28/02/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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XI-OS RIOS E A VIDA
4- GANGES


FONTE:  Mundo Documentário

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CHLOE

Full Fashion Show
OUTONO/INVERNO
2017/2018



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1-MUITO ALÉM DO PESO




* O vídeo retrata o problema da obesidade infantil na sociedade brasileira, Portugal não difere muito, nem o resto do mundo.

**Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos, como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Este documentário estuda o caso da obesidade infantil principalmente no território nacional, mas também nos outros países no mundo, entrevistando pais, representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela publicidade de alimentos.

Muito Além do Peso (Way Beyond Weight)
Obesidade, a maior epidemia infantil da história.
Ficha Técnica:
Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Direção de Produção: Juliana Borges
Fotografia: Renata Ursaia
Montagem: Jordana Berg
Trilha Sonora: Luiz Macedo

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SANDRA MAXIMIANO

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 De boas intenções 
está o inferno cheio

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, anunciou esta quinta-feira, na Antena 1, que o governo prepara uma proposta para reduzir em 5% o número de vagas já nos próximos dois anos nas universidades e politécnicos de Lisboa e Porto, aumentando na mesma proporção as vagas fora destes centros urbanos. A proposta faz parte de um pacote de medidas que pretende promover a mobilidade, levando mais estudantes para o interior do país, já que pelas contas do governo, 48% dos estudantes do ensino superior público encontram-se em Lisboa ou no Porto.

As reações a esta proposta são e serão dicotómicas e pouco parciais, como ficou já espelhado pelas manifestações públicas do Reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, que discorda da proposta, e do presidente do politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, que aplaude a “sensatez” da mesma.

Com mais ou menos imparcialidade, a discussão terá de ser feita. Antes de mais, há que reconhecer dois grandes problemas. Por um lado, a quebra da natalidade e a consequente redução de estudantes que afetará o ensino superior no seu todo. Por outro, a desertificação do interior que põe em causa a coesão económica e social do país. Estes problemas exigem respostas, que a meu ver, passam pela criação de condições e incentivos que promovam quer a natalidade, como medidas de maior apoio às famílias e de conciliação da vida familiar e profissional, quer o dinamismo económico do interior.

Quanto a este último ponto, há que levar a cabo o Programa Nacional para a Coesão Territorial (PNCT) que promove medidas como a criação de um quadro fiscal mais vantajoso para as localidades do interior e para as PME que para lá se deslocalizem, a desconcentração e descentralização territorial de serviços públicos, por exemplo, através da reabertura de tribunais, a implementação de incentivos financeiros para a colocação de médicos em zonas carenciadas e a articulação entre os politécnicos e universidades do interior.

A redução das vagas no ensino superior em Lisboa e Porto e consequente aumento no interior, tem em vista o grande objetivo de maior coesão territorial. Não tenho qualquer dúvida, que a medida tenha boas intenções, mas de boas intenções o inferno está cheio. Esta medida atua na margem, ou seja, terá impacto nos 5% de alunos com qualificações mais baixas que conseguiriam ser colocado em determinados cursos, em Lisboa ou no Porto, mas que, devido à redução do número de vagas nas universidades públicas nestas cidades, passam a não o conseguir. Estes 5% deixados de fora que, mais uma vez importa referir, estão na ponta da distribuição quanto às médias de entrada no ensino superior, terão várias opões, que não passarão necessariamente por uma deslocalização para o interior. Existem duas razões para tal.

Primeiro, muitos destes alunos, com uma preferência vincada por estudar nas principais cidades, tentarão outros cursos, em Lisboa ou no Porto, nos quais a média de entrada pode permitir a sua admissão. Mais, implica ainda que admissão destes alunos nestes cursos, “expulse” outros com médias ainda mais baixas, sendo estes os alunos que possivelmente se deslocarão para o interior, onde até poderão ter acesso a cursos para os quais não têm grandes qualificações e aptidões. 

Uma distribuição ineficiente de alunos pelos cursos, que não se coaduna, quer com as suas preferências, quer com as suas qualificações, é meio caminho andado para o insucesso escolar.
Segundo, os alunos que deixam de conseguir vaga em Lisboa ou no Porto nos cursos que pretendem vão também “fazer contas à vida”, ou seja, vão ver o quanto gastam com a deslocalização para o interior em comparação com o pagamento de uma propina numa universidade privada. Para muitos compensará optar por esta alternativa.

