17/01/2010

Pobreza - Palavras de Fernando Nobre, fundador e Presidente da AMI


"A Pobreza em Portugal é uma vergonha"

Fernando Nobre, fundador e presidente da AMI, quebrou o politicamente correcto que marcou o debate de dois dias no 3º Congresso da Ordem dos Economistas sobre a Nova Ordem Económica.
Nobre fez um discurso, a uma plateia cheia de economistas, actuais e ex-responsáveis políticos, gestores e empresários. Conseguiu palmas da plateia e introduziu um sentimento de urgência e indignação que, até a esse momento, esteve ausente do debate.
- É uma vergonha a pobreza que temos em Portugal.Não me falem dos problemas de aumento do salário mínimo. Quem é que aqui nesta sala consegue viver com 450 euros? "Não me venham com cirurgias plásticas para as mudanças que vão acontecer no mundo.", foram algumas das frases que deixou aos economistas presentes.


Nobre, médico e professor, interveio num painel que abordou o papel das organizações não governamentais ONG's na nova ordem económica mundial defendendo que além do seu papel no apoio à sociedade e de compensação por falhas dos governos, as ONG's têm um papel essencial na denuncia de injustiças e desequilíbrios, e na pressão para que o mundo possa mudar,foi isso mesmo que fez.O presidente da AMI diz que "em Portugal é preciso redistribuir melhor a riqueza", que "há dezenas, senão centenas de milhares de jovens a sair de Portugal porque perderam a esperança.
Inconformado, disse que combater a pobreza é uma causa nacional
-Não me venham com os 18% de taxa de pobreza porque se somássemos os que recebem o rendimento social de inserção, os que recebem o complemento solidário para idosos, os que recebem o subsídio disto, e o subsídio daquilo, temos uma pobreza estrutural no nosso país acima dos 40%".- Não aceito esta vergonha no nosso país, o nível de desemprego, as baixas reformas, a precariedade dos contratos de trabalho,Os empresários também não foram poupados: - Quando vejo a a defender que o salário mínimo não aumente não posso concordar.Que país queremos? Quantos de nós aqui conseguiriam viver com 450 eurospor mês?", perguntou à audiência, deixando depois um repto aos empresários: "Peço aos empresários para serem inovadores, abram-se ao mundo, sejam empreendedores"."É o momento de repensar que mundo queremos, e recorrendo à frieza com que os médicos olham para a vida afirmou: "eu sei como vou morrer, sei como todos aqui vão morrer. E não é nessa altura, não é quando começarem a sentir a urina quente a correr pelas coxas, que vale a pena repensar a nova ordem económica mundial. "É agora. As futuras gerações não vão perdoar"

Sobre o estado das economias embora não sendo economista, avisou para os riscos que pendem sobre as economias e que os economistas presentes não abordaram o risco de um crash obrigacionista, a falência de fundos de pensões pelo mundo,os milhões investidos em produtos derivados. -"Não é razão para cedermos a paranóias, mas é preciso questionar se as economias capitalistas estarão à altura do desafio, disse, acrescentando: "É precisa prudência, bom senso e cuidados com os cantos da sereia".
E voltando aos seus conhecimentos médicos terminou dizendo: "Perante uma hérnia estrangulada, um médico só pode fazer uma coisa: operar imediatamente. Ora a hérnia já está estrangulada [na ordem económica mundial]: nós temos que operar, temos de mudar as regras, os instrumentos.É preciso bom senso, acção, determinação política", disse, avisando:
-"Se não o fizermos, as próximas gerações acusar-nos-ão, com razão, de não assistência ao planeta em perigo.

9 - MAÇONARIA

A N T Á R T I D A



enviado por D.A.M.

I LOVE EUROPE


PARA VOTAR CLICA-SE NUMA DAS ESTRELAS QUE SE ENCONTRAM NA BASE DA FIGURA ESCOLHIDA (A DA PORTUGUESA NO NOSSO CASO) .SÃO 10 ESTRELAS E A ULTIMA DA DIREITA É DOS DEZ PONTOS .PARA EXPEDIR OU ENVIAR CLICA-SE NO CENTRO DA PROPRIA IMAGEM (CORRESPONDENTE AO TERRITORIO DA ALEMANHA (SEMPRE NO NOSSO CASO).
FOI COMO FIZEMOS

Jovem Portuguesa em Concurso Internacional de Design - vote s.f.f.


