05/06/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

.

Sexo Com Cultura É Outra Coisa...

Sabia que antigamente na Inglaterra as pessoas que não fossem da família real tinham que pedir autorização ao Rei para terem relações sexuais?

Por exemplo: quando as pessoas queriam ter filhos, tinham que pedir consentimento ao Rei, que, então, ao permitir o coito, mandava entregar-lhes uma placa que deveria ser pendurada na porta de casa com a frase ' Fornication Under Consent of the king', (fornicação sob consentimento do rei)
= sigla F.U.C.K., daí a origem da palavra FUCK.

Já em Portugal, devido à baixa taxa de natalidade, as pessoas eram obrigadas a ter relações: 'Fornicação Obrigatória por Despacho Administrativo'
= sigla F.O.D.A., Daí... a origem da palavra FODA.

Por sua vez, quem fosse solteiro ou viúvo, tinha que ter na porta a frase: 'Processo Unilateral de Normalização Hormonal por Estimulação Temporária Auto-induzida' = sigla P.U.N.H.E.T.A.

Vivendo e aprendendo...

O saber não ocupa lugar!





.
. .

O QUE NÓS

RECORDAMOS!




Quando eu era criança…

Dez escritores de livros infantis recordam aquilo que liam e os brinquedos que adoravam


No dia 1 de Junho, é celebrada a infância, a primeira época da vida de qualquer pessoa. Contudo, há pessoas que não a deixam logo para trás, e que a revisitam para enriquecer a infância dos outros.

É o caso destes 10 escritores, a quem perguntámos quais foram os livros e brinquedos mais queridos em crianças. Todas estas pessoas criaram obras para o público infanto-juvenil e hoje em dia, povoam a cabeça das nossas crianças. 

Alice Vieira
71 anos
Escreveu mais de 60 livros para crianças

O livro:
‘Coração’, de Edmondo De Amicis

O brinquedo: lápis, borrachas e cadernos

“Fui criada com tios e tias e lia tudo o que havia lá na casa. Havia maus romances que faziam chorar muito, e visto que a minha infância foi muito complicada e ninguém me ligava muito, os livros eram uma tábua de salvação. O meu livro de infância foi o ‘Coração’, de Edmondo De Amicis. Era dos finais do século XIX e era um diário de um miúdo na escola primária. Ainda tenho o livro e li-o quando era muito pequena, com 7 ou 8 anos.

Também lia muitos romances de cordel, como os que as velhas têm. Um deles era o ‘John, o chaffeur russo’. Fartava-me de chorar com essa porcaria.

Como brinquedos, eu tinha bonecos, mas para mim o mais importante eram lápis de carvão, borrachas e cadernos. O que eu queria era estar num cantinho a escrever histórias cheias de erros. 


Um tio deixava-me usar uma máquina de escrever Remington, quando tinha 8 ou 9 anos. Às vezes nem sabia o significado das palavras que escrevia. 

Só fui para a escola quando entrei no liceu D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, com 10 anos. Nunca tinha brincado com ninguém. As minhas tias diziam: não estás habituada, não vais gostar... Mas eu até inventava aulas para ficar lá mais tempo.”


A PARTIR DE UM TRABALHO DE LEONOR RISO


IN "SÁBADO"
01/06/14


.
.

O GURU DE CRATO





.
.


 ANA MONSTRO






ANA MONSTRO
SINOPSE
Ana, uma jovem de 22 anos de idade, convive diariamente com um Monstro. A sua força de vontade será determinante para o ultrapassar.

O primeiro Prémio EM Curtas foi criado para divulgar e sensibilizar a sociedade para a temática da esclerose múltipla, fomentando a realização de curtas-metragens, com a duração máxima de dez minutos, que possam contar histórias sobre como é viver com esta doença.

O EM Curtas foi criado pela Novartis, numa parceria com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), com o apoio das três associações de doentes no país, a Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM), a Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM) e a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM).

