14/01/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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73-ACIDEZ 
FEMININA

MULHER E CERVEJA



A IMPRESCÍNDIVEL TATY FERREIRA


* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL


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RODRIGO SIMAS apronta em
QUINTA DAS JANELAS



* Um filme de Pedro Foss.

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HOJE NO 
"DIÁRIO ECONÓMICO"

FMI desvaloriza abrandamento 
nos reembolsos já que Portugal 
"está em dia" com obrigações

"Portugal está em dia com as suas obrigações com o FMI. Na verdade, está adiantado, já que no ano passado foram feitos pagamentos antecipados", disse à agência Lusa um porta-voz da instituição liderada por Christine Lagarde.
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O porta-voz comentava assim a decisão do Governo português, liderado por António Costa, de reduzir a cerca de um terço o pagamento dos reembolsos antecipados previstos para este ano, prometendo pagar 3,3 mil milhões de euros, depois de o anterior Executivo, liderado por Pedro Passos Coelho, ter previsto reembolsar 10 mil milhões de euros em 2016.

Na apresentação aos investidores de janeiro, divulgada no início desta semana, a Agência de Gestão do Crédito e da Dívida Pública (IGCP) apresentou a estratégia de financiamento para este ano e até 2019, que incluiu algumas diferenças face ao que estava anteriormente definido.

Em outubro, e ainda tutelado pela anterior ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o IGCP previa devolver antecipadamente 18,4 mil milhões de euros ao Fundo até 2016: 8,4 mil milhões já reembolsados em 2015 e mais 10 mil milhões que seriam devolvidos em 2016.

No entanto, na apresentação desta semana, a primeira desde que Mário Centeno assumiu a pasta das Finanças, o IGCP assume que pretende devolver apenas 3,3 mil milhões de euros ao Fundo este ano e reembolsar 2,5 mil milhões em 2017, 4 mil milhões em 2018 e 500 milhões em 2019.

Ou seja, em 2016, o Estado português pretende devolver menos 6,7 mil milhões de euros de forma antecipada ao FMI, face ao que estava anunciado, um diferencial que corresponde ao aumento das necessidades líquidas de financiamento.

O relatório do IGCP indica que o Estado terá necessidades líquidas de financiamento de 7,2 mil milhões de euros este ano, quando, em outubro, antecipava que estas fossem de apenas 500 milhões de euros, ou seja, mais 6,7 mil milhões de euros.

A instituição liderada por Cristina Casalinho anunciou também que, nos quatro anos desta legislatura, Portugal terá de financiar défices orçamentais acumulados de 17,1 mil milhões de euros: 5,2 mil milhões em 2016, a que se somam 5 mil milhões em 2017, mais 3,8 mil milhões no ano seguinte e 3,1 mil milhões de euros em 2019.

Em outubro, o IGCP esperava ter de financiar défices acumulados de 6,2 mil milhões de euros no mesmo período: 3,2 mil milhões de défice este ano, 2,2 mil milhões no próximo, 1,1 mil milhões em 2018, sendo que, em 2019, o saldo orçamental já seria positivo em 300 milhões de euros.

Isto quer dizer que, só para acomodar défices orçamentais, o Estado terá de aumentar o financiamento no mercado em mais 10,9 mil milhões de euros até 2019 face ao que estava previsto em outubro.
Mas, as necessidades de financiamento totais do Estado, que incluem a compra de ativos financeiros e amortização de dívida que chegue à maturidade, são superiores, ascendendo a 72,7 mil milhões de euros até 2019, acima dos 63,6 mil milhões de euros previstos anteriormente.

Além disso, o IGCP alterou também a sua projeção para a chamada 'almofada financeira', a reserva de liquidez com que o Estado termina cada ano e que serve para pré-financiar as necessidades do ano seguinte, sendo que o objetivo da instituição liderada por Cristina Casalinho é conseguir, no final de cada ano, cerca de metade do financiamento do ano seguinte.

Assim, o IGCP pretende chegar ao final de 2016 com uma almofada de 9,5 mil milhões de euros (ligeiramente acima dos 9 mil milhões anteriormente estimados) e, nos anos seguintes, esta reserva financeira deverá diminuir progressivamente, chegando aos 5 mil milhões de euros em 2019.

