19/11/2017

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I-ABECEDÁRIO

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6-Magdalena Frackowiak




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VII-SEGUNDOS FATAIS
3- CONCORDE

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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I-ABECEDÁRIO

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5-Magdalena Frackowiak



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III -ERA UMA VEZ

O CORPO HUMANO

2- A DIGESTÃO

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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I-ABECEDÁRIO

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4-Magdalena Frackowiak



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Prumsodun Ok

A magia da dança clássica do Khmer



Por mais de mil anos, dançarinos do Khmer, no Camboja, servem de pontes vivas entre o paraíso e a Terra. 
Neste gracioso híbrido de palestra e dança, o artista Prumsodun Ok, fundador da primeira companhia de dança exclusivamente masculina e auto-reconhecida como gay, conta detalhes da rica história da dança clássica do Khmer e de sua atual renovação, atuando no antigo e infinito papel do artista como mensageiro.
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I-ABECEDÁRIO

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3-Magdalena Frackowiak



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MIGUEL GUEDES

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O Panteão é 
uma barriga de aluguer?

Devíamos pedir desculpa a Paddy Cosgrave, CEO da Web Summit, por ser compelido a pedir-nos desculpa devido à nossa histeria em rede. Por razões culturais ou por abuso de uma posição culturalmente dominante, há quem se sinta melhor a jantar entre mortos do que entre os que cá estão. 

E a realidade, em equilíbrio na linha ténue entre a humanidade e a robótica, dá alguma razão a este novo culto gastro-fúnebre: "we see dead people" e, se "eles vivem", brindemos. Sobre a vida, sabe-se que a primeira barriga de aluguer autorizada em Portugal será uma avó que vai gerar o seu neto. 

Bonita ideia de futuro, esta, que repousa na memória e a convoca para prosseguir. É valida para monumentos e, em caso afirmativo, para que tipo de aluguer?

É perfeitamente natural que Paddy se sinta confuso face à cronologia dos acontecimentos. A organização da Web Summit procurava um local para a realização do tradicional jantar da "Founders Summit"; um local emblemático impunha-se; na vasta lista de monumentos à disposição pelo Regulamento de Utilização de Espaços da DGPC, incluía-se o Panteão Nacional; o preço era módico; a malta da tecnologia é, tradicionalmente, pouco sensível à morte física desde que não origine um "podcast"; há jantares autorizados no Panteão após 2014, ano em que Jorge Barreto Xavier assinou o Regulamento; o que não impede o ex-secretário de Estado da Cultura de sacudir responsabilidades afirmando que - se fosse com ele! - assumiria agora todas as responsabilidades; o evento poderia ter sido impedido mas ninguém o fez; só este ano, o Panteão já serviu de albergue para três eventos e/ou comezainas numa extensa lista onde constam Harry Potter, NAV, empresas várias e... a Associação de Turismo de Lisboa a que António Costa presidia, em 2013, então presidente da Câmara de Lisboa; o mesmo Costa que se atira ao jantar como sendo "ofensivo"; o Ministério da Cultura "estranha" o evento, permitido por um decreto que teve anos para poder alterar, querendo. Indignação geral e tremor de terra pela "portugalidade". Confusos? Imaginem Paddy Cosgrave.

"Os mortos não estavam na sala, estavam ao lado", consegue dizer - sem se rir - a directora do Panteão Nacional. Puxar a brasa e esquecer a sardinha. No CDS, Adolfo Mesquita Nunes, certeiro, apontou a António Costa: se o primeiro-ministro considera o jantar "absolutamente indigno" deve estender a sua indignação ao Ministério da Cultura e à DGPC que o autorizou. Mas como pode esquecer que o Governo de Passos/Portas foi o responsável pelo regulamento de 2014 e como caracteriza as autorizações dadas para os jantares nessa época? A dignidade do espaço não pode ser preservada por jantares ou eventos meramente recreativos. Se desconfiamos dos líderes da tecnologia que pensam o futuro próximo, como podemos resignar-nos com líderes políticos que esquecem o passado recente?

