QUESTÕES
A 2014
22. As empresas vão ter mais apoios?
por João Carlos Malta
São enormes as expectativas para as empresas que
advêm da criação do Banco de Fomento até ao fim do primeiro semestre de
2014, e do início do próximo quadro comunitário de apoio – o Portugal
2020. Até por que muitas delas estão em sérias dificuldades por falta de
liquidez.
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As perspectivas são de que estes
mecanismos, juntamente com o prolongamento de outras linhas bonificadas
pelo Estado (ex: PME Crescimento), possam desafogar as tesourarias.
As queixas sobre as dificuldades de acesso ao crédito e do seu
custo é permanente no discurso de tecido empresarial. Os encargos com o
financiamento são apontados em diversas situações como uma das
condicionantes que mais penalizam as empresas nacionais na competição
com as congéneres europeias. Os principais banqueiros portugueses
rejeitam a argumentação e dizem que há crédito para as empresas, mas não
há projectos que o absorva. Acrescentam ainda que depois das fortes
restrições criadas pela troika, devido à necessidade de reforço dos
rácios de solvabilidade, estão agora com menos limitações.
Os números do Banco de Portugal deste ano mostram que nos novos créditos até um milhão de euros a variação mensal homóloga só foi negativa, num conjunto de dez meses, por quatro vezes. Em Outubro, é até contabilizada uma variação positiva de 31,2% nesta rubrica.
Já o Banco de Fomento é visto, por muitos, como uma necessidade para colmatar as falhas de mercado, mas ainda subsistem muitas dúvidas sobre como será operacionalizado. O secretário de Estado da Economia, Leonardo Mathias (na foto), não garantiu nem "spreads", nem períodos de carência mais baixos face ao que existe já no mercado.
Os números do Banco de Portugal deste ano mostram que nos novos créditos até um milhão de euros a variação mensal homóloga só foi negativa, num conjunto de dez meses, por quatro vezes. Em Outubro, é até contabilizada uma variação positiva de 31,2% nesta rubrica.
Já o Banco de Fomento é visto, por muitos, como uma necessidade para colmatar as falhas de mercado, mas ainda subsistem muitas dúvidas sobre como será operacionalizado. O secretário de Estado da Economia, Leonardo Mathias (na foto), não garantiu nem "spreads", nem períodos de carência mais baixos face ao que existe já no mercado.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/12/13
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