09/01/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


NEM D’EMPURRÃO





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A MELHOR DANÇA DO VARÃO
2011




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VIAGRINDIA





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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Jovens portugueses enviam 100 mensagens por dia através do telemóvel

Os jovens portugueses enviam mais de 100 mensagem, em média, por dia, através do telemóvel e fazem aproximadamente seis chamadas diárias, revela hoje um estudo do Instituto Superior Técnico (IST).

O estudo permitiu também concluir que o telemóvel "é quase omnipresente na vida dos jovens", uma vez que menos de 0,5% não dispõe deste tipo de equipamento de comunicação, mas há já muitos que já têm mais de um aparelho.

O Instituto Superior Técnico (IST) e o Instituto de Telecomunicações (IT) elaboraram um estudo sobre os "Telemóveis e os jovens: utilizações e preocupações", tendo sido inquiridos 2471 alunos de 40 estabelecimentos de ensino no ano lectivo 2010/2011.

O trabalho permitiu também saber que a grande maioria dos jovens portugueses teve o telemóvel aos 10 anos, altura em que entraram no 2.º ciclo do ensino básico e que, em média, ocupam, por dia, mais de 30 minutos a falar.

O estudo, realizado no âmbito do projecto monIT, teve como principais objetivos perceber qual a perspectiva dos jovens sobre a temática das radiações electromagnéticas, nomeadamente a nível do seu grau de preocupação e eventuais medidas de precaução que tomam quando usam o telemóvel, assim como avaliar os níveis de utilização dos telemóveis por parte dos jovens, e a sua variação com a idade e outros factores.

Mais de metade dos jovens alunos indicou preocupar-se com os possíveis efeitos das radiações electromagnéticas, mas apenas 20% já procurou informação sobre o tema.

Contudo, uma percentagem inferior de jovens garantiu não ter tomado quaisquer medidas de precaução, segundo o estudo.

Por género, constatou-se que as raparigas fazem mais chamadas por telemóvel, sendo que a duração média destas, por dia, é superior em 20% à dos rapazes.

Sobre o envio de mensagens (SMS), a diferença entre géneros não chega a 1%, conclui o estudo.


* E existem papás destes queridos meninos que recebem susídios de reinserção social, abono de família, apoio escolar. etc!!!!
Subsidiem-nos com  clisteres de açorda.


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16 -  LIÇÃO DE  BIOLOGIA






Como estão os seus conhecimentos?
Se não sabe está numa boa idade para aprender, o professor é excelente!
Se clicar na etiqueta pode consultar as 15 lições anteriores.


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SHIUUUUUUUUUUUU 
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  NÃO FAÇA BARULHO




HOJE NO
"DESTAK"

Implantes mamários
Estado assegura substituição de próteses 
colocadas por razões de saúde no SNS

O Ministério da Saúde vai assegurar a substituição dos implantes mamários com problemas nas mulheres que os tenham colocado nos serviços públicos e por razões de saúde, anunciou o secretário de Estado e Adjunto da Saúde.

Fernando Leal da Costa falava aos jornalistas à margem da Conferência sobre Procriação Medicamente Assistida (PMA), que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

De acordo com o secretário de Estado e Adjunto da Saúde, ainda hoje serão conhecidas orientações da Direcção Geral da Saúde e da autoridade que regula o setor do medicamento (Infarmed) sobre a questão dos implantes franceses da marca Poly Implant Prothese (PIP), cujo rebentamento de gel tem assustado milhares de utilizadoras em todo o mundo.


* E então aquelas mulheres que por razões estéticas, que também são razões humanas, foram enganadas pelos PIP gauleses, pagaram cirurgias, cirurgiões e internamentos em Portugal não têm direito a apoio do Estado? É que foi com autorização do Estado que o produto foi importado e pagou direitos aduaneiros.
O ministério da tutela autorizou a utilização destes implantes pelo que lhe têm de ser assacadas responsabilidades no uso do produto.


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YOGA PARA INICIADOS





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FEMINISMO


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HOJE NO
"i"

Desempregados. 
Meio milhão está sem rede. 
Número vai crescer em 2012
A reforma antes dos 65 anos, utilizada pelas 
pessoas com mais de 50 anos, levou
um novo corte de 7,5% por ano

Quase meio milhão de portugueses, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, já não recebem subsídio de desemprego em Portugal. Uma tendência crescente, seguida de perto pelos centros de emprego, onde 40% dos inscritos também já perdeu o direito a esta prestação por ter esgotado o prazo máximo da sua atribuição sem conseguir regressar ao mercado de trabalho.

