21/08/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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52-ARTE ARRISCADA

MOON WORLD
A moment of eternity

Interpretação de:
IMA TENKO
MITSU SALMON
YOSHOKO SEGAWA
AYAKO OOTA

PAÍSES:
TIBETE
INDIA
NEPAL
JAPÃO

REALIZAÇÃO
IMA TENKO




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GRANDES LIVROS/51

AUTORES DO MUNDO

6- O LIVRO PERDIDO


de Nostradamus



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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1- O PALÁCIO DE VERSALHES




FONTE:  MarquisdeCondercet


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VI-EXPEDIÇÃO AVENTURA

7- AFRICA ANIMAL
1- ESTRATÉGIAS DE MIMETISMO


COM RICHARD RASMUSSEN

As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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RITA GARCIA PEREIRA

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Crónica de uma ilha 
(pouco) anunciada

Porto Santo tem muitos encantos e, por via de regra, quem os estraga são os de fora, as mais das vezes em Lisboa, mesmo quando afirmam “estar atentos”. Imagine-se se não estivessem.
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Desde que me lembro de mim mesma que venho para Porto Santo, essa ilha do arquipélago da Madeira que é anunciada como uma espécie de caraíbas portuguesas. Ainda antes de conhecer as praias algarvias, percorria, como hoje percorro, os mais de seis quilómetros de areal e entrava no mar que, quando o tempo ajuda, deve ser dos mais quentes de Portugal. A paisagem é, de facto, lindíssima mas esconde um conjunto de dificuldades de que a maior parte dos turistas só se apercebe quando se trata das idas e vindas. O postal retrata a praia mas omite as agruras de um povo que resiste, quando não com uma aceitação que me enerva, pelo menos com uma resiliência notável.

Para os que não sabem, as pessoas que moram em Porto Santo dependem (e em muito!) do barco e da ligação aérea para o Funchal, já que, por erros do passado, esta ilha vive fundamentalmente do turismo de Verão, quase nada sendo produzido aqui. Não nascem crianças aqui porque apenas existe um centro de saúde, pelo que quem aqui adoeça (depois de passar pelo crivo de uma certa médica e conseguindo sobreviver-lhe…) é evacuado para o Funchal. Uma extrema dependência da ilha maior que, ao invés de diminuir nos meses frios, se acentua.

Por outro lado e como os habituais sabem, um Verão mais fraco significa necessariamente fome no inverno, porque aqui as fichas foram todas jogadas nos três meses de férias e na construção civil desenfreada, com bastantes imóveis deixados ao abandono assim que estalou a crise. Não discuto as opções que foram tomadas porque sempre me pareceram erradas e, aliás, fazer depender a economia quase exclusivamente do turismo parece ser um fenómeno a alastrar para todo o terreno.

Daqui resulta, também e à semelhança do que sucede com o país, que Porto Santo precisa de turistas e, em larga medida, eles chegam de avião. Sucede que, tendo a TAP deixado de assegurar a designada “ponte” entre as duas ilhas e após dois concursos públicos (com a SATA e a Aerovip, sucessivamente, a encarregarem-se de tal), houve um manifesto atraso no lançamento daquele que deveria estar agora a satisfazer as necessidades de transporte, já que em Lisboa, pelos vistos, se esqueceram deste pedaço de Portugal.

Pela primeira vez, ganhou uma companhia das Canárias, sem que alguém tivesse questionado as suas motivações, capacidade ou (porque não?) consciência do serviço público que se propuseram realizar.

O resultado do dito concurso foi anunciado com pompa e circunstância, já que a Binter prometia uma qualidade de serviço superior – o que, diga-se, tendo presente a que existia, não era algo difícil de conseguir…

Contudo, o que é certo é que, em pleno mês de Agosto, tais ligações começaram a falhar clamorosamente, num primeiro momento justificadas com inexistentes questões climatéricas e, depois, anunciadas sem qualquer motivo. Se uns passageiros não conseguem sair de Porto Santo, muitos outros não chegam, sendo que a imagem deixada representa um dano irreparável para uma ilha que não o merece e que precisa de toda a boa publicidade que possa ter.