O desafio foi lançado em Março de 2013 a todos os estudantes das áreas de cinema e audiovisuais de todo o país e também contou com o apoio de algumas escolas desta área: Escola Superior de Teatro e cinema do Politécnico de Lisboa (ESTC), a Escola Técnica de Imagem e Comunicação Aplicada (ETIC), a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, o Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias (Restart), a Universidade da Beira Interior, a Escola Superior Artística do Porto (ESAP) e o Instituto Politécnico de Leiria.

O júri foi presidido por Mariana Pimentel, representante do ICA, e composto pelo realizador português Gonçalo Galvão Teles, por um membro de cada uma das associações de doentes e por um representante da Novartis que irão avaliar os trabalhos recebidos reconhecendo aqueles que promoverem um conhecimento sobre a doença e o seu impacto nas esferas pessoal e social. Foi valorizada a utilização de testemunhos reais de pessoas com esclerose múltipla e a capacidade dos realizadores para sensibilizar e impactar a opinião pública, chamando a atenção para esta doença.

Os prémios foram atribuídos numa Gala realizada a 27 de Maio de 2013, em que, para além dos prémios monetários atribuídos aos vencedores (2.000€, 1.000€ e 500€ ao primeiro, segundo e terceiro lugares respectivamente), eles irão ver as suas obras em exibição a partir do dia 1 de Junho, no complexo de salas do Cinema City, entidade parceira do EM Curtas.

Ajude a sensibilizar a problemática da esclerose múltipla, para que mais pessoas compreendam o impacto desta doença. Partilhe este vídeo! Obrigado


.
.

HOJE  NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Cafôfo critica "desleixo" de anteriores
. executivos com a causa animal

O presidente da Câmara do Funchal criticou hoje o "desleixo" das anteriores vereações em relação à causa animal, afirmando que o canil municipal não está licenciado e o protocolo com a Sociedade Protetora dos Animais está desatualizado.

"O canil não está licenciado e durante anos houve um desleixo do que foi a causa animal", disse Paulo Cafôfo após a reunião semanal do executivo municipal.

O autarca do principal município da Madeira referiu que este assunto foi suscitado numa proposta de resolução apresentada pela CDU, mas "vem ao encontro das preocupações" da câmara, tendo ficado decidido nesta reunião reunir as sugestões de todos os partidos para criar uma medida consensual nesta matéria.


"Estamos num processo de licenciamento do canil e gatil municipal do Vasco Gil e já pedimos à autoridade veterinária uma vistoria para indicar quais as alterações" que são necessárias efetuar naquele espaço, informou.

O autarca sustentou que o local, que tem a capacidade para 170 animais, não responde as necessidades, "não devendo ser um espaço para institucionalização, mas de recolha, esterilização e devolução dos animais".

Paulo Cafôfo sublinhou ser necessário requalificar o canil e uma adaptação, pelo parlamento da Madeira, da legislação que permita à câmara contratar um médico veterinário municipal.

"Entretanto, temos a questão de segurança e de saúde pública, porque não podemos ter animais à solta", vincou o autarca, defendendo uma estratégia, um programa de esterilização em massa de animais e a atualização do protocolo existente com a Sociedade Protetora de Animais Domésticos, a única na região que dispõe de um corpo clínico.
 
SPADOLÂNDIA
Paulo Cafôfo opinou que este problema é criado pelas pessoas, pelo que estas também "devem ser responsabilizadas, devendo ser aplicadas coimas a quem abandona ou maltrata os animais".

O presidente da câmara mencionou que está em curso um programa de sensibilização, visto que é "na época de verão e férias que há um maior abandono de animais", reforçando ser necessário "resolver este problema de uma vez por todas".

* Vamos esperar para ver até onde vai a preocupação por animais abandonados do sr. Presidente da Câmara do Funchal.



.
.
XVI- O UNIVERSO


  5- APOCALIPSE

CÓSMICO





.


HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Desemprego impede 41% dos cursos
 de abrir novas vagas

428 licenciaturas e mestrados integrados não poderão abrir novas vagas no próximo ano lectivo devido às taxas de desemprego registadas entre os seus diplomados.

