09/08/2021

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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212-SUBTILEZAS

ESTÁ CONSTANTEMENTE A MEXER NA PELE?
O TRANSTORNO DA ESCORIAÇÃO


RESUMO ANIMADO


FONTE:Minutos Psíquicos

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DUO OPA

ESTREIA MUNDIAL


FONTE:  Got Talent Portugal

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MINUTOS DE
CIÊNCIA/344
ÁREA DO QUADRADO PELA DIAGONAL
Todo Quadrado é um Losango, Procopio?



* Este blogue não anda desesperadamente à procura de likes e de toques em sininhos

FONTE:   Matemática Rio com Prof. Rafael Procopio

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LVI- MEGA MÁQUINAS
4-Máquinas Operatrizes

O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

FONTE:Máquinas & Nerds - Documentários


ISABEL DO CARMO

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Uma rapariga no 

meio de um velório

 Nós perdemos? Não. E a prova está nesta rapariga que encontrei com à vontade e desembaraço, a meio da nave da igreja, porque queria agradecer a Otelo.

A respeito do percurso político do Otelo Saraiva de Carvalho (link is external), há quem não goste dele simplesmente porque organizou e foi o elemento decisivo para o movimento que derrubou a ditadura, a qual defendiam e da qual beneficiavam. Há quem não goste alegando actos que lhe são atribuídos a partir dos anos 80 do século passado. E há quem não goste porque apoiou o movimento popular do chamado processo revolucionário. Arrisco dizer que aqueles que o rejeitam acumulam estas três perspectivas.

O apoio directo ao movimento popular e que durou cerca de um ano e meio é, no entanto, o menos descrito e cujos detalhes são mais omitidos. Todavia, pode ser aquele que mais marcou certa camada da população. Por isso descrevo a seguinte cena comovente a que tive o privilégio de assistir.

Estava o velório de Otelo a decorrer (link is external). Presentes, a família, os amigos mais próximos, os militares ainda vivos que participaram no movimento do 25 de Abril de 1974. O Fanhais tinha cantado a Grândola à capela no centro do imenso espaço da nave da igreja. Ele é o último sobrevivente dos cantores que gravaram a canção que havia de ser o símbolo da revolução. Muitos cravos, muitas flores, muita emoção. E no meio daquele grande espaço, com o ambiente das vozes baixas e do protocolo, do cuidado dos gestos, há uma rapariga/senhora, bonita, moderna, que vem ter comigo.

A rapariga disse-me então: “Eu era uma criança da Quinta da Calçada, filha da Alda. Vim agradecer ao Otelo tudo o que fez por nós.” Foi um momento luminoso naquele espaço de recolhimento, de memórias e sentimentos que se amontoavam e cruzavam. A Quinta da Calçada era um bairro de barracas que existia entre um dos extremos do Estádio Universitário e a zona de Telheiras. Tinha muitas barracas, muitas famílias, muitas crianças, muita lama. Durante o chamado Período Revolucionário, fui lá para conhecer as pessoas, organizar-me com elas, conhecer a organização. Eram sobretudo as mulheres que sobressaíam na luta e destacava-se a Alda, que constituiu uma comissão de moradores (de barracas) e foi eleita presidente. Como aconteceu com inúmeros activistas dos bairros, a Alda e outros meteram-se a caminho e foram ao Comando Operacional do Continente (Copcon), de que o Otelo, então promovido temporariamente a general, era o chefe. O Copcon, com as suas instalações improvisadas em Monsanto e com várias secções dirigidas por jovens oficiais revolucionários, era o bem amparado do povo das barracas, dos desempregados, das mães com ranchos de filhos. A todos, o Otelo e os seus oficiais recebiam e ouviam.