Dito de outra forma, Porto Santo tem muitos encantos e, por via de regra, quem os estraga são os de fora, as mais das vezes em Lisboa, mesmo quando afirmam “estar atentos”. Imagine-se se não estivessem.

IN "O JORNAL ECONÓMICO"
17/08/18

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1644.UNIÃO



EUROPEIA




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195-BEBERICANDO


ABSINTO PURO 89,9% ÁLCOOL
Com "DANIBIRITA"


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2- O FIM DO EMPREGO




FONTE:  DocumentariosCiencia


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Weather Girls

It's Rainin' Men


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XIV-TABU


E.U.A.


3.DESEJOS PRIVADOS




* Nesta senda de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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**  As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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A ARTE DA TANOARIA
Caves de Porto Barros
PORTO



FONTE: Manuel Durão

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1708
Senso d'hoje
RAQUEL VARELA
HISTORIADORA
DOCENTE UNIVERSITÁRIA
"A GUINÉ EQUATORIAL"




 FONTE: Raquel Varela


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A CAUDA É PARA...


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BOM DIA


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4-BIZARRO

FORA "D'ORAS"

VII-BACANTES

1ºACTO



NR: Este espectáculo não é aconselhável a olhos, corações sensíveis e pudorentos, tem cenas de nudez muito explícitas. Os vídeos da representação serão editados diariamente.

ARTE É CULTURA, CULTURA É LIBERDADE!

O rito vive a chegada de Dionyzio , filho de Zeus e da mortal Semelle, em sua cidade natal, TebaSP, que não o reconhece como Deus. Trava-se o embate entre o mortal Penteu, filho de Agave, que, através de um golpe de estado, tomou o poder do avô, o Governador Kadmos e tenta proibir a realização do Teatro dos Ritos Báquicos oficiados por Dionyzio e o Coro de Bacantes e Sátiros nos morros da cidade.

Penteu é a personagem mais contemporânea da peça. Ele incorpora o pensamento dominante, herança do legado racista, patriarcal, escravocrata e sexista, que tem na propriedade privada a legitimação de genocídios; no discurso de hategroups que não conseguem contracenar com as diferenças e no privatizante e “apolítico” projeto neoliberal.

No terceiro ato, o coro de Bacantes e Sátiros que presentificam a multidão insurgente, conduzidos por sua mãe, estraçalham e devoram Penteu num trágico banquete antropófago – um rito de adoração da adversidade. Nesse movimento, o coro se revela mais contemporâneo que Penteu, pois vai em direção ao primitivo, num retorno ao pensamento em estado selvagem com percepção da cosmopolítica indígena, que hoje nos mostra como totemizar a predação e o trauma social do capitalismo e do antropocentrismo que atravessam continentes e séculos carregando a mitologia do Progresso a qualquer custo.

Com músicas compostas por Zé Celso, incorporando o Teatro de Revista, Bacantes vai muito além do musical americano, e depois de 20 anos da estreia, a evolução musical do Coro do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, desde as montagens de Os Sertões até as imersões nas obras de Villa Lobos e Paul Hindemith, preparou a companhia para a atuação nesta ópera eletrocandomblaica com a qualidade que lhe é devida. A música é executada ao vivo pelos coros & banda.

BACANTES – FICHA TÉCNICA

Texto:
EURÍPEDES

Versão brazyleira
CATHERINE HIRSCH
DENISE ASSUNÇÃO
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Tradução para o inglês | Legendas
ANA HARTMANN y MARIA BITARELLO
DIREÇÃO E MÚSICA
JOSÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Conselheira poeta
CATHERINE HIRSCH
Direção Musical:
MARCELO PELLEGRINI
GUILHERME CAZALVARA
CHICÃO
Direção de Cena:
ELISETE JEREMIAS
OTTO BARROS

TYAZO:
Dionysio
MARCELO DRUMMOND
Penteu
FRED STEFFEN
Tirézias
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Semele
CAMILA MOTA
Zeus
RODERICK HIMEROS
Kadmos
RICARDO BITTENCOURT
Hera
VERA BARRETO LEITE
Rheia e Coriféria Negra
CARINA IGLESIAS
Coriféria Negra
DENISE ASSUNÇÃO
Agave e Moira Corta Vida
JOANA MEDEIROS
Autonoe e Moira Puxa Vida
LETÍCIA COURA
Hino e Moira Tece Vida
MARIANA DE MORAES y NASH LAILA