Já em 2010, a situação foi negra para muitas destas pessoas: o Estado recusou mais de 91 mil dos 317 mil pedidos de subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego.



* Pátria madrasta que tão mal trata os seus filhos...talvez pedir ao sr. Soares dos santos que nos leve com ele...


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INÊS PEDROSA



Mudar de vida

À meia-noite de cada novo ano ganhamos coragem para fazer escolhas – embora cada vez com menos esperança de conseguir levá-las até ao fim.

Os que amávamos e desapareceram recordam-nos a futilidade dos nossos propósitos e ambições. Invejamos a capacidade de deslumbramento das crianças, qualidade que perdemos porque preferimos o medo à dor. Não há felicidade sem risco, sem mágoa e decepção. Apostar por princípio na decepção evita o dilaceramento – mas também a alegria, o puro prazer de viver.

Há métodos para prevenir a desilusão.

O primeiro é acreditar no valor das palavras e no que cada pessoa nos diz de si mesma: se alguém nos diz que é egoísta, comodista, que não consegue controlar a violência ou que não nos ama, devemos confiar na verdade dessas palavras.

Se as mulheres portuguesas ouvissem com atenção o que dizem os homens e agissem em conformidade, a realidade da violência doméstica seria muito menos trágica.

No ano que agora termina, mais de 20 mulheres morreram às mãos dos homens que amaram. E são incontáveis as que sobrevivem afundadas em pavor e maus-tratos.

O ‘castigo’ (da privação de comida ao isolamento ou à ‘pausa’ pretensamente reparadora) é também um abuso, e sério: milhares de mulheres vivem submersas em sentimentos de culpa porque os homens que amam as convencem de que cometeram ‘erros graves’ – que, por mais amor e arrependimento que demonstrem, nunca conseguem ‘corrigir’.

A SEGUNDA parte deste método consiste em não acreditar no que os outros nos dizem sobre nós mesmos, sob pena de substituirmos os nossos sonhos e expectativas pelos alheios.

Quando alguém nos disser «devias fazer isto ou aquilo», o que devemos de imediato fazer é perguntar: «Porquê? Quem beneficia desse acto? O que é que eu aprendo/ gozo/ganho/ com isso?»

Este método aplica-se à micro-gestão do nosso quotidiano como à macro-reflexão sobre o país.

Por exemplo: quando vejo os cartazes que clamam ‘Todos temos que fazer a nossa parte’, em nada me sinto convocada por eles – pela simples razão de que estou consciente de que tenho feito ‘a minha parte’ o melhor que posso e sei ao longo de toda a minha vida.

Vivi sempre e só do meu trabalho, ao qual dou o melhor da minha energia, pago impostos, nunca comprei nada que não pudesse pagar, procuro tratar os outros com gentileza e urbanidade. E, como eu, há milhões de portugueses.

Por outro lado, todos os dias tomo conhecimento de calamitosos erros de gestão da coisa pública: do caso Parque Mayer (mais de dois milhões de euros pagos por uma maquete ao arquitecto Gehry por um projecto que nunca foi feito), aos casos do Pavilhão de Portugal, dos terrenos da defunta Feira Popular ou da RTP, sucedem-se diariamente, desde há anos, as revelações sobre milhões e milhões desperdiçados.

AGORA soube-se que a dívida do Estabelecimento Prisional de Lisboa, vendido em 2006 porque se iria construir uma nova prisão – que nunca foi feita –, ascende aos 10 milhões de euros.

Espantosa a leviandade com que se desperdiçam dinheiros públicos – e a inimputabilidade dos responsáveis.

Por isso, sugiro que se anuncie: ‘O Governo fará a sua parte’. E que o primeiro-ministro explique em que consistirá exactamente a «democratização da economia» prometida na sua mensagem de Natal.

A única democratização a que até agora temos assistido é a da pobreza – com muitas pequenas empresas a abrirem falência, porque não são salvas pelo Estado, ao contrário do que acontece com a banca.

Os ricos continuam ricos, e a única solução que se aponta para a ex-classe média é a emigração. Passos Coelho pede «confiança». Mas confiar em quê, em quem, como e porquê? 