* Portugal é a galinha dos ovos d'oiro para o FMI.

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XXXVII- O UNIVERSO

4- SONS





As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"

Dieta mediterrânica
 portugueses abandonam padrões 

Especialistas aconselham aumento do consumo de alimentos verdes.  

Os portugueses estão a afastar-se dos padrões alimentares da dieta mediterrânica, considerada, em dezembro de 2013, Património Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). 


A culpa, dizem os especialistas, é do aumento significativo do consumo de carne e de gorduras animais, como manteiga e banha, que invadiram os mercados a preços muito acessíveis. "A globalização fez com que a carne ficasse mais barata e mais acessível aos portugueses. É por isso que temos vindo a assistir a um aumento progressivo do consumo de alimentos de origem animal", explica o nutricionista Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direção-Geral da Saúde. 

A dieta mediterrânica caracteriza-se pelo elevado consumo de produtos vegetais – hortícolas, fruta, pão e cereais pouco refinados, além de leguminosas secas ou frescas e frutos secos – em detrimento de alimentos de origem animal. 

Outro princípio básico deste tipo de regime alimentar é o consumo de vegetais produzidos localmente, frescos e da época, assim como o consumo de azeite como principal fonte de gordura. "A dieta mediterrânica tem por base o consumo de vegetais. 

Os países do sul da Europa, particularmente Portugal, sempre se pautaram por uma dieta alimentar frugal e sem grande consumo de carne. Estavam habituados aos animais de pequeno porte e à carne processada, como as chouriças, que serviam de substituto à carne. 

Não existiam grandes pastos para animais de grande porte, como acontecia nos países do norte da Europa", acrescenta o especialista Pedro Graça. A frugalidade e a cozinha simples têm na sua base preparados que protegem os nutrientes. São os casos das sopas, cozidos, ensopados e caldeiradas, todos muito frequentes na cozinha tradicional portuguesa.

 "A sopa é um dos produtos alimentares da dieta mediterrânica, que tem resistido e que se tem mantido ao longo dos anos. Felizmente permanece até aos dias de hoje", sublinha Pedro Graça, alertando a população mais jovem: "É muito bom que continuem a comer sopa, pelos nutrientes que contém." 

* As duas culpas:
1ª- a dos governos que retirando poder de compra aos portugueses os encaminha para comida de "plástico" mais barata, atraente e com bom sabor.
2ª- dos pacóvios para quem "americanizar" a sua alimentação é bué.

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2-O VENENO ESTÁ NA MESA


AGROTÓXICOS






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HOJE NO 
"OBSERVADOR"

PSD castiga deputados da Madeira 
por aprovarem retificativo

Os deputados do PSD eleitos pelo círculo da Madeira vão ser alvo de um processo disciplinar por furarem a disciplina de voto e aprovarem o orçamento retificativo que permitia a operação do Banif e perdem os pelouros de coordenação. Paula Teixeira da Cruz também será alvo de um processo disciplinar por votar com a esquerda para revogar as alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez.

O voto a favor do orçamento retificativo que dava autorização ao Estado para injetar 2255 milhões de euros na solução encontrada para o Banif pelos deputados do PSD eleitos pelo círculo da Madeira está a gerar tensão dentro do partido.

Sara Madruga da Costa
Miguel Albuquerque, líder da região autónoma da Madeira, tinha afirmado publicamente que as orientações dadas aos deputados eleitos pelo círculo da Madeira era para viabilizarem o orçamento, votando a favor ou abstendo-se, porque a solução defendia os depósitos e os postos de trabalho na região, onde o banco tinha uma forte presença.

No entanto, segundo apurou o Observador, os deputados receberam orientações do governo regional no dia da votação para votarem a favor do orçamento, furando a disciplina de voto imposta pelo grupo parlamentar, que também decidiu a sua posição apenas no dia da votação.

