11/10/2009

Os Burros, o Mercado de Acções e a crise...

Era uma vez um homem que, num pequeno e distante lugarejo, apareceu a anunciar que compraria burros por € 10,00 cada.
Como havia muitos burros na região, os aldeões iniciaram a caçada.
O homem comprou centenas de burros a € 10,00, e como
os aldeões diminuíram o esforço na caça, o homem anunciou que pagaria € 20,00 por cada burro.
Os aldeões foram novamente à caça, mas logo os burros foram escasseando e os aldeões desistiram da busca.

A oferta aumentou então para € 25,00 e a quantidade de burros ficou tão reduzida que já não havia mais para caçar.


O homem então anunciou que compraria cada burro por € 50,00!
Mas, como teria que ir a uma outra cidade, deixaria seu o assistente cuidando da compra dos burros.

Na ausência do homem, o seu assistente propôs aos aldeões:

- "Sabem os burros que o homem vos comprou? Eu posso vendê-los a vocês a € 35,00 cada.

Quando o homem voltar da cidade, vocês vendem-lhos, pelos € 50,00 que
ele oferece, e ganham uma boa massa".

Os aldeões pegaram nas suas economias e compraram todos os burros ao assistente.
Os dias passaram e eles nunca mais viram nem o homem nem o seu assistente: Somente burros por todos os lados.

Entendeu agora como funciona o mercado de acções e porque apareceu a crise?

enviado por D.A.M.

JOÃO CORDEIRO

Tradução do discurso

Venho aqui comunicar a todos os meninos que dois meninos da turma do lado disseram que um menino da minha turma tinha dito que eu desconfiava deles.
Venho dizer a todos os meninos que eu não disse nada disso e até fui para a minha casa de Boliqueime curtir as férias.
Só achei estranho que um menino da outra turma já soubesse que eu tinha dito aos dois meninos da minha turma que desconfiava dos meninos da outra turma e que se eles sabiam que eu desconfiava deles era porque tinham estado a escutar atrás da porta.

E a minha mãezinha sempre disse que era feio escutar. Só foi isso que eu disse.
E os meninos da minha turma garantiram-me que não disseram nada a ninguém e que se o mail do jornal foi divulgado noutro jornal é porque os meninos da outra turma entraram no meu computador, porque eu não sabia nada do almoço do menino da minha turma com o menino do jornal e o menino da minha turma até me disse que só foram comer um gelado e nem falaram em escutas.
Espero ter sido claro e espero que todo o País me tenha entendido.

enviado por CAMY

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2 DINASTIA - D. ANTÓNIO

clique na imagem

ANTÒNIO I DE PORTUGAL

António I de Portugal
Monarca de Portugal
18- Rei D. António - O Prior do Crato.jpg

D. António, Prior do Crato

Ordem: 18.º Monarca de Portugal
Cognome(s): o Prior do Crato, o Determinado, o Lutador ou o Independentista
Início do Reinado: 24 de Julho de 1580 (disputado)
Término do Reinado: 1583 (nos Açores)
Aclamação: Santarém, 24 de Julho de 1580
Predecessor(a): D. Henrique I
Sucessor(a): D. Filipe I
Pai: Infante D. Luís
Mãe: Violante Gomes
Data de Nascimento: 1531
Local de Nascimento: Lisboa, Portugal
Data de Falecimento: 26 de Agosto de 1595
Local de Falecimento: Paris, França
Local de Enterro: Hôtel de Ville (Paris)
Consorte(s): D. Ana Barbosa [1]
Príncipe Herdeiro: Manuel de Portugal
Dinastia: Avis-Beja

D. António I de Portugal (Lisboa, 1531Paris, 26 de Agosto de 1595), mais conhecido pelo cognome de o Prior do Crato (e, mais raramente, como o Determinado, o Lutador ou o Independentista, pela ênfase posta no recobro da independência de Portugal), foi filho do Infante D. Luís e neto de D. Manuel I, pretendente ao trono durante a crise sucessória de 1580 e, segundo alguns historiadores, rei de Portugal (durante um breve espaço de tempo em 1580, no continente, e desde então até 1583, confinado aos Açores). Não consta geralmente na lista de reis de Portugal, contudo é historicamente correcto incluí-lo, pois não foi só aclamado rei, como reinou de facto, durante um curto período.

Antecedentes

António era filho do Infante D. Luís (15061555), e como tal neto do rei D. Manuel I. Sua mãe chamava-se Violante Gomes, de alcunha a Pelicana e membro da pequena nobreza (não uma israelita, como se convencionou chamar) por quem o infante D. Luís se deixara fascinar e com quem casara em segredo.

Cruz dMalta, o símbolo da Ordem dos Hospitalários, a que pertencia o Prior do Crato

Foi precisamente em virtude de ser conhecido como um bastardo e filho de cristã-nova, embora tal não fosse verdade, que a sua pretensão ao trono foi considerada inválida; para além disso, o seu pai fôra também Prior da Ordem do Crato (o que o impedia de contrair matrimónio válido sem que antes obtivesse dispensa papal). Mas hoje já se começa a reconhecer a legitimidade de D. António.

António foi discípulo de Frei Bartolomeu dos Mártires em Coimbra e entrou para a Ordem dos Hospitalários, cujo prior era o seu pai. Em 1571 foi governador da praça norte-africana de Tânger e em 1578 e acompanhou o rei D. Sebastião na campanha em Marrocos.

Feito prisioneiro na batalha de Alcácer-Quibir, conta-se que conseguiu a libertação com recurso à astúcia: Quando lhe perguntaram o significado da cruz de S. João que usava, respondeu que era o sinal de uma pequena mercê que tinha obtido do papa, e que a perderia se não voltasse até 1 de Janeiro. O seu captor, pensando que se tratava de um homem pobre, permitiu a sua libertação em troca de um pequeno resgate.

