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.Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/12/2025
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RICARDO SIMÕES FERREIRA
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O adiamento do IA Act não é uma cedência, é uma boia de salvação – que provavelmente vem tarde. Insistir na pureza legislativa de Bruxelas perante a voracidade americana e chinesa não é nobreza, é masoquismo económico.
O coro de indignação que se levantou contra o adiamento das regras da IA revela o profundo estado de negação em que boa parte da Europa vive. Esses críticos, bem instalados na sua torre de marfim de superioridade moral, gritam que estamos a vender a alma às Big Tech. Mas a realidade é muito mais crua: sem esta travagem a fundo na burocracia, nem alma teremos para vender – não haverá economia digital para proteger.
Mario Draghi não foi apenas "bem intencionado" no seu já famoso (espero) relatório. Ele assinou o atestado de óbito do modelo atual. A Europa viciou-se em regular o que não produz. Sofremos de doença legislativa crónica, que transforma qualquer tentativa de inovação numa corrida de obstáculos administrativos. Achar que as nossas empresas conseguem competir com a agressividade da China ou com o capital (quase) ilimitado dos EUA tendo as duas mãos atadas atrás das costas por "ideias de gabinete" de Bruxelas não é otimismo, é alucinação.
Enquanto nós debatemos vírgulas sobre "ética nos algoritmos" e criamos formulários em triplicado para "garantir conformidade", os nossos rivais globais estão a treinar modelos com tudo o que encontram na internet, conquistando quotas de mercado que nunca recuperaremos. Claro que a ética é importante, mas ética sem poder económico é irrelevante. Uma Europa que apenas consome tecnologia alheia, subjugada às regras de Silicon Valley ou de Pequim, porque foi incapaz de criar a sua própria, é uma Europa sem soberania.
Este adiamento é o mínimo exigível. Se queremos deixar de ser um museu a céu aberto para nos tornarmos num player global, a "hiper-regulação" tem de acabar. As startups precisam de dados, não de decretos. Precisam de "selva" para crescer, não de jardins murados. A escolha é brutal, mas simples: ou aceitamos sujar as mãos na arena da concorrência real, ou continuamos imaculados, puros… e perfeitamente irrelevantes.
* Editor-Executivo Adjunto do "DN"
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" - 28/11/25.

putin HUYLO
putin é um canalha .
ℌ𝔲𝔤𝔬 𝔳𝔞𝔫 𝔡𝔢𝔯 𝔇𝔦𝔫𝔤
𝔗𝔦𝔞𝔤𝔬 ℜ𝔦𝔟𝔢𝔦𝔯𝔬
Hυмσя є cσηнєcιмєηтσ єм ρσятυgυє̂ѕ (cσιѕα яαяα)
GEORGES SIMENON
NR: A pretensão é através duma construção bem humorada diminuir a ignorância dos portugueses relativamente à vida de pessoas de bem.
NR/2: Em Dezembro de 2024 esta interessantíssima e inteligente série chegou ao fim. Foram 6 anos e 1260 episódios, aqui ainda teremos muitos para divulgar antes de "irmos morrer".
Ao ℌ𝔲𝔤𝔬 𝔳𝔞𝔫 𝔡𝔢𝔯 𝔇𝔦𝔫𝔤 e ao 𝔗𝔦𝔞𝔤𝔬 ℜ𝔦𝔟𝔢𝔦𝔯𝔬, grandes responsáveis por este sucesso desejamos o melhor da vida e que inventem depressa outra série inteligente, o país precisa!
Os autores inauguraram em Abril um novo podcast intitulado #VAMOS VIAJAR NA MAIONESE# e como sempre a cultura miscigenada com a loucura, uma festa. Em breve estarão aqui..