IN "SOL"
02/01/12

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 O IDOSO ESTÁ NO  CIRCO



Infelizmente, por dia, na Europa, milhares de idosos são vítimas de humilhações, quer físicas, quer psicológicas.
As agressões mais comuns praticadas contra a terceira idade são: bofetadas, murros, socos, queimaduras no corpo e cortes propositados.
Achas que é isso que eles merecem??


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ONTEM NO
"PÚBLICO"

Voltámos ao tempo das trocas 
sem dinheiro

Uma empresa precisa de um site novo. Outra quer reparar o ar condicionado. Uma necessita de publicidade. Outra precisa de alugar ou comprar um carro. E se todas pudessem fazer isso, sem ter de gastar dinheiro? Simplesmente trocando bens e serviços umas com as outras? Em Portugal, há uma empresa responsável por gerir este comércio recíproco multilateral. Chama-se Rede Barter, já tem cartões que permitem pagar com créditos de permuta e, em breve, terá sites a aceitar transaccionar bens e serviços online, sem gastar um cêntimo. Um negócio que está à espera de ganhar fôlego com a actual crise e com as crescentes dificuldades de liquidez das empresas


O projecto foi desenvolvido por quatro empreendedores e já conquistou mais de 70 empresas nacionais. E, para provar que o comércio recíproco multilateral funciona, nada melhor do que aplicar o conceito à própria empresa: a Rede Barter também nasceu graças às trocas recíprocas. O advogado Nuno Ladeiras (de 36 anos), a gestora de marketing Carla Vilan (de 34), o engenheiro Miguel Barreiros e o economista Miguel Agrela (ambos de 40) não tiveram de pagar pela licença de software. Trocaram-na por prestação de serviços à empresa de software. Conseguiram dois carros de serviço, oferecendo-se, em troca, para fazer um plano de permutas para aquela concessionária. "Nada melhor do que provar com o lançamento da própria empresa que o sistema e o modelo funcionam", salienta Nuno Ladeiras.

Criada em 2010, a Rede Barter cria, promove e gere a realização de transacções entre empresas através de permutas. Para isso, foi criada uma moeda virtual, em que um euro corresponde a um crédito. Ao contrário do comércio recíproco, em que as trocas são apenas directas, aqui são multilaterais. Isto significa que uma empresa não tem de trocar directamente o bem ou serviço que tem por aquele de que necessita. Em vez disso, cada empresa tem uma conta individual e disponibiliza aquilo que quer "vender" em rede. Um restaurante pode precisar de serviços de impressão (para menus, por exemplo) no valor de 10 mil euros, mas é pouco provável que uma gráfica precise de 10 mil euros em comida, que é o que o restaurante pode oferecer. Com a Rede Barter, não há esse problema: o restaurante fica a dever 10 mil euros à rede, não à gráfica.

"Este sistema não pretende substituir o sistema monetário. Não se podem pagar salários, impostos, água, luz ou gás com permutas. Mas há outras coisas que sim. E ao usar créditos para fazer isso, é mais dinheiro que fica na conta bancária e que pode ser usado para mais facilmente pagar o que tem de ser pago em dinheiro", explica Nuno Ladeiras.

Uma das principais funcionalidades do sistema de comércio recíproco multilateral é optimizar a capacidade subaproveitada. Por exemplo, hotéis com fracas taxas de ocupação, restaurantes com mesas vazias, retalhistas que ficam com excesso de stocks, obrigando frequentemente a descer os preços. Na Rede Barter, esta oferta "em excesso" poderia ser trocada por bens ou serviços necessários: um hotel que precisa de remodelar a sala de conferências, um restaurante que necessita de publicidade e um retalhista que quer máquinas registadoras novas.

Crescer é a prioridade

Formado em Direito, Nuno Ladeiras depressa percebeu que a advocacia não era para ele. A vontade de ter um negócio próprio e a ligação às novas tecnologias (fez uma pós-gradução em Direito para a Internet) levou-o a tentar encontrar resposta para um problema. "Desiludi-me ao perceber que o dinheiro, que nasceu para facilitar negócios, acabava muitas vezes por os barrar", conta. Começou a pesquisar na Internet por sistemas alternativos ao sistema monetário. Desembocou no comércio recíproco multilateral. Viajou para os Estados Unidos, França e Suíça, para ver o que já tinha sido feito e reunir-se com empresas da área. No início de 2010, com a ajuda dos três sócios, abria a Rede Barter, no Chiado, em Lisboa.