Esta reafetação de vagas no ensino superior é uma medida que leva à mobilização de alunos dos principais centros urbanos para o interior, mas algumas questões ficam no ar: 1) Quantos alunos efetivamente se deslocarão? 2) Qual a qualidade destes alunos? e 3) Quanto ficarão a ganhar as universidades privadas com esta medida?

Colocar em questão esta proposta, não implica que não concorde com o crescimento quantitativo e qualitativo das universidades no interior, muito pelo o contrário. Mas se queremos promover a mobilização de alunos temos de criar melhores motivos para incentivar essa mobilização. Por exemplo, há que promover a desburocratização administrativa, incentivar a investigação, procurar o rejuvenescimento do corpo docente que aposte na ciência e que reforce um ecossistema de investigação, ensino, serviço à comunidade, nomeadamente a inovação pública e empresarial. Os alunos, sobretudo os melhores, para os quais a decisão de onde estudar passa mais por “estudar cá ou no estrangeiro”, procuram cada vez mais um espaço de aprendizagem que seja dinâmico e onde tenham um papel ativo, fazendo parte de atividades de ensino e investigação. Há que não esquecer, que muitos bons alunos escolhem sair do país para estudar e trabalhar em universidades estrangeiras que estão isoladas geograficamente.

Quem fizer esta desburocratização, quem apostar claramente na internacionalização, atraindo mais jovens de todo o mundo, quem mais rapidamente promover a inovação dos cursos oferecidos e criar centros de investigação que se diferenciem, tem vantagens na captação de mais e melhores alunos. Ajudar o interior a concorrer com a atratividade dos centros urbanos, por forma a atrair mais estudantes, passa, antes de mais, por criar incentivos para que bons professores e investigadores trabalhem no interior. Mais, esta aposta obriga a que todas as universidades, do interior ou litoral, se mexam no mesmo sentido, com o perigo de, se não o fizerem, “perderem a carruagem”. No limite, esta estratégia conduz à “chatice” de ficarmos com universidades de maior qualidade.

Dado o quadro que temos e tanto que temos que fazer para melhorar o ensino e a investigação em Portugal, as universidades do interior tem armas muito melhores para captar bons estudantes do que se fazerem valer de medidas que apenas lhes deixarão ficar com os restos.

IN "EXPRESSO"
23/02/18

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1517.UNIÃO



EUROPEIA



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INFORMÁTICA DE A A Z
4-D
(DOWNLOAD)


Prof. Luiz Rezende

* Um conjunto de professores do site  AlfaCon Concursos Públicos, do Brasil, decidiu colocar em vídeo uma série de programas explicativos sobre noções base de informática das quais muitas vezes não temos informação conveniente.
Por acharmos a série interessantíssima aqui a apresentamos com o devido respeito aos autores.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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3-PORTUGAL
UMA HISTÓRIA DESCONHECIDA



FONTE: CANAL HISTÓRIA

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Cristina Branco

Boatos


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XXIII.O MUNDO SECRETO DOS JARDINS


MANIA DOS BESOUROS



 * Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

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BOKO HARAM


FONTE: AFP Brasil


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A luta é por liberdade
Refugiado sírio reconstrói vidas 
através do desporto 




FONTE: ONU Brasil

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INCÊNDIOS
As freguesias nas listas de 
prioridade de limpeza de terrenos 



 FONTE: JORNAL DE NOTÍCIAS

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ABENÇOADAS














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1534
Senso d'hoje
DIOGO PIÇARRA
CANTOR - COMPOSITOR
CONCORRENTE EM 2018 AO
FESTIVAL RTP DA CANÇÃO
"Resposta do cantor à acusação
de ter plagiado um tema da IURD"



* Ontem demos conta num vídeo editado sobre a semelhança de canção de Diogo Piçarra com uma canção religiosa da IURD, temos a noção de que o cantor, apesar de não ser das nossas preferências, é pessoa séria, tendo por isso nós o dever de expôr a sua opinião na qual acreditamos. 
Pena que plagiadores profissionais possam argumentar em defesa dos seus plágios, com base no precalço de Diogo Piçarra.