Pretensão ao trono

Quando regressou a Portugal em 1578, D. António reclamou o trono. Essa pretensão que acabou por lhe ser negada por não ser reconhecido como filho legítimo, acabando por ser aclamado o seu tio D. Henrique.

A 23 de Novembro de 1579, uma carta régia retira a D. António a nacionalidade portuguesa; os seus bens são confiscados e é expulso do reino. Era conhecida a antipatia do cardeal que foi encarregado em Évora da sua educação e se empenhou para que este seguisse a vida eclesiástica.

Em Janeiro de 1580, estando reunidas as Cortes em Almeirim, nas quais se esperava designar um herdeiro para o trono português, faleceu o velho cardeal D. Henrique. Uma Junta Governativa, constituída por cinco governadores, assumiu a regência do reino.

O trono português era então disputado por diversos pretendentes. Entre eles, destacavam-se a duquesa de Bragança, D. Catarina, Filipe II de Espanha, e o próprio Prior do Crato. O mais legítimo herdeiro seria a duquesa, mesmo sendo mulher, já que descendia de D. Manuel por via masculina; Filipe II, por seu turno, era um estrangeiro e descendente de D. Manuel por via feminina; quanto a D. António, embora fosse também neto por via masculina, pesava sobre ele a suposta bastardia.

Filipe, no entanto, conseguiu subornar os grandes do reino com o ouro vindo das Américas, e a coroa começou a pender favoravelmente para o seu lado. Para estes, a ideia de uma união pessoal com a Espanha seria altamente proveitosa para Portugal, que estava a passar um mau momento económico.

D. António procurou, pois, seduzir o povo para a sua causa, à semelhança da situação vivida durante a crise de 1383-1385. Tal como nesse período, também o rei de Castela invocara argumentos de natureza familiar para herdar o trono português; também então, D. João, Mestre de Avis, filho ilegítimo do rei D. Pedro I, apresentou uma candidatura que acabou por sair vencedora em Aljubarrota e nas Cortes de Coimbra de 1385.

Reinado

Angra do Heroísmo: em primeiro plano, a Sé Catedral; ao fundo a Fortaleza de São João Baptista.

A 24 de Julho de 1580, durante a preparação para a esperada invasão espanhola, D. António foi aclamado rei de Portugal pelo povo, no castelo de Santarém. D. António pedira ao povo que o aclamasse apenas regedor e defensor do reino, mas já o povo rejubilava. No entanto, um mês mais tarde, a 25 de Agosto, as suas forças foram derrotadas na batalha de Alcântara, pelas do duque de Alba.

Tendo sobrevivido ao combate, D. António dirigiu-se à ilha Terceira, nos Açores, que havia tomado o seu partido, e de onde continuou a governar. Era reconhecido apenas localmente, de vez que, em Portugal Continental e na Madeira, o poder passou a ser exercido por Filipe II de Espanha, reconhecido oficialmente no ano seguinte, pelas Cortes de Tomar de 1581, como Filipe I de Portugal. Iniciava-se, na História de Portugal, a Dinastia Filipina.

D. António desembarcou na vila de São Sebastião, ao invés de no porto de Angra, tendo marchado por terra até aos portões de São Bento nesta cidade. Ali era esperado por Ciprião de Figueiredo, pelo conde de Torres Vedras, por Manuel Silva e outras personalidades locais. À sua chegada, as fortificações de Angra salvaram, o mesmo tendo feito as guarnições, com seus mosquetes e arcabuzes. Ficou hospedado no Convento de São Francisco e, posteriormente, no palácio do marquês de Castelo Rodrigo. Na ilha, visitou a baía da Salga e a baía da Praia (atual Praia da Vitória). Frequentou ainda o Convento da Esperança, cujas religiosas também o apoiavam.

De imediato determinou reforçar as defesas de Angra, face à iminência de um ataque espanhol e à ação dos corsários, tendo contado para tal com o irrestrito apoio de Dna. Violante do Canto, inclusive financeiro. Ainda com relação às finanças, cunhou moeda – um acto típico de soberania e realeza. Por essas razões, muitos autores não hesitam em considerá-lo o derradeiro príncipe da Casa de Avis, ao invés do Cardeal D. Henrique e, com toda a justiça, o décimo oitavo rei de Portugal.

Em Julho de 1580, D. António ainda escreveu à rainha de França, Catarina de Médici, uma carta pedindo auxílio. Finalmente, em 1581, registra-se a primeira tentativa de desembarque de tropas espanholas, ferindo-se a batalha da Salga, onde os Espanhóis foram completamente derrotados. Participaram neste combate os escritores Cervantes e Lope de Vega.

Finalmente, em 1583, forças espanholas muito superiores, sob o comando de D. Álvaro de Bazán (vencedor da batalha de Lepanto), logram dominar a ilha, após violentos combates.

Após a derrota de suas forças nos Açores, D. António já em França – inimigo tradicional dos Habsburgos de Espanha – ali se exilou.

[editar] Exílio e morte

Retrato do 3.º duque de Alba, por Ticiano.

Depois de alguns meses, onde andou escondido em casas de amigos e mosteiros, D. António viajou até à Inglaterra, congregando também o auxílio da rainha Isabel I, que se tornara também inimiga figadal da Espanha. O auxílio seria prestado ao longo de vários anos, como durante os planos de D. António em tomar Lisboa a Julho de 1589, a troco de facilidades no Brasil e Açores, e ajuda na luta contra a casa da Áustria.