A prioridade foi estabelecer parcerias com entidades congéneres, o que permitiu desenvolver uma rede mundial, que envolve 450 mil empresas em mais de 80 países. As parcerias mais fortes são com Espanha ou a Alemanha, mas os clientes da Rede Barter também já podem, por exemplo, usar os seus créditos para ir de férias para o Havai. Em Portugal, têm pouco mais de 70 empresas, mas a expectativa é vir a crescer a um ritmo de 1000 novos membros por ano.

A vontade de crescer faz com que, neste momento, a empresa tenha decidido não cobrar comissões fixas sobre as transacções. "Vamos adaptando a cada empresa, pelo que a comissão pode variar entre 1% e 7,5%", explica Nuno Ladeiras. O mesmo se passa com o custo de se tornar cliente da Rede Barter. A empresa definiu vários níveis de entrada na rede, que vão de zero euros a 500 euros anuais. Os serviços variam consoante o nível, mas a função da Rede Barter é, regra geral, identificar os bens ou serviços que aquela empresa pode transaccionar, as suas necessidades e encontrar correspondência dentro da rede.

Neste momento, a empresa está a implementar o cartão da rede, que funcionará a débito e a crédito e permite aos clientes entrarem num estabelecimento aderente e pagarem com o que têm para trocar. Paralelamente, a Rede Barter está a testar os primeiros sites de membros que vão aceitar pagamentos com créditos de permuta, prevendo que comecem a funcionar em breve. "É uma inovação mundial", garante Nuno Ladeiras. E, no caso desta empresa, a crise pode dar um empurrão ao negócio. "Hoje em dia, nada parece seguro e o comércio recíproco multilateral faz depender parte dos negócios não da capacidade de as empresas pagarem, mas da sua capacidade de produção. E isso nenhum banco nos pode retirar", conclui.


* Acima de tudo INTELIGÊNCIA.


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OS 50 MELHORES DE 2011
(PARA A ROLLING STONE)


7 – THE DECEMBERISTES
DOWN BY THE WATER




LISTA DAS FAIXAS

1. "Don't Carry It All"   4:17
2. "Calamity Song"   3:50
3. "Rise to Me"   4:59
4. "Rox in the Box"   3:10
5. "January Hymn"   3:14
6. "Down By the Water"   3:42
7. "All Arise!"   3:10
8. "June Hymn"   3:58
9. "This Is Why We Fight"   5:30
10. "Dear Avery"                   




The Decemberists
MÚSICOS CONVIDADOS
  • Peter Buck – mandolin on "Don't Carry It All", 12-string electric guitar on "Calamity Song", electric guitar and baritone guitar on "Down by the Water"
  • Tucker Martine – tambourine on "Calamity Song"
  • David Rawlings – backing vocals on "Don't Carry It All", "June Hymn", and "Dear Avery"
  • Annalisa Tornfelt – violin on "Don't Carry It All", "Rox in the Box", "All Arise!"
  • Laura Veirs – backing vocals on "Dear Avery"
  • Gillian Welch – backing vocals on "Don't Carry It All", "Rise to Me", "Rox in the Box", "Down by the Water", "All Arise!", "June Hymn", and "Dear Avery"

(De segunda a sábado o desfile do nº7 ao 12, um por dia a esta hora)

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HOJE NO
"A BOLA"

Open da Austrália: 
Djokovic e Wozniacki cabeças-de-série

O sérvio Novak Djokovic, detentor do título, e a dinamarquesa Caroline Wozniacki, número um do Mundo, foram designados cabeças-de-série para o Open da Austrália, que arranca no próximo dia 16 em Melbourne.

O escocês Andy Murray, finalista vencido na edição passada, será quarto favorito atrás de Rafael Nadal (2.º) e Roger Federer (3.º).

Na prova feminina, a belga Kim Clijsters, quer vai defender o troféu, aparece como 12.ª cabeça-de-série.

Masculinos:
1. Novak Djokovic (SRV)
2. Rafael Nadal (ESP)
3. Roger Federer (SUI)
4. Andy Murray (GBR)
5. David Ferrer (ESP)
6. Jo-Wilfried Tsonga (FRA)
7. Tomas Berdych (R.CHE)
8. Mardy Fish (EUA)
9. Janko Tipsarevic (SRV)
10. Nicolas Almagro (ESP)

Femininos:
1. Caroline Wozniacki (DIN)
2. Petra Kvitova (R.CHE)
3. Victoria Azarenka (BLR)
4. Maria Sharapova (RUS)
5. Li Na (CHN)
6. Samantha Stosur (AUS)
7. Vera Zvonareva (RUS)
8. Agnieszka Radwanska (POL)
9. Marion Bartoli (FRA)
10. Andrea Petkovic (ALE)


* Na lista feminina o quinto lugar é ocupado por uma atleta chinesa, daqui a cinco anos existirão pelo menos mais duas atletas daquele país,  no top ten.

