21/02/2010

Gostos não se discutem, orgasmos muito menos




















O MARIDO




















A CONSORTE
























































































































e a literatura

enviado por D.A.M.

BAPTISTA BASTOS

A desgraça e a patifaria

Como pode o Governo sair-se desta confusão, e como pode o PS ressarcir-se das amolgadelas que tem sofrido com insistente crueldade? Chega a ser uma falta de compaixão as sovas monumentais que ambos apanham, sem tréguas nem sossego. A situação política portuguesa é pouco decorosa. Sócrates não sai por ego, orgulho e vaidade, igualmente incomensuráveis. Mas também tem os votos a seu favor. A última sondagem, há poucos dias, é-lhe expressamente favorável. Ninguém se atreve a correr com ele, na situação em que a pátria se encontra. Quando Capoulas Santos e António Costa, lisos, formais e lacónicos, colocaram a questão singela "Porque não apresentam uma moção de confiança?", toda a oposição gelou de cobardia. E depois do adeus?

A oposição está refém das circunstâncias e Sócrates, cativo de si próprio. O pobre Alberto Jardim, com a sua forma selecta e os termos preciosos que lhe são comuns, propôs a delirante hipótese de todos os partidos formarem uma espécie de patuleia, chutarem o Governo e tomarem o poder de assalto. Nada a fazer.

Entretanto, o PSD, sentindo entrar-lhe pelas narinas o vago perfume do mando, prepara-se para assumir o seu destino de alternante. Prepara-se mal. Os últimos episódios denotam que ninguém se entende na agremiação. E que nenhuma convenção ou sinédrio melhorará as enfermidades. Pedro Passos Coelho foi o primeiro no sinal de partida. Tinha a difícil tarefa de enfrentar, pelo menos, um candidato da dr.ª Manuela; afinal, emergiu outro. A história da rasteira que o dr. Rangel passou ao dr. Aguiar pertence aos anais dos atentados públicos contra a decência. Esta divisão não "enriquece" o debate: provoca mais ressentimentos do que aqueles que vicejam no PSD. E fornece a Passos Coelho a forte possibilidade de ser o próximo presidente do partido. Acresce, em seu favor, o facto de Pacheco Pereira, homem fatal, ter apoiado publicamente o dr. Rangel, o que fez afugentar, espavoridos, todos aqueles propensos a favorecer o vencedor das "europeias". Pacheco dá azar, segundo a imensa maioria dos psd's, a qual o acusa de ser o organizador da estratégia que conduziu a dr.ª Manuela e o PSD à mais negra desgraça.

Perante estes imbróglios, tudo parece indicar que Pedro Passos Coelho tem o caminho facilitado. Mas, atenção aos sábios!, José Sócrates está vivo, embora duramente espancado. E não é para graças, independentemente dos defeitos de formação que se lhe apontam. Os problemas de personalidade parecem não afectar os eleitores. A ter em conta as tais sondagens de há dias, que submetem à esclarecida consideração da praça os paradoxos do nosso viver.

in"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
17/02/10

JORNAIS DE HOJE

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DROGAS NA ADOLESCÊNCIA - CANÇÃO

MANUEL DE ARRIAGA

Manuel de Arriaga
Manuel de Arriaga
Presidente de Portugal Flag of Portugal.svg
Mandato: 24 de Agosto de 1911 até
26 de Maio de 1915
Precedido por: Governo Provisório
Sucedido por: Teófilo Braga

Nascimento: 8 de Julho de 1840
Horta, Portugal
Falecimento: 5 de Março de 1917
Lisboa, Portugal
Primeira-dama: Lucrécia de Brito Furtado
Partido: Partido Republicano Português,
depois Partido Democrático
Profissão: Político

Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue (Horta, 8 de Julho de 1840Lisboa, 5 de Março de 1917) foi o primeiro presidente da República Portuguesa, tendo sido sucedido por Teófilo Braga. Foi também escritor, poeta e um grande orador.

Estudou direito na Universidade de Coimbra de 1860 a 1865. Membro do Partido Republicano, foi eleito quatro vezes, deputado pelo círculo da Madeira (de 1882 a 1892), de cujo directório fazia parte, juntamente com Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro, Teófilo Braga e Francisco Homem Cristo. Considerado um orador notável, muitos dos seus discursos deram um impulso não negligenciável à causa republicana. Não partilhava, porém, o anti-clericalismo próprio dos primeiros republicanos portugueses.

A 17 de Outubro de 1905, era nomeado reitor da Universidade de Coimbra. Em 1910 mantem o mesmo cargo conjuntamente com o vice-reitor Sidónio Pais.