**Damos conta em seguida do nosso comentário feito ontem a uma notícia divulgada pelo jornal digital  "OBSERVADOR":
 #Achamos injusto todo o clamor à volta de Diogo Piçarra embora entendamos a sua decisão porque já se sabe dum conglomerado de fariseus prontos para o crucificar. Nem a canção por ele criada e interpretada nem ele próprio como cantor goza avaliação positiva da nossa parte, mas da sua seriedade no que respeita a esta hipótese de plágio não temos dúvida, se nos enganarmos paciência.
O maestro Vitorino de Almeida diz que a canção não é plágio, é igual, ficamos perplexos.#

FONTE: OBSERVADOR

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VÊ SE ME APANHAS!!



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BOM DIA


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11-TEATRO
FORA "D'ORAS"


X-MINHA LINDA  

SENHORA



FONTE:  MeZOTP

Título Original
My Fair Lady - Minha Linda Senhora

Intérpretes:
Anabela, Carlos Quintas, Miguel Dias, Helena Rocha, Manuela Maria, Lurdes Norberto, Joaquim Rosa, Joel Branco, Manuel Maria, Mariema, Rosa Areia, Sofia Duarte Silva, Tiago Diogo, Tó Leal, entre outros

Encenação e produção - Filipe La Féria
Ano - 2004

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27/02/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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27-ARTE ARRISCADA
BRANCA NUDEZ

Interpretação de:
Karin Oniesko

Realização de:
Rodrigo Freitas




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GRANDES LIVROS/46

AUTORES DO MUNDO

3- FILHO NATIVO

Richard Wright




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Monica Lewinsky revê relação com Bill Clinton
 à luz do movimento #MeToo

Passadas duas décadas, a ex-estagiária da Casa Branca admite os seus erros mas diz ser necessária rever a noção de consentimento.

Quando recebeu uma mensagem de uma das líderes do movimento #MeToo na qual esta lhe dizia "Lamento que tenha estado tão sozinha", Monica Lewinsky confessa que se foi abaixo e "vieram-me lágrimas aos olhos". 
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Num ensaio publicado na revista Vanity Fair, a mulher que em 1998 o mundo inteiro conheceu como a ex-estagiária da Casa Branca que teve uma relação com o presidente Bill Clinton que valeu a este um processo de destituição por ter mentido em tribunal reconhece que cometeu erros. Mas garante que se tudo tivesse acontecido hoje talvez não se tivesse sentido tão só perante o escrutínio do mundo. Uma aproximação ao #Me Too que lhe valeu muitas mensagens de apoio nas redes sociais.

"Um dos aspetos mais inspiradores deste movimento é o número de mulheres que vieram a público falar em apoio umas das outras", escreve Lewinsky, ela própria ativista anti-bullying. O #Me Too surgiu nas redes sociais como movimento lançado por mulheres e homens vítimas de abuso e violência sexual. Em outubro de 2017 ganhou dimensão após várias atrizes terem acusado o produtor de Hollywood Harvey Weinstein de abusos.

Aos 44 anos, a ex-estagiária da Casa Branca explica como passou as últimas duas décadas em terapia, tendo-lhe sido diagnosticado stress pós-traumático devido à pressão a que submetida, tanto judicial como mediática, após vir a público a sua relação com Bill Clinton. Só agora, explica, começa a perceber que apesar de a relação ter sido consensual - e ela sublinha várias vezes que o foi - se considerarmos que se tratava do presidente dos EUA, o homem mais poderoso do mundo, e 27 anos mais velho do que ela, "em tais circunstâncias a ideia de consentimento pode tornar-se discutível". E sublinha: "Os desequilíbrios de poder - e a capacidade para abusar deles - existem mesmo quando o sexo é consensual".

Num ensaio em que começa com o episódio caricato do seu encontro - o primeiro de sempre - em finais de 2017 num restaurante de Manhattan com Ken Starr, o procurador que liderou a investigação a Clinton - e logo a ela - há 20 anos, Lewinsky admite que a questão do consentimento "é complicada. Muito, muito complicada". E, dirigindo-se diretamente aos críticos, sejam democratas ou republicanos, garante que nenhum dos argumentos que apresenta - da sua idade, tinha 22 anos, ao facto de a outra pessoa envolvida ser o patrão dela e o presidentes dos EUA - lhe tiram a sua parte de responsabilidade no que aconteceu. "Todos os dias me confronto com o Arrependimento".