 Há 428 cursos superiores impedidos de abrir novas vagas no próximo ano lectivo por registarem elevadas taxas de desemprego entre os seus diplomados. As contas pertencem ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e mostram que 41% das licenciaturas e mestrados integrados que neste momento funcionam no país (um universo de 1040) se encontram nesta situação. As áreas das ciências sociais são as mais afectadas.

De acordo com os dados compilados pelos reitores, entre os cursos com níveis de desemprego superior à taxa nacional, ou à média registada na própria instituição onde são leccionados, cerca de metade (216) pertencem às universidades e os restantes 212 aos institutos politécnicos.

Os números constam do parecer do CRUP ao despacho do Ministério da Educação que define as regras da abertura e distribuição de vagas para o próximo ano lectivo. Cálculos que têm como base o número de diplomados inscritos nos centros de emprego do IEFP e a taxa média de desemprego registada pelo INE - que no primeiro trimestre do ano, momento em que a tutela rec olheu os dados, se situava nos 15,1% - e que acompanham algumas críticas e sugestões ao Ministério da Educação, a que o Económico teve acesso.

Ora estes são números que, não sendo "agradáveis", não surpreendem o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Ao Económico, Alberto Amaral diz que "seria de esperar" esta percentagem de cursos impedidos de aumentar as vagas "devido às elevadas taxas de desemprego dos licenciados". Ainda assim, salienta, "a taxa de desemprego dos licenciados é mais favorável do que a dos que não possuem um diploma".

Tal como no ano passado, o despacho orientador de Nuno Crato não implica directamente uma redução do total de vagas. E dá liberdade às instituições para fazerem a redistribuição dos lugares disponíveis para o concurso de Julho entre os cursos em funcionamento.

No entanto, o vice-reitor da Universidade do Alto Douro e Trás-os-Montes (UTAD), João Coutinho, assegura que, com as regras estabelecidas neste despacho, algumas instituições vão forçosamente diminuir o total da sua oferta. Isto porque, além dos 428 cursos que não podem aumentar as vagas por causa da empregabilidade, há 16 cursos que vão encerrar por terem menos de dez inscritos nos dois últimos anos lectivos, a que se somam 20 outros que não podem aumentar as vagas por serem da área da Educação que, por opção política, sofreram uma redução anual de 20% das vagas desde 2011/2012.

 Em resultado de tudo isto, prevê João Coutinho, "muitas instituições não vão conseguir alocar todas as vagas a que têm direito".

Apesar de tudo isto, o reitor da Universidade do Minho, António Cunha, defende que este documento deste ano "é mais positivo em relação ao do ano passado".

Cursos da área das Ciências Sociais são os mais afectados  
De acordo com os reitores ouvidos pelo Económico, as áreas mais afectadas entre os cursos pelas altas taxas de desemprego variam de instituição para instituição, mas os cursos da área das Ciências Sociais - Sociologia, as Letras, História, Filosofia, Serviço Social ou Animação Socio-cultural - e a Engenharia Civil são consensualmente identificados como os mais problemáticos. 

Reduzir vagas tendo em conta a taxa de empregabilidade dos diplomados tem sido a estratégia defendida por Nuno Crato de forma a regular a oferta formativa com a procura dos alunos e com as tendência da economia. 

Este ano, porém, o ministro optou por não impor metas de redução para os cursos com taxa de desemprego alta. Segundo o artigo 9º do novo despacho, o número de vagas a abrir num curso "cujo nível de desemprego seja, cumulativamente, superior ao nível de desemprego da instituição e ao nível geral de desemprego, não pode ser superior ao número de vagas" abertas no passado ano lectivo. Regra que, para o reitor da Universidade do Minho, António Cunha, "tem em conta a realidade regional de cada instituição". 


Para o reitor, a regra deste ano "é mais permissiva e positiva" em relação à do ano passado quando as instituições foram mesmo forçadas a reduzir entre 5% a 10% do número de vagas, dependendo da taxa de empregabilidade dos seus diplomados nos últimos cinco anos lectivos. Orientação que "provocou uma redução de vagas em cursos em que não fazia sentido", defende.