O plenário foi mesmo interrompido antes da votação para que o PSD se reunisse e acertasse agulhas sobre a sua posição. Na reunião, os líderes da bancada e do partido foram informados do sentido de voto dos deputados, e as críticas sucederam-se, chegando a haver acusações de “jardinismo”, em alusão à ex-liderança de Alberto João Jardim, da parte de deputados do PSD contra os deputados eleitos pela Madeira, como noticiou em dezembro o Diário de Notícias da Madeira.
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Paulo Neves
Após a reunião de meia hora, que foi pedida para que Passos Coelho explicasse aos deputados o sentido de voto do partido no orçamento retificativo – a abstenção que permitiu à aprovação do retificativo, já que PCP, Bloco de Esquerda, Verdes, PAN e até o CDS-PP votaram contra – os deputados voltaram para o plenário para votar o orçamento.

Os deputados eleitos pelo círculo da Madeira – Sara Madruga da Costa, Rubina Berardo e Paulo Neves – votaram a favor, mas como não se levantaram para o fazer, houve alguma confusão na sala quanto ao seu sentido de voto. Durante esse período de confusão, os deputados ainda foram pressionados a mudar a sua votação para coincidir com a votação do partido, mas tal não aconteceu.

O assunto seria abordado novamente durante a reunião desta quinta-feira da bancada parlamentar na sala do Senado. A liderança da bancada lamentou perante todos os deputados presentes que os três deputados não se tivessem demitido antes dos cargos que desempenham, retirando a dois deles – Rubina Berardo e Paulo Neves – a vice-coordenação nas comissões de Assuntos Europeus e de Negócios Estrangeiros, respetivamente, mas Sara Madruga da Costa é vice-presidente da direção da bancada parlamentar do PSD, cargo do qual não se demitiu e do qual não pode ser exonerada, porque foi eleita pelo grupo parlamentar.

Os deputados foram informados durante a reunião desta quinta-feira que seriam alvo de um processo disciplinar e da perda de pelouros, numa reunião onde houve novamente tensão entre os deputados eleitos pela Madeira e a direção do grupo parlamentar.

Caso não é novo
Não é a primeira vez que os deputados do PSD eleitos pelo círculo da Madeira furam o sentido de voto do partido e são alvo de um processo disciplinar. Na votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2015, em novembro de 2014, os deputados votaram contra a proposta do Governo, na altura PSD/CDS-PP, e foram castigados por isso.
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RUBINA BERARDO
No entanto, os deputados eram outros. Hugo Velosa, Guilherme Silva, Francisco Gomes e Correia de Jesus votaram contra, com Guilherme Silva a dizer que o fizeram porque houve uma quebra de compromissos assumidos da parte do Governo. Guilherme Silva recusou também demitir-se da vice-presidência da Assembleia da República.

A liderança na Madeira era também outra, a de Alberto João Jardim, com quem o líder do Partido, Passos Coelho, não tinha uma relação pacífica. Agora na liderança do governo regional da Madeira e do PSD-Madeira está Miguel Albuquerque, adversário de Alberto João Jardim, e os deputados no continente foram também opositores da corrente da Jardim no PSD Madeira, mas o resultado está a ser semelhante.

O processo aos ex-deputados do PSD eleitos pelo círculo da Madeira foi anulado pelo Tribunal Constitucional, ao qual recorreram, devido a questões processuais.

Questionada, fonte parlamentar do PSD disse apenas que o grupo parlamentar “não instaura processos disciplinares a deputados” e que o que dizem os estatutos é que há “uma participação automática à comissão política do partido, sempre que há violação da disciplina de voto.

Paula Teixeira da Cruz também alvo de processo disciplinar
Paula Teixeira da Cruz, ex-ministra da Justiça e atual deputada do PSD, também será alvo de um processo disciplinar por ter votado contra o sentido de voto do partido na proposta da esquerda parlamentar para revogar recentes mudanças na lei da interrupção voluntária da gravidez.
A deputada, em declarações à Lusa, disse na altura da votação que assumia a sua liberdade ao quebrar a disciplina de voto e que iria arcar com as responsabilidades de quebrar o sentido de voto.
Paula Teixeira da Cruz votou a favor dos projetos de lei apresentados por PS, BE, PCP e PEV para revogar as alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG) aprovadas na anterior legislatura por PSD e CDS-PP, divergindo assim do sentido de voto contra estabelecido pela sua bancada.

