10/02/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O  inquilino mais sofredor do mundo ...



Você mora em casa alugada ?
Sente-se infeliz ?
Então talvez lhe conforte saber que existem pessoas em situação pior que a sua.
O mais azarado inquilino: É o espermatozóide.
Mora com milhões de irmãos na casa do cacete

O apartamento é um ovo
O prédio é um saco
Os vizinhos da frente, pilosos
O vizinho de trás, só faz merda
E o proprietário quando fica duro bota todo mundo para fora

          E ainda reclama da vida???

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 O QUE NÓS


INFORMAMOS!








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BULLYING
Uma professora quis ensinar à sua turma os efeitos do bullying.
Deu a todos os alunos uma folha de papel e disse-lhes para a amarrotarem, deitarem para o chão e pisarem. Em suma, podiam estragar a folha o mais possível mas não rasgá-la.
 
As crianças ficaram entusiasmadas e fizeram o seu melhor para amarrotarem a folha, tanto quanto possível.


A seguir, a professora pediu-lhes para apanharem a folha e abri-la novamente com cuidado, para não rasgarem a mesma. Deviam endireitar a folha com o maior cuidado possível. A senhora chamou-lhes a atenção para observarem como a folha estava suja e cheia de marcas. Depois, disse-lhes para pedirem desculpa ao papel em voz alta, enquanto o endireitavam. 

À medida que mostravam o seu arrependimento e passavam as mãos para alisar o papel, a folha não voltava ao seu estado original. Os vincos estavam bem marcados.
 
A professora pediu então para que olhassem bem para os vincos e marcas no papel. E chamou-lhes a atenção para o facto que essas marcas NUNCA mais iriam desaparecer, mesmo que tentassem repará-las.


“É isto que acontece com as crianças que são “gozadas” por outras crianças” - afirmou a professora - “vocês podem pedir desculpa, podem tentar mostrar o vosso arrependimento, mas as marcas, essas ficam para sempre.”
 
Os vincos e marcas no papel não desapareceram, mas as caras das crianças deram para perceber que a mensagem da professora foi recebida e entendida.


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 A CASA DE 


BERNARDA ALBA





Interpretação: Martin Buczko, Soraya Bruno



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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Vítor Gaspar: 
“Não tenho qualquer vocação para resolver problemas de pura política”

Em entrevista a Maria João Avillez, o antigo ministro das Finanças garante que todas as decisões foram sempre consensualizadas no Governo e cola a vaga de desconfiança dos mercados à demissão de Paulo Portas e à vontade deste de “mudar de rumo”. Sobre o que se terá passado entre os dois, responde: “Pode-me fazer a pergunta 500 vezes, que não vai ter uma resposta”.
Vítor Gaspar assegura que todas as decisões sobre as medidas concretas destinadas a dar corpo aos compromissos de reforma e de redução do défice orçamental assumidos por Portugal no âmbito do programa de ajustamento negociado a troco da assistência financeira da troika foram sempre consensualizadas com os outros ministérios e em colaboração com os grupos parlamentares do PSD e do CDS. A ideia de que o ministro das Finanças actuava sozinho e, eventualmente, à revelia de Paulo Portas é desmentida pelo antigo ministro das Finanças no livro "Vítor Gaspar", escrito por Maria João Avillez na sequência de uma série de entrevistas concedidas à jornalista, e que a partir desta terça-feira estará nas livrarias.

“Não houve um minuto em que o ministério das Finanças e o seu ministro não tenham colaborado com os outros ministérios na procura de soluções. As escolhas políticas concretas transcendem em muito a capacidade e a responsabilidade do ministro das Finanças”.

