06/09/2011

Protocolo de Kyoto




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REULF


from Charlesque on Vimeo.


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Mais de um terço dos europeus 
sofre de doenças mentais
Segundo um estudo recente, há quase 165 milhões de pessoas na Europa a sofrer com problemas de saúde mental, tais como depressão, ansiedade, insónias ou demências. As mulheres estão cada vez mais deprimidas.


“As doenças mentais tornaram-se o maior desafio de saúde europeu”, refere Hans Ulrich Wittchen, director do instituto de psicologia clínica e psicoterapia na universidade alemã de Dresden e principal autor do estudo divulgado esta semana. Os números representam mais de um terço (38 por cento) da população europeia e revelam ainda que apenas um terço dos casos de desordens mentais estão a ser tratados com terapia e medicação transformando as doenças mentais num pesado fardo económico e social.

O investigador principal alerta que os poucos doentes que estão a receber tratamento fazem-no já tarde e, por vezes, não beneficiam das terapias adequadas. O estudo decorreu ao longo de três anos, abrangendo 30 países europeus (os 27 estados membros da União Europeia e ainda a Suíça, Islândia e Noruega) e uma população de 514 milhões de pessoas. A equipa liderada por Wittchen avaliou a presença de mais de 100 doenças mentais, entre as quais a depressão, a dependência, esquizofrenia e ainda procurou casos de desordens neurológicas como epilepsia, Doença de Parkinson ou esclerose múltipla.

O estudo de Wittchen antecipa as piores expectativas da Organização Mundial de Saúde e conclui que as doenças do cérebro, mentais ou neurológicas são já as que mais contribuem para o peso das doenças na Europa. No “top 4” das doenças mais incapacitantes surge a depressão, demências como a Doença de Alzheimer, a dependência do álcool e os acidentes vasculares cerebrais (AVC). Na lista das doenças mais presentes na população europeia as desordens relacionadas com a ansiedade obtêm uma fatia de 14 por cento, seguidas da insónia com 7 por cento e da depressão com 6,9 por cento. As desordens relacionadas com hiperactividade de défice de atenção afectam 5 por cento da população mais jovem e as demências envolvem um por cento dos cidadãos entre os 60 e 65 anos e 30 por cento das pessoas com mais de 85 anos.

O último estudo em grande escala sobre saúde mental foi publicado em 2005, abrangendo apenas 301 milhões de pessoas, concluiu que 27 por cento da população adulta europeia sofria de doenças mentais. Apesar das diferenças metodológicas dos estudos que impossibilitam as comparações, o estudo anterior ao de Wittchen referia que o custo dessa má saúde mental para a economia europeia ascendia a 386 mil milhões de euros por ano. A equipa de investigação de Wittchen ainda não fez essas contas mas estima que o preço a pagar hoje é “consideravelmente superior” ao de 2005.

Os investigadores referem que, para reparar os danos económicos e não só, é prioritário detectar os problemas mais cedo e actuar mais cedo. “As desordens mentais manifestam-se cedo na vida e têm um forte impacto negativo mais tarde”, avisa Wittchen, insistindo que apenas um em cada três pessoas com problemas recebe algum tipo de tratamento e notando que 90 por cento das desordens associadas à ansiedade manifestam-se antes dos 18 anos.

O estudo, publicado pelo Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia, nota ainda que as taxas globais de depressão nas mulheres duplicaram desde 1970 (grande salto aconteceu nas décadas de 80 e 90, coincidindo com a mudança de padrões sociais e estabilizou nos últimos anos). Ainda assim, no caso da depressão, as taxas são 2,6 vezes superiores nas mulheres em comparação com os homens. Os especialistas detectaram mesmo alguns “momentos-chave” em que esta doença se manifesta mais como, por exemplo, os anos férteis, entre os 16 e os 42 anos de idade e, mais concretamente ainda, nos períodos após ter um filho, quando têm de lidar com a dupla responsabilidade profissional e familiar.

Porém, num relatório recentemente divulgado pela Comissão Europeia sobre a saúde dos homens europeus os especialistas alertavam para um preocupante sub-diagnóstico da depressão e outros distúrbios mentais nos homens, argumentando que estes mais dificilmente pedem ajuda.