Porém, a armada inglesa, comandada pelo famoso almirante Francis Drake foi atacada de peste e retirou-se. D. António, desembarcado em Peniche e já a caminho de Lisboa, que contava com o apoio popular, viu assim fracassada a sua tentativa de tomar a cidade, bem guarnecida pelos espanhóis. O povo, com medo e desinteressado, não reagiu, e D. António seria obrigado a partir novamente para o exílio. Há notícia também de uma tentativa de desembarque ao largo do Cabo de São Vicente, que viria a fracassar.

D. António acabou por perder os meios económicos. Os diamantes que trouxera do reino para o exílio foram sendo gastos gradualmente. O último e o melhor foi adquirido por M. de Sancy, de quem foi comprado por Sully e mais tarde incluído nas jóias da coroa inglesa. Nos seus últimos dias viveu com uma pequena pensão oferecida por Henrique IV da França.

Continuou ainda a lutar até ao fim da sua vida pela restauração da independência do seu país. Não chegaria a assistir ao fim do domínio filipino. D. João, neto da sua prima, a duquesa D. Catarina de Bragança, seria aclamado como rei D. João IV após o golpe vitorioso de 1 de Dezembro de 1640. Desapareceu assim, proscrito e esquecido, o último príncipe de Avis.

D. António, prior do Crato, morreu em Paris, em 1595, deixando vários filhos, esses sim ilegítimos, o que à partida lhes dificultaria sustentar as pretensões paternas. A sua descendência foi vastíssima, conta centenas de descendentes até à actualidade. Radicados fundamentalmente na Holanda, Bélgica e Suíça, curiosamente não houve mais sangue deste príncipe que brotasse em Portugal.

Para além dos documentos que publicou para defender a sua causa, D. António foi o autor do Panegyrus Alphonsi Lusitanorum Regis (Coimbra, 1550), e de um cento dos Salmos, Psalmi Confessionales (Paris, 1592). Esta obra foi traduzida para a língua inglesa com o título The Royal Penitent by Francis Chamberleyn (Londres, 1659), e para a língua alemã com o título Heilige Betrachtungen (Marburg, 1677).

Legitimidade de D. António

Infante D. Luís, Duque de Beja, pai de D. António

Já antes de Alcácer Quibir, e com grande acuidade depois, a questão é recorrente e nunca foi encerrada. D. António I foi o 18.º rei de Portugal?

Um estudo recente tenta demonstrar que D. António era filho legítimo do Infante D. Luís, filho de D. Manuel I por Violante Gomes. Nele vem reproduzido um assento da Sé de Évora, de 15 de Junho de 1544, descoberto por Luís de Mello Vaz de São Payo, no qual um baptizando é filho de uma escrava "de Pero Gomes, sogro do Infante D. Luís"[2]. O autor do estudo argumenta que "não podemos crer que o cura da Sé chamasse sogro ao pai da manceba do Príncipe, mesmo que com ele vivesse maritalmente"[2]. Também refere que este assento "fornece o nome, que não vimos mencionado em nenhuma outra fonte, do pai de Violante Gomes"[2].

Justiça seja feita, já em 1917 o Visconde de Faria nomeava o pai da Bela Pelicana como Pedro Gomes, não hesitando também em afirmar que D. António "era filho do casamento secreto de D. Luís, duque de Beja, com Violante Gomes, filha de Pedro Gomes"[3]. Não menciona a fonte em que se baseia, mas poderá ser a mesma que está guardada no Arquivo de Évora.

Faria sustenta que o casamento fôra secreto por ser morganático, mas que a família real reconhecia D. António como um dos seus membros, vistos os cargos e prerrogativas que os seus tios D. João III e cardeal D. Henrique lhe concederam. Quanto à sua mãe Violante Gomes, não era judia como com alguma conveniência se disse. Pertenceria à pequena nobreza, católica, tendo abandonado o mundo, com o consentimento de seu marido, e professado na Ordem de São Bernardo, morrendo ainda jovem no Mosteiro de Almoster.

Poderá concluir-se assim que D. António podia suceder a D. Sebastião, por preceder na linha sucessória ao cardeal. E então fôra o rei legítimo, entre o fatídico 4 de Agosto de 1578 até à aclamação do seu tio D. Henrique, a 28 desse mesmo mês. Enredado nos interesses imperiais dos Áustrias, o cardeal D. Henrique pressionou o papa a pronunciar-se pela ilegitimidade do sobrinho. Mas o próprio Gregório XIII veio a revogar aquela sua declaração.

Afirmando sempre a legitimidade sustentada no casamento de seus pais, o prior do Crato deveria ser rei após a morte do tio, a 31 de Janeiro de 1580, fazendo-se aclamar a 19 de Junho. De pouco lhe valeu a sua legitimidade ante as tropas do duque de Alba, e as intrigas sustentadas pelo opulento Filipe II, que já se impusera ao titubeante cardeal-rei, e agora comprava adeptos desde Madrid a Lisboa. Fugindo para França em 1581, as sucessivas manobras deste desventurado neto de D. Manuel I para retomar o país foram infrutíferas.

Face à evidência descoberta por Vaz de Sampaio quanto à questão da legitimidade, parece sustentável elevar D. António a figurar na lista de reis de Portugal. Mais do que isso, importa corrigir esse erro propositado na sua génese e repisado ao longo dos séculos.