Foi deputado constituinte em 1911 e eleito Presidente da República - o primeiro chefe do Estado do novo regime. Tentou reunificar o partido que, entretanto, se desmembrava em diferentes facções: esforço sem resultados. O seu mandato foi atribulado devido a incursões monárquicas movidas por Paiva Couceiro.

Após o "golpe das espadas", em 1915, Arriaga convidou o general Pimenta de Castro a formar governo, uma decisão que deu origem ao descontentamento e a uma revolta com centenas de mortos que consegue derrubar o general formando uma junta militar que repõe a ordem.

Arriaga é então substituído pelo professor Teófilo Braga. Morria em Lisboa, dois anos depois.

Foi sepultado em jazigo de família no cemitério dos Prazeres e transladado para o Panteão Nacional de Santa Engrácia, cumprindo decisão votada por unanimidade pela Assembleia da República, em 16 de Setembro de 2004.

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AZEVEDO COUTINHO


Victor Hugo de Azevedo Coutinho (18711955) foi um oficial da Armada, Professor da Universidade de Coimbra e da Escola Naval e político ligado ao Partido Democrático que exerceu as funções de Presidente do Conselho de Ministros de um dos governos da Primeira República Portuguesa, tendo governado entre 12 de Dezembro de 1914 e 25 de Janeiro de 1915. Composto essencialmente por figuras políticas de segunda linha, esse Ministério ficou jocosamente conhecido pelos Miseráveis de Victor Hugo e também por Adega do Braga, devido ao facto de Alexandre Braga fazer parte do elenco governativo, numa altura em que os seus problemas com o álcool eram bem conhecidos.

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PIMENTA DE CASTRO

General Joaquim Pereira Pimenta de Castro

O General Joaquim Pereira Pimenta de Castro (Pias, Monção, 5 de Novembro de 1846 - Lisboa, 14 de Maio de 1918), foi um oficial militar e político português.

Foi um oficial militar de carreira, também graduado em Matemática pela Universidade de Coimbra. Em 1908, foi nomeado comandante da 3ª Região Militar, no Porto. Após a proclamação da República a 5 de Outubro de 1910, foi Ministro da Guerra, por apenas dois meses, em 1911, tendo-se demitido do cargo devido a uma das incursões monárquicas de Henrique de Paiva Couceiro. Como independente, foi escolhido pelo Presidente Manuel de Arriaga para ser Presidente do Ministério (Primeiro Ministro) do governo, que governaria sem o parlamento, onde o Partido Republicano, liderado por Afonso Costa tinha a maioria. O seu governo, com o apoio do Partido Republicano Evolucionista e da União Republicana, e também de facções militares conservadoras, ficou no poder de 28 de Janeiro a 14 de Maio de 1915. Quando foi retirado do poder por um movimento militar a 14 de Maio de 1915, com o apoio do Partido Republicano, que causou também na demissão do Presidente Manuel de Arriaga.

Precedido por
Vítor Hugo de Azevedo Coutinho
Primeiros-ministros de Portugal
1915
Sucedido por
Junta Constitucional:
José Norton de Matos
António Maria da Silva
José de Freitas Ribeiro
Alfredo de Sá Cardoso
Álvaro Xavier de Castro


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MOVIMENTO DAS ESPADAS


Movimento das Espadas (20 a 25 de Janeiro de 1915) foi o nome pelo qual ficaram conhecidos os incidentes de insubordinação militar, em que se destacaram o capitão Martins de Lima e o comandante Machado Santos, que conduziram à demissão, a 25 de Janeiro de 1915, do Governo presidido por Victor Hugo de Azevedo Coutinho (alcunhado de Os Miseráveis de Victor Hugo) e à instauração de um governo ditatorial chefiado por Pimenta de Castro, a primeira ditadura do republicanismo português.

Os acontecimentos

Embora como questão de fundo estivesse o descontentamento dos militares face à política governamental favorável à participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, as origens próximas do movimento radicaram-se no mal-estar generalizado sentido pelos oficiais da guarnição de Lisboa face à constante interferência de militares e civis ligados ao Partido Democrático Republicano nos processos de nomeação de oficiais para postos de comando e na sua destituição. Este descontentamento agudizou-se quando a 20 de Janeiro de 1915 o major João Carlos Craveiro Lopes, aquartelado na Figueira da Foz, foi compulsivamente transferido do Regimento de Infantaria n.º 28 para o Regimento de Infantaria n.º 19 em virtude de um caso puramente particular em que fora interveniente um militante do Partido Democrático e fora objecto de denúncia do Comité Democrático Militar, uma estrutura política ligada àquele Partido.