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
15/11717

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1417.UNIÃO



EUROPEIA



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I-ABECEDÁRIO

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2-Magdalena Frackowiak


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III-O FUTURO ENERGÉTICO

2- A REVOLUÇÃO ENERGÉTICA

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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XXXII-VISITA GUIADA

Igreja de São Lourenço/1
Almancil - PORTUGAL





* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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I-ABECEDÁRIO

M

1-Magdalena Frackowiak


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Cecilia Bartoli

Son Qual Nave


Riccardo Broschi

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ESTA SEMANA 
NA "DELAS"
Prostituição: 
Direitos humanos e realidades concretas
.dificultam posição da ONU

A ONU Mulheres não tem uma posição oficial sobre a prostituição. A discussão sobre o enquadramento legal da prostituição e as divisões que existem entre as diferentes organizações de mulheres e as que trabalham com prostitutas não lhe têm passado despercebidas. 
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O organismo das Nações Unidas abriu uma consulta pública mundial a essas organizações para acompanhar o debate em torno do tema e definir uma linha orientadora para desenvolver trabalho nessa área. A consulta já recolheu as visões de mais de 300 organizações, sendo que algumas delas são plataformas que agregam várias entidades, como é o caso da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, que tem uma posição pró-abolicionista. Purna Sen, Diretora de Comunicação e Estratégia da ONU Mulheres, explica nesta entrevista os objetivos desta consulta e quais as expectativas da organização. A prostituição e os direitos humanos estão intrinsecamente ligados e torna-se fundamental que a ONU adote uma posição pública que possa servir de farol, num assunto que envolve milhares de mulheres em todo o mundo.

No debate sobre o enquadramento legal da prostituição, as convenções e a ONU, nas suas diferentes organizações, são citadas para defender ou refutar um determinado modelo. Mas a ONU Mulheres ainda não tem uma posição oficial no que respeita a esse assunto, se recomenda ou não a legalização.
Sim. Não há nenhuma política explícita escrita pela ONU Mulheres. Fazemos parte de um sistema onde o tema já foi abordado e manifestadas perspetivas, mas a ONU Mulheres, em concreto, ainda não assumiu uma posição oficial sobre este assunto.

Porque é que ainda não foi tomada essa posição?
Por duas razões. Uma delas tem a ver com o facto de não tomarmos sempre uma posição pública sobre todos os assuntos em que trabalhamos, o que temos é um entendimento interno sobre como abordamos certos temas. Assumir uma posição política para o exterior não é o mesmo que dizer que não temos uma linha prioritária que oriente internamente o nosso trabalho. A outra razão prende-se com o facto de que esta discussão em torno do que se chama de prostituição ou trabalho sexual é altamente divergente entre organizações de mulheres e Estados. Há muitas visões diferentes sobre como essa atividade deve ser enquadrada e compreendida. Por um lado, há aqueles que defendem e em que o termo prostituição é reconhecido como uma forma de exploração das mulheres. Há normas padrão e acordos legais globais, incluindo o artigo 6º. do Comité Para A Eliminação da Discriminação Contra as Mulheres [CEDAW, na sigla em inglês] ou o Protocolo de Palermo, contra o tráfico de pessoas, e outras disposições que falam sobre a prostituição. Contudo, há outros movimentos e alguns estados membros da organização – um número reduzido, devo dizer – que defendem que deve ser entendida como uma forma de trabalho, em vez de uma forma de exploração, e que deve ser reconhecida como tal e, por isso, legalizada.