wihipédia

4 - LUÍS DE CAMÕES

4 - GIL VICENTE

Elementos filosóficos na obra vicentina

Os temas natalícios, muito presentes na obra de Gil Vicente desde a primeira encomenda de Dona Leonor, têm também um significado fortemente simbólico e sugestivo. Aqui, uma pintura do contemporâneo Vicente Gil (não confundir com o Dramaturgo!)
A obra de Gil Vicente transmite uma visão do mundo que se assemelha e se posiciona como uma perspectiva pessoal do
Platonismo: existem dois mundos - o Mundo Primeiro, da serenidade e do amor divino, que leva à paz interior, ao sossego e a uma "resplandecente glória", como dá conta sua carta a D. João III; e o Mundo Segundo, aquele que retrata nas suas farsas: um mundo "todo ele falso", cheio de "canseiras", de desordem sem remédio, "sem firmeza certa". Estes dois mundos reflectem-se em temas diversos da sua obra: por um lado, o mundo dos defeitos humanos e das caricaturas, servidos sem grande preocupação de verosimilhança ou de rigor histórico.
Muitos autores criticam em Gil Vicente os
anacronismos e as falhas na narrativa (aquilo a que chamaríamos hoje de "gaffes"), mas, para alguém que considerava o mundo retratado como pleno de falsidades, essas seriam apenas mais algumas, sem importância e sem dano para a mensagem que se pretendia transmitir. Por outro lado, o autor valoriza os elementos míticos e simbólicos religiosos do Natal: a figura da Virgem Mãe, do Deus Menino, da noite natalícia, demonstrando aí um zelo lírico e uma vontade de harmonia e de pureza artística que não existe nas suas mais conhecidas obras de crítica social.
Sem as características do
maniqueísmo que tantas vezes se constatam nas peças teatrais de quem defende uma tal visão do Mundo, há, realmente, a presença de um forte contraste nos elementos cénicos usados por Gil Vicente: a luz contra a sombra, não numa luta feroz, mas em convivência quase amigável. A noite de natal torna-se também aqui a imagem perfeita que resume a concepção cósmica de Gil Vicente: as grandes trevas emolduram a glória divina da maternidade, do nascimento, do perdão, da serenidade e da boa vontade - mas sem a escuridão, que seria da claridade?

Legado


Note-se que a obra de Gil Vicente não se resume ao teatro, estendendo-se também à poesia. Podemos citar vários vilancetes e cantigas, ainda influenciadas pelo estilo palaciano e temas dos trovadores. Vários compositores trabalharam poemas de Gil Vicente na forma de lied (principalmente algumas traduções para o alemão, feitas por Emanuel von Geibel), como Max Bruch ou Robert Schumann, o que demonstra o carácter universal da sua obra. Os seus filhos, Paula e Luís Vicente, foram os responsáveis pela primeira edição das suas obras completas. Em 1586, sai à estampa uma segunda edição, com muitas passagens censuradas pela Inquisição. Só no século XIX se faria a redescoberta do autor, com a terceira edição de 1834, em Hamburgo, levada a cabo por Barreto Feio.

Obras
Monólogo do Vaqueiro (eBook) ou Auto da Visitação (1502)
Auto Pastoril Castelhano (1502)
Auto dos Reis Magos (1503)
Auto de São Martinho (
1504)
Quem Tem Farelos? (1505)
Auto da Alma (
1508)
Auto da Índia (1509)
Auto da Fé (
1510)
O Velho da Horta (1512)
Exortação da Guerra (
1513)
Comédia do Viúvo (
1514)
Auto da Fama (
1516)
Auto da Barca do Inferno (1517)
Auto da Barca do Purgatório(1518)
Auto da Barca da Glória (1519)
Cortes de Júpiter (
1521)
Comédia de Rubena (1521)
Pranto de Maria Parda
(eBook)
Farsa de Inês Pereira (1523)
Auto Pastoril Português (1523)
Frágua de Amor (
1524)
Farsa do Juiz da Beira (
1525)
Farsa do Templo de Apolo (
1526)
Auto da Nau de Amores (
1527)
Auto da História de Deus (1527)
Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela (1527)
Farsa dos Almocreves (1527)
Auto da Feira (
1528)
Farsa do Clérigo da Beira (
1529)
Auto do Triunfo do Inverno (1529)
Auto da Lusitânia, intercalado com o entremez Todo-o-Mundo e Ninguém (1532)
Auto de Amadis de Gaula (
1533)
Romagem dos Agravados (1533)
Auto da Cananea (
1534)
Auto de Mofina Mendes (1534)
Floresta de Enganos (1536)

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4 - COLONIZAÇÃO DO BRASIL

Século XVI
2 - O início da colonização européia
Diz-se que é a partir de 1516 que se inicia, realmente, a colonização, com a ordem de D. Manuel I de distribuir, gratuitamente, machados e enxadas aos portugueses dispostos a povoar o Brasil. Em 1518, porém, os índios exterminariam a colônia em Porto Seguro, atacando a igreja e, em seguida, a feitoria.
Excetuando-se a expedição guarda-costas de
Cristóvão Jacques, em 1516-1519, não houve praticamente atividade oficial da Coroa na América portuguesa. A primeira tentativa de governo se dará sob D. João III com a missão chefiada por Martim Afonso de Sousa. Dessa longa viagem há um documento fundamental, o "Diário da navegação", de Pero Lopes de Sousa, de 1530-1532 mas só publicado no século XIX. É peça chave para se entender a luta entre Portugal e Espanha pelo controle do estuário do Rio da Prata.
Alguns historiadores situam o início da colonização por volta de
1530, quando começou a cultura da cana-de-açúcar e a instalação de engenhos para a fabricação do açúcar. Mas a implantação deste esquema exigia atividades complementares, secundárias porém fundamentais para a produção açucareira: a pecuária e a agricultura de subsistência.
A cultura do açúcar incidiu primeiramente sobre o século da descoberta e sobre o início do século XVII, mas influenciou o Brasil durante quatro séculos. Até às grandes descobertas dos ibéricos, o açúcar era produto de farmácia, caro, ao alcance de poucos, presente oferecido em porções diminutas. Já no século XV Portugal o obtinha de canaviais plantados na Ilha da Madeira, Açores, São Tomé. Sua demanda pela Europa o foi fator que estimulou a ocupação da costa brasileira e a imediata criação de áreas produtoras, inicialmente situadas no Recôncavo baiano e na Zona da Mata pernambucana. As mudas vieram da Madeira com as primeiras expedições e se espalharam pelo litoral. Plantou-se cana de açúcar em todas as capitanias hereditárias, mas Pernambuco foi onde deu certo!
Já as primeiras cabeças de
gado vieram do arquipélago de Cabo Verde, em 1534, para a capitania de São Vicente. Em 1550 Tomé de Sousa mandou uma caravela a Cabo Verde trazer um novo carregamento, desta vez para Salvador. Da cidade, o gado começou a espalhar-se rumo a Pernambuco e para o nordeste e o norte, principalmente Maranhão e Piauí.