Sobre o que o levou a demitir-se, em 2 de Julho de 2013, o antigo ministro recorda as decisões do Tribunal Constitucional que obrigaram a uma revisão profunda da estratégia de redução do défice e diz que tinha de assumir a responsabilidade política pelos resultados que escolhera salientar  – as metas défice e a dívida públicos fixados no memorado original negociado pelo PS, antes das eleições de 2011 – e que não foram cumpridos. “A escolha de destacar politicamente a relevância desses limites foi minha”. “Consequentemente, no momento em que se torna claro que não vão ser cumpridos é importante assumir a responsabilidade”, acrescenta, frisando que isso não significa fracasso do programa. “O programa de ajustamento português, de modo geral, foi, em meu entender, muito bem-sucedido”.

Vítor Gaspar reconhece porém que “o motivo mais decisivo, o catalisador para a necessidade de sair foi a impossibilidade de concluir atempadamente o sétimo exame regular” da troika porque não dispunha de “mandato político”. E porque não o tinha? Essa pergunta é feita na página 34 do livro, com Vítor Gaspar a remeter a resposta para o comunicado do dia seguinte, no qual Paulo Portas anunciava a sua demissão irrevogável.

“Está claríssimo nesse comunicado que existe a vontade de promover uma alteração de rumo e que – digamos – o motivo usado no comunicado para justificar a demissão do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros é que a minha saída não terá sido usada, dada a identidade da pessoa escolhida para me suceder – a Dr.ª Maria Luís Albuquerque - , para fazer uma inflexão política. O que claramente mostra que há uma diferença de concepção sobre esta fase do programa de ajustamento e a orientação política adequada nesse contexto”.

Não satisfeita, Maria João Avillez vai insistindo na pergunta: porque é que não houve consenso na coligação em tempo útil para fechar a sétima avaliação da troika - que, recorde-se, começou no fim de Fevereiro e só foi fechada em Maio, levando então Cavaco Silva a comentar que se trataria de uma “inspiração da nossa Senhora de Fátima, do 13 de Maio”.

Vítor Gaspar não responde. Insiste que a “capacidade de julgamento do negociador português e a sua autoridade foram claramente postos em dúvida” com esse atraso, pelo que “não podia continuar nesse papel”. E destaca os méritos da sua saída, afirmando que “existia vantagem numa alteração dos protagonistas” e que “neste momento há claramente uma coesão renovada dos partidos que apoiam o Governo, e uma forma de funcionamento que conduzirá naturalmente à manifestação desse consenso”.

Mas quais eram os problemas políticos entre Gaspar e Portas? – insiste a jornalista, ao referir a recusa do líder centrista em aceitar o que ficou conhecido como a "TSU dos pensionistas" e que está de volta, depois do chumbo do Constitucional à lei de convergência dos regimes pensionistas. “Esse episódio traduz as dificuldades políticas associadas à redução da despesas em circunstâncias de grande exigência”, comenta.

Mas porque não houve consenso, questiona pela enésima vez Maria João Avillez? A resposta definitiva surge na página 339 do livro editado pela D. Quixote. “Não tenho qualquer vocação para resolver problemas de pura política”. “Pode-me fazer a pergunta 500 vezes que não vai ter uma resposta. Estive plenamente dedicado à esta tarefa durante dois anos. Foi para mim muito difícil. A minha única motivação foi o interesse de Portugal. Estou convencido de que responder à sua pergunta seria contraproducente”.

O antigo ministro refere ainda que a data precisa da sua saída do Governo foi “decidida relativamente tarde”, mas preparada com tempo e com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sobre quem tece rasgados e múltiplos elogios

Vítor Gaspar chama ainda a atenção para o facto de a sua saída não ter tido impacto nos mercados, ao contrário da do então MNE e hoje vice-primeiro-ministro que, tendo sido acompanhada da manifestação pública de desejo de mudança de rumo, fez disparar os juros da dívida pública. “A saída de Paulo Portas e o impacto que teve nos mercados mostra a força e a relevância da política. A centralidade da política é patente naquele momento”.

* Quem não quer ser político não vai para ministro! Não é falta de vocação, é incompetência!



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7. ORFEU 

NEGRO




Filme baseado na peça "ORFEU DA CONCEIÇÃO" de Vinicius de Morais tendo como fonte a mitologia grega, é um manifesto contra a loucura do carnaval do Rio de Janeiro.