* É uma má notícia, no entanto pedimos aos investigadores que elaboraram este relatório a seguinte informação; qual a percentagem de governantes, ex-governantes, deputados, juízes, autarcas, banqueiros, generais, jornalistas, bastonários e dirigentes sindicais e ainda outros detentores de autoridade pública está incluída nos 38%. Não queremos saber os nomes. Esta notícia é de ontem mas decidimos editá-la dada a pertinência do assunto.

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4 - REALIDADE E FICÇÃO








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HOJE NA
"A BOLA"


Mundiais de Estrada: 
Seleccionador nacional revela 
os 21 pré-convocados

O seleccionador nacional de ciclismo, José Poeira, revelou, esta terça-feira, os nomes dos 21 pré-convocados para os Mundiais de Estrada, que irá decorrer em Copenhaga, Dinamarca, entre 19 e 25 de Setembro.

Os nomes dos 21 pré-convocados são os seguintes: Manuel Cardoso, Nelson Oliveira, Sérgio Paulinho e Tiago Machado (RadioShack), André Cardoso e o vencedor da Volta a Portugal2011, Ricardo Mestre (Tavira-Prio), Filipe Cardoso (Barbot-Efapel), Hernâni Broco (LA-Antarte-Rota dos Móveis) e Rui Costa (Movistar).


* Sejam valentes, já chegam os políticos para nos envergonharem...

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VICTOR ÂNGELO









Irresponsabilidades

Há uma proliferação de propostas irrealistas, 
como a dos eurobonds


Os acontecimentos e a geopolítica de agora têm uma dinâmica que supera a nossa capacidade de previsão. Os políticos e os analistas passam o tempo a correr atrás da atualidade. Não é apenas um problema de antecipação. Também temos dificuldade em compreender, sem demoras, o sentido dos factos e o seu impacto.

Vem isto a propósito da rapidez com que se deu o desenlace do levantamento líbio. No início do fim de semana, quando do ataque rebelde a Zawiyah, um centro urbano vital, a cerca de 50 km a oeste da capital, ninguém previu que no dia seguinte, domingo à noite, a rebelião estaria no centro de Trípoli. Desde então, tem sido um contrarrelógio de comentários, uma precipitação, com vários dirigentes ocidentais a fazer todo o tipo de declarações, numa altura em que a serenidade e o reconhecimento da soberania do povo líbio deveriam ter a primazia.

A única postura que importa, neste momento, tem que ver com a reafirmação da disponibilidade da comunidade internacional para apoiar os esforços nacionais de reconstrução da Líbia, num clima de paz civil e de respeito pelos direitos humanos de todos os cidadãos.

Tinha previsto escrever esta semana sobre as ondas provocadas pela cimeira Sarkozy/Merkel de 16 de agosto. Como não podia ignorar a evolução da situação na Líbia, ficou pouco espaço disponível. Mesmo assim, penso dever dedicar umas linhas ao assunto.

O problema que ambos enfrentam é muito claro: sofrem de fraca credibilidade. Quer na frente interna quer na externa. Os eleitores alemães deixaram de acreditar na chanceler - menos de um quarto do eleitorado votaria hoje em Angela Merkel. Em França, o presidente tem um índice de popularidade pouco acima dos 30 por cento. Com uma base de apoio tão estreita, seria importante que obtivessem um certo reconhecimento ao nível europeu. Tal não tem acontecido. As intervenções de Merkel e Sarkozy suscitam sistematicamente comentários negativos e, nalguns casos, sarcásticos, por parte de quem influencia a opinião pública europeia. Os próprios mercados deixaram de acreditar nas iniciativas do par.

Esta é uma das facetas do drama europeu atual. Num momento em que se vive um enorme défice de confiança, os únicos líderes que se mexem não têm credibilidade suficiente. Os outros ficam mudos e quedos, só pensam em política interna. A Finlândia, a Holanda, a Eslovénia, a Eslováquia e a Áustria têm atualmente uma classe política com atitudes nacionalistas exageradas, que podem pôr em causa o novo pacote de ajuda à Grécia e contribuir para fraturas profundas, num momento de grande fragilidade.