Definindo o ano de 1998 como um ponto de viragem na sociedade americana, Lewinsky garante que para ela esse momento só agora está a chegar. E termina garantindo: "Eu - nós - temos uma grande dívida de gratidão para com as heroínas do #MeToo" e do Time"s Up. Elas estão a falar contra as conspirações de silêncio que durante muito tempo protegeram os homens poderosos quando se falava de abuso sexual, assédio e abuso de poder". "Já não estou sozinha", garante.

Estas palavras valeram-lhe inúmeras mensagens de apoio nas redes sociais e nos media. "Achei Monica Lewinsky impressionante e admirável na forma como encontrou a sua voz pública e recuperou a identidade e dignidade", escreveu no Twitter Glenn Greenwald, o jornalista que no The Guardian revelou o programa de vigilância dos EUA denunciado por Edward Snowden. Na CNN, o editor Chris Cilizza sublinhou a necessidade de esta revisão da história não deixar de fora Bill Clinton. "Devemos isso a Monica Lewinsky", escreveu.

* Sempre considerámos Monica Lewinsky uma vítima do poder dos poderes, mesmo tendo sido a relação consentida.

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III-CARGAS

IMPOSSÍVEIS

2- APOSTA DUPLA



FONTE: NAT GEO

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/   
/DA MADEIRA"
Mar danificou parte do enrocamento
.da marginal da vila da Calheta


Há estragos visíveis nas duas laterais que dão acesso à ‘boca’

* Sabemos que andam uns otários junto à orla marítima para apreciarem a beleza da tempestade, depois levam com a onda na chifradura.

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IV-EXPEDIÇÃO AVENTURA

7- PARAÍBA
2- ENGENHOS


COM RICHARD RASMUSSEN

As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Johnnie Walker vai ter uma Jane

Por enquanto, os exemplos não são muitos, mas poderá vir a tornar-se uma tendência. Depois de a KFC ter substituído o seu famoso coronel por uma cantora de música country, agora é a vez de o uísque irlandês Johnny Walter ter uma versão feminina. Em edição limitada de 250 mil garrafas.

A Diageo, empresa dona da marca Johnnie Walker, decidiu celebrar as causas femininas com uma edição limitada da versão Black Label do uísque irlandês em que a estrela é… Jane Walker.
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A empresa costuma criar versões limitadas, sendo uma das mais recentes a da celebração do Ano do Cão no novo ano chinês. Agora, decidiu que o Johnnie dará lugar à Jane. E, para tal, a Diageo até já registou a marca Jane Walker.

"Chega-te para lá, Johnnie!" é o título do The Guardian a propósito desta versão feminina do conhecido uísque irlandês, que poderá ser encontrada em território norte-americano já a partir de Março – mesmo a tempo de assinalar o Dia Internacional da Mulher no dia 8 e de celebrar o Mês da História das Mulheres nos Estados Unidos.

O facto de esta Jane não ser apresentada como a típica versão sedutora num longo vestido e saltos altos é algo que parece agradar e atrair o público feminino – sendo esse um dos objectivos da Diageo. Mas nem todas as mulheres gostaram, havendo quem diga que não vê esta iniciativa como um símbolo da igualdade de género, sublinha a CNN Money.

Com um preço de 34 dólares por garrafa, esta edição especial traz outra novidade: será doado um dólar por cada garrafa vendida, sendo que o valor irá reverter a favor de organizações defensoras de causas femininas. O limite é de 250 mil dólares.

Muitas marcas, incluindo a Johnnie Walker da Diageo [sediada em Londres], criam edições especiais. Mas poderá a substituição de típicos símbolos masculinos por versões femininas ganhar terreno?

No mês passado, conforme recorda a Lusa, a Kentucky Fried Chicken (KFC) fez um anúncio publicitário com a estrela de música country Reba McEntire, no papel do tradicional coronel Sanders. Agora, temos uma versão feminina do Johnnie Walker.

* Quem diria que o "Joãozinho Caminheiro" iria ter uma companheira, bem pensado.

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ROBERTO FERREIRA

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A alienação da Igreja e 
os gritos de Costa e Albuquerque

Os números são retumbantes. Em Portugal há, segundo as contas do Vaticano, 9 milhões 183 católicos, numa população de 10,34 milhões de almas. Não sei como é feita a contabilidade da Santa Sé mas não me surpreende que exista de facto tal número, mais coisa menos coisa. O que tem diminuído, isso sim, é o número de padres. Há efectivamente uma crise de vocações na Igreja Católica.