Questionado pelo Económico, o Ministério da Educação diz que "as orientações para a fixação das vagas no ensino superior público estão em fase de finalização na sequência da consulta realizada co CRUP e ao CCISP".

 * No macilento reino do cavaquistão universidades, bancos, centros comerciais gigantescos e outros "empreendedorosos" cresceram como se fossem de aviário. Destruiu-se a agricultura  a pesca, o ensino técnico e surgiu o dinheiro virtual.
 40% ou mais dos licenciados do país não exerce funções na área onde foram formados, há muitos cursos superiores que nem chegam a ser recursos.


.
.
 Mãe equilibrada, 
descendência bem 
preparada



UMA PRODUÇÃO EURONEWS


.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

China tem parque temático de anões 

Dono do parque afirma que, devido à discriminação, aquele espaço é a melhor oportunidade de emprego que os anões têm no país.

Foi criado na província chinesa de Kunming um parque de diversões com um tema estranho: anões. Enquanto os grupos de Direitos Humanos o condenaram, os artistas que lá trabalham têm referido várias vezes que o parque melhora a vida deles naquele país.


 Não são precisas grandes habilidades para os artistas do "Reino dos anões", apenas "três requisitos", revelou o criador Cheng Mingjing ao canal norte-americano ABC. São estas: "não ter doenças, não ter mais de 50 anos e não ter mais de 1,2m de altura". 

No "Reino dos anões", um elenco de artistas e equipa técnica com menos de 91 centímetros dança e canta em fatos exóticos duas vezes por dia. Imitam dançarinas árabes, cavaleiros, reis e fadas. Esta comunidade de 100 anões chineses, com idades que variam entre os 19 e os 49 anos, vivem juntos em dormitórios especialmente desenhados para a sua estatura reduzida, partilhando refeições numa sala de jantar comum. 

Os visitantes do parque podem ver o espetáculo num terraço e passear pelas estruturas em forma de cogumelo.

CRÍTICAS AO PARQUE
O parque custou, em 2009, 14 milhões de dólares a ser construído e foi da autoria do empresário Chen Mingjing, em 2009. Em entrevista ao jornal 'China Daily', o criador do parque afirma esperar que o "reino" ajude a "melhorar as vidas dos anões", já que eles "podem passar aqui o resto das suas vidas, se quiserem".


Cinco anos após o seu lançamento, o parque temático já recolheu, sem grandes surpresas, críticas de todos os lados. Grupos de Direitos Humanos como o Handicap International e o Little People America criticaram a "exploração" dos anões. Esta acusação é subscrita por Warwick Davis, um ator anão que afirma: "O que está a acontecer na China é segregação." O porta-voz do grupo Little People of America questionou o jornal norte-americano 'New York Times': "Qual é a diferença entre isto e um zoo?" 

No entanto, tanto o criador do parque como os seus moradores rejeitam todas as críticas e afirmam que o parque proporciona a única oportunidade de aceitação e prosperidade económica disponível na China. Os trabalhadores são tratados com respeito e ganham o suficiente para viver. O salário mensal deles varia entre o equivalente a 160 e 480 dólares, e um quarto para dormir. Os artistas falam em igualdade e aceitação no parque, o que não acontece fora da comunidade.

DIREITOS HUMANOS
 "Quando saíamos de casa, éramos gozados", afirmou um artista de 23 anos à 'Vice'. Em 2012, o Observatório dos Direitos Humanos lançou um relatório que afirmava que 40% dos 83 milhões de deficientes chineses eram analfabetos devido à discriminação praticada nas escolas em relação às crianças deficientes. Hoje, os anões continuam a ser usados para entretenimento de formas ditas "condenáveis" um pouco por todo o mundo. 


No México, multidões juntam-se para ver os forcados anões a tourear e pagam entre 50 e 100 dólares só para ver. Também nos Estados Unidos, o "lançar o anão" tem sido condenado como algo cruel. No entanto, é frequente que os participantes destas atividades se defendam e ao espetáculo que dão. "Se um anão conseguem lutar com um touro, consegue fazer tudo. É isso que queremos provar", comentou um anão toureiro sobre a sua escolha profissional. 