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1- PELOS CÉUS







































 (CONTINUA PRÓXIMA SEFUNDA À MESMA HORA)
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LÁ VAI A LUTADORA







Esta mulher vai dar a volta ao mundo alertando sobre o cancro.
Por favor, reencaminhe-a para que ela chegue ao seu destino, e pense naqueles que no momento enfrentam essa doença terrível.
Ela está dando a volta ao mundo via e-mail!!!

SEJA MAIS SOLIDÁRIO EM 2012

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Ordem dos Médicos admite 
problema de saúde pública na Madeira


A presidente da secção regional da Madeira da Ordem dos Médicos admitiu esta segunda-feira que a suspensão na comparticipação dos medicamentos, implementada desde as 00h00 nas farmácias do arquipélago, pode tornar-se num problema de saúde pública

"Isto vai tornar-se num problema de saúde pública, vamos ter doenças crónicas descompensadas, sobretudo diabéticos, hipertensos, e pessoas com falta de medicamentos para o tratamento de doenças neoplásicas", afirmou Henriqueta Reynolds.

A Associação Nacional das Farmácias (ANF) deixou esta segunda-feira de garantir a dispensa de medicamentos a crédito devido ao incumprimento do Governo Regional do plano de pagamentos da dívida às farmácias, no valor de 77 milhões de euros.

"A nossa reacção é de uma grande preocupação com os doentes da Região Autónoma da Madeira", acrescentou Henriqueta Reynolds, considerando "lamentável" a situação e acreditando que se está perante "a efectiva insolvência da região".

Para a presidente da secção regional da Madeira da Ordem dos Médicos, "o Governo central tem de tomar medidas". "Isto é uma situação impensável numa região que faz parte de um todo nacional. O que podemos fazer é pedir a intervenção do Governo, tentar que alguém se chegue à frente", declarou, manifestando desagrado pelo problema e o desejo de que seja rapidamente ultrapassado.

No início da passada semana, a ANF anunciou em comunicado que iria deixar de garantir a dispensa de medicamentos a crédito a partir de hoje.

"As farmácias aguardaram até ao limite das suas possibilidades. Aguardaram que lhes fosse efectuado hoje [sexta-feira] um pagamento que permitisse retomar o plano para regularização da dívida em oito anos", referia o comunicado, sublinhando que "esse pagamento não foi efectuado, nem foi dada qualquer explicação".

A ANF, que lamenta a situação e espera que o executivo madeirense retome o plano de pagamentos, informa ainda que a partir de hoje os beneficiários terão de solicitar directamente ao Governo Regional "a comparticipação no preço dos medicamentos que até agora era logo descontada pelas farmácias no acto de compra".

Em Dezembro, a ANF tomou igual posição, depois de o executivo liderado por Alberto João Jardim ter deixado de cumprir o plano, mas recuou na sequência da garantia da sua execução.

O Governo Regional comprometeu-se então a regularizar os dois milhões de euros relativos a Novembro e, simultaneamente, continuar a assegurar o pagamento mensal mínimo de quatro milhões de euros, o que não sucedeu, motivando esta decisão, que não afecta as pessoas que têm outros subsistemas de saúde.




* Está claro, através do silêncio, o grau de preocupação que o Governo Regional manifesta pelos seus cidadãos.


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44 - GUIA DOS CURIOSOS
 
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ALMORRÓIDA CADAVÉRICA

 
Os pedidos incríveis 
nas funerárias
Seria possível? A agência Funerária Clássica só tinha 24 horas para preparar um funeral que exigia uma imensidão de meios. Tinha morrido um economista estrangeiro na casa dos 60 anos, que vivia em Lisboa. Mário Ramos, sócio-gerente da funerária, mobilizou 15 pessoas, que se desdobraram em pesquisas na Internet e em contactos para empresas habituadas a satisfazerem caprichos de milionário. 
Para que a mãe do morto, que vivia num país europeu, pudesse vir ao funeral, na Basílica da Estrela, era necessário ir buscá-la de táxi aéreo. O avião Cessna saiu da Portela com o neto a bordo, para uma viagem de ida e volta na manhã do dia da cerimónia fúnebre, há quatro anos. Mas quando o aparelho chegou ao destino, a mulher disse estar indisposta e recusou fazer a viagem para estar no funeral do filho. Foram 5 mil euros desperdiçados.