Na Madeira a percentagem de católicos é também esmagadora face a outros credos religiosos. Numa terra com mais igrejas do que sacerdotes poucos questionam – mesmo os que pelo baptismo têm essa obrigação – o caminho que instituição trilha. Por cá pouco se diz e muito menos de discute. Os padres (a indiscutível maioria) fecham-se em copas e em “reflexões internas” e do Paço Episcopal só e apenas são conhecidas as notas publicadas no site da Diocese e as homilias do Bispo. Sobre a actualidade, sobre questões prementes e determinantes para as pessoas, para os cristões, zero. A Igreja por cá continua a ser uma ‘fortaleza’ a que muito poucos têm acesso. A Igreja aberta, de encontro com os fracos e desprotegidos, preconizada pelo Papa Francisco, faz pouca militância por estas bandas. Aqui continua a reger-se pela pauta antiga. A instituição Igreja na Região é acomodada, não é proactiva. Raramente se pronuncia sobre os temas mundanos que preocupam os fiéis, o colectivo. É uma organização fechada sobre si própria, que tenta passar por entre os pingos da chuva, não se comprometendo. Falta-lhe chama e carisma e um pastor (bispo) determinado e corajoso.

Recentemente D. Manuel Clemente causou polémica ao aconselhar os casais ‘recasados’ (?) a abster-se de ter relações sexuais. As palavras do Bispo de Lisboa encheram jornais e motivou debates, de onde saíram críticas fundadas ao que se considerou ser uma posição irrealista, ridícula e infantil. Padres vieram a público contestar a posição do patriarca, de forma livre e esclarecida, promovendo a discussão, contribuindo para ela. Na Madeira não existe a tradição de falar, de debater, de esclarecer, muito menos de comentar. A haver conversas é longe da comunicação social. A grande maioria dos membros do clero vive arredada do seu meio e não se quer comprometer com declarações públicas que podem ser sempre mal interpretadas na câmara eclesiástica.

Era saudável que a nossa Igreja falasse a linguagem pragmática para o povo cristão. Que agisse e se pronunciasse sobre os desafios dos nossos dias, que fosse mais terrena, menos cerimonial e opaca. A alienação em que vive principalmente a sua cúpula não se coaduna com o nosso tempo e muito menos com a acção do actual Papa.

Miguel Albuquerque passou a semana a zurzir em António Costa. Custa-lhe digerir o raspanete telefónico do primeiro-ministro por causa das contas da Região.

Um primeiro-ministro pouco hábil em matéria de contabilidade fez considerações exageradas e irrealistas sobre uma região do país governada pelo PSD.

Esclarecida a situação caberia a Costa emendar a mão publicamente, porque as suas críticas, duras, foram também produzidas publicamente, na Assembleia da República.

Não interessa a ninguém, muito menos à Região, alimentar contenciosos com a República. Não interessa saber quem consegue gritar mais alto. Interessa, sim, resolver os dossiers pendentes a bem da população. Que tanto um lado como outro saiba discernir entre o que são as questões do Estado, institucionais, e o que são as questões de índole partidária. Todos sabemos que já foi dado o pontapé de partida das eleições de 2019, mas até lá há assuntos fundamentais que têm de ser solucionados. Isso é o que de facto importa. O resto é ruído e entretenimento.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
25/02/18

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1516.UNIÃO



EUROPEIA


RUI RIO NOVO PRESIDENTE DO PSD - PORTUGAL

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
“Antigo BES vai no sentido
.de cair em mãos espanholas”

O economista, autor de dois livros sobre a resolução do Banco Espírito Santo (BES) e testemunha de defesa de Ricardo Salgado na contestação aos processos-contraordenacionais do Banco de Portugal, acredita que "o sentido em que as coisas se estão a dirigir é de o antigo BES cair nas mãos de uma empresa espanhola". 
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As afirmações do economista foram proferidas esta terça-feira, 27 de fevereiro, na apresentação do livro ‘Caso BES – O Impacto da Resolução na Economia Portuguesa’. Trata-se do segundo livro escrito por Avelino de Jesus e José Poças Esteves sobre a resolução do antigo banco e Ricardo Salgado, com críticas diretas à decisão de 3 de agosto de 2014 do Banco de Portugal. 