Realizador: Marcel Camus
Musica: Antonio Carlos Jobim and Luis Bonfá
Argumento: Vinicius de Morales
 

Intérpretes
Orfeu: Breno Mello
Euridice: Marpessa Dawn
Mira: Lourdes de Oliveira
Morte: Adhemar Ferreira da Silva
Chico: Waldetar de Souza
Hermes: Alexandre Constantino
Benedito: Jorge Dos Santos
Zeca: Aurino Cassiano
Menina: Maria Alice



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HOJE NO
"DESTAK"

Emigração qualificada põe 
em risco progresso científico 

O Conselho dos Laboratórios Associados (CLA) recusou hoje que "forcem à emigração e ao desemprego os mais qualificados", criticando quem, em Portugal, não quer ver "o extraordinário progresso científico português que os mais competentes do resto do mundo elogiam". 


"Portugal atingiu finalmente números de cientistas no conjunto da população próximos das médias da OCDE. Este é, pois, o seu principal capital para o futuro que se não pode, a pretexto algum, desbaratar. Não aceitaremos nunca que se forcem à emigração e ao desemprego os mais qualificados, e especialmente os cientistas doutorados com provas dadas", afirma o CLA num comunicado a que a Lusa teve acesso. 

Criticando uma política que consideram "nefasta para a ciência", o CLA questiona se "apenas alguns em Portugal não querem ver o extraordinário progresso científico português que os mais competentes no resto do mundo elogiam". 

* Destacámos inúmeras vezes neste blogue a verdadeira inteligência portuguesa,  infelizmente é rara no governo.


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3.CLIMA 

EXTREMO






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HOJE NO
"i"

Passos contrata empresa por 25 mil euros para atender telefones em São Bento

Passos Coelho contratou uma empresa, em regime de outsourcing, para assegurar o atendimento telefónico na residência oficial do primeiro-ministro por 25,1 mil euros. Isto apesar de ter no seu gabinete dez secretárias pessoais, nove auxiliares, e 12 pessoas a prestar apoio técnico-administrativo em São Bento. 

 O contrato, assinado no dia 6 de Dezembro com a empresa We Promote - Outsourcing e Serviços, Lda. mas só publicado no dia 5 de Fevereiro no portal Base dos contratos públicos, inclui "designadamente as funções de atendimento telefónico, gestão, registo e encaminhamento de chamadas".

O gabinete do primeiro-ministro fundamenta a necessidade deste ajuste directo com "a ausência de recursos próprios".
O prazo do contrato é de um ano mas pode ser renovado por idêntico período "mediante aviso prévio por parte do gabinete de Passos Coelho.

Este já é o terceiro contrato celebrado pelo gabinete do primeiro-ministro com a empresa. O primeiro foi assinado no dia 4 de Fevereiro de 2012 por 10,4 mil euros e tinha um prazo de nove meses. O segundo foi celebrado a 15 de Janeiro de 2013 mas já por um prazo de 11 meses e 15 dias e por 12,5 mil euros. A justificação para adjudicar directamente com esta empresa foi sempre a mesma: "ausência de recursos próprios".
O i questionou o gabinete do primeiro--ministro sobre as razões que levaram a a contratar esta empresa, tendo em conta que o próprio gabinete já tem um número considerável de secretárias/assistentes mas até à hora de fecho desta edição não obteve qualquer resposta.

O i questionou ainda por que razão não recrutaram funcionários no grupo da mobilidade especial, evitando assim o recurso a uma empresa externa, mas também ficou sem resposta. Recorde-se que o governo lançou um programa de rescisões amigáveis destinado aos 213 mil trabalhadores com funções administrativas a auxiliares. Ao programa, que terminou a 30 de Novembro, recorreram cerca de 2600 funcionários.