O novo general, o coronel Batista, o capitão Lourenço Marques, deram de frente com o país que não conheciam. O movimento revolucionário tinha sido feito para acabar com a guerra colonial, para derrubar o Poder, para lutar pela liberdade. Surgia agora e em roldão a realidade que estava por trás de tudo isso: a pobreza, a miséria, a fome, os pés descalços. E o enorme impulso de todas essas pessoas de acabar com tudo isso. Por essa razão lá estava a Alda, representando a sua comissão de moradores, e os da Azinhaga da Torrinha e os do Bairro de Angola em Camarate e os da Curraleira e os da Musgueira e os da Comissão da Ajuda. E estiveram lá as mulheres da Timex e dos lanifícios. Foi isto o Poder Popular? Foi. As pessoas que nunca tinham conhecido casa, que não tinham sapatos, que lutavam pela comida dia a dia, que trabalhavam para a noite recolherem à barraca (porque estas foram postas de pé para abrigar as pessoas que acorriam a Lisboa para trabalhar), essas pessoas ganharam voz, perderam a vergonha e o respeitinho e falaram de frente com o Poder. Ganharam dignidade e coragem. Eram gente.

Foi isto que a direita não suportou. Foi exactamente este enfrentamento de classes que os possidentes olharam como uma epidemia contagiosa. É isto que ainda hoje, nestes dias que acompanharam o desaparecimento físico de Otelo, trouxe ao de cima as adversativas –​ “Ele comandou o movimento militar que derrubou a ditadura (até já li em vez disso “o regime – não democrático”), mas” –, mas o que está por trás das adversativas e que não é pronunciado é o que descrevi atrás. É terem tido eco e voz os que não tinham voz. Por isso, a Alda e as várias Aldas daqueles bairros e fábricas gritavam “Otelo! Otelo!” nas manifestações, como lembrava a antiga menina das barracas e agora bela rapariga/senhora, voltada para o futuro.

Em relação às casas devolutas (e nunca as habitadas), o Copcon enviava militares e as Chaves do Areeiro abrir as portas e pôr fechaduras novas. E eles entravam maravilhados porque tinham um tecto para os seus “meninos”. Quanto às casas, foi impossível fazê-las durante um ano e meio. Mas nem a extrema-direita, formiga-branca que rondava, nem a rede bombista, nem as várias organizações internacionais de extrema-direita que aí andavam quebraram o ânimo das mulheres e homens dos bairros. As casas fizeram-se. Muitas na continuação do impulso e organização do arquitecto Nuno Portas, que tinha sido secretário de Estado da Habitação.

Já nos anos 80, a Alda e os seus filhos deram entrada no bairro que acolheu o pessoal das barracas, da autoria do arquitecto Hestnes Ferreira e que hoje ainda lá está junto à Segunda Circular. Quando saí da prisão preventiva em 1982 convidaram-me a ir lá e fizeram-me uma grande festa de surpresa. A Alda, que já morreu, e os seus filhos, ganharam. Nós perdemos? Não. E a prova está nesta rapariga que encontrei com à vontade e desembaraço, a meio da nave da igreja, porque queria agradecer. E em todos os outros cuja fila chegava ao Campo Santana, entre os quais uma senhora modesta e anónima, que dizia: “Ele a mim fez-me bem!”.

* Médica, professora da Faculdade de Medicina de Lisboa, membro do grupo Estamos do Lado da Solução

IN "PÚBLICO" - 31/07/21

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2716.UNIÃO

EUROPEIA
  
REPÚBLICA CHECA
ESTERILIZAÇÃO FORÇADA
 Indemnização para mulheres ciganas




FONTE:  euronews

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Mistérios Arqueológicos/4



Professor Julio Borbo
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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9. Viagens Maravilhosas
de Comboio
9.7 - BOLÍVIA
Do Pantanal ao Pacífico



FONTE: Mega Trenes
  
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Diana Krall

DESPERADO


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Portugal bem português

XII - Nós, Portugueses
2.5-Nascer Para Não Morrer



* Para assinalar os 10 anos da Pordata e o trabalho de uma década a mostrar Portugal através de estatísticas oficiais, foi criada a série de documentários “Nós, Portugueses”. O documentário "Nascer para não morrer" revela como há uma regressão brutal da natalidade incapaz de assegurar a renovação geracional e as migrações dificilmente conseguirão compensar essa realidade