Uma outra faceta tem que ver com a proliferação de propostas irrealistas, como a relativa aos eurobonds. Esse tipo de obrigações exigiria uma governação económica e orçamental dirigida a partir de Bruxelas, o que tornaria necessário transferir prerrogativas de soberania dos parlamentos nacionais para um grupo de burocratas de elite. Alguém acredita que a Assembleia da República, as Cortes de Espanha ou o Bundestag, entre outros, estão preparadas para aceitar uma transferência de autoridade desse género?

É bom sonhar, idealizar um espaço comum mais equilibrado e capaz de responder aos desafios globais. Mas, nesta fase muito delicada do projeto europeu, também temos que ser pragmáticos, pensar na Europa dentro dos limites que nos são impostos pelas realidades históricas e as identidades nacionais. A Europa precisa de encontrar um novo equilíbrio, que conjugue estabilidade com crescimento. A responsabilidade não cabe apenas à dupla Merkel/Sarkozy.

IN "VISÃO"
25/08/11

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4 - DICAS QUE SALVAM




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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

383 milhões em offshores

Empresa criada em 2000 no paraíso fiscal de Gibraltar movimentou autênticas fortunas. Gestores são tio, tia e primos do ex-primeiro-ministro.
DCIAP está a investigar a origem da enorme fortuna dos familiares de José Sócrates.


* Esperemos que alguém se explique porque não temos paciência para caluniar

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A ARTE DO NÚ





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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"


Governo lança campanha contra 
a corrupção junto das exportadoras
O Ministério da Justiça quer reunir com empresários 
antes das viagens oficiais para os alertar 
sobre corrupção no comércio internacional

O Ministério da Justiça lançou uma campanha de sensibilização junto das maiores empresas exportadoras nacionais, bem como de outras entidades públicas, a alertar para os riscos de corrupção nas transacções internacionais. Partindo de duas estratégias (e bandeiras) deste Governo - combate à corrupção e aposta nas exportações - a Direcção Geral da Política da Justiça (DGPJ) enviou um folheto a 50 grandes empresas que exportam produtos portugueses, onde dá a conhecer a convenção da OCDE sobre as penalizações da corrupção no comércio internacional e avisa para os perigos daquele crime no crescimento económico e na "livre e sã concorrência".

A par desta iniciativa, segundo revelou ao Diário Económico o director do departamento de Relações Internacionais da DGPJ, João Ribeiro, o Ministério da Justiça vai passar a realizar, "através desta direcção-geral, ‘briefings' com os empresários que acompanham os ministros ou o primeiro-ministro em visitas oficiais". A ideia, explicou João Ribeiro, é "precisamente explicar os riscos da corrupção, sobretudo do lado da procura, para o desenvolvimento da economia".

No campo da acção de sensibilização que já está no terreno, a DGPJ enviou um folheto para empresas como a Cimpor, a Mota-Engil, a Secil, a Teixeira Duarte, a Unicer ou a Tecnovia. Também a BP, a EDP Renováveis, a Unilever, a Sonae, a Amorim& irmãos, a Tabaqueira, a Petrogal ou a Lisnave fazem parte da lista de 50 exportadoras que já foram "contactadas" pela Direcção Geral de Política da Justiça. "Pedimos à AICEP uma lista das empresas que exportam e enviámos para as 50 primeiras", explicou aquele responsável.


* Mas há alguma coisa que o Ministério da Justiça possa ensinar aos empresários exportadores em matéria de corrupção? Oh senhora Ministra tenha paciência...


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SEMIBREVES





HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"


Malparado sem fim à vista
Numa altura em que os bancos emprestam 
menos dinheiro, famílias e empresas aumentam 
o valor das dívidas à banca