RODERICK HIMEROS
Ganimedes
OTTO BARROS
RODERICK HIMEROS
Ampelos
LUCAS ANDRADE
Cupido
KAEL STUDART
Mensageiro I
RODERICK HIMEROS
Mensageiro II
MARCIO TELLES
Comandante da Tropa de Elite
TONY REIS y CYRO MORAIS
Harmonia e Paz
CAMILA GUERRA Y DANIELLE ROSA
Afrodita
MÁRCIO TELLES
Artemis
WALLACE RUY
Coripheia
SYLVIA PRADO
Touro enfurecido
CYRO MORAIS
Adoração
VERA BARRETO LEITE
Bacantes
BÁRBARA SANTOS
CAMILA GUERRA
CLARISSE  JOAHANSSON
DANIELLE ROSA
FERNANDA TADDEI
GABRIELA CAMPOS
MARINA WISNIK
NASH LAILA
WALLACE RUY

Satyros & Coro de Penteu
CYRO MORAIS
IGOR PHELIPE
KAEL STUDART
LEON OLIVEIRA
LUCAS ANDRADE
RODERICK HIMEROS
RODRIGO ANDREOLLI
TONY REIS
TÚLIO STARLING

BANDA ANTROPÓFAGA
GUILHERME CAZALVARA (bateria e trompete)
FELIPE BOTELHO (baixo elétrico)
ITO ALVES (percussão)
CHICÃO (piano e teclados)
MOITA (guitarra elétrica)
ANDRÉ SANTANA LAGARTIXA (bateria)

Sonoplasta
DJ JEAN CARLOS

Preparação Vocal
GUILHERME CALZAVARA
CHICÃO

Preparação corporal/dança/atuação
MÁRCIO TELLES
SERGIO SIVIERO
HUGO RODAS

Figurino
SONIA USHIYAMA
GABRIELA CAMPOS
CAMILA VALONES
SELMA PAIVA
VALENTINA SOARES
SYLVIA PRADO

Camareira
CIDA MELO

Maquiagem
CAMILA VALONES
PATRÍCIA BONÍSSIMA

Arquitetura Cênica
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
CLARISSA MORAES

Objetos
CRIAÇÃO COLETIVA DA COMPANHIA

Objetos cênicos
RICARDO COSTA

Máscara de Dionyzio
IGOR ALEXANDRE MARTINS

Contraregragem/maquinária
OTTO BARROS
ELISETE JEREMIAS
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
BRENDA AMARAL

Residência no  Processo Criativo da  Direção de Cena
ANA SOBANSKY

Cenotecnia
JOSÉ DA HORA

Som
FELIPE GATTI

Assistentes de som
RAIZA SORRINI

Iluminação
desenho dos mapas de luz, afinação, direção do roteiro de operação, coro de pin-beams e operação de luz ao vivo
CIBELE FORJAZ

Direção técnica e de montagem, Co-operação de luz ao vivo
PEDRO FELIZES
LUANA DELLA CRIST

Coro de pimbeans
CAMILE LAURENT
LUCIA RAMOS
NARA ZOCHER

Cinema ao vivo
IGOR MAROTTI (diretor de fotografia, câmera)
CAFIRA ZOÉ (câmera)
PEDRO SALIM (corte de mesa, vídeo mapping)

Produção Executiva e administração
ANDERSON PUCHETTI

Produção
EDERSON BARROSO

Direção de Produção, Estrategistas e Captação
CAMILA MOTA
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO

Editoria WEB
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI

Núcleo de Comunicação Antropófaga | Mídia Tática
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA

Projeto Gráfico e Poster
IGOR MAROTTI

Texto do Programa
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
ZÉ CELSO

Fotógrafos
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
JENNIFER GLASS

Programação WEB
BRENDA AMARAL

Operação de legendas
MARIA BITARELLO

Makumbas Graphykas
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA


FONTE:  Teatro Oficina Uzyna Uzona


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