E a ONU Mulheres está no meio dessas duas visões?
A nossa tarefa não é precipitar-nos para apoiar este ou aquele lado. O nosso trabalho orienta-se sempre pelas diretivas internacionais, o CEDAW e o Protocolo de Palermo são algumas delas, mas a ONU Mulheres também ouve o que as próprias mulheres têm a dizer sobre esse assunto. E algumas dizem que é preciso repensá-lo. Uma coisa é certa, é muito claro pelos testemunhos das mulheres, que sempre contaram muito para nós, que a criminalização das mulheres que ganham o seu sustento através da prostituição é extremamente perigosa. As mulheres que estão nessa situação são frequentemente alvos preferenciais de abusos e violência, é-lhes negada proteção policial e pelo sistema judicial, ao qual têm direito, e são muitas vezes, senão sempre, estigmatizadas nas comunidades onde vivem, acabando por ter de as abandonar. Portanto, temos de garantir a proteção às mulheres que se prostituem, independentemente de se considerar isso, a prostituição, uma exploração ou uma forma de trabalho. A nossa preocupação principal deve ser a segurança e o bem-estar das mulheres. Por outro lado, também temos o compromisso de não deixar ninguém para trás, de compreender as mulheres, nesta área, que foram exploradas e magoadas. Temos a obrigação de as acolher.

A recomendação do Parlamento Europeu, no que respeita às questões do tráfico e da exploração sexual das mulheres, apoia o modelo sueco, que não criminaliza a prostituta, mas criminaliza o cliente. Entre os argumentos para essa tomada de posição, estão, mais uma vez, convenções da ONU, a declaração dos Direitos Humanos e o artigo do CEDAW que mencionou. Como é que um cenário de regulamentação ou legalização da prostituição se compatibiliza com esses princípios orientadores universais e com os direitos humanos e das mulheres?
Penso que essa é uma questão complexa. De facto, na Europa há um movimento numa determinada direção, influenciado sobretudo pela experiência do modelo sueco. Agora, como disse anteriormente, o nosso trabalho deve ser guiado pelo caminho feito na ONU Mulheres, e mais genericamente pela ONU. É através da implementação das declarações e dos acordos que os Estados fizeram. E, como referiu, há o artigo 6º. do CEDAW, há o Protocolo de Palermo, a Convenção de 1949, sobre escravatura e tráfico, e são todos muito claros sobre como deve ser compreendida a prostituição: como uma forma de exploração que precisa de ser abordada nesse sentido. O que é importante nós fazermos é, em cima dessas declarações, e depois de fazermos também a interpretação daquilo que significam, ouvir o que as mulheres têm a dizer sobre as suas experiências nesse campo. Muitas mulheres dizem que é uma forma de exploração e abuso e que tem de ser combatida, muitas outras dizem que é uma forma de trabalho e a única maneira que têm de sobreviver e que o que deve ser feito é protegê-las de abusos, reconhecendo-a como um trabalho. É por isso que a ONU Mulheres abriu uma discussão com uma série de ONGs, ativistas, organismos das Nações Unidas, agências, académicos e investigadores para tentar captar o debate que está a decorrer em torno desta questão.

Essa discussão é feita através de uma espécie de inquérito. Quantas organizações estão envolvidas nessa consulta?
Já tivemos mais de 300 organizações, entre as quais grupos e plataformas que representam várias organizações, o que significa cerca de 900 organizações. Portanto, estamos muito conscientes dos padrões de referência, e mencionou-os, mas também muito atentas ao debate que está a acontecer nos movimentos femininos. E acrescentaria que sabemos que as mulheres que estão na prostituição têm frequentemente uma história de abusos – isso é muito claro – e são empurradas ou encontram-se nessa atividade sem ter muita escolha ou, no caso de ser o único meio de rendimento, sem muita alternativa. Temos de ter em mente, enquanto fazemos aquele trabalho, que têm de ser criadas as condições para que as mulheres tenham a oportunidade, os recursos e o apoio para construir vidas com a dignidade e justiça que procuram. Se não ajudarmos as mulheres que precisam a ter acesso a essas oportunidades, então estaremos a falhar, os governos estarão a falhar, com o compromisso que todos fizemos de não deixar ninguém para trás. O que pretendemos com esta discussão aberta às organizações mundiais é saber como esses objetivos são integrados neste debate sobre a regulamentação da prostituição.