Perante uma plateia cheia de economistas, Avelino de Jesus recordou, na apresentação do livro, o que um amigo lhe terá dito aquando da intervenção do supervisor financeiro no BES. "Na altura disse-me que o BES ia ser atribuído ao Santander Totta", confessou o também docente do ISEG. "Não está lá ainda, está nas mãos de um chamado grupo abutre, mas esperem um pouco e vão ver o que acontecerá", atirou Avelino de Jesus. E rematou: "Vamos ter um banco de empresas a ser gerido por espanhóis." 

O economista defendeu também que "os capitais têm pátria" e que "a nacionalidade do capital é fundamental" para o crescimento económico do País. Daí até dizer que a decisão do Banco de Portugal de resolver o BES "foi altamente lesiva" foi apenas um passo. No livro apresentado, os economistas defendem que o impacto da intervenção no BES custará ao PIB nacional, em sete anos, 25,2 mil milhões de euros. O equivalente a 14% da riqueza nacional produzida nesse período.

* Falou um apaniguado de Salgado, somente isso.

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171-BEBERICANDO



COMO FAZER O "SHOT NAGAZAK"



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9-O SEGREDO DOS DEUSES



* Extraordinária série informativa "O Segredo dos Deuses",  grande reportagem da Investigação TVI, levada a cabo por Judite França e Alexandra Borges.


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HOJE NO 
"OBSERVADOR"
Diogo Piçarra desiste do Festival da
.Canção após polémica de plágio

Depois da polémica sobre a hipótese de plágio do tema "Canção do Fim", Diogo Piçarra acabou por desistir. Aline Frazão, que tinha ficado em oitavo, ocupa agora o lugar do cantor.

“A toda esta família, informo que decidi terminar a minha participação no Festival da Canção”. Foi através das redes sociais que Diogo Piçarra informou o público da sua decisão: o cantor vai mesmo desistir do Festival da Canção, depois de ter visto o tema que interpretou a ser comparado a uma canção religiosa que também gravada e editada pela IURD (e após ter assumido as semelhanças entre as duas canções). Piçarra tinha sido o favorito do júri e do público mas já não é candidato a suceder Salvador Sobral na Eurovisão.
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Com a desistência de Diogo Piçarra, segue para a final a música composta por Aline Frazão e interpretada por Susana Travassos, “Mensageira” — que tinha ficado em oitavo lugar na segunda semifinal do Festival da Canção. Ao Observador, Júlio Isidro, presidente do júri, disse que havia “duas situações a ser equacionadas”: a final realizar-se só com 13 canções ou avançar a canção que tinha ficado e oitavo lugar na segunda semifinal. Entretanto, um comunicado enviado pela RTP, confirma que a canção de Aline Frazão vai mesmo substituir a de Diogo Piçarra e assumir o “número 760 100 802 (sorteado para Diogo Piçarra), com a contagem a iniciar-se do zero a partir de agora”.
Independentemente dos argumentos e questões colocadas sobre o tema, a RTP não duvidou em momento nenhum da integridade do artista, cuja carreira já fala por si”, pode ler-se no comunicado.
Júlio Isidro adiantou ainda que não tinha sido “convocado para nenhuma reunião” e tal só deverá acontecer amanhã, quarta-feira. O presidente do júri revelou também ao Observador que “o júri não se envolveu na decisão” da desistência de Diogo Piçarra e esclareceu que só tem a função de “julgar as canções no momento do Festival”. Fernando Martins, o produtor musical que segundo o regulamento zela pela legitimidade das canções em concurso, soube da decisão de Diogo Piçarra pelo Observador: “Não sei de nada, lamento não poder ajudar. Já houve uma decisão, é? Ainda não fui informado de nada, vamos ter de esperar pela RTP”, disse ao telefone com o jornal.

* Achamos injusto todo o clamor à volta de Diogo Piçarra embora entendamos a sua decisão porque já se sabe dum conglomerado de fariseus prontos para o crucificar. Nem a canção por ele criada e interpretada nem ele próprio como cantor goza avaliação positiva da nossa parte, mas da sua seriedade no que respeita a esta hipótese de plágio não temos dúvida, se nos enganarmos paciência.
O maestro Vitorino de Almeida diz que a canção não é plágio, é igual, ficamos perplexos.

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