O crédito considerado de cobrança duvidosa aumentou em julho, com o malparado a subir 3,9 por cento entre as empresas e 1,4 por cento no caso dos particulares. Segundos os dados do Banco de Portugal, ontem divulgados, este é o nível de incumprimento mais elevado desde Maio de 1998.
Ao contrário do que aconteceu em junho, quando as cobranças duvidosas das empresas recuaram para 5,78 mil milhões de euros, em julho este valor subiu para 6 mil milhões de euros, o mais alto desde novembro de 2010.
O mesmo aconteceu com as famílias, com os bancos a terem mais dificuldade em recuperar o dinheiro emprestado, sobretudo no crédito à habitação, onde o malparado passou de 1,99 para 2,02 mil milhões de euros (mais 1,6 por cento). No total, os bancos têm um total de 4,38 mil milhões de euros de crédito malparado das famílias, o equivalente a 3,10% do total dos financiamentos. No crédito à habitação, o incumprimento subiu para 1,77%, sendo este o valor mais alto desde Novembro de 2009. Para os particulares, o segmento onde o malparado é mais alto é no consumo, onde o incumprimento aumentou para 8,90%, o nível mais elevado desde que há registo, em Dezembro de 1997.
Empréstimos dos bancos em queda

A banca portuguesa, por outro lado, está a cortar a fundo no financiamento às empresas e às famílias. Em Julho, foram concedidos menos 1,7 mil milhões de euros em novos empréstimos do que há um ano. Segundo os dados do BdP, os novos empréstimos dos bancos portugueses atingiu, em julho, os 864 milhões de euros, o valor mais baixo desde que há registo dos dados, ou seja, desde 2003. Segundo o banco central luso, esta quebra reflecte não só as maiores restrições à concessão de crédito por parte dos bancos, mas também uma menor procura por parte dos portugueses.
Os novos empréstimos a particulares estão 48,4 por cento abaixo do nível de há um ano: são menos 810 milhões de euros à disposição das famílias. A quebra é particularmente forte no caso do crédito à habitação, onde o volume de novos empréstimos diminuiu em julho em 62 por cento face ao mesmo mês de 2010.
Nas empresas, o financiamento dos bancos caiu 907 milhões de euros em termos homólogos, o que equivale a uma quebra de 18,5 por cento.
O financiamento da banca nacional junto do Banco Central Europeu (BCE) aumentou em agosto pelo segundo mês consecutivo, atingindo 46.019 milhões de euros.


* Ele é o mal parado, ele é o mal parido...

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5 - CENÁRIOS DA  NATUREZA








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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


Alberto João Jardim 
processa Louçã por calúnia

O Governo Regional da Madeira anunciou hoje que decidiu processar criminalmente o coordenador nacional do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, por "afirmações caluniosas e injuriosas e mentiras", proferidas domingo no Funchal.

A decisão do Executivo madeirense chefiado por Alberto João Jardim foi comunicada no sítio da internet da Presidência do Governo Regional, considerando que as declarações do dirigente bloquista ontem no Funchal "atentam contra o bom nome e honra do presidente do Governo e dos membros do Governo Regional da Madeira".

"Francisco Louçã irá provar em Tribunal todas as insinuações e calúnias que apontou", declara a nota emitida pelo gabinete de Alberto João Jardim.

O coordenador nacional do BE esteve domingo no Funchal na apresentação dos candidatos desta força política às eleições legislativas regionais que decorrem neste arquipélago a 09 de Outubro.

Defendeu a necessidade da realização de uma auditoria às constas da Madeira "para proteger a região e todos os contribuintes no país inteiro que têm sido obrigados a pagar este descalabro das contas e este facilitismo das contas de Alberto João Jardim, que é o primeiro e único responsável pelo buraco financeiro da Madeira".

Argumentou que a auditoria é imprescindível "para recuperar a democracia, a capacidade de usar os orçamentos ao serviço de todos e não de amigos do Governo Regional" da Madeira, liderado por Alberto João Jardim.
"O que não sabemos e temos direito saber é quem é que ficou com o dinheiro, em que bolsos está, o que pagou a mais", declarou Francisco Louçã, criticando, entre outras coisas o facilitismo do que denominou de "Ali Baba e os 40 comparsas".


* O Presidente do Governo Regional da Madeira é exímio em lançar farpas insultuosas mas não tem estofo democrático para ouvir a oposição. Porta-se como um verdadeiro cacique e para ficar bem na fotografia falta-lhe um osso na cabeça. Esta notícia é de ontem mas entendemos editá-la.