Os oficiais das unidades aquarteladas na Figueira da Foz protestaram e o movimento alastrou a Lisboa, onde nos dias imediatos os oficiais da guarnição daquela cidade se movimentaram no sentido de se solidarizarem com o ofendido. Foi este protesto que levou ao incidente do Movimento das Espadas, o qual ocorreu a 22 de Janeiro, quando um numerosos oficiais do Regimento de Cavalaria n.º 2, liderado pelo capitão Martins Lima, marchou pela Calçada da Ajuda a caminho do Palácio de Belém, onde, em sinal de repulsa, pretendiam entregar as espadas ao Presidente da República Manuel de Arriaga.

Foram detidos e enviados para bordo da fragata D. Fernando II e Glória, acusados de participarem numa manobra monárquica tendente a desestabilizar a República. Esta acusação caiu quando na tarde desse mesmo dia o comandante Machado Santos, o herói da implantação da República, foi ao Palácio de Belém entregar a espada que utilizara na Rotunda a 5 de Outubro de 1910.

Em consequência do Movimento, a 25 de Janeiro o Governo presidido por Victor Hugo de Azevedo Coutinho, cujos membros eram maldosamente alcunhado pelos seus detractores de Os Miseráveis de Victor Hugo, demitiu-se e Manuel de Arriaga, num acto que em muito contribuiu para destruir a sua credibilidade como democrata, nomeou o general Pimenta de Castro para governar em ditadura, isto é sem supervisão parlamentar dado estar suspenso o Congresso da República, até à realização de novas eleições. Esta nomeação levaria à destituição de Manuel de Arriaga após a revolta de 14 de Maio daquele ano que depôs o Governo de Pimenta de Castro.

O Movimento das Espadas, e o subsequente Governo de Pimenta de Castro, suscitou o apoio dos republicanos evolucionistas e unionistas e dos monárquicos, da hierarquia da Igreja Católica e de parte do Exército e do operariado. Eram sectores sociais já desencantados com as políticas e com a postura do Partido Democrático Republicano de Afonso Costa que resolveram romper as tréguas com o Partido Democrático por causa da politica de guerra deste, já em efectividade nos teatros africanos e em preparação para o teatro europeu[1].

Nesse contexto, o movimento marcou uma viragem no comportamento dos militares em face do poder politico vigente, que de expectante e até colaborante, passava a contestatária por a maioria ser contrária à intervenção activa de Portugal na Primeira Guerra Mundial[2]. Esta viragem, sem prejuízo de ter sido temporariamente suprimida da esfera do poder pela revolta armada de 14 de Maio daquele ano de 1915, foi irreversível e constituiu uma das causas mais profundas da Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926.

A designação dada ao movimento ecoa outro Movimento das Espadas, ocorrido a 5 de Dezembro de 1869, quando um grupo de oficiais generais se manifestaram a favor do Marechal Saldanha após o seu regresso do exílio.

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MACHADO SANTOS


António Maria de Azevedo Machado Santos (Lisboa, 10 de Janeiro de 1875Lisboa, 19 de Outubro de 1921), mais conhecido por Machado Santos, foi um militar e político português, considerado o fundador da República Portuguesa pelo denodo com que se bateu na Revolução de 5 de Outubro de 1910 e depois na defesa do regime contra a intentona monárquica de 22 a 24 de Janeiro de 1919 em Monsanto.


Biografia

Machado Santos alistou-se na Armada Portuguesa em 1891 iniciando uma carreira de comissário naval que o levaria ao posto de comissário de 2.ª classe (segundo-tenente) aquando da Revolução de 5 de Outubro de 1910 .

Ainda durante a Monarquia já se tinha iniciado na Carbonária, afirmando-se como um conspirador inveterado, presente em todos os movimentos revolucionários que precederam a queda do regime, distinguindio-se na Revolta de 28 de Janeiro de 1908.

Jovem e de aspecto romântico, exercendo um importante papel de coordenação operacional do movimento revolucionário de 5 de Outubro de 1910, acabou catapultado pela imprensa para o papel de herói da Rotunda e pai da República. A sua incontestável heroicidade, principalmente quando organizou e manteve, perante o aparente fracasso da revolução, a resistência no alto da Avenida da Liberdade (a ‘’Rotunda’’) está bem patente nos relatos da época e no seu próprio relatório dos acontecimentos.[1]

Eleito deputado à Assembleia Constituinte de 1911, foi dos primeiros a manifestar sinais de desencanto face ao andamento da política na República, a qual se afastava rapidamente dos ideais de pureza republicana dos seus defensores iniciais. Funda então o jornal O Intransigente, que dirige, no qual expressa o seu desencanto.