* Caça às bruxas.

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HELENA FERRO DE GOUVEIA

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Alemanha 
Colónia – 
Noite que mudou tudo?

A histeria em torno de Colónia não surpreende. Muitos esperavam por algo assim para fazer pagar aos alemães e à chanceler a “arrogância” e o “unilateralismo” de fazer respeitar o direito internacional

O Ano Novo começou com um choque: pirotecnia arremessada contra pessoas, assaltos em bando, agressões sexuais a mulheres. O que aconteceu realmente em Colónia? E que efeitos poderá ter sobre a política de refugiados na Alemanha?

Às vezes ao ler que se publica sobre a Alemanha dá vontade de desistir, de baixar os braços e esquecer. Só que o tema é demasiado sério para ceder à tentação da desistência.

Nesta semana que vivemos assistimos a uma histeria colectiva, que se alastrou até a esse farol da tolerância que é Donald Trump: hordas de bárbaros estariam a cair como abutres sobre as mulheres na Alemanha. Rapidamente, um pouco por toda a Europa e Ocidente, homens e mulheres “de bem” se uniram, num apologético oportunismo, para defender as “nossas” mulheres contra “os refugiados” e de passagem atacando o silêncio das feministas.

Como estamos numa situação de pós-tsunami a única coisa séria a fazer, para se poder conduzir um debate necessário e sereno sobre emigração e refugiados, sobre as falências da Alemanha e da Europa, é desmontar a argumentação dos histéricos. Boa parte desta baseia-se em sofismas. Em mentiras descaradas ou meias verdades. Vejamos como.

O primeiro sofisma que tem sido alimentado é o do número de atacantes, que só serve para acicatar as paixões: “mil homens atacaram mulheres em Colónia”. Ora, vamos aos factos. Segundo a polícia da cidade – que disponibiliza online, em alemão, todos os dados relativos à investigação, estariam na noite de 31 de Dezembro, na praça em frente à Hauptbahnhof, 1700 pessoas (homens, mulheres e polícias), um número normal em noite de Ano Novo. O número de atacantes está estimado pelas autoridades em cerca de 40, dos quais mais de 30 suspeitos foram identificados, muitos são requentes de asilo ou refugiados. Um homem de 19 anos foi detido pelo roubo de um telemóvel.

Não é preciso ser-se militar, polícia ou pertencer à protecção civil para perceber que se existissem mil atacantes as dimensões, já de si gravíssimas, seriam bíblicas. Basta bom-senso para deitar por terra este enredo.

O segundo sofisma é o da “violação em massa”. Uma vez mais os números. Foram apresentadas até este domingo 516 queixas, 40 por cento das quais por abuso sexual, entre essas há duas por violação. Só para colocar as coisas na sua devida proporção, na Oktoberfest em Munique a média é dez violações diárias, perpetradas por europeus, muito deles alemães, estimando as organizações de defesa da mulher que o número real atinja as duas centenas de agressões.

É preciso que não haja confusão nos espíritos: parece-me ser consensual que qualquer abuso sobre mulheres é intolerável, que violência de género deva ser combatida 365 dias por ano independentemente do passaporte e que os abusadores sejam responsabilizados. Não se pode é ter a condescência de pensar que foram os “outros”, os “estrangeiros”, os “refugiados” que trouxeram a violência sexual e o sexismo à Alemanha, ela existe desde há muito (quem tenha interesse que google a campanha #Aufschrei). É pérfido acusar homens e mulheres feministas de indiferença ou silêncio, quando o que eles e elas fizeram foi não permitir serem instrumentalizados ou servirem de arma de arremesso.

O terceiro sofisma é o do “silenciamento” ou “branqueamento” dos media alemães. Esta acusação é particularmente perigosa a vários títulos. Perigosa nos fins e nos meios. As várias correntes radicais na Alemanha, desde o partido mascarado de democrático, AfD, ao movimento de extrema-direita Pegida (que congrega neonazis, hooligans, cidadãos xenófobos em várias nuances e populistas vários), têm orquestrado uma campanha contra a imprensa acusando-a de servir mentiras e de ser uma imprensa de causas, neste caso pró-refugiados. Como se não houvesse uma tradição de jornalismo crítico, de investigação e equilibrado na Alemanha, país onde, pelo peso do passado, os media são lúcidos e atentos a qualquer tique totalitário.