Na China, Chen espera expandir o seu mini-reino à medida que a popularidade vai aumentando, apontando para uma equipa de mil anões. "Tendo em conta o atual panorama na China, eles não vão mesmo conseguir arranjar uma melhor situação profissional", admitiu Chen ao 'New York Times'. 

* Uma notícia que causa muita preplexidade. Por um lado o uso ou abuso dos anões é criticável, por outro os comportamentos xenófobos dos chineses em relação a pessoas portadoras de deficiência é execrável. 
Em primeiro lugar estamos contra a xenofobia.

.

CÁTIA MIRIAM COSTA

.




Ventos Leste

A extrema direita cresceu e mina o seio da União Europeia, juntando a uma crise económica uma crise política, pelos significados implícitos que traz

Para os portugueses, de leste não vêm bons ventos, nem bons casamentos. A associação geográfica direta é Espanha, imortalizada em provérbio. Contudo, o leste é bem mais vasto que Espanha, é todo um continente chamado Europa. Dessa velha Europa chegaram ventos gélidos que arrefeceram a estival primavera portuguesa que prometia fazer esquecer a austeridade. A Extrema-direita cresceu e mina o seio da União Europeia, juntando a uma crise económica uma crise política, pelos significados implícitos que traz.

Preocupados com as situações internas nos seus países, os europeus discutiram assuntos domésticos e pouco se falou da Europa. Menos ainda de como continuar a construí-la. Das ameaças em redor da União Europeia, simplesmente não se falou e a política externa europeia continua em deriva, sujeita a medições de forças entre os Estados-membros.

A leste desta Europa, que tem vindo a perder o norte quanto ao seu próprio rumo, a Ucrânia. País fronteira entre duas formações políticas poderosas, a União Europeia e a Federação da Rússia, enfrenta um conflito interno sem solução à vista. A um problema de feição geopolítica e de (des)entendimento internacional, juntam-se muitos outros que fizeram com que a UE aparecesse como um bloco na sua ação externa, o que tem sido raro. Uma das questões mais importantes é indubitavelmente a energia. A UE é deficitária na produção energética e necessita do gás que vem desses gasodutos. Contudo, a UE parece não entender que a uma problemática energética complexa e a um esgrimir de influências externas sobre o país, existe um conflito civil. E este tipo de contenda não só periga a segurança interna, como a externa (sobretudo, nos países limítrofes). Vai além disso, podendo destruir uma sociedade que hoje apresenta equilíbrios débeis.

Aos portugueses tudo isto parece longínquo, mas a verdade é que terá consequências ao nível europeu, num projeto, no qual Portugal está envolvido. As recentes eleições presidenciais não foram suficientes para resolver o problema. A crise na Ucrânia anuncia novas configurações que chegam de Leste. São necessárias adaptações e gerir bem os ressentimentos do passado, a situação presente e os anseios para o futuro. A ausência de enfoque no tema em Portugal pode justificar-se pela referido distância, contudo é necessário gerar consciência das várias perspetivas sob as quais este conflito pode ser interpretado. A esse propósito realiza-se na próxima quinta-feira o primeiro debate académico alargado sobre o tema, no ISCTE-IUL, onde estarão representadas as partes envolvidas e especialistas em diferentes áreas, numa tentativa de colocar o assunto na agenda nacional. Porque a política externa europeia faz parte da agenda dos portugueses.

Investigadora do Centro de Estudos Internacionais, ISCTE

IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
03/06714

.
.


202.UNIÃO




EUROPEIA





















.
.
HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Escritor brasileiro Frei Betto deixa o aviso
"Contestação social 
contra o Mundial vai aumentar" 

 O escritor brasileiro Frei Betto considerou que a contestação social no Brasil contra o Mundial de futebol de 2014 vai aumentar e disse que teme a “infiltração policial” em manifestações para voltar a opinião pública contra os manifestantes. 