Mantendo o fervor revolucionário e conspirativo do período anterior à implantação da República Portuguesa, passa da palavra aos actos, organizando ou participando nos movimentos insurreccionais de Abril de 1913, de Janeiro de 1914, no Movimento das Espadas de 1915, na Revolta de Tomar de 1916 e no golpe de 1917 que colocou Sidónio Pais no poder.

No Movimento das Espadas, quando vários oficiais militares descontentes com o estado do país tentaram simbolicamente entregar as suas espadas ao Presidente da República Manuel de Arriaga, teve um papel determinante, já que ao deslocar-se ao Palácio de Belém para entregar a espada que usara nos combates da Rotunda no dia 5 de Outubro de 1910, deitou por terra a acusação de pró-monárquicos com que o Partido Democrático Republicano (no poder) justificara a prisão dos oficiais amotinados.

Nesse mesmo ano foi preso e deportado para os Açores durante a ditadura de Pimenta de Castro.

Durante a ditadura de Sidónio Pais foi feito senador e ocupou as funções de Secretário de Estado das Subsistências e Transportes e Secretário de Estado do Interior (título usado pelos ministros do governo sidonista), mas entrou em ruptura com Sidónio Pais.

Em 1919, durante a Monarquia do Norte, voltou a salvar a República ao contribuir para a derrota do grupo de revoltosos monárquicos acampados na Serra de Monsanto.

Ainda lança o Partido da Federação Republicana, com que pretende continuar a sua intervenção política, mas acaba por se retirar da vida política. Morreu assassinado na Noite Sangrenta de 19 de Outubro de 1921, vítima das forças revolucionárias que tão longamente cultivara.

Cronologia

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JOÃO CARLOS CRAVEIRO LOPES


João Carlos Craveiro Lopes

João Carlos Craveiro Lopes (Lisboa, 16 de Março de 1871 — Lisboa, 21 de Julho de 1945) foi um militar e administrador colonial, que atingiu o posto de general-de-divisão do Exército Português. Foi comandante de brigada do Corpo Expedicionário Português na Primeira Guerra Mundial, tendo ficado prisioneiro na batalha de La Lys. Uma punição que lhe foi imposta deu origem ao Movimento das Espadas (1915) e à subsequente queda do Governo. Apoiante do Golpe de 28 de Maio de 1926, destacou-se na repressão da Revolta de 3 de Fevereiro de 1927, um movimento pró-democrático centrado na cidade do Porto[1]. Exerceu o cargo de 122.º governador-geral da Índia Portuguesa. Foi pai de Francisco Higino Craveiro Lopes (Marechal da Força Aérea Portuguesa e Presidente da República durante o Estado Novo).

Biografia

Filho e neto de generais do Exército Português, os seus pais foram Maria Luísa Adelaide Capon e o general Francisco Higino Craveiro Lopes, um dos primeiros comandantes da Divisão de Lisboa. O seu avô, Francisco Xavier Lopes, fora também general e igualmente ilustre.

Então no posto de major, João Carlos Craveiro Lopes estava colocado na Figueira da Foz quando foi compulsivamente transferido pelo Governo do Regimento de Infantaria n.º 28 para o Regimento de Infantaria n.º 19 em virtude de um caso puramente particular em que fora interveniente um militante do Partido Democrático, então no poder, e fora objecto de denúncia ao Comité Democrático Militar, uma estrutura política ligada àquele Partido. Os oficiais das unidades aquarteladas na Figueira da Foz protestaram e o movimento alastrou a Lisboa, onde nos dias imediatos os oficiais da guarnição daquela cidade se movimentaram no sentido de se solidarizarem com o ofendido. Foi este protesto que levou ao incidente do Movimento das Espadas, o qual ocorreu a 22 de Janeiro de 1915, quando numerosos oficiais do Regimento de Cavalaria n.º 2, liderado pelo capitão Martins Lima, mas sob as ordens de Machado Santos e Pimenta de Castro, marchou a caminho do Palácio de Belém, onde, em sinal de repulsa, pretendiam entregar as espadas ao Presidente da República Manuel de Arriaga.