O concurso "I Love Europe", organizado pela Comissão Europeia, destina-se a conceber um cartaz para ilustrar o
dia da Europa em 2010.


De 1700 projectos internacionais submetidos foram seleccionados apenas 10 finalistas, entre os quais está o projecto desenvolvido em aula e submetido pela aluna Portuguesa da ESAD - Escola Superior de Artes e Design (Matosinhos) Diana Jung, abaixo divulgado:

European Day May 5 I Love Europe

Estes 10 finalistas serão votados online e será assim feita a escolha do trabalho vencedor. Pode votar em:

Serão publicadas milhares de cópias do cartaz Dia da Europa 2010 vencedor em todas as línguas oficiais da UE e exibidas por toda a União Europeia em Maio de 2010

Obrigado pelo seu voto!



enviado por D.A.M.

JOÃO AVONDANO

4 DINASTIA - D. PEDRO V


clique na imagem

D. PEDRO V


D. Pedro V
Monarca de Portugal
Pedro V de Portugal.jpg

D. Pedro V, Rei de Portugal

Ordem: 32.º Monarca de Portugal
Cognome(s): O Esperançoso
Início do Reinado: 15 de Novembro de 1853
Término do Reinado: 11 de Novembro de 1861
Aclamação: Palácio de São Bento, Câmara dos Deputados

16 de Setembro de 1855

Predecessor(a): D. Maria II
Sucessor(a): D. Luís I
Pai: D. Fernando II
Mãe: D. Maria II
Data de Nascimento: 16 de Setembro de 1837
Local de Nascimento: Palácio das Necessidades,Lisboa, Portugal
Data de Falecimento: 11 de Novembro de 1861
Local de Falecimento: Palácio das Necessidades, Lisboa, Portugal
Local de Enterro: Panteão dos Braganças, Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa
Consorte(s): D.Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen
Príncipe Herdeiro: Infante D. Luís (depois Rei) (irmão)
Dinastia: Bragança

D. Pedro V de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Bragança, Bourbon e Saxe Coburgo Gotha; 16 de Setembro de 183711 de Novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Era o filho mais velho da Rainha D.Maria II e do seu consorte D.Fernando II.


Biografia

Estátua de D. Pedro V em Braga

Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.

A 16 de Setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de Outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.

Dedicou-se com afinco ao governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas. Criou ainda, o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. Nesse mesmo ano é introduzido o sistema métrico em Portugal.

D. Pedro V foi um defensor acérrimo da abolição da escravatura e data do seu reinado um episódio que atesta a convicção do monarca nessa matéria e que simultaneamente demonstra a fragilidade de Portugal perante as grandes potências europeias: junto à costa de Moçambique é apresado um navio negreiro francês, tendo o seu comandante sido preso. O governo de França, não só exigiu a libertação do navio, bem como uma avultada indemnização ao governo português.

Portugal é, por essa altura, flagelado por duas epidemias, uma de cólera, que grassa de 1853 a 1856, e outra de febre amarela, principalmente em 1856/57. Durante esses anos o monarca, em vez de se refugiar, percorria os hospitais e demorava-se à cabeceira dos doentes, o que lhe trouxe muita popularidade.

Em 1858, D. Pedro V casa-se por procuração com a princesa D.Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que veio a morrer no ano seguinte vitíma de difteria.

Sendo a saúde pública uma das suas preocupações, foi juntamente com a sua mulher, a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que Pedro fundou hospitais públicos e instituições de caridade. Aliás, cumprindo os desejos por ela manifestados, o monarca, fundou o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.

Morreu com apenas 24 anos, em 11 de Novembro de 1861, que segundo parecer dos médicos, devido a febre tifóide (enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o infante D. Luís, que habitava então no sul de França.

Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.

Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano, que foi seu educador.

No dizer dos biógrafos, D. Pedro V: "com um temperamento observador, grave, desde criança [...] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se [...] O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste [...]"


Bandeira pessoal de Pedro V

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