Lista de governadores da Índia Portuguesa


Esta é uma lista dos governadores e vice-reis do Estado Português da Índia, constituído alguns anos após a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama.

O título de «vice-rei da Índia» foi concedido por D. Manuel I a Tristão da Cunha para que a soberania portuguesa estivesse representada nas Índias portuguesas. Devido a uma cegueira temporária deste, o cargo seria concedido a Francisco de Almeida que, embora nomeado primeiro governador (1505), só em 1510, com a expansão territorial que lhe foi conferida por Afonso de Albuquerque, se deu o nome oficial de Estado Português da Índia.

Os governadores do dito Estado detiveram, durante dois séculos, a jurisdição sobre todas as possessões no Índico; só em 1752 Moçambique passou a dispor de governo próprio, e em 1844 o Estado Português da Índia deixou também de administrar os territórios de Macau, Solor e Timor, vendo-se assim confinado a uma reduzida expressão territorial no Malabar: Goa, Damão, Diu, Nagar-Aveli e Dadrá. Perdeu estes dois últimos enclaves em 1954, e enfim as três restantes praças em Dezembro de 1961, quando foram ocupadas pela União Indiana (embora Portugal só reconhecesse a ocupação após a Revolução dos Cravos, em 1975). Terminava assim, após quatro séculos e meio de domínio português, o Estado Português da Índia.

Por fim, note-se ainda que, durante a vigência do regime monárquico, a intitulação do chefe de governo da Índia Portuguesa variou entre «Governador» e «Vice-Rei». O título de vice-rei seria apenas atribuído a membros de grande valor e da nobreza; foi oficialmente extinto em 1774, ainda que mais tarde tenha sido conferido esporadicamente, para vir apenas a ser definitivamente extinto após 1835), o que vai indicado também na lista que se segue:

Lista de Governadores

Vice-Rei D. Francisco de Almeida 1505 - 1509
Governador Afonso de Albuquerque 1509 - 1515
Governador Lopo Soares de Albergaria 1515 - 1518
Governador Diogo Lopes de Sequeira 1518 - 1522
Governador Duarte de Menezes 1522 - 1524
Vice-Rei D. Vasco da Gama 1524
Governador Henrique de Menezes 1524 - 1526
Governador Lopo Vaz de Sampaio 1526 - 1529
Governador Nuno da Cunha 1529 - 1538
Vice-Rei D. Garcia de Noronha 1538 - 1540
Governador Estêvão da Gama 1540 - 1542
Governador Martim Afonso de Sousa 1542 - 1545
Governador D. João de Castro 1545 - 1548
Vice-Rei D. João de Castro 1548(1)
Governador Garcia de Sá 1548 - 1549
Governador Jorge Cabral 1549 - 1550
Vice-Rei D. Afonso de Noronha 1550 - 1554
Vice-Rei D. Pedro de Mascarenhas 1554 - 1555
Governador Francisco Barreto 1555 - 1558
Vice-Rei D. Constantino de Bragança 1558 - 1561
Vice-Rei D. Francisco Coutinho,
conde de Redondo 1561 - 1564
Governador D. João de Mendonça Furtado 1564
Vice-Rei D. Antão de Noronha 1564 - 1568
Vice-Rei D. Luís de Ataíde,
conde de Atouguia
(1.ª vez) 1568 - 1571
Governador D. António de Noronha 1571 - 1573
Governador António Moniz Barreto 1573 - 1576
Governador D. Diogo de Menezes 1576(1)
Vice-Rei Rui Lourenço de Távora
(1.ª vez) 1576 - 1578
Vice-Rei D. Luís de Ataíde,
conde de Atouguia
(2.ª vez) 1578 - 1581
Governador Fernão Teles de Menezes 1581
Vice-Rei D. Francisco de Mascarenhas 1581 - 1584
Vice-Rei D. Duarte de Menezes 1584 - 1588
Governador D. Manuel de Sousa Coutinho 1588 - 1591
Vice-Rei Matias de Albuquerque 1591 - 1597
Vice-Rei D. Francisco da Gama,
conde da Vidigueira
(1.ª vez) 1597 - 1600
Vice-Rei Aires de Saldanha 1600 - 1605
Vice-Rei D. Martim Afonso de Castro 1605 - 1607
Governador D. Frei Aleixo de Menezes,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias 1607 - 1609
Governador André Furtado de Mendonça 1609
Vice-Rei Rui Lourenço de Távora
(2.ª vez) 1609 - 1612
Vice-Rei D. Jerónimo de Azevedo 1612 - 1617
Vice-Rei D. João Coutinho 1617 - 1619
Governador D. Jerónimo Coutinho 1619 (1)
Vice-Rei D. Afonso de Noronha 1619 (1)
Governador Fernão de Albuquerque 1619 - 1622
Vice-Rei D. Francisco da Gama,
conde da Vidigueira
(2.ª vez) 1622 - 1628
Vice-Rei D. Frei Luís de Brito e Menezes,
Bispo de Meliapor 1628 - 1629
Conselho de Governo Interino Nuno Álvares Botelho,
D. Lourenço da Cunha e
Gonçalo Pinto da Fonseca 1629
Vice-Rei D. Miguel de Noronha,
conde de Linhares 1629 - 1635
Vice-Rei Pêro da Silva 1635 - 1639
Governador António Teles de Menezes 1639 - 1640
Vice-Rei D. João da Silva Telo e Menezes,
conde de Aveiras
(1.ª vez) 1640 - 1644
Vice-Rei D. Filipe de Mascarenhas 1644 - 1651
Vice-Rei D. João da Silva Telo e Menezes,
conde de Aveiras
(2.ª vez) 1651 (1)
Conselho de Governo Interino D. Frei Francisco dos Mártires,
Francisco de Mello e Castro e
António de Sousa Coutinho 1651 - 1652
Governador D. Vasco de Mascarenhas,
conde de Óbidos 1652 - 1655
Governador D. Brás de Castro (usurpador) 1655
Governador D. Rodrigo da Silveira,
conde de Sarzedas 1655 - 1656
Governador Manuel Mascarenhas Homem 1656
Conselho de Governo Interino Manuel Mascarenhas Homem,
Francisco de Mello e Castro e
António de Sousa Coutinho 1656 - 1661
Conselho de Governo Interino Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque,
D. Manuel Mascarenhas e
D. Pedro de Lencastre 1661
Conselho de Governo Interino Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque,
António de Melo e Castro e
D. Pedro de Lencastre 1661 - 1662
Conselho de Governo Interino Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque e
António de Melo e Castro 14 de Dezembro a
16 de Dezembro de 1662
Vice-Rei António de Melo e Castro 1662 - 1666
Vice-Rei João Nunes da Cunha,
conde de São Vicente 1666 - 1668
Conselho de Governo Interino António de Melo e Castro,
Manuel Corte-Real de Sampaio e
Luís de Miranda Henriques 1668 - 1671
Vice-Rei Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque,
conde do Lavradio 1671 - 1676
Vice-Rei D. Pedro de Almeida, Conde de Assumar 1676 - 1678
Conselho de Governo Interino D. Frei António Brandão,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias e
António Pais de Sande 1678
Governador Interino D. Frei António Brandão,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias 1678 - 1681
Vice-Rei Francisco de Távora,
conde de Alvor 1681 - 1686
Governador D. Rodrigo da Costa 1686 - 1690
Governador D. Miguel de Almeida 1690 - 1691
Conselho de Governo Interino D. Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre e
Luís Gonçalves Cota 1691
Conselho de Governo Interino D. Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre e
D. Frei Agostinho da Anunciação,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias 1691 - 1692
Vice-Rei D. Pedro António de Noronha de Albuquerque,
conde de Vila Verde e marquês de Angeja 1692 - 1697
Vice-Rei António Luís Gonçalves da Câmara Coutinho,
conde de Vila Verde 1697 - 1701
Conselho de Governo Interino D. Frei Agostinho da Anunciação,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias e
D. Vasco Lima Coutinho 1701 - 1702
Vice-Rei Caetano de Melo e Castro 1702 - 1707
Vice-Rei D. Rodrigo da Costa 1707 - 1712
Vice-Rei Vasco Fernandes César de Menezes 1712 - 1717
Governador D. Sebastião de Andrade Pessanha 1717
Vice-Rei D. Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses,
conde da Ericeira e marquês do Louriçal
(1.ª vez) 1717 - 1720
Vice-Rei Francisco José de Sampaio e Castro 1720 - 1723
Governador Interino D. Cristóvão de Melo 1723
Conselho de Governo Interino D. Cristóvão de Melo,
D. Inácio de Santa Teresa,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias e
Cristóvão Luís de Andrade 1723 - 1725
Vice-Rei João de Saldanha da Gama 1725 - 1732
Conselho de Governo Interino D. Inácio de Santa Teresa,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias,
D. Cristóvão de Melo e
Tomé Gomes Moreira 1732
Vice-Rei D. Pedro de Mascarenhas, conde de Sandomil 1732 - 1740
Vice-Rei D. Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses,
conde da Ericeira e marquês do Louriçal
(2.ª vez) 1740 - 1742
Conselho de Governo Interino D. Francisco de Vasconcelos,
D. Lourenço de Noronha e
D. Luís Caetano de Almeida 1742 - 1744
Vice-Rei D. Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos,
conde de Assumar, marquês de Castelo Novo e de Alorna 1744 - 1750
Vice-Rei Francisco de Assis de Távora,
marquês de Távora 1750 - 1754
Vice-Rei D. Luís Mascarenhas,
conde de Alva 1754 - 1756
Conselho de Governo Interino D. António Taveira da Neiva Brum da Silveira,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias,
João de Mesquita Matos Teixeira e
Filipe de Valadares Sotomaior (governador de Damão) 1756 - 1757
Governador Interino D. António Taveira da Neiva Brum da Silveira,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias 1757 - 1758
Vice-Rei Manuel de Saldanha e Albuquerque,
conde da Ega 1758 - 1765
Conselho de Governo Interino D. António Taveira da Neiva Brum da Silveira,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias,
João Baptista Vaz Pereira e
D. João José de Melo (vedor da Fazenda) 1765 - 1768
Governador e
Capitão-Geral da Índia D. João José de Melo 1768 - 1774
Governador Interino Filipe Valadares Sotomaior 1774
Governador e
Capitão-Geral da Índia D. José Pedro da Câmara 1774 - 1779
Governador e
Capitão-Geral da Índia D. Frederico Guilherme de Sousa Holstein 1779 - 1786
Governador e
Capitão-Geral da Índia Francisco da Cunha e Menezes 1786 - 1794
Governador e
Capitão-Geral da Índia Francisco António da Veiga Cabral da Câmara,
visconde de Mirandela 1794 - 1806
Vice-Rei e
Capitão-Geral da Índia D. Bernardo José Maria da Silveira e Lorena,
conde de Sarzedas 1806 - 1816
Vice-Rei e
Capitão-Geral da Índia D. Diogo de Sousa,
conde de Rio Pardo 1816 - 1821
Junta Provisional do
Governo do Estado da Índia Manuel José Gomes Loureiro,
Manuel Godinho Mira,
Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama,
Gonçalo de Magalhães Teixeira Pinto e
Manuel Duarte Leitão 1821
Junta Provisional do
Governo do Estado da Índia D. Manuel da Câmara,
D. Frei de São Tomás de Aquino,
António José de Melo Sotomaior Teles,
João Carlos Leal e
António José de Lima Leitão 1821 - 1822