Empresa-mãe ligada ao Luxemburgo 
 A We Promote é uma sociedade por quotas que tem por objecto a prestação de "serviços em geral, formação profissional, relações públicas, promoções, outsourcing, assistência a congressos e similares". Constituída em Fevereiro de 1996, a empresa é detida pela Sociedade Comercial Silvas (Primos), S.A., uma empresa de "compra e venda de bens imobiliários", que, por sua vez, é controlada pela Finanter Incorporation, uma empresa com sede no Luxemburgo.

Uma pesquisa no portal Base permitiu concluir que o primeiro contrato com esta empresa foi celebrado pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (PCM) em Fevereiro de 2011. O contrato foi assinado por 36,3 mil euros e por um prazo de um ano.

A Secretaria-geral da PCM voltou a contratar a We Promote um mês depois mas desta feita para prestar serviços de "recepção e atendimento protocolar". O contrato de 10,7 mil euros tinha um prazo de execução de oito meses e 26 dias. Nestes dois contratos, a SG da PCM determinou que não era aplicável "a fundamentação da necessidade de recurso ao ajuste directo".

Consultora para evitar corrupção
o Outro dos contratos publicados nos últimos quinze dias que suscita muitas dúvidas quanto à sua pertinência foi celebrado pelo Teatro Nacional de São João, no Porto.

Esta entidade decidiu contratar, no final do ano passado, a consultora KPMG por 10,5 mil euros "para proceder a um melhoramento e aprofundamento da implementação do Plano de Gestão de Riscos e Corrupção e Infracções Conexas".

Tendo em conta que é a primeira vez que um contrato deste tipo passa pelo Mercado da República, o i questionou os serviços de comunicação do Teatro sobre o objectivo deste contrato mas não obteve resposta.

* Um fartar vilanagem.

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PEDRO BACELAR DE VASCONCELOS

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Apontamentos

Não foi fácil nem rápido porque não existe uma receita instantânea para operar verdadeiras mudanças sociais. Três anos depois da destituição do ditador Ben Ali e apesar das ocorrências trágicas, dos assassínios e momentos de profundo desânimo, a Assembleia Nacional Constituinte da Tunísia conseguiu aprovar uma nova Constituição que concilia a democracia com a proteção dos direitos humanos, a regra da maioria com o pluralismo político, as tradições religiosas com a liberdade de consciência e a igualdade entre homens e mulheres: "Todos os cidadãos e cidadãs têm os mesmos direitos e os mesmos deveres. São iguais perante a lei sem nenhuma discriminação". Esta é uma péssima notícia para os apóstolos do "choque de civilizações" e de todos os nostálgicos da "guerra fria" que pretendem que a humanidade está irremediavelmente condenada à intolerância religiosa, ao preconceito, ao conflito, à violência armada. Persiste a carnificina na Líbia. Os militares regressaram ao poder no Egito, no triste desenlace de uma breve e atribulada experiência democrática. Embora se tenha evitado uma perigosa escalada do conflito, continua o massacre na Síria. Surgem alguns sinais de desanuviamento no Irão. Alheios a motivações religiosas, corre o sangue no Sudão e na República Centro-Africana. Confrontos violentos ocorrem também pela Europa e assumem proporções dramáticas na Ucrânia. Entretanto, a Tunísia prepara-se para realizar as primeiras eleições no quadro da nova Lei Fundamental, ainda este ano. A "Primavera árabe" há de prosseguir o seu caminho. 

O Parlamento Nacional de Timor--Leste aprovou por unanimidade a lei do Orçamento do Estado para 2014. Acossados pela vizinha Austrália - poderosa, egoísta e obstinada - os timorenses compreenderam a necessidade de se manterem unidos e determinados na defesa dos seus recursos naturais. Sempre foi assim. Durante a guerra de libertação, em 1998, souberam unir-se em torno do Conselho Nacional da Resistência Timorense. No referendo de 1999, permaneceram imunes às tentativas de suborno e intimidação da potência ocupante. Na crise de 2006, logo depois dos confrontos sangrentos, ultrapassaram divisões e congregaram esforços em torno do Presidente para defender a Constituição - garantia da independência arduamente conquistada. Não surpreende, por isso, esta recente aproximação e entendimento entre a maioria governante e a principal força da oposição - a FRETILIN. 

