, já não há direita e esquerda, mas apenas governo e oposição, ou seja: de um lado, aqueles que, no governo, têm de se reger pelo dinheiro e pela despesa que há; e do outro, os que, na oposição, podem fingir que não tem de ser assim.

IN "OBSERVADOR"
12/11/14


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334.UNIÃO


EUROPEIA
























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2-RISCAS

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 1-SIDA
TRANSMISSÃO DA DOENÇA





* Uma produção "FUNDAÇÃO GOODPLANET"

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X-TABU


AMÉRICA LATINA

(BRASIL)


2.DOM OU
MALDIÇÃO




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1-RISCAS


















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Paulo Gonzo

Sei-te de Cor


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HOJE NO
"OBSERVADOR"

Mulheres indianas morrem devido a
. medicamentos contaminados

Já morreram 15 mulheres indianas depois de terem sido submetidas a uma cirurgia nos campos de esterilização do país. Aparentemente as mortes terão sido causadas pelo medicamento dado às mulheres depois da operação, noticia o Guardian. O antibiótico contém um composto químico usado nos venenos para ratos. Esta situação coloca em causa o programa de esterilização, mas também a falta de regulamentação do setor farmacêutico no país.


Foram as fortes dores no estômago e os vómitos que levaram Shiv Kumari Yadav, uma mulher de 27 anos que se submeteu a uma cirurgia de esterilização, a uma clínica perto da aldeia onde mora. Os comprimidos que lhe deram na clínica depois da operação parecem ser os responsáveis pela indisposição desta indiana, pela hospitalização de dezenas de pessoas e pela morte de pelo menos 15 mulheres. Embora nem todas as pessoas envenenadas com fosfeto de zinco tenham estado nos campos de esterilização, todas estavam a tomar o mesmo antibiótico produzido pela indústria farmacêutica Mahawar.

Embora se declarem inocentes, tanto o dono da empresa com o filho foram detidos perante a possibilidade de contaminação dos medicamentos que distribuíam, noticia a Reuters. Já em 2012 a empresa tinha estado encerrada durante 90 dias depois de se ter descoberto que estavam a produzir medicamentos de menor qualidade, mas não chegou a perder a licença de atividade.

Algumas famílias dizem que as mulheres são forçadas a realizarem a cirurgia, mas Shiv Kumari Yadav admite que foi ela que escolheu submeter-se à intervenção por já ser mãe de três crianças. Yadav e o marido receberam dinheiro para poderem fazer a viagem de e para clínica de riquexó motorizado – um luxo que não poderiam suportar com o parco rendimento mensal que têm -, algumas mulheres recebem pela operação o equivalente ao salário de duas semanas. A esterilização é o meio mais eficaz de controlo populacional, é barato e não encontra as mesmas barreiras culturais, nem as mesmas dificuldades, que a contraceção. A Índia é o país com maior taxa de esterilização de mulheres, mas as mortes assombram esta tentativa de controlo da população – existe registo de 1.434 mulheres que morreram devido à cirurgia entre 2003 e 2012, mas não se conhece a dimensão dos casos que terão ficado por reportar.

Além dos medicamentos contaminados, o procedimento nos campos de esterilização não está livre de crítica. Shiv Kumari Yadav acordou com dores durante a cirurgia na clínica estatal Instituto Chattisgarh de Ciências Médicas. Por ter gritado foi esbofeteada pelo médico que a suturava: “Acalma-te. Estamos quase a acabar.” Dez minutos depois do processo terminado a indiana foi mandada para casa, sem acompanhamento médico pós-operatório.

 As autoridades de saúde confirmaram que o ginecologista R.K. Gupta realizou uma cirurgia a cada dois minutos numa sala imunda num hospital desativado. Os quatro profissionais de saúde a trabalhar neste campo, incluindo o médico, foram detidos depois de terem realizado 83 cirurgias em poucas horas.

* Um dia, junto ao Taj Mahal, o nosso guia comentou estarmos de visita à maior democracia do mundo, respondemos-lhe que já estávamos há dez dias na Índia e tinhamos visto principalmente miséria, fome e porcaria, na tal democracia não tinhamos reparado.