Em Lisboa, a funerária estendeu uma passadeira vermelha à entrada da Basílica, encontrou um violoncelista e um organista, e arranjou transporte para ir buscar amigos e familiares. Contrataram ainda seis seguranças privados, que se revezaram por turnos. A acompanhar o carro funerário, iam mais três viaturas, só para as flores. No total, a família do economista gastou cerca de 50 mil euros. “Quem nos dera ter um destes por mês”, diz Mário Ramos.

Funerais personalizados e até extravagantes começam a ser comuns em Portugal mas, por enquanto, ainda estão longe dos serviços insólitos que se podem contratar nos Estados Unidos. Neste país, há empresas que fornecem foguetes para espalhar as cinzas do morto no céu (a partir de Houston, onde se situa a sede da NASA), organizam velórios com transmissão pela Internet e encomendam urnas de acordo com o estilo de vida do falecido – há modelos inspirados nos universos western ou motoqueiro e até caixões em forma de mesa de bilhar. Tudo tem um custo: o preço dos funerais nos Estados Unidos aumentou 27% na última década.

Em Portugal, as agências funerárias começam a sair das cerimónias clássicas e têm de satisfazer inúmeros pedidos invulgares. Nas capelas já há coisas impensáveis há uma década, como máquinas de café e biscoitos – ou sopas servidas durante o velório. Outras empresas espalham cinzas no mar, a cinco milhas da costa, e à frente de edifícios ou locais que foram importantes para os falecidos.

A maior fábrica de urnas em Portugal, a Joriscastro (produz 13 mil por ano e detém quase 50% do mercado), já fez caixões com o símbolo do Partido Comunista gravado na madeira, verdes para adeptos do Sporting, vermelhos para os do Benfica e em xadrez para quem apoiava o Boavista, com os emblemas esculpidos ou em autocolante, e o interior forrado com as cores dos clubes. Cada um custa entre 1.800 e 2.000 euros, a preço de revenda. “Há uns anos fui a uma feira e encontrei por lá um marceneiro de Aveiro que tinha feito para ele próprio uma urna com a forma do modelo 200 da Mercedes, que era o seu carro preferido”, conta Joaquim Castro, proprietário da fábrica.

Há cinco anos, a Funerária Central de Alhos Vedros organizou o funeral do provedor da Santa Casa da Misericórdia local, Jorge Fatia, também conhecido por ser militante do PCP. A família pediu uma urna com o símbolo gravado, mas a exigência chegou em cima da hora e a solução foi criar um autocolante do partido por computador e colá-lo na tampo. No caixão, Jorge Fatia foi coberto com uma bandeira do PCP e a limusina que o transportou ao cemitério levava uma bandeira portuguesa e outra mais pequena, também do partido. No cemitério, foi recebido com uma salva de palmas e com o hino do PCP, A Internacional.

Há pedidos invulgares, como levar para a sepultura garrafas de vinho, maços de tabaco e até a chave da própria urna. Francisco Silva, da Agência Funerária Central de Sacavém, recorda-se de um homem, da Lousa, perto da Venda do Pinheiro, que tinha pedido à família para ser enterrado com vinho. O agente funerário foi a um café da zona e comprou uma garrafa de tinto de mesa, com tampa de alumínio, e que na altura lhe custou dois escudos. Depois, antes do velório, colocou a garrafa no meio das pernas do falecido e tapou-a com o manto, para não causar estranheza a quem aparecesse na capela, embora fosse visível o vulto do objecto. “Ele gostava muito de vinho”, recorda.

Já um guitarrista de fado vadio de Alfama, que faleceu aos 79 anos, passou a vida a fumar Definitivos e Kentucky. Os primeiros eram conhecidos pelos maços de 24 cigarros e os segundos eram chamados “mata-ratos”, vendidos numa embalagem de 10 unidades. “Toda a vida o vi a fumar aquilo”, conta Mário Ramos, da Funerária Clássica e neto do músico, que também era operário metalúrgico.