 Por ocasião da sua participação no Conselho Mundial José Martí, em Vila Real de Santo António, Frei Betto considerou que os Governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff “são os melhores da história republicana, promoveram uma grande inserção económica, 55 milhões de pessoa saíram da miséria, mas por outro lado promoveram uma despolitização da nação e dos movimentos sociais e sindicais”.


 “Em qualquer favela você tem o barraco de madeira ao lado de um esgoto fétido, porque não há saneamento, mas lá dentro desse barraco tem celulares [telemóveis], televisão a cores, máquina de lavar roupa, fogão, geladeira [frigorífico], e possivelmente essa família tem um carro no pé do morro, porque está facilitado pelo crédito e pode hoje ser comprado hoje um carro no Brasil pagando até 90 meses”, afirmou. 

 O escritor, que foi assessor do ex-presidente brasileiro Lula da Silva, lamentou, no entanto, que não se tenha dado a “essa população acesso aos bens sociais”, como “educação de qualidade, saúde de qualidade, transportes públicos, saneamento, moradia”, com o argumento da falta de dinheiro, que depois “surgiu, milagrosamente”, para construir os 12 estádios do Mundial. 

“Dizia-se que o Governo não iria colocar dinheiro, viria todo da iniciativa privada, mas não é verdade, foram 15 mil milhões de dólares”, acrescentou, sublinhando que, “em 12 anos de governo, o Partido dos Trabalhadores não fez nenhuma reforma de estruturas, nem a agrária, nem a política, nem a tributária” e “sem reforma de estruturas o Brasil não tem futuro”, como prova “o baixo crescimento, o regresso da inflação e a brutal desigualdade” que ainda existe.

 Frei Betto lembrou que, dos 12 estádios construídos para o Mundial, “quatro são em cidades que nem sequer têm equipas da segunda divisão - Natal, Cuiabá, Manaus e Brasília – e como não foram pensados para funcionar durante o ano, com escolas, por exemplo”, os gastos são “um desperdício brutal”. 


 “Esperava-se um número maior de turistas e torcedores [adeptos], esperava-se que a infraestrutura estivesse adequada e toda preparada agora para os receber, mas infelizmente os aeroportos não só não ficaram prontos, como foram todos sobrefaturados e prevê-se que, se essas obras prosseguirem, só estejam concluídas em 2017”, disse. Por isso, Frei Betto considera que “haverá manifestações sim”, embora espere “que não sejam violentas”, e disse acreditar que “a violência é muito causada pela infiltração policial, para colocar a opinião pública contra os manifestantes”. 

 O escritor lembrou ainda que é ano eleitoral e os políticos tentam capitalizar a sua posição com o Mundial de futebol, mas defendeu que a popularidade mais baixa do que a do seu antecessor não vão impedir a reeleição de Dilma Rousseff nas eleições de outubro, mesmo que tenha de disputar uma segunda volta. “O Lula, nos oito anos de governo, teve uma conjuntura mundial muito mais favorável”, ao contrário de Dilma Rousseff, disse.

 Carlos Alberto Libânio Christo, conhecido como Frei Betto, é um religioso dominicano que já recebeu vários prémios pelo trabalho em defesa dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares.

* Muito problemático, Dilma tem de mostrar toda a sua competência.


.
.


2-MECÂNICA



BÁSICA







.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Governante mergulhou e 
anunciou projetos ambientais

Um grupo de trabalho vai articular os serviços de dois ministérios em assuntos relacionados com a biodiversidade marinha e fazer o levantamento das áreas marinhas, que podem dar um contributo para a economia verde, disse hoje um responsável governamental.

O secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, que visitou e mergulhou nas Berlengas para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, disse à agência Lusa que foi constituído um grupo de trabalho com a missão de assegurar a articulação entre os serviços e organismos do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE) e do Ministério da Agricultura e Mar (MAM).
 
A articulação pretendida refere-se a matérias relativas à biodiversidade marinha, como classificação de áreas protegidas ou a partilha de informação técnica.