Dito isto, vamos aos factos. Os ataques ocorreram entre as 21h00 e 23h30 de 31 de Dezembro. A conferência de imprensa da polícia, na qual se tornou possível ter uma ideia do que se passou nessa noite, teve lugar a 3 de Janeiro. Desde então os media noticiam detalhadamente e de forma exemplar os acontecimentos. A nacionalidade dos suspeitos ou a possibilidade de entre os atacantes se encontrarem refugiados nunca foi encoberta. Vá-se aos arquivos, veja-se as reportagens dos canais públicos e privados e leia-se o excelente artigo da Spiegel Online.

A histeria em torno de Colónia não surpreende. Muitos esperavam por algo semelhante para fazer pagar aos alemães e em particular à sua chanceler a “arrogância” e o “unilateralismo” de fazer respeitar o direito internacional e se mostrar a única líder à altura num momento histórico complexo e numa União Europeia que transformou a política num negócio de mercearia sem qualquer grandeur.

É evidente que os valores de uma sociedade aberta como alemã e as liberdades cívicas, entre elas o respeito pela mulher e o seu corpo, terão de ser respeitadas pelos que aqui procuram abrigo. É evidente que não pode haver cedências ao “politicamente correcto”. Agora não se misture o que não deve ser misturado. Nada vai mudar na política de refugiados alemã. E se queremos defender a nossa civilização e os valores de tanto nos orgulhamos, entre eles a tolerância, ainda bem.

Jornalista, vive na Alemanha, autora do blogue Domadora de Camaleões

IN "OBSERVADOR"
10/01/16

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751.UNIÃO

EUROPEIA



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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Político bávaro envia a Merkel 
autocarro cheio de refugiados

Veículos com 31 refugiados a bordo fez viagem de 550 km até Berlim.

Irritado com Angela Merkel, um politico da Baviera enviou um autocarro com dezenas de refugiados para o gabinete da chanceler alemã em Berlim, num protesto contra a politica de portas abertas adotada pelo governo federal. Peter Dried admitiu ter noção que Merkel não estaria presente para receber o autocarro de refugiados
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BEBEDOS E VIOLADORES
Um porta voz de Peter Dreir, líder politico do distrito de Landshut, confirmou à Reuters que um autocarro com 31 refugiados tinha iniciado a viagem de 550 quilómetros até Berlim e teria chegada prevista para ontem tarde. Relatos indicam que Dreir estará a agir de acordo com uma ameaça feita a Merkel no ano passado, numa chamada telefónica. O jornal alemão Die Welt citou o político a ameaçar a chanceler: "Se a Alemanha receber 1 milhão de refugiados isso indica que 1800 virão para o meu distrito. Esse número, aceito, os restantes irei enviar para o seu gabinete".

De acordo com outro jornal alemão, o The Local, a chanceler terá respondido " Se me enviar refugiados, terei que encaminhá-los de volta para a Grécia mas eles eventualmente regressarão, pelos seus próprios meios, para si".

Segundo os media alemães, os refugiados terão concordado em participar na iniciativa.

Dried, que não estava disponível para comentar o assunto, representa o Freie Waehler, um grupo local de políticos conservadores que fazem campanha principalmente em assuntos de interesse regional. O governo da Baviera, da CSU, a irmã bávara da CDU de Merkel, não apoia a política da chanceler no que toca aos refugiados e o ministro-chefe do estado, Horst Seehofer, já ameaçou avançar com uma queixa constitucional contra o governo. A região é o principal ponto de entrada de refugiados na Alemanha.