As conclusões dessa consulta devem ser publicadas no final deste ano. Já há uma data concreta?
Tivemos muito mais respostas do que inicialmente imaginámos e vai demorar algum tempo, até porque temos de fazer muitas traduções para inglês para podermos fazer a análise. Portanto, todo o processo está a demorar mais tempo que o previsto. Esperamos ter algo, no que se refere a como a ONU Mulheres vai trabalhar este assunto, independentemente de se assumir uma posição pública sobre ele ou não. O que é suposto esta discussão fazer é clarificar-nos o processo através do qual vamos desenvolver a nossa linha de trabalho nesta área. E isso sim, espero que esteja clarificado até ao final deste ano.

* Choca-nos que a ONU Mulheres não tenha uma posição oficial sobre a prostituição.

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II . O MUNDO SEM NINGUÉM 

2- EPIDEMIA 


* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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ESTA SEMANA 
NA "SÁBADO"
O que fazer com os jihadistas 
que voltarem a Portugal?

Em Portugal, há sete jihadistas que estão a ser alvo de investigação judicial. Face à crescente perda pelos terroristas de territórios antes controlados pelo grupo Estado Islâmico (caso de Raqqa, na fotogaleria acima), vários combatentes que saíram da Europa e enveredaram pela jihad consideram voltar aos seus países de origem, acompanhados pelas famílias.
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Tal pode acontecer no nosso país. Por isso, no mês de Outubro, elementos da Polícia Judiciária, PSP, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), da GNR e do Instituto de Apoio à Criança (IAC) participaram numa reunião da Radicalisation Awareness Network (RAN, que significa rede de sensibilização para o radicalismo) com vista a definir as medidas a tomar caso os jihadistas portugueses regressem ao país-natal, e para prevenir e combater a radicalização, indica o Diário de Notícias. Foram analisados os exemplos de outros países, como Alemanha, Holanda, Bélgica e França, que já estão a lidar com o retorno de jihadistas.

O mesmo jornal indica que caso os jihadistas sejam detectados em território nacional, é cumprido o mandado de detenção internacional. Já as suas famílias serão alvo de uma análise concreta, sendo que as autoridades pretendem criar uma relação com os familiares e disponibilizar tratamentos de saúde mental e outros apoios.

A PJ, que é o ponto de contacto da RAN em Portugal, confirmou-o ao DN: "A RAN entende que as autoridades de aplicação da lei, as famílias e os profissionais que mais de perto lidam e trabalham com estruturas familiares podem ser parceiros poderosos e importantes na prevenção da radicalização".

Para o IAC, faltam acções de formação concreta para quem vai para o terreno. António Nunes, presidente do Observatório para a Segurança, Terrorismo e Criminalidade, defendeu que se deve tentar, acima de tudo, "a desradicalização e a reintegração destes jihadistas".

* Jihadistas regressam a Portugal? Prisão com eles.

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O ALOQUETE DO BANQUEIRO



Obrigado GILDA pelo envio.

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HOJE NO 
"A BOLA"
Lamy campeão mundial de resistência

O piloto português Pedro Lamy, ao lado do austríaco Mathias Lauda e do canadiano Paul Dalla Lana, venceu as 6 Horas do Bahrain e sagrou-se campeão da categoria GTE-Am do Mundial de resistência de 2017.
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A equipa do Aston Martin Racing Vantage V8, que liderava a categoria com 11 pontos de vantagem sobre os rivais diretos à partida para a última corrida do ano, foi 21.ª da classificação geral, mas concluiu em primeiro a quarta categoria do campeonato, conquistando a quarta vitória da época. O Mundial está dividido em quatro categorias, sendo que as primeiras duas, LMP1 e LMP2, são destinadas a protótipos, seguidas de LGTE-Pro e GTE-Am, para carros GT.