O grupo de trabalho deve elaborar um relatório do levantamento de todas as matérias relevantes relativas à classificação de áreas marinhas protegidas até 15 de setembro.

"Gostaríamos de destacar a importância das áreas marinhas e do contributo que podem ter no contexto da economia verde, acreditamos que existe um potencial que deve ser aproveitado dos nossos recursos naturais, da biodiversidade, que pode promover um desenvolvimento sustentável de base local com um papel importante para a coesão social", salientou Miguel Castro Neto.

O secretário de Estado referiu-se ainda ao programa LIFE+Berlengas, recentemente aprovado pela Comissão Europeia, e cujos trabalhos vão iniciar-se na próxima semana.

"Nos próximos anos, a SPEA [Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves], em conjunto com o ICNF [Instituto de Conservação da Natureza e Florestas] e a Câmara de Peniche vão fazer um esforço intenso de monitorização da fauna das Berlengas e de melhoria do seu habitat e da gestão das condições ambientais das ilhas", explicou Miguel Castro Neto. 

O projeto LIFE+Berlenga envolve um investimento de 1,4 milhões de euros e tem como objetivo ajudar a repor os valores da Reserva Natural das Berlengas, composta pela ilha da Berlenga, as ilhas menores e ilhéus.

Protegidas desde 1981, as Berlengas têm importância como ecossistema insular e associa o valor biológico da área marinha envolvente, o interesse botânico das espécies presentes e o património arqueológico subaquático, também um importante habitat de nidificação de espécies marinhas protegidas.

* Este governo tem melhores secretários de Estado que ministros, só alguns.

.
.


Rodrigo Leão


Vida Tão Estranha



.
.
HOJE NO
"RECORD"

Moniz Pereira dá nome a 
Centro de Alto Rendimento

O Centro de Alto Rendimento de Atletismo do Estádio Nacional passará a designar-se CAR Moniz Pereira, a partir do próximo dia 10, soube Record junto de Jorge Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, à margem da cerimónia de protocolo entre o Instituto do Desporto e Juventude e a Fundação do Desporto, ontem, em Algés.

No dia em que se assinala a festa dos 70 anos do Estádio Nacional, inaugurado a 10 de junho de 1944, a federação de atletismo propôs à secretaria de Estado do Desporto e Juventude que fosse dado o nome do decano dos treinadores ao CAR Jamor. A proposta foi aceite e a cerimónia irá ter lugar a 10 de junho, a partir das 17 horas, no Jamor.

“Apesar do prof. Moniz Pereira já ter uma pista com o seu nome, o prestígio que ele tem ficará ligado indelevelmente ao alto rendimento. É uma grande figura do desporto português” adiantou Jorge Vieira.

O líder federativo deu, no entanto, a entender que no futuro a federação possa assumir a gestão do complexo, pois não está dependente de verbas autárquicas, como acontece com a maioria das federações que utilizam os vários centros de alto rendimento.

A partir de agora, cabe à Fundação do Desporto fazer a gestão dos recursos em parceria com as câmaras municipais, de acordo com o estipulado no protocolo ontem assinado, em Algés.

Por outro lado, poderá ainda ser criada uma comissão de gestão local, envolvendo câmaras municipais e federações, aglutinando outros agentes desportivos.

* Mais que justo, não haveria mais nome apropriado.


.
.

 
LUMINOR


pintura eletroluminescente

.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Primeiro "minibus" 
100% elétrico e português

Um veículo ecológico, único no género e feito integralmente em Portugal, foi lançado na manhã desta quinta-feira, em Faro. O novo minibus da frota dos transportes urbanos "Próximo", da capital algarvia, é 100% elétrico e prevê-se que possa ter uma autonomia entre os 100 e os 120 quilómetros.

A viatura vai ser utilizada, a partir de sexta-feira, nas ruas de Faro, mas foi construída em Vila Nova de Gaia, pela empresa Irmãos Mota, por encomenda. Utilizando um chassis da Iveco, a empresa portuguesa concebeu, construiu e montou na totalidade este autocarro de 14 lugares.