* Em todos os países há políticos bestiais, de besta mesmo, Peter Dreir é um deles.
Os acontecimentos de Colónia foram empolados preversamente por políticos xenófobos e comunicação social "adesivada". Na noite de 31 de Dezembro, na praça em frente à Hauptbahnhof, havia 1700 pessoas (homens, mulheres e polícias), um número normal em noite de Ano Novo, dados da polícia. As pessoas suspeitas não ultrapassam os 40, foram apresentadas 200 queixas por abuso sexual e 2 por violação. 
Os nossos visitadores sabem que os pensionistas deste blogue são absolutamente contra o assédio e violação e pelo facto condenamos sem hesitação os incidentes, se forem considerados culpados os cidadãos estrangeiros devem ser presos primeiro e expulsos depois do cumprimento da pena.
Mas há factos que muita pouca gente lúcida noticiou, Munique, capital da Bavária onde o  sr. Peter é político, tem uma festa, Oktoberfest, conhecidíssima em todo o mundo, onde por dia  são violadas dez mulheres, por  alemães e  outros europeus, num número aproximado de 200 mulheres nos dias  em que dura a festa e ninguém noticia esta barbaridade.
Percebem porque chamámos besta ao Peter?
No que  respeita aos refugiados Merkel continua a ter o nosso respeito.


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 Sauditas e Iranianos tomaram posições 
ligadas aos partidos fundamentalistas



* Uma produção "EURONEWS"

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III-AMBIENTE FEROZ

3-RAIO



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HOJE NO 
"RECORD"

Edna Kiplagat 
exige 920 mil euros em prémios 
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A queniana Edna Kiplagat exige 1 milhão de dólares (920 mil euros) em prémios perdidos em maratonas para a russa Liliya Shobukhova e para a compatriota Rita Jeptoo, ambas apanhadas nas malhas do doping.

* É justo!

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David Bowie

China Girl


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HOJE NO  
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Nova diretora do SEF 
anuncia reforço de inspetores

A nova diretora nacional do SEF, Luísa Maia Gonçalves, anunciou esta quinta-feira que aquele serviço de segurança vai ser reforçado com 90 novos inspetores e 50 técnicos administrativos, justificando o aumento com as "novas responsabilidades" e "mais complexas".

"Está a decorrer um novo concurso de inspetores e mais medidas serão tomadas para reforço do SEF", disse Luísa Maia Gonçalves no seu discurso de tomada de posse.
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Em declarações aos jornalistas, a nova diretora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiros explicou que no total vão entrar 90 novos inspetores e outros 10 vão progredir na carreira, considerando este reforço "significativo".

"Temos um concurso de inspetores a decorrer, vai abrir um novo concurso de inspetores, vamos ter um reforço de cerca de 50 técnicos da carreira administrativa, vai haver também um concurso para inspetores coordenadores e vamos usar os instrumentos da função pública que permitem recorrer à mobilidade", adiantou.

Luísa Maia Gonçalves justificou este reforçou com "as circunstâncias a nível global que são mais complexas e requerem mais meios", que são não só de tecnologia, mas também humanos.

"Todas essas novas responsabilidades acrescidas ou mais complexas exigem também que o serviço seja dotado de um maior esforço", afirmou, realçando que, neste momento, o SEF "consegue dar conta das missões que tem", mas pretende melhor, daí o reforço.

A diretora nacional do SEF disse também que têm que ser resolvidas as pendências relacionadas com todas as autorizações de residências, incluindo as de investimento, estando já em curso os procedimentos internos para solucionar esta questão.

Luísa Maia Gonçalves quis ainda esclarecer que "não há vistos gold", mas sim autorizações de residência para investimento (ARI) que "são formas de regularização da permanência das pessoas em território nacional mediante o cumprimento de determinados requisitos legais".

No discurso da tomada de posse, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, disse que "todos os países, incluindo Portugal, enfrentam ameaças e riscos à segurança cada vez mais globais, diversificado e complexos, desde o terrorismo à criminalidade organizada transnacional, passando pelo tráfico de pessoas".

A ministra destacou também a crise de refugiados na Europa, que requer de todos os estados-membros da União Europeia "uma política de controlo de fronteiras alicerçada no equilíbrio entre segurança e solidariedade" e de "política humanista, responsável e solidária de proteção internacional de todos aqueles que dela necessitam".