Numa descrição da batalha de La Lys feita pelo comandante francês, onde o então tenente-coronel João Carlos Craveiro Lopes foi feito prisioneiro, afirma-se:

No nosso flanco direito, uma divisão alemã atacou e penetrou no intervalo existente entre o nosso flanco e o flanco esquerdo britânico. Enquanto que uma parte arrasava as nossas primeiras linhas atacando-as por trás, a outra parte atacava o quartel general da 5.ª brigada, matando ou fazendo prisioneiros todos os que aí se encontravam: O coronel Martins, o bravo tenente-coronel Craveiro Lopes e outros; depois atacaram o posto de La Couture, onde o 13.º e 15.º batalhões, com alguns soldados ingleses resistiam de tal maneira que os alemães o não conseguiram tomar enquanto houve um homem vivo.

Teve um importante papel na contenção da revolta militar de 3 de Fevereiro de 1927, um movimento organizada por democratas nortenhos com a intenção de derrubar a Ditadura Nacional saída do golpe de 28 de Maio de 1926 e que deu início ao Reviralho. O então coronel João Carlos Craveiro Lopes, ao tempo comandante da Região Militar do Porto e governador militar da cidade, conduziu as operações do cerco aos revoltosos, encurralando os sitiados num círculo de ferro e fogo de tal modo apertado de que só puderam sair pela rendição quase sem condições[2].

Foi 122.º Governador-geral do Estado da Índia de 1929 a 1936, tendo como ajudante-de-campo o seu filho Francisco Higino Craveiro Lopes, futuro Presidente da República. Durante o seu mandato promoveu uma exposição sobre São Francisco Xavier, que incluiu a exibição, numa caixa de cristal, do cadáver do santo, e a fundação em 1930 do Arquivo Geral e Histórico da Índia Portuguesa, o qual pelo Decreto n.º 28.263, de 8 de Dezembro de 1937, foi transformado em Cartório Geral do Estado da Índia e posteriormente para Arquivo Histórico do Estado da Índia por decisão do Ministro do Ultramar Sarmento Rodrigues por ocasião da sua visita a Goa[3].

Casou com Júlia Clotilde Salinas Cristiano de quem teve quatro filhos: Alda Luísa Craveiro Lopes, Francisco Higino Craveiro Lopes (Marechal da Força Aérea Portuguesa e Presidente da República Portuguesa); Maria Cristina Craveiro Lopes e António Carlos Craveiro Lopes (inspector superior da então Província de Moçambique)[4].

Cargos, títulos e comendas

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ALEXANDRE BRAGA filho

Alexandre Braga, filho, em 1900

Alexandre Braga, filho (Porto, 10 de Novembro de 1871 - Lisboa, 7 de Abril de 1921), foi um conceituado advogado e político português, ligado ao Partido Republicano.

Biografia

Da média burguesia portuense, filho do advogado e escritor famoso do mesmo nome, e sobrinho de Guilherme Braga, Alexandre Braga, formou-se em Direito, na Universidade de Coimbra, abrindo, depois, banca de advogado no Porto. Desde estudante que aderiu ao ideário republi­cano, fundando efémeros jornais dedicados à causa (Portugal, A Crónica) e publicando, com Fausto Guedes Teixeira, folhetos políticos por ocasião do governo Hintze Ribeiro - João Franco (1894).

Mas foi como orador que Alexandre Braga veio sobretudo a distinguir-se, tanto no foro como, e especialmente, na política. Ao lado de António José de Almeida e Afonso Costa, mas porventura maior do que eles no brilho e na construção retórica, contribuiu decisivamente para difundir os ideais que servia entre as massas. Muito popular, foi eleito deputado republicano por Lisboa em 1906 e depois, sucessivamente, até à morte. Os anos de 1906-1910 corresponderam ao apogeu dos triunfos oratórios de Alexandre Braga.

A proclamação da República trouxe-lhe a deca­dência, tanto no discurso como no gozo da popularidade. Pelo Partido Democrático foi, no entanto, ministro do Interior no efémero governo de Azevedo Coutinho (Dezem­bro de 1914 a Janeiro de 1915) e, com mais continuidade, ministro da Justiça no último governo Afonso Costa, derrubado pelo Sidonismo (Abril a Dezembro de 1917). Mas era, já então, pouco conceituado pela sua vida dissoluta e pela sua incapacidade para a superar.

Exilado em 1917-1919, regressou depois a Por­tugal, distinguindo-se ainda pela sua interpretação do fenómeno sidonista e denunciação dos males internos do Partido Democrático que o haviam causa­do. Retirou-se da política em 1920, falecendo pouco depois. Pertenceu à Maçonaria, tendo sido iniciado em 1909 na loja Fax, de Lisboa.

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AH RAPARIGA

4 - IMAGENS QUE FALAM






17/02/10 TEMPORAL NA MADEIRA

2 - TRAGÉDIA NA MADEIRA

1 - TRAGÉDIA NA MADEIRA