O Porsche, dos alemães Christian Ried e Marvin Dienst e do italiano Matteo Cairoli, que era 2.ª no campeonato, começou com uma volta de penalização por não ter feito a qualificação e não foi além do quarto lugar na categoria.

A Aston Martin e Pedro Lamy chegam finalmente ao título na classe que perseguiam desde 2014, ano em que o piloto português foi segundo, fechando o pódio em 2015 e 2016.

* Um cidadão português campeão do mundo é fantástico.

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UCRÂNIA
O turismo, a recuperação e 
a natureza em Dombass



FONTE: EURONEWS

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ESTA SEMANA 
NO  "SOL"
Lajes. 
Base americana contamina ilha Terceira. 
Centeno não garante ajuda

Os Estados Unidos não facilitam nas verbas para a descontaminação. O Orçamento do Estado do próximo ano também não. Oposição apresentará proposta de alteração

O governo regional remete para o governo central; o ministro do Ambiente remete para os Negócios Estrangeiros, o PS remete para as negociações com os EUA, Centeno diz que não sabe.
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Na proposta de Orçamento do Estado para 2018, a descontaminação dos solos e aquíferos da Ilha Terceira afetados pela Base das Lajes não tem qualquer verba atribuída. O ecossistema sofreu repercussões face à presença militar norte-americana e partidos com assento parlamentar já evocaram estudos realizados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para manifestarem a sua preocupação ambiental e com a saúde pública - o Bloco de Esquerda no início do ano; o PSD, novamente, em torno do debate do Orçamento do Estado para 2018.

Contrariamente ao sucedido no Orçamento do ano corrente, em que a ilha do arquipélago açoriano dispunha de uma verba de até 100 milhões de euros (inseridos num Plano de Revitalização Económica [PREIT]), no Orçamento para 2018 já não consta qualquer plano para a descontaminação. 

No parlamento, o ministro das Finanças, Mário Centeno, foi questionado acerca da ausência de qualquer referência ao PREIT ou à descontaminação daquele território no seu Orçamento. Em resposta ao deputado do PSD/Açores António Ventura, o ministro disse: “Vou tentar saber o que se passou com o artigo que constava [no OE anterior, já não constando deste], e com a implementação deste plano [o tal PREIT], não tendo aqui, confesso-lhe, informação para dar que seja suficientemente robusta, mas faremos nota disto”.

A oposição, que já havia escutado o ministro do Ambiente remeter explicações sobre a descontaminação para o ministro dos Negócios Estrangeiros (isto é, para as negociações com os EUA), prefere separar “a responsabilidade do Estado” das exigências feitas à administração norte-americana. Dito de outro modo: o princípio do “pagador/poluidor” não deve excluir uma verba para a descontaminação do Orçamento do Estado. “Independentemente das negociações com os Estados Unidos da América”, o PSD avançará, sabe o i, com uma proposta que vise alterar o OE, reinstituindo a referência ao PREIT, que prevê a verba referida e que constava do Orçamento anterior.

 No debate do OE para 2018, Lara Martinho, do PS/Açores, defendeu, por sua vez, que “perguntar onde param os 100 milhões de euros no Orçamento de Estado significa pura e simplesmente” desistir “de exigir aos EUA a obrigação que eles têm de descontaminar o que contaminaram”. 

O outro lado de esperar por uma cedência norte-americana tem que ver com o facto de a reunião da comissão bilateral entre Portugal e os EUA realizada este ano não ter concretizado quaisquer avanços na matéria, tendo vindo o próprio presidente do governo regional dos Açores (Vasco Cordeiro, do PS) a considerá-la “insatisfatória” e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, confimar que não se conseguirão mais verbas para a descontaminação da ilha. A próxima reunião da comissão bilateral será em dezembro e o tema será precisamente a descontaminação - ou a necessidade desta. 
O Partido Socialista defende que se deve esperar pelo resultado desse encontro.