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1 - SALÃO ALEMÃO DE FOTOGRAFIA









HOJE NO
"RECORD"

Guerreiros levantam troféu europeu
Clube que mais cresceu

O Sp. Braga foi o clube que mais cresceu na época de 2010/11 para a European Clube Association, associação que substituiu o G-14 e que é presidida por Karl-Heinz Rummenigge. O prémio foi ontem entregue em Genebra ao clube bracarense, numa cerimónia na qual o Barcelona foi considerado o clube do ano. Pedro Costa, diretor dos recursos humanos do clube bracarense, recebeu prémio o troféu Best Sporting Progress 2011.

António Salvador reagiu a esta notícia com natural agrado. “Este é um galardão para dar continuidade e que serve de incentivo e não será apenas para ficar bonito nas paredes”, disse o líder do clube arsenalista. “A atribuição deste prémio é uma honra e um orgulho para o Sp. Braga, mas também para o futebol português”, acrescentou Salvador sobre este importante galardão.


* Pelo o que o clube fez nas duas últimas épocas não lhe ficava mal, um destes anos, ser o campeão.


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6 - OUTDOORS DO MUNDO





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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


Dirigentes de bombeiros dão bens pessoais como garantia à banca

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, alertou, esta terça-feira, que há dirigentes das associações de bombeiros que estão a pedir empréstimos à banca e a dar como garantia os seus bens pessoais para pagar salários.

Duarte Caldeira caracterizou a situação como "inaceitável" e explicou que este recurso se deve às dificuldades financeiras vividas nas associações, motivadas por dívidas tanto da administração central como das autarquias.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) disse que, neste cenário, "é cada vez mais difícil recrutar dirigentes para as associações humanitárias" e que se está a assistir "a uma espiral de endividamento perigoso".

Para ilustrar "o sufoco em que vivem os bombeiros", Duarte Caldeira revelou que "em Mourão, Évora, viram-se obrigados a dispensar bombeiros e em Aguiar da Beira, Guarda, três ambulâncias foram colocadas à venda".

Um dos casos em que uma associação teve de bater à porta dos bancos sucedeu em Leiria. O comandante dos bombeiros voluntários, Almeida Lopes, confirmou à Lusa que "existem directores que recorreram à banca e deram os seus bens pessoais como garantia para poderem pagar os ordenados".

Almeida Lopes disse que muitas vezes não há dinheiro para o combustível das viaturas de emergência e que é recorrente algumas delas ficarem paradas à espera de verbas que assegurem a sua manutenção.

A corporação, sublinhou, "está nas mãos da boa vontade dos fornecedores" - revendedores de combustível e oficinas - a quem ficam a dever dinheiro.

Na sexta-feira, seis deputados do PSD eleitos pelo círculo de Leiria apresentaram no Parlamento um requerimento solicitando esclarecimento ao Governo sobre "atrasos significativos" na transferência de verbas oriundas do setor da saúde.

Dias antes, o presidente da federação dos Bombeiros do Distrito de Leiria, Nélio Gomes, afirmara à Lusa que as dívidas do Ministério da Saúde às associações podiam levar a despedimentos e ter consequências no socorro às populações.

Segundo este responsável, existem dívidas que já têm um ano, no que respeita ao transporte de doentes não urgentes, e sublinhou que só no distrito de Leiria a dívida "não andará muito longe do meio milhão de euros".


* Uma situação canhestra mas credível. Oxalá estes voluntariosos dirigentes não venham a pagar a sua dedicação associativa com juros altos. O Estado, sabe-se, continua a não ser pessoa de bem e tende a aproveitar estas atitudes para continuar a ser caloteiro.Que o digam os advogados das oficiosas.

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OVO ESTRELADO???




Atenção, não é para comer



HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"


Sapatos portugueses são 11.º 
nas exportações mundiais e 
chegam ao pódio dos mais caros
Portugal é o 20.º maior produtor mundial de calçado, o 3.º a vender mais caro e apenas o 29.º maior importador.

Portugal "bate o tacão" no mundo do calçado. A "indústria mais sexy da Europa", como agora gosta de se apresentar, é a 20.ª maior produtora mundial de sapatos (em volume), a 11.ª nas exportações (em valor) e a terceira que mais caro vende, atrás da Itália e da França. Estas são algumas das conclusões tiradas do World Footwear Yearbook, um inédito relatório à escala planetária agora lançado pela associação portuguesa do sector (APICCAPS), num trabalho conjunto com a Universidade Católica.