** Esta é uma compilação de séries pelo  nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.


FONTE:  ffmspt 
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A última colónia de peneireiros-das-torres

 em casco urbano resiste em Mértola


 FONTE:   PÚBLICO

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MACAU

67- 𝒜𝒬𝒰𝐼 𝐻𝒜́ 𝐻𝐼𝒮𝒯𝒪́𝑅𝐼𝒜
O General do Riquexó


FONTE:   TDM Portuguese News and Programs

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GALO DE BARCELOS ASTRONAUTA
MARCO NEIVA
Portᥙgᥲᥣ ᥲ̀ Vιstᥲ/52




FONTE:  Camões TV

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279.1-NO GINÁSIO

7 DIAS PARA GLÚTEOS FIRMES: REDUZIR
GORDURA DA PARTE INFERIOR DO CORPO
 

 
Dividimos este exercício em 3 partes de que hoje editamos o início. O motivo é que nós desejamos executar cada parte durante uma semana pois não temos a capacidade da professora Roberta.


FONTE:  Roberta's Gym Brasil 
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 O TRIUNFO DOS PORCOS

 


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2787
Senso d'hoje
PAULO ALMEIDA
HUMORISTA
 YOUTUBER 
REALITY SHOWS
Programa:ÓDIO DE ESTIMAÇÃO





* Sabemos que desde o início dos "reality shows" o país não melhorou muito, continuamos cuscas, ignorantes e devotos.


FONTE:   Paulo Almeida

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Animais Coloridos


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BOM DIA

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113-CINEMA
FORA "D'ORAS"

𝒱𝐼- 𝑼𝒎 𝑴𝒖𝒏𝒅𝒐 𝒔𝒆𝒎 𝑭𝒊𝒎

𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝𝑠𝑒:
𝐼𝑛𝑔𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎, 𝑠𝑒́𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑋𝐼𝑉. 𝑂 𝑟𝑒𝑖 𝐸𝑑𝑢𝑎𝑟𝑑𝑜 𝐼𝐼𝐼 𝑙𝑒𝑣𝑎 𝑎 𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑎̀ 𝐺𝑢𝑒𝑟𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝐶𝑒𝑚 𝐴𝑛𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑎 𝐹𝑟𝑎𝑛𝑐̧𝑎. 𝑃𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠, 𝑎 𝑃𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑁𝑒𝑔𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎 𝑎 𝑎𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑎𝑟-𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝐸𝑢𝑟𝑜𝑝𝑎. 𝐸́ 𝑛𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑐𝑒𝑛𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑖𝑠, 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟 𝑣𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎́𝑟𝑖𝑎, 𝑒 𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑎𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑀𝑒𝑟𝑡𝘩𝑖𝑛 𝑣𝑎̃𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑟 𝐾𝑖𝑛𝑔𝑠𝑏𝑟𝑖𝑑𝑔𝑒 𝑒 𝑒𝑛𝑓𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑎𝑠 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟𝑜𝑠𝑎𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑐̧𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜, 𝑎 𝐼𝑔𝑟𝑒𝑗𝑎 𝑒 𝑎 𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎, 𝑙𝑢𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑎𝑙𝑣𝑎𝑟 𝑎 𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑟𝑢𝑖́𝑛𝑎.

𝐸𝑙𝑒𝑛𝑐𝑜:
𝐶𝑦𝑛𝑡𝘩𝑖𝑎 𝑁𝑖𝑥𝑜𝑛
𝑀𝑖𝑟𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑅𝑖𝑐𝘩𝑎𝑟𝑑𝑠𝑜𝑛
𝐵𝑒𝑛 𝐶𝘩𝑎𝑝𝑙𝑖𝑛
𝑃𝑒𝑡𝑒𝑟 𝐹𝑖𝑟𝑡
𝐶𝘩𝑎𝑟𝑙𝑜𝑡𝑡𝑒 𝑅𝑖𝑙𝑒𝑦
𝑇𝑜𝑚 𝑊𝑒𝑠𝑡𝑜𝑛-𝐽𝑜𝑛𝑒𝑠

FONTE:Canal Entretenimento