Perigo para a saúde pública
O problema salta de dimensão a partir do momento em que o mencionado deputado do PSD/Açores, António Ventura, veio lembrar que o último relatório do LNEC afirma que a contaminação existe e que “vários investigadores estão a relacionar diretamente o número elevado de cancros” com a contaminação de “metais pesados e hidrocarbonetos” oriundos da base das Lajes. Daí a urgência dos sociais-democratas e a proposta de alteração ao Orçamento que apresentarão ao ministro das Finanças.

No último ano, o governo vem insistindo que o PREIT será cumprido à letra. No Orçamento, todavia, não consta.

* Desde que a base militar americana foi instalada nas Lajes, sabia-se que aquilo iria poluir, o dinheirinho, pouco já se vê, eram uma ajuda para os governos salazarentos  e para todos os democráticos eleitos após o 25 de Abril. Agora anda-se ao "acha" enquanto as populações da região são envenenadas gota a gota, apenas um processo suave, tão suave como o actual governo.

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REVOLUÇÃO RUSSA
O que significam a foice e o martelo, 
os mais famosos símbolos




FONTE: BBC Brasil


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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
O aeroporto secreto português
 dos ricos e famosos

O aeródromo de Viseu é cada vez mais procurado por estrangeiros ricos que se refugiam nas quintas do Douro. Já há pedidos para aterrar jatos Boeing 757 na ‘capital’ da Beira Alta

O aeródromo de Viseu é uma porta de entrada em Portugal para aviões estrangeiros de ricos, empresários e jogadores de futebol, admitiram ao Expresso várias fontes locais. Alguns dos estrangeiros que agora são clientes regulares do aeródromo de Viseu utilizaram anteriormente o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Mas a disponibilidade das aterragens em Viseu para pequenos aviões e a proximidade à zona do Dão e às quintas do Douro, desde Cinfães, Resende, Mesão Frio, Peso da Régua ou Pinhão, “transferiram” estas pequenas aeronaves para Viseu. “A maioria destes estrangeiros aterram e seguem de helicóptero, mas também há portugueses conhecidos que entram em Portugal por Viseu e daqui vão de helicóptero até ao Gerês”, referiu uma das fontes.
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Em 2016 o principal tráfego aéreo de Viseu foi dos 160 aviões estrangeiros que utilizaram o aeródromo — mais que os 134 aviões portugueses que no ano passado ali aterraram. No primeiro semestre de 2017 o número de aeronaves internacionais baixou devido a restrições temporárias que impediram as aterragens locais a aviões estrangeiros, mas mesmo assim ascendeu a 43 (os dados do primeiro semestre são os últimos números oficiais disponíveis). No segundo semestre de 2017 já não houve este impedimento e o número de aeronaves estrangeiras voltou a subir na altura do verão, segundo informações do aeródromo.

As três principais razões que levam os estrangeiros a entrar em Portugal por Viseu são a comodidade da infraestrutura e o quase anonimato da chegada — sem as filas de espera dos aeroportos de Lisboa, Porto ou Faro —, a facilidade no estacionamento dos pequenos aviões e “um preço muito competitivo do combustível para reabastecimento”, explicou ao Expresso o diretor do aeródromo, Paulo Soares.

Agora, as solicitações de companhias aéreas estrangeiras que pretendem aterrar em Viseu aviões charter com capacidade para transportar entre 100 e 200 passageiros já levou a autarquia local, proprietária do aeródromo, a equacionar o plano de expansão, atendendo a que a pista atual tem apenas 1160 metros de comprimento. “A futura pista já está marcada no terreno e terá um comprimento máximo de 2700 metros, que permitirá a aterragem de aviões até à classe do Boeing 757”, refere Paulo Soares.