* Que bom para os industriais portugueses exportadores. Mas atenção, olhem sff para o país, produzam bom e a preço razoável para que os nacionais possam ocultar um pouco o "chulé" da crise.

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BOM ALMOÇO 




HOJE NO
"i"


Macedo nomeia ex-gestor do BPN 
para estudar cortes
Mendes Ribeiro foi responsável por aquisições ruinosas para o Grupo Português de Saúde, financiadas pelo banco, como o British Hospital

José António Mendes Ribeiro, presidente da Comissão Executiva do Grupo Português de Saúde entre 2004 e 2007, pertencente à Sociedade Lusa de Negócios, proprietária do BPN, foi o homem escolhido pelo ministro da Saúde para coordenar o grupo de trabalho que tem como objectivo estudar os cortes no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Uma das suas principais tarefas vai ser precisamente propor alterações ao modelo de financiamento dos hospitais, designadamente através de mecanismos que "sejam incentivadores de geração de receita própria", conforme se lê no decreto de nomeação deste grupo de trabalho, publicado a 24 de Agosto.

O economista tinha já sido nomeado por Luís Filipe Pereira, em 2003, para presidente da Unidade de Missão Hospitais SA, mas acabou por ser exonerado pelo ex-ministro da Saúde de Durão Barroso menos de um ano depois de ter tomado posse, por ter entrado no Grupo Português de Saúde (GPS).

Apesar de um vasto currículo em termos de economia da saúde, a sua gestão no GPS foi bastante contestada. Nesses anos, a empresa do universo do BPN fez grandes aquisições através de empréstimos concedidos pelo próprio banco, como a Imagens Médicas Integradas (IMI) e o British Hospital. E a preços muito superiores aos de mercado: "Duas ou três vezes o seu valor real", garantiu uma fonte do sector ao i, adiantando que "com certeza o ministro não conhece a biografia da pessoa que nomeou".

O British Hospital, em Campo de Ourique, o primeiro hospital privado em Portugal, realizava cerca de 12 mil consultas anuais em 1999, mas depois da aquisição pelo grupo o número decresceu drasticamente, não chegando aos 2 mil doentes no final de 2009. O decréscimo da procura, em conjunto com o pagamento dos juros ao BPN, acabaram por tornar a situação insustentável.

A outra unidade do British, nas Torres de Lisboa, era participada quase na totalidade pelo GPS (92%) - grupo que resultou do reposicionamento e da reestruturação da Gália, pertencente à Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e participada pelo BPN. Mendes Ribeiro acabou por sair do grupo em ruptura com Oliveira Costa, mas deixando-o numa situação bastante complicada em termos económico-financeira. No final de 2008, e já depois da sua saída, a empresa estava fortemente pressionada por linhas de crédito e despesas de curto prazo, que ascendiam a 35 milhões de euros. Àquele valor juntavam-se 60 milhões de dívida acumulada a 12 meses e que Miguel Cadilhe herdou para resolver.

A nível político, Mendes Ribeiro não é um novato. Foi adjunto do ministro da Saúde do XV Governo Constitucional, tendo integrado a Comissão Nacional de Telemedicina entre 2001 e 2002 e a Comissão Conjunta do Ministério das Finanças e Saúde para a empresarialização dos hospitais entre 2002 e 2004. Nesses mesmos anos foi presidente da Unidade de Missão Hospitais SA e responsável pelo lançamento da operação de empresarialização dos hospitais portugueses.

* Para quem não se lembre o XV Governo Constitucional foi liderado por Durão Barroso, o tal que se pirou e arranjou o tacho de "yes man" na Comissão Europeia.Incluia o ministro dos submarinos e mais uma pérola chamada Isaltino Morais entre outras. 
Consideramos que o sr. Ministro da Saúde é sério e tem ainda direito ao benefício da dúvida, pois apesar de se ter espalhado na questão dos transplantes emendou a mão rápidadmente.

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PÉRIPLO  TURÍSTICO







ILUSÕES
por
OCTAVIO  OCAMPO
 

 
 

 1 - ESCULTURAS  MODERNAS







JORNAIS DE HOJE


COMPRE JORNAIS













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BOM  DIA