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PORTUGAL
EM
TIMELAPSE


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 HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


Vistos gold: 
Judiciária tem imagens de
 pagamentos de casas em dinheiro

Valores transacionados sem qualquer controlo terão atingido milhões de euros 

As transações entre intermediários e empresas imobiliárias terão sido observadas em operações de vigilância e registadas em transferências bancárias no decorrer da investigação policial que levou na quinta-feira à detenção de 11 pessoas. 
 
PROMOTOR GOLD

Entre elas, altos quadros do Estado, alguns próximos do ministro Miguel Macedo. 

O governante garantiu a Pedro Passos Coelho nada ter que ver com o caso, mas já se fazem sentir os efeitos políticos. Protegendo Miguel Macedo, o PSD empurrou as explicações sobre o processo dos vistos dourados para Paulo Portas

* Esta bomba é tão grave como a do BES e os bombistas são os mesmos.


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 GENITÁLIA














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HOJE NO
"RECORD"

Wayne Rooney: 
«Também tentei fazer com que 
Ronaldo fosse expulso»

A expulsão de Wayne Rooney no jogo dos quartos-de-final do Mundial'2006 entre Inglaterra e Portugal, ainda faz correr tinta, devido ao papel de Cristiano Ronaldo nos instantes que se seguiram à pisadela do então companheiro de equipa do Manchester United em Ricardo Carvalho - o internacional português correu para o árbitro argentino Horacio Elizondo a pedir que este agisse disciplinarmente contra Rooney.
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Pois bem, mais de oito anos depois, o avançado inglês confessou que nesse jogo também tentou fazer com que Ronaldo fosse expulso. "Percebo os motivos do Ronaldo. Ele estava a tentar ganhar o jogo e eu, para falar honestamente, faria o mesmo se estivesse no lugar dele, pois queria que Inglaterra vencesse. Sim, teria tentado fazer com que ele fosse expulso", começou por admitir Rooney, a rir, para de seguida confessar:

"Durante a primeira parte disse várias vezes que ele [Ronaldo] estava sempre a atirar-se para o chão, para ver o árbitro lhe dava o cartão amarelo. São coisas que sucedem no futebol. Os jogadores falam com os árbitros sobre situações que nem sempre são destacadas."

Rooney, que este sábado cumpre a 100.ª internacionalização no jogo frente à Eslovénia, reafirmou depois que esclareceu a questão com Ronaldo logo após o jogo, que Portugal venceu (3-1 nas grandes penalidades após o 0-0 no tempo regulamentar), de forma a que a relação de ambos não fosse afetada no Manchester United.

"Mas foi um momento muito duro. Infelizmente, Inglaterra não se conseguiu apurar, o que tornou tudo ainda pior para mim. Fiquei a pensar, 'será que a culpa foi minha?", admitiu ainda Rooney.

* Novelas do futebol


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Ministérios escondem culpados

Apesar de já saberem que a bactéria legionella encontrada nos 316 contaminados (a maioria homens) é igual à detetada nas torres de refrigeração das fábricas da Póvoa de Santa Iria, em Vila Franca de Xira, os ministérios da Saúde e do Ambiente não revelam quem são os responsáveis pelo surto da doença do legionário. 
Escudam-se na necessidade de novas análises e no segredo de justiça, face ao inquérito que decorre no Ministério Público.

"Não nos vamos precipitar a encontrar um culpado. É preciso ter a certeza de que não há outras fontes de contaminação e aguardar pelos resultados laboratoriais e continuar com a vigilância epidemiológica", afirmou o ministro da Saúde, Paulo Macedo, garantindo total segurança para as populações da Póvoa de Santa Iria, Vialonga e Forte da Casa: "Não há qualquer problema de sair à rua, de estar no exterior, não há qualquer necessidade de utilizar máscara."

Ao fim de uma semana de investigação por parte da ‘task force’ presidida por Paulo Macedo, os resultados apresentados ontem são ainda preliminares. Isto apesar de já terem estabelecido uma relação entre as bactérias das torres de refrigeração e as existentes nos contaminados, conforme confirmou o diretor-geral da Saúde, Francisco George.