Na semana passada a TAP estreou a aterragem nesta pista. As 47 pessoas que integraram a equipa da Seleção Nacional que defrontou a Arábia Saudita no estádio do Fontelo, em Viseu, a 10 de novembro, regressaram a Lisboa num avião ATR da TAP que descolou deste aeródromo. Esta semana, a 15 de novembro, outro ATR da TAP aterrou ali. São dois exemplos que traduzem o recente aumento da atividade deste pequeno aeródromo, cujo tráfego tem sido “intenso em 2017”, diz Paulo Soares. “De janeiro até 14 de novembro, o número de passageiros desembarcados em Viseu cresceu 54% e o número de embarcados aumentou 51%, comparados com igual período de 2016”, adianta.

Mais: até ao fim do ano Paulo Soares prevê que esta infraestrutura aeroportuária totalize 12 mil movimentos de aviões (correspondentes à soma das aterragens e descolagens realizadas), contra 9119 movimentos registados em 2016. Comparando com a atividade do aeroporto de Beja, que em 2016 registou um total de 34 movimentos de aeronaves — segundo dados da ANA — Aeroportos de Portugal —, Viseu terá este ano 352 vezes mais movimentos de aviões que os efetuados no aeroporto alentejano durante o ano passado.

No entanto o sucesso de Viseu é recente. O seu pequeno aeródromo esteve para encerrar em 2014, e só depois da autarquia local ter investido na sua reabilitação é que a procura disparou. Ao longo de 2017 consolidou o transporte regular (ver texto em baixo), o transporte não regular, o movimento dos aviões de instrução, os aviões privados, as aeronaves de emergência, os aviões militares e os meios de combate a incêndios (quatro dias depois de tomar posse, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, visitou o aeródromo de Viseu).

Parte do êxito dos voos regulares que ligam Viseu explica-se pela rapidez das ligações aéreas ao norte e ao sul, mas sobretudo pelo preço dos bilhetes (inferior ao custo do combustível, mais portagens de uma viagem alternativa em automóvel). O Expresso fez o voo regular de Tires (Cascais) a Viseu — menos de 50 minutos de viagem —, num avião bimotor de 19 lugares da SevenAir, ex-AeroVip. Neste voo, à exceção de um casal de turistas estrangeiros, os restantes passageiros eram utilizadores frequentes desta ligação.

Partindo de Tires, ao fim de pouco tempo de viagem sobrevoa-se o serpenteado do rio Mondego até à barragem da Aguieira. Aí, o pequeno bimotor aponta o nariz ao Vimieiro, segue o vale do Dão, e chega rapidamente a Viseu. Cruza a cidade num ápice e dá de frente com um planalto, entrando no alinhamento da pista do aeródromo municipal, onde aterra quase sem se notar que desceu até ao solo. O bimotor da SevenAir realiza esta aproximação, no sentido Sul-Norte duas vezes por dia, mais outras duas no sentido Norte-Sul.

Em 2016, este avião bimotor foi apenas responsável por uma parte residual dos 9119 movimentos de aeronaves que utilizaram este aeródromo de Viseu. No primeiro semestre de 2017 os movimentos cresceram 48%, aumentando para 4914, contra os 3326 movimentos registados no primeiro semestre de 2016.

Mas a componente internacional do tráfego do aeródromo de Viseu é “muito importante”, diz Paulo Soares. Em 2016 a nacionalidade dominante no universo dos aviões estrangeiros foi Espanha, com 56 aviões, seguindo-se a Alemanha, com 33, o Reino Unido, com 26, França, com 15, Itália, com oito, e os EUA e a Polónia, ambos com cinco aviões.

* Toda a Beira Interior precisa de um aeroporto, Viseu seria uma boa localização em vez de ter um aeródromo só para tráfico de ricos e quiçá outros.