Junta Provisional do
Governo do Estado da Índia D. Manuel da Câmara,
D. Frei de São Tomás de Aquino,
António José de Melo Sotomaior Teles,
João Carlos Leal e
Joaquim Mourão Garcez Palha 1822 - 1823
Vice-Rei e
Capitão-Geral da Índia D. Manuel da Câmara (dissolveu a Junta e assumiu per se o governo da Índia) 1823 - 1825
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. Frei Manuel de São Galdino,
Cândido José Mourão Garcês Palha e
António Ribeiro de Carvalho 1825 - 1826
Governador e
Capitão-Geral da Índia D. Manuel Francisco de Portugal e Castro 1826 - 1830
Vice-Rei e
Capitão-Geral da Índia D. Manuel Francisco de Portugal e Castro 1826 - 1835
Governador Bernardo Peres da Silva
(1.ª vez) único natural de Goa a exercer o cargo de Governador do Estado da India Portuguesa 1835
Governador D. Manuel Francisco de Portugal e Castro 1835
Governador Manuel Correia da Silva e Gama 1835
Conselho de Governo
do Estado da Índia João Casimiro Pereira da Rocha de Vasconcelos,
Manuel José Ribeiro,
Frei Constantino de Santa Rita,
João Cabral de Estefique,
António Maria de Melo,
Joaquim António de Morais Carneiro,
António Mariano de Azevedo e
José António de Lemos (desde 1836 confinada apenas a Goa) 1835 - 1837
Governador Bernardo Peres da Silva (2.ª vez, governando apenas em Damão e Diu; a Junta Provisional fica com o governo de Goa) 1836 - 1837
Governador Simão Infante de Lacerda de Sousa Tavares,
barão de Sabroso (restaura a unidade do Estado da Índia) 1837 - 1839
Governador José António Vieira da Fonseca 1839
Governador Manuel José Mendes,
barão de Candal 1839 - 1840
Conselho de Governo
do Estado da Índia José António Vieira da Fonseca,
José Câncio Freire de Lima,
António João de Ataíde,
Domingos José Mariano Luís,
José da Costa Campos e
Caetano de Sousa e Vasconcelos 1840
Governador Interino Joaquim Lopes Lima 1840 - 1842
Conselho de Governo
do Estado da Índia António Ramalho de Sá,
António José de Melo Sotomaior Teles,
António João de Ataíde,
José da Costa Campos e
Caetano de Sousa e Vasconcelos 1842
Governador Francisco Xavier da Silva Pereira,
conde das Antas 1842 - 1843
Governador Joaquim Mourão Garcês Palha 1843 - 1844
Governador José Ferreira Pestana,
dito «Tito» ou «Delícias da Índia»
(1.ª vez) 1844 - 1851
Governador José Joaquim Januário Lapa,
visconde de Vila Nova de Ourém 1851 - 1855
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. Frei Joaquim de Santa Rita Botelho,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias,
Luís da Costa Campos,
Francisco Xavier Peres,
Bernardo Heitor da Silva e Lorena e
Vítor Anastácio Mourão Garcês Palha 1855
Governador António César de Vasconcelos Correia,
conde de Torres Novas 1855 - 1864
Governador José Ferreira Pestana
(2.ª vez) 1864 - 1870
Governador Januário Correia de Almeida,
conde de São Januário 1870 - 1871
Governador Joaquim José Macedo e Couto 1871 - 1875
Governador João Tavares de Almeida 1875 - 1877
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. Aires de Ornelas e Vasconcelos,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias,
João Caetano da Silva Campos,
Francisco Xavier Soares da Veiga e
Eduardo Augusto de Sá Nogueira Pinto Balsemão 1877
Governador António Sérgio de Sousa 1877 - 1878
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. Aires de Ornelas e Vasconcelos,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias,
João Caetano da Silva Campos,
Francisco Xavier Soares da Veiga e
António Sérgio de Sousa Júnior 1878
Governador Caetano Alexandre de Almeida e Albuquerque 1878 - 1882
Governador Carlos Eugénio Correia da Silva,
visconde de Paço d'Arcos 1882 - 1886
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. António Sebastião Valente,
Arcebispo de Goa e Primaz das Índias,
José de Sá Coutinho,
José Inácio de Brito e
José Maria Teixeira Guimarães 1886
Governador Francisco Joaquim Ferreira do Amaral 1886 (1)
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. António Sebastião Valente,
Arcebispo de Goa e Patriarca das Índias Orientais,
José de Sá Coutinho,
José Inácio de Brito e
José Maria Teixeira Guimarães 1886
Governador Augusto César Cardoso de Carvalho 1886 - 1889
Governador Interino Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque 1889
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. António Sebastião Valente,
Arcebispo de Goa e Patriarca das Índias Orientais,
Joaquim Borges de Azevedo Enes,
José Inácio de Brito e
Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque 1889
Governador Vasco Guedes de Carvalho e Menezes 1889 - 1891
Governador Francisco Maria da Cunha 1891
Governador Interino João Manuel Correia Taborda
(1.ª vez) 1891 - 1892
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. António Sebastião Valente,
Arcebispo de Goa e Patriarca das Índias Orientais,
Luís Fisher Berquó Falcão,
Raimundo Maria Correia Mendes e
João Manuel Correia Taborda 1892
Governador Francisco Teixeira da Silva 1892 - 1893
Conselho de Governo
do Estado da Índia Luís Poças Falcão,
Raimundo Maria Correia Mendes e
João Manuel Correia Taborda 1893
Governador Rafael Jácome de Andrade
(1.ª vez) 1893 - 1894
Governador Interino João Manuel Correia Taborda
(2.ª vez) 1894
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. António Sebastião Valente,
Arcebispo de Goa e Patriarca das Índias Orientais,
Francisco António Ochoa,
Luís Carneiro de Sousa e Faro e
João Manuel Correia Taborda 1894
Governador Elesbão José de Bettencourt Lapa, visconde de Vila Nova de Ourém 1894 - 1895
Governador Rafael Jácome de Andrade
(2.ª vez) 1895 - 1896
Vice-Rei Infante D. Afonso Henriques de Bragança,
Duque do Porto 1896
Governador Interino João António de Brissac das Neves Ferreira 1896 - 1897
Governador Interino João Manuel Correia Taborda
(3.ª vez) 1897
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. António Sebastião Valente,
Arcebispo de Goa e Patriarca das Índias Orientais,
Francisco António Ochoa,
João de Melo Sampaio e
João Manuel Correia Taborda 1897
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. António Sebastião Valente,
Arcebispo de Goa e Patriarca das Índias Orientais,
Abel Augusto Correia do Pinto,
João de Melo Sampaio e
João Manuel Correia Taborda 1897
Governador Joaquim José Morgado 1897 - 1900
Governador Eduardo Augusto Rodrigues Galhardo 1900 - 1905
Conselho de Governo
do Estado da Índia D. António Sebastião Valente,
Arcebispo de Goa e Patriarca das Índias Orientais,
Alfredo Mendonça David,
José Emílio Santana da Cunha Castel-Branco e
Francisco Maria Peixoto Vieira 1905
Governador Arnaldo de Novais Guedes Rebelo 1905 - 1907
Conselho de Governo
do Estado da Índia Bernardo Nunes Garcia,
César Augusto Rancon e
Francisco Maria Peixoto Vieira 1907
Governador José Maria de Sousa Horta e Costa 1907 - 1910
Governador-Geral Francisco Manuel Couceiro da Costa 1910 - 1917
Governador-Geral Interino Francisco Maria Peixoto Vieira
(1.ª vez) 1917
Conselho de Governo
do Estado da Índia Francisco Peixoto de Oliveira e Silva,
Francisco Wolfgango da Silva e
Francisco Maria Peixoto Vieira 1917
Governador-Geral José de Freitas Ribeiro 1917 - 1919
Governador-Geral Interino Augusto de Paiva Bobela da Mota 1919 - 1920
Governador-Geral Jaime Alberto de Castro Morais 1920 - 1925
Governador-Geral Interino Francisco Maria Peixoto Vieira
(2.ª vez) 1925
Governador-Geral Mariano Martins 1925 - 1926
Governador-Geral Interino Tito Augusto de Morais 1926
Governador-Geral Interino Acúrcio Mendes da Rocha Dinis 1926 - 1927
Governador-Geral Pedro Francisco Massano de Amorim 1927 - 1929
Governador-Geral Interino Acúrcio Mendes da Rocha Dinis 1929
Governador-Geral Alfredo Pedro de Almeida 1929 - 1930
Governador-Geral João Carlos Craveiro Lopes 1930 - 1936
Governador-Geral Interino Francisco Higino Craveiro Lopes 1936 - 1938
Governador-Geral José Ricardo Pereira Cabral 1938 - 1945
Governador-Geral Interino Paulo Bernard Guedes 1945 - 1946
Governador-Geral José Silvestre Ferreira Bossa 1946 - 1947
Governador-Geral Interino José Alves Ferreira 1947 - 1948
Governador-Geral Fernando Quintanilha e Mendonça Dias 1948 - 1952
Governador-Geral Paulo Bernard Guedes 1952 - 1958
Governador-Geral Manuel António Vassalo e Silva 1958 - 1961