Xanana Gusmão está de visita a Portugal e vai ser homenageado com o doutoramento "Honoris Causa" no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Ainda há 15 anos estava encerrado numa prisão, em Jacarta, enquanto em Timor se preparava o referendo que iria pôr fim à longa e dolorosa ocupação estrangeira. O primeiro-ministro de Timor-Leste anunciou agora a intenção de renunciar às funções de chefe do Governo timorense no próximo mês de agosto, exatamente 15 anos após a realização da "consulta popular" que devolveu a independência e a liberdade ao seu povo. Como sublinhou Agio Pereira, ministro da Presidência do Conselho de Ministros, "esta nova conjuntura que está agora a ganhar raízes na política nacional não é uma novidade na história do nosso país. (...) Ao longo dos 24 anos de luta pela libertação nacional, as forças políticas fundamentais do país têm, de uma forma ou de outra, trabalhado em uníssono na criação de plataformas comuns para fazer avançar o processo político de libertação nacional. Até mesmo as divergências, frequentes em qualquer processo político dinâmico, foram muitas vezes transformadas em elementos positivos de mudança e de consolidação, contribuindo assim para o progresso da nossa Nação". Nas palavras de Agio Pereira, é a "democracia do consenso" que prevalece sobre a "democracia beligerante", num testemunho de consciência do interesse comum e de defesa da unidade nacional que serve de lição ao Mundo.

Quanto temos a aprender com a Tunísia e com Timor-Leste!

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
07/02/14

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87.UNIÃO


EUROPEIA





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HOJE NO
"A BOLA"

Cientista russo suspeito 
de vender doping em Sochi

Existem suspeitas de que um cientista russo está a vender 100 miligramas de uma substância `dopante` por 10 mil dólares (7,3 mil euros) a atletas que participam nos Jogos Olímpicos Sochi2014, na Rússia, segundo a investigação do canal alemão WDR.
De acordo com estação televisiva germânica, «há uma corrida entre os atletas que usam substâncias proibidas para obter vantagem diante dos demais, e os peritos que tentam encontrá-los».

O químico forense do Centro de Pesquisa Preventiva do Doping no Desporto alemão, da Universidade de Colónia, Mario Thevis, confirmou a pedido dos jornalistas alemães a existência de uma substância chamada Full-Size MGF, que pode induzir o crescimento muscular e é suscetível de ser detetada pelos métodos de testes atuais. 

* Vivó desporto carago!!!!



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O SORTEIO






















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7.AS FORMAS DO

INVISÍVEL



DENTE




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HOJE NO

"AÇORIANO ORIENTAL"

Governo dos Açores anuncia novo
. "paradigma" no financiamento do
.combate à toxicodependência

O secretário regional da Saúde dos Açores assinou esta segunda-feira protocolos de meio milhão de euros para o combate à toxicodependência e anunciou mais 100 mil para novos programas de prevenção, prometendo "uma mudança de paradigma" no financiamento desta área.
 
"Hoje é dado um passo para redefinir as estratégias e também uma alteração clara do paradigma de financiamento por parte do Governo nas parcerias na área da saúde e da área da segurança social, já que o investimento passa a ser feito diretamente por utente num conjunto agregado de serviços", disse Luís Cabral.
O titular pela pasta da Saúde nos Açores falava na assinatura de protocolos de cooperação com a Associação Regional de Reabilitação e Integração Sociocultural dos Açores – ARRISCA, no montante de meio milhão de euros para o combate às toxicodependências.

À margem da assinatura dos protocolos, disse ainda aos jornalistas que vai ser lançado "em breve” um programa, "em parceria com as escolas, para evitar a exposição dos mais jovens ao fumo do tabaco".
Luís Cabral disse que o protocolo hoje assinado "altera um pouco o paradigma dos habituais financiamentos" dentro desta área, salientando que o executivo açoriano vai apostar numa distribuição das verbas disponíveis por investimento por utente.