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Tarte de Frutos Vermelhos
com Creme de Pasteleiro



De: Saborintenso
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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Associação reclama auditorias nas
.estradas para avaliar segurança

O presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), Manuel João Ramos, defendeu a realização de auditorias de segurança rodoviária às estradas nacionais e criticou os sucessivos governos por não terem ainda avançado com essa medida.

"O Governo português aprovou todo o pacote da diretiva europeia para as auditorias de segurança rodoviária em 2013. Foi obrigado a transpor a diretiva para o direito português", mas, "infelizmente, já estamos em 2017 e ainda não há uma auditoria de segurança rodoviária", lamentou.

O responsável, que falava aos jornalistas em Évora, à margem da cerimónia Nacional do Dia Mundial em Memória das Vítimas na Estrada, recordou também que as auditorias já estão previstas desde 1998 no Plano Nacional Rodoviário então aprovado.
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A ausência desta medida, argumentou, "significa que o cidadão, quando vai para a estrada, não tem qualquer garantia de que a estrada não vai matar ou não vai contribuir para agravar um desastre, uma infração, um esquecimento, uma distração".

"Se não resolvemos esta necessidade absoluta de o Estado garantir qualidade nas vias, o Estado não pode exigir aos cidadãos que se portem responsavelmente, portanto, se não começamos por aqui, não vejo como vamos resolver este problema", afirmou.

Segundo o presidente da ACA-M, as auditorias de segurança rodoviária são realizadas por organismos independentes, ou seja, "não podem depender dos concessionários ou da Infraestruturas de Portugal", e, basicamente, servem para dizer "que a via não tem pontos negros, zonas de acumulação de acidentes, não tem nenhum erro de conceção".

E, realçou, servem também para garantir que, "nos pontos em que pode haver algum problema, como cruzamentos, tudo será feito para que a estrada não contribua para que o erro do condutor ou do peão possa ter resultados trágicos".

"É tão simples", mas é necessário "perguntar porque é que, desde que o Plano Nacional Rodoviário de 1998 previu as auditorias, estamos em 2017 e ainda não há uma auditoria feita", frisou.

Para Manuel João Ramos, fica demonstrado que, "nem a nível autárquico, nem a nível do governo central, nem ao nível das concessionárias, há vontade de se responsabilizarem".

"A cultura de segurança tem de começar por um contrato claro", entre "a sociedade que circula nas estradas e o Estado que tem responsabilidade por as fiscalizar e controlar", mas, em Portugal, "esse contrato ainda não existe".

Se este "problema inicial" não for resolvido, ou seja, se o Estado não assumir "a responsabilidade de garantir que as estradas não contribuem para aumentar a gravidade de um desastre", continuou, também não se pode "exigir aos cidadãos que sejam responsáveis perante o Estado e entre si próprios".

Questionado pelos jornalistas sobre esta matéria, o secretário de Estado da Proteção Civil, também presente na cerimónia, disse que "as auditorias fazem parte do programa" que o Governo está a preparar para combater a sinistralidade rodoviária.

"É um trabalho que está a ser preparado", afirmou, lembrando que as situações identificadas como perigosas nas estradas nacionais "foram objeto de instalação de radares fixos, precisamente para alertar os automobilistas" para não irem a velocidades elevadas.

A cerimónia do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada foi organizada pela Associação GARE, com a colaboração da ACA-M, ambas integrantes da Estrada Viva.

* O Tuga civilizacionalmente atrasado, como exemplo destacamos o facto de todos engendrarem esquemas para fugir aos impostos ou pagar menos, ao invés de querer pagar aquilo que é devido.
O problema da sinistralidade na estrada tem haver com educação, como tem a ver com educação a "porrada" nas mulheres ou atear fogos. Portanto, ou o Tuga é bem reprimido pela lei, única maneira de aprender, ou seremos sempre uns piegas!

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REGISTOS
MATERNOS















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