Além de ecológica e inovadora, a viatura também foi feita a pensar em pessoas com mobilidade reduzida e tem uma zona de rebaixamento no patamar de entrada. Internet gratuita e ar condicionado são outras das comodidades que oferece.

A nova aquisição custou entre 160 a 170 mil euros, sensivelmente o dobro de um autocarro convencional, das mesmas dimensões. Caso se concretizem as expetativas do construtor e da empresa que encomendou, nomeadamente ao nível da autonomia, a poupança em combustível irá permitir ter retorno que compense o investimento. 

* Isto é empreendedorismo, português!


.
.

DOUTRO SÉCULO


  PARA LAVAR

E DURAR





























 .
.

HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

BCE desce taxa de referência para
 0,15% e coloca juros de depósitos
 num valor negativo

Nunca a taxa de juro de referência para a Zona Euro esteve tão baixa. Nem nunca as instituições financeiras se viram obrigadas a pagar um juro ao banco central por terem o seu dinheiro depositado no BCE.
 .
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu cortar a taxa de juro de referência para a Zona Euro de 0,25% para um novo mínimo histórico de 0,15%. A decisão era já esperada pelos economistas que apontavam para que a taxa de juro descesse para um valor entre 0,10% e 0,15%.

A autoridade monetária também decidiu colocar a taxa de depósitos em -0,10%. Ou seja, os bancos que depositem dinheiro junto do BCE passam a pagar juros, em vez de receberem. Antes da decisão desta quinta-feira, a taxa dos depósitos encontrava-se em 0%. Com esta medida o BCE tenta incentivar as instituições financeiras a retirarem o dinheiro da autoridade e financiarem a economia.

Esta medida não é inédita. Ainda em 2012 o banco central da Dinamarca decidiu colocar a taxa de juro dos depósitos num valor negativo. Em Julho de 2012 colocou a taxa dos depósitos em -0,2%, um valor praticado até Janeiro de 2013, altura em que colocou esta taxa em -0,1%. E assim permaneceu até Abril deste ano, altura em que o banco central voltou a colocar a taxa em terreno positivo, nos 0,05%. O objectivo do banco central foi provocar uma desvalorização da coroa dinamarquesa que, face ao risco de implosão da Zona Euro, serviu de refúgio aos investidores.

Inflação pressiona BCE
Os últimos dados da taxa de inflação aumentaram a pressão sobre o banco central. A taxa fixou-se em 0,5%, em Maio, o que compara com os 0,7% verificados em Abril e com os 0,6% estimados pelos economistas consultados pela Bloomberg.

Os receios de que a Zona Euro entre em deflação têm aumentado, apesar do BCE afastar este cenário. A pressão sobre ao banco central tem aumentado, até porque o objectivo traçado pela autoridade monetária é que a taxa de inflação se situe perto dos 2%, um patamar que está longe do cenário actual.

Há mesmo especialistas, consultados pela Bloomberg, que acreditam que o BCE não ficará por aqui no que respeita ao corte de juros na Zona Euro. O impacto de novos cortes é questionado por alguns economistas, mas não será exclusivo da região que partilha o euro ter juros próximos de 0%. Nos EUA, a taxa de juro de referência encontra-se num valor próximo de zero desde Dezembro de 2008, depois da falência do Lehman Brothers ter obrigado a uma intervenção da autoridade monetária.

BCE preparar mais medidas
O banco central liderado por Mario Draghi vai ainda apresentar outras medidas, o que deverá acontecer na conferência de imprensa que se segue à reunião e que está agendada para começar às 13h30.

As medidas podem passar por estímulos ao crédito a pequenas e médias empresas (PME). A Bloomberg revelava na quarta-feira que em cima da mesa estaria a possibilidade do BCE financiar em 5% os empréstimos que a banca tem a este segmento. 

* Parece-nos que  Mario Draghi está muito mais preocupado com a economia europeia do que os dirigentes nacionais dos países que a constituem.


.