"Foram feitas análises às três grandes empresas da região [Adubos de Portugal, Solvay e Centralcer]. Só uma delas tem 12 torres de refrigeração", afirmou Paulo Macedo, sem revelar em qual está o foco de contaminação: "Numa das torres, há forte indicação de que pode ser a fonte. Passados os testes laboratoriais adicionais, temos uma probabilidade ainda maior. Nos próximos dias teremos a fonte da contaminação", afirmou o ministro.

Moreira da Silva, ministro do Ambiente, garantiu ainda que "tudo foi feito" para que "desta vez a culpa não morra sozinha". "Temos essa expectativa."

* São raras as vezes em Portugal que a culpa não morre solteira.

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ELE HÁ DIAS, CHIÇA













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HOJE NO
"i"

Comissão de inquérito ao BES. 
Conheça as 63 perguntas que 
não podem ficar sem resposta

Durante os próximos meses, pelo menos 119 pessoas vão passar pela comissão parlamentar de inquérito ao BES. As audições arrancam esta segunda-feira e os primeiros a ser ouvidos serão o governador e o vice-governador do Banco de Portugal que tinha o pelouro da supervisão bancária. Ainda não há datas para as audições que se seguem.

Sabe-se apenas que seguir-se-ão os responsáveis políticos e os representantes de instituições internacionais, só depois a família Espírito Santo e, no final, alguns dos funcionários do grupo. Na terça ainda havia deputados sem um único documento. 
O Grupo Espírito Santo (GES) era um mundo, as irregularidades sob suspeita são complexas e as dúvidas mais que muitas. Na impossibilidade de publicar as perguntas que devem ser feitas aos 119, o i escolheu 11 protagonistas e 63 perguntas essenciais para desvendar os segredos do GES
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Carlos Costa
Governador do Bancode Portugal
Pedro Duarte Neves
Vice-governador do BdP que tinha o pelouro da supervisão
  •  Por que razão o supervisor alertou a 3 de Dezembro de 2013 para a insolvência da ESI e não intervencionou o BES logo nessa data?
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  •  Pedro Duarte Neves enviou a 3 de Dezembro de 2013 um plano exigente que dava 27 dias ao Grupo Espírito Santo (GES) para executar um plano de ring fencing e constituir uma conta bancária com o montante da dívida emitida pela ESI junto de clientes do banco. A 17 de Dezembro, Salgado falou numa reunião do Conselho Superior do GES em cedências e reduções. Como se explica isso?
     
  • Em vez de 27 dias, o GES teve seis ou sete meses para executar o plano de ring fencing? Por que razão o BdP alterou o plano inicial?
     
  • A 23 de Dezembro, oBdP impôs uma série de medidas ao BES que não foram cumpridas. Por que razão os portugueses só souberam depois da medida de resolução queo GES não tinha cumprido parte do plano que lhehavia sido imposto pelo supervisor?
     