Quando morreu, de pneumonia, a família decidiu satisfazer o seu pedido: queria ser sepultado com dois maços de tabaco daquelas marcas. Foi quase impossível: em 2001, já era rara a tabacaria que os vendia. Mário Ramos andou por todos os estabelecimentos de Alfama e, num deles, lá conseguiu encontrar dois Kentucky. Foram colocados junto a uma mão do morto, também debaixo do manto, embora o fadista não acreditasse que pudesse matar o vício no além. “Era um avô boémio, teve muitas namoradas e era completamente agnóstico. Tanto que não houve serviço religioso”, conta o neto.

Se há pessoas que querem levar recordações da vida terrena, outras têm pavor de a deixar. Sempre que ia ao café, Mário Ramos cruzava-se com um homem que lhe dizia que, quando falecesse, gostava que fosse ele a preparar o seu funeral e que queria levar a chave do caixão, para o caso de ser enterrado vivo. O agente funerário de Belém pensava que o homem estava a brincar, até ao dia em que a família lhe ligou a dizer que ele tinha morrido e que, como lhe tinha dito em várias ocasiões, queria ser sepultado com a chave da urna. Assim foi feito. “Na prática, não lhe ia servir de muito, porque a fechadura do caixão é por fora e não por dentro”, diz.

À agência funerária Ramaldense, no Porto, chegou um pedido que parecia vulgar: a família de uma funcionária de um bingo no Porto, de 44 anos, queria que ela fosse vestida com as suas melhores roupas e acessórios.

César Gomes, proprietário da agência, maquilhou-a com rímel, batom vermelho e muito pó-de-arroz. Depois, receberam os acessórios: era uma peruca loira e uns óculos “tipo mosca”, descreve. “Ela usava aquilo em momentos especiais, como casamentos, e gostava de parecer mais nova. As pessoas descreviam-na como extravagante”, recorda. Foi vestida com uma camisola de gola alta e um casaco de veludo branco. César Gomes confessa que, na agência, não contiveram o riso quando viram o resultado final. “Parecia que ia com medo de ter frio do outro lado”, diz.

Pela diferença cultural, nos funerais de imigrantes há muitas situações insólitas. Os familiares de um homem angolano que faleceu há três anos quiseram mostrar a tios e primos que vivem naquele país africano que estavam bem na vida. Pediram passadeira vermelha, os funcionários do catering tiveram de levar luvas pretas e havia um violinista a criar ambiente. Para que a família que não pôde comparecer pudesse assistir à cerimónia, solicitaram uma equipa de reportagem vídeo e fotográfica. “Queriam mostrar que acarinhavam o senhor, que tinha alguma importância na sua área”, recorda Jorge Matos, director técnico da Agência Funerária Abraão, em Queluz.

Numa outra comunidade de imigrantes (que o director da agência, da zona de Lisboa, não quer identificar, por serem clientes habituais), foram necessárias 13 viaturas para transportar as flores (um serviço que ficou a cargo da funerária) e autocarros para ir buscar e levar ao cemitério familiares, amigos e desconhecidos. Todos os membros da comunidade se juntaram para a última despedida e o funeral foi presenciado por cerca de 500 pessoas.

Na Central de Alhos Vedros, também já se organizaram funerais de imigrantes . Há três anos, o proprietário, Leonel Cardoso, presenciou uma situação invulgar: a família de um guineense começou a partir a urna, com pedras e picaretas, mesmo no momento da sepultura. Do caixão começaram a sair peças de roupa, entre as quais toalhas e colchas. “Era um enxoval completo e devia ser um costume entre eles”, conta. Quem também não poupou esforços, nem dinheiro, foi uma família cigana, em Setúbal. “O irmão do morto, que tinha vindo do Brasil, chegou à funerária e abriu uma mala tipo trolley, com milhares de notas lá dentro. Pediu o melhor caixão, em mogno e chumbo, e pagou no momento. Para se ter uma ideia, tirou meia dúzia para pagar tudo”, conta um agente funerário desta cidade.

Já com um inglês que vivia em Loures, a história foi outra: o homem media mais de dois metros e não havia nenhuma urna com este comprimento. “Não estávamos preparados para aquilo e a traseira do carro funerário teve de ir aberta”, conta Francisco Silva, da Agência Funerária Central de Sacavém. O mesmo aconteceu a um homem de 40 anos que morreu no hospital Pulido Valente, depois de uma cirurgia de colocação de banda gástrica. Sofria de obesidade mórbida e a agência de Alhos Vedros teve de mandar fazer um caixão personalizado, com 2 metros de comprimento e 90 cm de largura.