Para Constança Urbano de Sousa, o SEF está na primeira linha de resposta a estes desafios" devido às suas competências de controlo de fronteiras, execução da política de imigração e asilo e investigação criminal no combate ao tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal e outros crimes, como fraude documental.

Sublinhando que Luísa Maia Gonçalves é a primeira mulher a liderar este serviço de segurança, a ministra salientou os critérios que levaram à escolha da inspetora, nomeadamente "reconhecida competência" e longa experiência e "conhecimento profundo" do SEF.

A inspetora Luísa Maia Gonçalves substitui na direção nacional do SEF António Beça Pereira, que apresentou a demissão e regressou ao Tribunal da Relação de Guimarães, onde é juiz desembargador.
A tomada de posse da nova diretora nacional do SEF, onde ingressou em 1990, foi presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.

* Cremos que esta senhora vai fazer uma revolução para melhor dentro do SEF, oxalá.

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BAILADO AÉREO


A Intel colocou no ar 100 drones  sincronizados que deram um show de luzes ao se movimentarem  ao som da Sinfonia de Beethoven.
Os drones foram controlados por um PC com software Intel, e bateram o recorde Guinness de maior quantidade de veículos aéreos não tripulados simultâneamente no ar.

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HOJE NO  
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Assunção Cristas:
 a mulher que se inspirou em 
Jesus para entrar na política

Conquistou a atenção de Paulo Portas através de uma intervenção num programa televisivo e daí até à vice-presidência do CDS-PP foi um salto. Conheça o percurso de Assunção Cristas, agora candidata à liderança do partido.
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NOSSA SENHORA DE CALDAS
Em apenas nove anos, Assunção Cristas passou de uma professora universitária sem qualquer experiência política para se apresentar agora enquanto candidata à liderança do CDS-PP. Mais, a ser eleita, Assunção Cristas, de 41 anos, sucederá a Paulo Portas, que liderou o partido durante quase 16 anos. O anúncio da sua candidatura aconteceu na sua página do Facebook, pelas 16 horas desta quarta-feira, 14 de Janeiro.

Maria de Assunção Oliveira Cristas Machado da Graça nasceu em Luanda, em 1974, mas cresceu em Lisboa, cidade onde seguiu carreira académica e na qual se tornou professora na Universidade Nova de Lisboa. "A política foi uma descoberta tardia. Entrei para a política com 32 anos [embora já antes trabalhara como adjunta de ministros], professora, mãe de três filhos. Fui um bocadinho à experiencia, mas gosto muito e não tenho problema em dizê-lo. Acho que é um tempo muito bem empregue", partilhava em entrevista à Visão, a 7 de Janeiro deste ano aquela que foi a primeira ministra grávida durante o exercício das suas funções.

Na mesma entrevista respondia que quando lhe perguntam a profissão diz sempre "professora universitária". "É como me continuo a definir", esclarece a actual deputada e vice-presidente do CDS-PP.

A agora candidata à presidência dos centristas, assumidamente cristã, dizia em Outubro passado que se inspirou em Jesus Cristo para entrar na política, no seu exemplo e no seu discernimento e garantiu "que nunca teve medo de se meter com gente pouco recomendável".

Protagonizou algumas decisões polémicas, como a autoria de um despacho que dispensava os funcionários do Ministério de usar gravatas e diminuir o consumo de ar condicionado, duas medidas que moldariam a sua imagem mediática ligada à tutela das pastas do Ambiente e Agricultura.

Doutorada em Direito Privado, foi na área da Justiça que começou a dar os primeiros passos a caminho da carreira política. A entrada deu-se em 2002, tinha então 27 anos, a convite de Celeste Cardona, à data ministra da Justiça do Governo PSD/CDS-PP, liderado por Durão Barroso. Assunção Cristas assumia o cargo de assessora, mas rapidamente passou para a direcção do Gabinete de Política Legislativa e Planeamento.

Cinco anos depois de entrar no mundo da política, Cristas torna-se militante do CDS-PP. Estamos em 2007 e é por esta altura que Assunção Cristas atrai a atenção do secretário-geral do seu partido, Paulo Portas. A causa? Uma intervenção no programa "Prós e Contras" da RTP, em plena campanha para o referendo de 2007 à descriminalização do aborto. Portas, que procurava um novo quadro para o partido, viu em Assunção Cristas os requisitos para integrar a Comissão Política dos centristas.