  • Como se justifica que,tendo indícios fortes de manipulação de contas,só em Junho o BdPtenha decidido afastar a administração de Salgado?
•  Como é que o senhor governador veio dizer que a ESI não estava debaixo da supervisão do BdP quando é sabido que interveio logo a 3 de Dezembro para tentar que o BES não fosse afectado pelo descontrolo das contas da holding?
•  O BdP cedeu ou não cedeu ao pedido de mais tempo feito por Ricardo Salgado em Dezembro de 2013?
•  A Direcção-Geral de Concorrência Europeia reporta a 30 de Julho a informação oficial de que ia ser necessária a intervenção no banco. Quando é que o BdP decidiu avançar para a medida de resolução?
•  Por que razão Pedro Duarte Neves foi afastado do pelouro da supervisão?
•  Se faltavam meios legais ao BdP, como é que substituiu Salgado por Vítor Bento no espaço de um fim-de-semana?
•  Como é que, sabendo da dívida da ESI e do seu buraco, e sabendo que a equipa de Ricardo Salgado não estava a cumprir o plano, o BDP foi passandoa mensagem a clientes e accionistas do BES de queo banco estava sólido?
•  Como é que, estando o supervisor a acompanharde perto o BES desde Dezembro de 2013, foi apanhado de surpresapelos actos praticados pela administração do BES nos dias anteriores à intervenção?
•  Como se justifica queo BdP tenha escolhido para número 2 da administração de Vítor Bento José Honório, que tinha estadoa trabalhar para o BES como seu senior adviser?O BdP pode garantir que Honório está isento de responsabilidades na gestão do BES? 
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Carlos Tavares
Presidente da CMVM 
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•  Em que condições autorizou o aumento de capital no BES?
•  Que informações tinha a CMVM recebido do Banco de Portugal? Que informações não tinha e deveria ter tido?
•  A CMVM foi pressionadapara aprovar o prospecto do aumento de capital? Se sim, por quem? 
 .
Ricardo Salgado
Ex-líder do BES
•Conseguiu ou não negociar mais tempo com o Banco de Portugal para executaro plano de ring fencing?
•  Sentiu-se empurrado parao abismo com as medidas impostas pelo supervisor? 
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 •  Por que razão afirmou no final de 2013, numa reunião do Conselho Superior do GES, que o fundo de recapitalização para a banca poderia não ser suficiente para salvar o banco?
•  Em que momento o BES começou a usar a Eurofin e para que fins?
•  Para onde foram os milhões que saíram do BES nas últimas semanas da anterior gestão e que passaram por quatro sociedades off-shore?
•  Falou ou não falou com Durão Barroso depois de essa proposta lhe ter sido feita por José Honório?
•  Com que responsáveis políticos falou para tentar salvar o GES?
•  Confirma que falou com Pedro Passos Coelho sobre a necessidade de um empréstimo da CGD eque este foi recusado?
•  Tinha ou não tinha conhecimento de que as contas da ESI não eram as verdadeiras pelo menos desde 2008?
•  Se não tinha, por que razão pediu no início do ano a elementos da família que protegessem o contabilista? Um banqueiro protege quem o trai?
•  Por que razão em documentos entregues ao BdP Machado da Cruz afirmou que Ricardo Salgado, Manuel Fernando Espírito Santo e José Castella tinham conhecimento de que as contas não eram as verdadeiras?
•  Forçou o comissaire aux comptes a assumir responsabilidades pelo buraco das contas e a demitir-se, como sugeriram elementos da família Espírito Santo em reuniões do Conselho Superior do GES?
•  Por que razão, depois de ter pedido à família que protegesse o contabilista, se recusou a dar-lhe uma indemnização?
•  Há alguma razão que justifique a emissão deduas cartas-conforto a investidores venezuelanos violando as determinações do BdP?
•  Em que contexto cinco elementos da família Espírito Santo receberam5 milhões de euros de comissões no negócio dos submarinos?
•  Como justifica que os principais representantes dos Espírito Santo tenham assinado uma carta em 2013 para justificar um acto de gestão de 2004?
•  Além dos Espírito Santo, que outras pessoas receberam parte da comissão paga à Escom pelo consórcio alemão? 
 .
José Maria Ricciardi
Presidente do BESI
•A 11 de Novembro de 2013 ameaçou, numa reunião do Conselho Superior do GES, revelar publicamente as razões por que não tinha dado um voto de confiança a Ricardo Salgado. Que razões eram essas? 
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 •  Em que momento entrou em ruptura com Ricardo Salgado e porquê?
•  De que irregularidades teve conhecimento e em que momento?
•  A 24 de Julho disse, numa reunião do Conselho Superior do GES, que o Departamento Financeiro de Mercados e Estudos do BES tinha cometido “uma fraude” através do esquema da Eurofin. Que informações tem sobre o esquema e quem esteve envolvido?
•  Que dados tem sobre a comissão paga a elementos da família Espírito Santo no âmbito do negócio dos submarinos? 
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Maria Luís Albuquerque
Ministra das Finanças
•  Que informações foi tendo do Banco de Portugal ao longo de 2014 sobre a situação financeira do Grupo Espírito Santo?
•  O que a levou a dizer em Julho que o BES era um banco sólido? 
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 •  Por que razão afastou a ideia de intervencionar o BES numa altura em que o BdP já sabia que o plano de ring fencingnão estava a ser cumprido, que as dívidas de algumas holdings do GES eram enormes e que havia indícios de manipulação das contasdo grupo?
•  Por que razão recusouo pedido feito por cinco banqueiros na última semana de Julho de injectar dinheiro da linha da troika no BES?
•  A medida de resolução trará ou não encargos para os contribuintes? 
 .
Carlos Moedas
Ex-secretário de Estado adjunto de Passos
•  O que disse a Ricardo Salgado depois de ser contactado a 2 de Junho para ajudar o grupo? 
 •  Teve ou não contactos com o ministro da Justiça do Luxemburgo?
•  Alguma vez falou pessoalmente com Ricardo Salgado sobre planos para salvar o GES? 
 .
Pedro Queiroz Pereira
Presidente da Semapa
•  Os documentos que entregou no Banco de Portugal apontavam para que tipo de irregularidades no GES?
•  Tinha conhecimento de que a sua irmã Maude Queiroz Pereira tinha recebido um bónus de 5 milhões de euros do GES para vender a participação na Semapa? 
 .
José Honório
Ex-número dois da equipade Vítor Bento
•  Interveio junto de Durão Barroso para salvar o GES?
•  Quando foi chamado a integrar a equipa de Vítor Bento, o BdP sabia que tinha trabalhado directamente com Salgado delineando um plano de salvação para o grupo?
•  Essa situação permitia-lhe ser isento na nova administração?
•  Quem pode ser responsabilizado pelo colapso do GES?
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Amílcar Morais Pires
Ex-administrador financeiro do BES 
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 •  É apontado como um dos principais responsáveis pelo alegado esquema fraudulento com a Eurofin. Como funcionava, quando começou a ser usado e quem tinha conhecimento de que o mesmo existia?
•  Qual o destino dos milhões retirados ao BES nas últimas semanas de Julhoe que terão passado por quatro sociedades offshore? 