"Ou seja, o acordo hoje reflete um investimento previsível por utente para financiar o seu tratamento conjunto", disse, explicando que o tratamento de cada utente "tem um preço variável" consoante seja presencial na sede da instituição ou nas unidades móveis.

Para o secretário regional da Saúde, o investimento "não pode passar apenas por programas de prevenção" e disse que o Governo Regional "está a investir cada vez mais nos programas que dão garantia de retorno e com impacto na população".

Luís Cabral salientou ainda que o Governo açoriano pretende também "colaborar mais com as entidades nacionais e internacionais" que têm programas desenvolvidos nesta área.
"Não vale a pena estarmos aqui nos Açores a desenvolver programas autónomos quando já existem programas nacionais e internacionais bem desenhados e com resultados", frisou.

A presidente da direção da ARRISCA, Suzete Frias, disse que associação vai aplicar o montante em "programas livres de drogas e no programa de manutenção por substituição opiácea".
De acordo com Suzete Frias, o número de utentes assistidos "tem vindo a aumentar", mas isso "não significa que o fenómeno esteja a piorar".

Segundo indicou, a associação terminou 2013 com 1.435 utentes, número que já está perto de atingir este ano, "incluindo doentes que transitaram para este ano e novas entradas".
Suzete Frias adiantou que 2014 "vai ser um ano centrado em estratégias que não tragam custo", salientando a aposta em parcerias com os recursos comunitários que "possam trazer de algum modo algum alívio da sobrecarga sem diminuir a qualidade no atendimento".

A responsável frisou que a instituição não se limita só a fazer consultas e a dar medicação, mas "dá competências aos doentes para que depois se possam integrar na sociedade e até no mercado de trabalho" e trabalha também com as famílias.

* Tudo o que se possa fazer de modo científico, organizado  e humanitário para libertar pessoas da dependência das drogas é bom, atitude avulsas não resultam.



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A NAIFA



Homenagem a 4 poetas

e um cineasta





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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Bruxelas ameaça Berna 
com retaliação económica

Comissão avisa que imposição na Suíça de quotas aos imigrantes da UE terá efeitos dversos nas relações comerciais bilaterais.

Para a União Europeia, a decisão dos eleitores suíços de impor quotas à imigração europeia representa uma violação inaceitável dos tratados bilaterais assinados em 2002.

"A livre circulação de pessoas é sagrada para a UE", afirmou hoje em Bruxelas o porta-voz da Comissão, que sublinhou que os tratados existentes entre a Suíça e a UE dão um acesso privilegiado dos produtos suíços aos mercados europeus.


"Não podemos aceitar essas restrições nos movimentos sem que estas tenham impacto nos restantes acordos que assinámos", avisou este responsável, sem entrar em mais detalhes.

Depois de ontem 50,3% dos eleitores suíços terem aprovado em referendo uma proposta para impor quotas à entrada de imigrantes da UE no seu país, Bruxelas quer ver agora que medidas é que são tomadas pelo governo federal suíço para cumprir com a vontade dos seus cidadãos.

O presidente do parlamento europeu, Martin Schulz, lamentou a decisão, mas disse "aceitar a decisão democrática do povo suíço". Apesar de tudo, Schulz disse ser agora necessário "renegociar" os tratados com este país.

O resultado do referendo suíço gerou uma onda de choque na Europa, tendo o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Frank-Walter Steinmeier, afirmado que a decisão é "prejudicial para a Suíça, que vive da fama de ser um país aberto e porque a economia helvética depende da imigração de profissionais qualificados da Europa e do comércio com os seus parceiros. Se a Suíça quer aproveitar os pontos benéficos dos acordos, também tem que aceitar os negativos". A Alemanha possui uma das maiores comunidades de imigrantes na Suíça, superada apenas pela Itália e pouco maior do que a portuguesa.