Dois anos volvidos, Cristas concorre como cabeça de lista pelo círculo de Leiria, distrito pelo qual sempre se tem candidatado, e é eleita deputada à Assembleia da República.

Em 2011, após as legislativas e a coligação PSD/CDS, é convidada por Portas a ocupar o lugar de ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, depois de integrar a equipa de negociações do CDS-PP com vista à redução da pasta de Agricultura e Mar na remodelação governamental, após a crise do irrevogável. 

* Se a sra. Cristas assumir a presidência do CDS, e dada a sua anunciada inspiração, hipotéticamente poderemos observá-la numa cerimónia de lava pés aos deputados do partido na quinta-feira santa, quem a  crucificará na sexta(?), ou de igual modo à representação dum presépio vivo no largo do Caldas pelo natal em que Nuno Melo poderá fazer de pastor, Mota Soares de burrinho, de vaca não indicamos, José, o inevitável Ribeiro e Castro, Maria, a própria Assunção e de menino embora comprido, Nobre Guedes, estando em Jerusalém a perseguir criancinhas o Paulo Herodes de Portas.


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 HÁ SLOGANS HONESTOS





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HOJE NO
"DESTAK"

Filipe Anacoreta aguarda para saber 
"ao que vem" a "candidatura forte" de
. Assunção Cristas

O líder da tendência do CDS-PP Alternativa e Responsabilidade (AR) Filipe Anacoreta não excluiu hoje uma candidatura à liderança, considerando que Assunção Cristas protagoniza "uma candidatura forte", sendo ainda necessário aguardar "ao que vem".
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 "É uma candidatura forte, mas é preciso saber ao que vem. Aguardemos, por isso, de forma serena e tranquila por saber qual é o seu alinhamento programático", disse à Lusa Filipe Anacoreta. 

O líder do AR não excluiu ainda uma candidatura à presidência do partido no 26.º Congresso, que decide a sucessão de Paulo Portas, afirmando que essa decisão também "vai depender muito do projeto, ideias e propósitos programáticos" de Assunção Cristas. 

* Começam a empertigar-se depois de um saír pela porta dos traseiros.


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DOUTRO SÉCULO
1 - CARAVELAS NAUS E
GALEÕES PORTUGUESES
UM CHOQUE TECNOLÓGICO
 NA ÉPOCA DOS DESCOBRIMENTOS




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HOJE NO
"i"

Renault ser alvo de buscas por suspeitas
. de fraude na emissão de poluentes

Depois desta notícia, as ações da Renault estão a cair mais de 20%.

Depois da Volkswagen, agora é a vez da Renault ser alvo de buscas por suspeitas de fraude na emissão de poluentes.
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Várias instalações da Renault em França foram alvo de buscas na semana passada, as quais poderão estar relacionadas com o escândalo da emissão de gases poluentes que atingiu a Volkswagen, revela a agência noticiosa AFP.

Depois desta notícia, as ações da Renault estão a cair mais de 20%.

A visita às instalações da Renault por elementos da DGCCRF (Direção Geral da Concorrência, do Consumo e Repressão de Fraudes) aconteceram há precisamente uma semana, segundo informaram fontes sindicais à AFP. Vários computadores terão sido apreendidos.

As buscas ocorreram no centro de engenharia de Lardy, o centro tecnológico de Guyancourt (Yvelines), as instalações de Plessis-Robinson e a fábrica de Boulogne-Billancourt (Hauts-de-Seine).

Várias marcas automóveis ficaram sob suspeita após o escândalo da Volkswagen, que rebentou a 18 de setembro do ano passado, quando se percebeu que o gigante alemão instalara um programa informático nos motores EA 189, usado em modelos a gasóleo da VW e da Audi, que ocultavam ocultavam os valores reais de poluição gerados por esses motores.

* Pensamos não existir marca de automóvel que escape ao crivo de atenta fiscalização.


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