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Francisco Machado da Cruz
Ex-contabilista da Espírito Santo International (ESI)
Foi forçado a assumir responsabilidades sobre o buraco das contas da ESI?
•  Desde quando os relatórios não reflectiam as contas verdadeiras e quem é que sabia que não eram as correctas?
•  Teve ordens para manipular as contas?
•  Apresentou a demissão de sua livre vontade?
•  Ricardo Salgado nomeou-o para algum outro cargo depois de ter apresentadoa demissão da ESI?
•  Além das contas da ESI, tem conhecimento de manipulação de contas de outras holdings ou do próprio banco?
•  Por que razão pediu uma indemnização ao Grupo Espírito Santo?
•  Tem conhecimento de esquemas fraudulentos em Miami?
•  De que maneira obanco contornou as determinações do BdP e continuou a emitir dívida do grupo junto de clientes do BES?
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Quem compõe a CPI ao BES?
Presidência
•  Fernando Negrão – presidente (PSD)
•  José Magalhães – vice--presidente (PS)
•  Mariana Mortágua – vice--presidente (BE)
PSD
•  Carlos Abreu Amorim
•  Clara Marques Mendes
•  Duarte Marques
•  Duarte Pacheco
•  Jorge Paulo Oliveira
•  Pedro Saraiva
PS
•  Ana Paula Vitorino
•  Filipe Neto Brandão
•  João Galamba
•  PedroNunoSantos
CDS-PP
•  Cecília Meireles
•  Teresa Anjinho
PCP
•  Miguel Tiago
•  Paulo Sá 

Suplentes
•  Paulo Rios de Oliveira (PSD)
•  Pedro Alves (PSD)
•  Eurídice Pereira (PS)
•  Paulo Ribeiro de Campos (PS)
•  Telmo Correia (CDS-PP)
•  Bruno Dias (PCP)
•  João Semedo (BE)

* Será que os jornalistas do "i" esgotaram as perguntas?


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