Já o ministro francês dos Negócios Estrangeiros Laurent Fabius, classificou a decisão suíça de "preocupante", enquanto que o seu homólogo britânico William Hague foi bastante mais cauteloso, ao notar que é preciso "respeitar os resultados do referendo na Suíça", embora admita que "é claro que terá que haver renegociações" dos tratados.

O Reino Unido foi colocado numa posição delicada pelo referendo suíço, já que a proposta aceite por este país é muito semelhante à de Londres de criar limites à entrada de cidadãos comunitários, com a excepção de que, ao contrário da Suíça, o Reino Unido pertence à UE.

*  Só quem não conhece a xenofobia helvética é que se admira, vá lá, o referendo foi aprovado por menos de 51%



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 PASSEANDO-SE





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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Mais de 100 mil portugueses
 infetados com hepatite C

Em Portugal, mais de 100 mil pessoas estão infetadas com o vírus da hepatite C, a maioria sem o saber. Apesar de mortal, esta é uma doença com cura.
Um vídeo da ROCHE PORTUGAL

Muitos dos cerca de 100 mil portugueses que sofrem de hepatice C não sabem que contraíram a doença. A ausência de sintomas faz com que esta só seja descoberta em estados muito avançados, com quadros clínicos de cirrose e cancro de fígado.

* A morte invisível 


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QUEM FAZ ISTO



A ANIMAIS, 













FAZ PIOR A


PESSOAS!



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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

ETAR do Meiral “encontra-se a funcionar sem licença” 
“É um problema ambiental grave”

 O Movimento em Defesa do Rio Tinto denunciou que a ETAR do Meiral, em Gondomar, encontra-se a funcionar sem licença desde o início do ano, reafirmando que esta estação “é um problema ambiental grave”. 

“Dois anos depois, mais uns milhões gastos e uma gestão incapaz do processo de remodelação da ETAR, a Águas de Gondomar nega o óbvio quando a ETAR de Meiral continua a ser um foco brutal de poluição, por não tratar as águas residuais de origem doméstica da cidade de Rio Tinto em condições aceitáveis de as drenar no meio hídrico: rio Tinto”, refere o movimento. 


Marta Macedo, do MoVe Rio Tinto, afirmou que, em reunião realizada na semana passada com representantes da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), foi possível perceber que “a ETAR se encontra a operar sem licença de utilização dos recursos hídricos para rejeição de águas residuais desde 01 de janeiro, porque os valores do tratamento das águas não inspiram confiança à APA”. 

“O efluente descarregado no rio Tinto não cumpre os parâmetros legais”, sustentou, lembrando que, no âmbito das descargas poluentes efetuadas em dezembro, a APA “instaurou um processo de contraordenação à empresa Aguas de Gondomar”. 

Em dezembro, o MoVe denunciou que mais de sete milhões de litros de esgoto foram lançados sem tratamento naquele rio porque a ETAR do Meiral “não estava em funcionamento”. Marta Macedo referiu que “esta situação não tem solução à vista”, sendo que o MoVe defende a “ampliação da ETAR do Freixo ou a construção de um emissário que conduza o efluente rigorosamente tratado no estuário do Douro” para resolver este “problema ambiental grave”. 

Fonte da APA revelou, entretanto, que a ETAR do Meiral sofreu, recentemente, obras de remodelação e que no seguimento dessa intervenção a agência se encontra “a analisar o processo de renovação da licença, uma vez que as condições de tratamento e descarga foram alteradas”. “Em paralelo, a APA está também a averiguar no sentido de ser instruído um eventual processo de contraordenação por incumprimento das condições de descarga”, acrescenta ainda. 

Por seu lado, a Câmara de Gondomar afirma ter conhecimento da situação, tendo o problema sido detetado numa reunião, em janeiro, na qual a Águas de Gondomar “ficou de resolver a situação”. “A autarquia, enquanto entidade concedente, só pode exigir o cumprimento das regras ambientais perante a reguladora do setor, que é a APA, e espera que esta questão seja resolvida o mais depressa possível”, acrescentou a fonte da autarquia gondomarense. 

