15/09/2009

RECURSOS HUMANOS

A EXECUTIVA BEM SUCEDIDA

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou.Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.

Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convénio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos
- No céu.
- No céu?...
É.- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do género?
Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente
Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telemóvel , a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bónus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.

E foi aí que o interlocutor sugeriu
>- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)- Pois não?

A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro..

Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
Executiva.... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial, ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistémica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
-!!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Óptimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turn around radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exactamente, como funciona o Inferno...

enviado por JVA

Dasssssssssssss]




enviado por C. DIOGO

P E R I G O

O 4º SEGREDO DE FÀTIMA



clique na imagem

O DÍZIMO À IURD............



O Dízimo

Manoel e Maria estão num vôo para a Austrália para comemorar o quarto aniversário de casamento.

De repente, o comandante anuncia pelos alto-falantes:
- Senhoras e senhores, tenho notícias muito ruins.
Nossos motores estão parando de funcionar e vamos tentar um pouso de emergência.
Por sorte, estou vendo uma ilha não catalogada nos mapas logo abaixo de nós e vamos tentar aterrissar na praia.

Ele aterrissou com êxito, mas avisou aos passageiros:
- Isto aqui é o fim do mundo e é muito provável que a gente não seja
resgatado e tenhamos que viver nessa ilha pelo resto de nossas vidas!

Nessa hora, Manoel pergunta para a mulher:
- Maria, você pagou o dízimo da IGREJA UNIVERSAL este mês?
- Ai, me perdoa Manoel. Com essa história de viagem, esqueci completamente!

Manoel, eufórico, agarra a mulher e tasca o maior beijão, o melhor de todo o casamento.

A Maria não entende e pergunta:
- Manoel por que você me beijou desse jeito?

E ele responde:
- Eles vão nos achar !!!

Frase do ano: 'Jesus Cristo é o caminho, e eu sou o pedágio.
'(Edir Macedo)

enviado por D.A.M.

CASA PIA

8 - BEM ESTACIONADO


enviado por C. DIOGO

ELLIS REGINA

MÁRIO CRESPO


Está bem... façamos de conta

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve
invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a
três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos
a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos,
libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José
Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.

Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta
que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que
sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível.
Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma
entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de
conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para
enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe
reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de
Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que
o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para
encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta
que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do
melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que
"quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva
nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que
Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do
Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se
publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da
Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é
que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou
a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por
ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo
Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre
também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso
comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu
nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de
manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a
sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa
prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos
de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não
chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado
não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a
funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de
acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos
Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de
facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.

publicamos pela sua pertinente actualidade

in "jornal de notícias" em 09/02/09

enviado por ANTÓNIO CUNHA

5 - FALANDO NAQUILO

CHINA - pelas piores razões

China: Cerca de 173 milhões sofrem de perturbações mentais

Pequim – Cerca de 173 milhões de chineses sofrem de "perturbações mentais", mas apenas 5 por cento deles já consultaram um profissional do sector, indica um estudo citado quarta-feira pela agência noticiosa oficial chinesa. Aqueles números foram obtidos através do estudo aleatório de 113 milhões de adultos feito ao longo de cinco anos (2001-05) por uma equipa do Centro de Investigação e Prevenção do Suicídio de Pequim. A prevalência das doenças mentais na China, estimada em 17,5 por cento, será assim "substancialmente mais alta" do que o ministério chinês da Saúde anunciou no início deste ano (7 por cento) e, ao mesmo tempo, os serviços médicos nesta área "têm falta de pessoal". Segundo um artigo publicado em Agosto passado numa revista internacional da especialidade, a China tem apenas 14.000 psiquiatras e psicólogos – um para cada 964.000 habitantes. A situação é particularmente grave nas zonas rurais, onde "persiste a superstição de que os doentes mentais são pessoas possuídas por demónios", disse um director do Centro de Investigação e Prevenção do Suicídio de Pequim. Investigações conduzidas por aquele Centro detectaram uma "alta correlação entre o suicídio e a doença mental", concluindo que "quase dois terços (63 por cento) dos 287.000 suicídios registados anualmente no país são cometidos por pessoas com perturbações mentais". O Centro tem uma linha telefónica S.O.S. que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, mas, por falta de pessoal, só consegue atender 37 por cento das chamadas, disse um responsável do Centro, instalado no Hospital Huilongguan, especializado em doenças mentais.

"Boletim Lusa Moçambique" setembro 2009

enviado por E. FRANÇA