(1) - Não chegou a tomar posse como governador / vice-rei, embora tenha sido indigitado como tal pelo rei português.


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NÃO SE ESQUEÇAM!Alteração ao IRS 2010 - Atenção

IRS 2010 - Atenção à actualização da relação dos seus dependentes!Actualize a sua lista de dependentes na DECLARAÇÃO ANUAL DE IRS

(Por definição, são seus dependentes, todos aqueles que você é OBRIGADO, POR LEI, A SUSTENTAR)
Assim, são SEUS DEPENDENTES:
- Ciganos;
- Sornas;
- Presidência da República e assessores;
- Governo e assessores (até mesmo os familiares nomeados por clientelismo político
- Câmara Municipal e assessores 102);
- Águas de … (consumos mínimos e estimado);
- EDP (consumos mínimos e consumo estimado);
- TELECOM; VODAPHONE; OPTIMUS;
- Gás de Portugal (consumos mínimos e estimado);
- Beneficiárias da taxa de saneamento básico (recolha de lixo,etc
- Centros de inspecção de veículos;
- Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório
- BRISA - Portagens;
- Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;
- Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;
- Instituições financeiras BANCOS EM FALÊNCIA
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- Mais de 200 deputados da Assembleia da República, com os respectivos ESQUEMAS DE APOIO.
- Mais de 200 mil AUTARCAS
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Para o ano é provável que tenha ainda MAIS!!!

enviado por FÁTIMA MEDEIROS