O movimento salientou ainda que “A APA continuará a monitorizar a atividade da ETAR do Meiral, além de ter assumido o papel de mobilização e de articulação entre as diferentes entidades intervenientes na gestão do rio Tinto (câmaras de Gondomar e do Porto, Águas de Gondomar e Águas do Porto) para a procura de soluções associados ao rio Tinto”. 

Para o MoVe, “a simples inspeção visual não deixa margem para dúvidas, as análises são um embuste, as entidades fiscalizadoras não agem, faltam meios e um sentido de maior exigência do interesse público”. Aquando da denúncia de mais de sete milhões de litros de esgoto sem tratamento despejados no rio Tinto, em dezembro, a Câmara de Gondomar explicou que “a Águas de Gondomar não detetou um problema ocorrido na ETAR do Meiral, após um corte de energia elétrica, que teve como consequência uma descarga poluente para o Rio Tinto”. 

A Águas de Gondomar, que tem a concessão do abastecimento de água e tratamento dos esgotos do concelho, concluiu em dezembro obras avaliadas em 4,5 milhões de euros para melhoria da eficácia da estação. 

* Uma estação de tratamento de águas residuais funciona sem licença, quem são os caciques deste evento???


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A FORÇA DA TEMPESTADE



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Le Pen quer seguir exemplo suíço 
contra imigração

A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, considerou hoje que os suíços mostraram "bom senso" ao rejeitarem a imigração em massa e convidou os franceses a seguirem o exemplo.

"Gostava que os seguíssemos e penso que, se houvesse um referendo em França sobre o mesmo assunto, os franceses votariam maioritariamente pelo fim da imigração em massa", disse Le Pen à rádio Europe 1.


A líder da Frente Nacional (FN), em campanha para as eleições municipais de março e as europeias de maio, aproveitou para apelar aos franceses que sigam o exemplo dos suíços em defesa "da liberdade, da soberania, da economia, do sistema de proteção social e da identidade".

No domingo, logo após a divulgação da vitória do "sim" no referendo "contra a imigração em massa" na Suíça, que introduz quotas para restringir a imigração europeia no mercado laboral, Le Pen felicitou os suíços numa mensagem na sua conta no Twitter e ironizou sobre se "a União Europeia vai enviar tanques".
À rádio, Le Pen assegurou que restringir a imigração "não é erguer um muro, mas uma porta que pode abrir-se ou fechar-se em função do interesse do povo".

Referiu o caso do terminal de gás de Dunkerke, no noroeste de França, onde disse que cerca de 40% dos trabalhadores são estrangeiros, quando "podiam ser franceses", para defender "a preferência nacional em momentos de crise económica".

No domingo, a FN já tinha emitido um comunicado afirmando que o referendo "marca um ponto de viragem positivo contra os dogmas destrutivos do 'sem fronteirismo' mundial".

O texto considerava também que o referendo "é uma vitória clara do povo suíço contra as suas elites, a tecnoestrutura da União Europeia e a intelectualidade que não poupa nenhum país da Europa".
Nas sondagens dos últimos meses em França, a FN é o partido que congrega maior número de intenções de voto nas eleições europeias, com cerca de 24%.

No domingo, 50,3 por cento dos suíços aprovaram em referendo a iniciativa proposta pela União Democrática do Centro (UDC), que também restabelece o princípio da preferência pelo trabalhador nacional face ao estrangeiro, que se encontrava abolida para todos os trabalhadores oriundos de algum dos países da União Europeia.

A partir de agora, o número de autorizações emitidas para uma estada de estrangeiros na Suíça é limitado por quotas anuais, com limitações ao reagrupamento familiar, novas regras para benefícios sociais, autorizações de residência. 

A iniciativa agora aprovada prevê a revisão nos próximos três anos dos tratados internacionais contrários a estas disposições, uma decisão que afeta, entre outros países, as relações com a União Europeia.

* Coerência Neonazi não lhe falta!



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