Pode parecer mórbido, mas nos Estados Unidos há funerais com elementos associados às circunstâncias da morte. Em 2004, um guarda prisional do Utah teve um funeral com uma procissão de 200 Harley Davidsons – tinha morrido a conduzir uma mota desta marca. Em Portugal, isto também já aconteceu: há quatro anos, a família de um rapaz de Sacavém que morreu num acidente de mota pediu à agência que contactasse as associações de motards da região para que estes marcassem presença na cerimónia. Apareceram mais de 80 e alguns abriram o cortejo.
Já o pedido de um homem de Queluz, de 50 anos, que disse à família que gostaria de ser enterrado num caixão amarelo, nunca foi satisfeito – não houve tempo para pintar a urna. Foi cremado num caixão normal, enfeitado com flores daquela cor. O amarelo era uma paixão e até tinha comprado um Volvo dessa cor – foi precisamente o carro em que morreu na estrada.

IN "SÁBADO"
09/01/12

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HOJE NO
"DIÁRIO  ECONÓMICO"

Exportações aumentam 15,1% 
e importações caem 3,6%
O défice da balança comercial melhorou 
em 2043,4 milhões de euros

As exportações aumentaram 15,1% entre Setembro e Novembro deste ano, face ao período homólogo, enquanto as importações caíram 3,6%, melhorando o défice da balança comercial em 2043,4 milhões de euros.

Segundo as estimativas preliminares do comércio internacional divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), naquele período, o saldo negativo da balança comercial situou-se em 3109,9 milhões de euros, contra 5133,3 milhões de euros no mesmo trimestre do ano passado.

A taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 78,6%, o que representa uma melhoria de 12,8 pontos percentuais em relação à taxa observada no período homólogo do ano passado.

Por sua vez, as exportações intracomunitárias cresceram 11% no período em análise, enquanto que as importações diminuíram 8,4%, com o défice comercial a desagravar-se para 2232,5 milhões de euros (menos 4024,8 milhões de euros entre Setembro e Novembro do ano passado).

As exportações extracomunitárias registaram um crescimento de 28%, ao passo que as importações subiram 11,9% face ao mesmo trimestre do ano anterior.

"Excluindo os combustíveis e lubrificantes, verifica-se que as exportações aumentaram 23,7% e as importações diminuíram 6,6%, em comparação com igual período do ano anterior", indica o INE.

Assim, segundo o INE, "o saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos, atingiu um excedente de 765,5 milhões de euros e a correspondente taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 141,7%, enquanto nos resultados globais (incluindo os combustíveis e lubrificantes) se registou um défice de 877,4 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 77,8%".


* As boas notícias são tão raras....


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1 - AVÔZINHOS















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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Alterações 'inconstitucionais'
OA contra mudanças do processo penal

A Ordem dos Advogados considerou inconstitucional que um juiz possa aplicar a um arguido uma medida de coação mais gravosa do que a pedida pelo Ministério Público, como pretende o Governo na reforma do processo penal.
O parecer da OA, publicado na sua página na Internet, considera que a alteração pretendida 'viola a estrutura acusatória do processo criminal', e a norma da Constituição que 'atribui ao Ministério Público a competência para o exercício da ação penal',
A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, anunciou em dezembro passado que a proposta de diploma para a reforma do Código do Processo Penal (CPP) prevê também que as declarações e confissões feitas pelo arguido em fase de investigação (inquérito), na presença do seu advogado e perante uma autoridade judiciária, não deixem de ter validade em julgamento, caso o arguido se remeta ao silêncio.
A Ordem afirma que viola a norma da Constituição que 'assegura ao arguido todas as garantias de defesa das quais faz parte o direito ao silêncio',
Essa disposição violaria o 'Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos', das Nações Unidas, que Portugal subscreveu.
A Ordem dos Advogados quer ainda que fique na lei que é obrigatório um arguido ser assistido pelo seu defensor quando interrogado pelos órgãos de polícia criminal.
Quanto à questão das declarações ou confissões do arguido na fase de inquérito passarem a valer como meio de prova em julgamento, mesmo que o arguido se remeta ao silêncio, a ministra realçou que se trata de impor uma regra de 'lealdade processual'.


* Porpõe-se  uma república de políticos/juízes, os outros amanhem-se.


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