12/12/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


Dois miúdos estão a conversar:
- O que é que o teu pai faz?
- É advogado.
- Sério?
- Não, um dos normais

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TARIFAS NAS EX-SCUT


A 22
















A 23






















 A 24



















 A 25


















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 A POMBA DA PAZ







 LOOK... NO BOMBS!

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De MOÇAMBIQUE
clique 2xs para ler bem











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HOJE NO
 
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"


Acordo alcançado em Durban

Países e governos felizes com acordo histórico alcançado em Durban. Organizações ambientalistas falam em cimeira de 'fracassos',

A ministra portuguesa do Ambiente, Assunção Cristas, considera que a cimeira de Durban foi um passo em frente para conter as alterações climáticas, ao aceitar um acordo abrangente, incluindo países poluidores que até agora tinham rejeitado compromissos. 'Foi um passo em frente, um passo de que muitos duvidavam, um passo num caminho que será com certeza um caminho de intensas negociações até se chegar ao instrumento de 2015, mas eu diria que nós hoje estamos muito mais otimistas e muito mais bem posicionados para conseguirmos os nossos objetivo de mantermos a subida de temperatura abaixo dos dois graus', afirmou.
A ministra do Ambiente participou em Durban nos trabalhos da cimeira do clima, na qual 195 países concordaram, numa decisão história, em iniciar as negociações de um novo acordo que os coloque sob o mesmo regime legal e reforce o seu compromisso de controlo da emissão dos gases de estufa, compromisso que deverá entrar em vigor, o mais tardar, até 2020. 'Se não chegássemos a esta solução veríamos os maiores emissores de gases com efeitos de estufa a ficar de fora das obrigações, o que seria catastrófico para o planeta', reforçou Assunção Cristas.
O pacote aprovado em Durban, após duas semanas de árduas conversações e uma maratona negocial que obrigou a prolongar a cimeira em mais de 24 horas, inclui ainda o estabelecimento do Fundo Verde para o Clima acordado em Cancún, no México, para ajudar os países em desenvolvimento a fazer face aos danos das alterações climáticas. Para Ban Ki-Moon, secretário-geral das Nações Unidas, o Pacote de Durban representa um acordo significativo que define a forma como a comunidade internacional vai abordar a mudança climática nos próximos anos.
Opinião diferente tem a organização ambientalista Greenpeace, considerando a conferência um fracasso e defendendo que os governos participantes deviam 'sentir-se envergonhados', 'Os países responsáveis pelo bloqueio, liderados pelos EUA, conseguiram integrar no acordo uma cláusula que facilmente poderá levar a que o próximo importante acordo não seja legalmente vinculativo', realçou a organização. 'Estamos muito longe de onde deveríamos estar para evitar uma alteração climática catastrófica', denuncia a Greenpeace, acrescentando que os poluidores 'ganharam esta ronda de conversações',
Também a Quercus considera que o «Pacote de Durban» tem 'falta de ambição', e 'é para demasiado tarde'.


* Quanta hipocrisia, assina-se um acordo em 2011 para o pôr a funcionar em 2020, andam a gozar-nos, consultem o site do "Greenpeace"

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12 -  LIÇÃO DE  BIOLOGIA





Como estão os seus conhecimentos?
Se não sabe está numa boa idade para aprender, o professor é excelente!
Se clicar na etiqueta pode consultar as 11 lições anteriores.


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AOS NOSSOS/AS 
VISITADORES/AS


Os comentários feitos às notícias veículadas nos jornais e inseridas neste blogue são a título gratuito.
Nenhum comentador recebe dinheiro, robalos, charutos, electrodomésticos,  automóveis, barris de petróleo, diamantes ou droga. Também não há nenhum saco azul.

A Redacção
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HOJE NO
 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


Um em cada 5 trabalhadores 
sofre de perturbações mentais

Um em cada cinco trabalhadores sofre de perturbações mentais, como depressão ou ansiedade, revela um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre problemas de saúde mental no local de trabalho divulgado hoje.

O relatório, intitulado "Doença no trabalho? Mitos e realidade sobre saúde mental no trabalho", revela que as doenças mentais são um problema crescente no local de trabalho e estão a afectar a produtividade das empresas.

Segundo o estudo, três em cada quatro trabalhadores com transtorno mental apresentam uma baixa da produtividade no trabalho, contra um em cada quatro funcionários sem este tipo de problemas.

As faltas ao trabalho também são muito mais frequentes nos trabalhadores com estas doenças, refere o relatório, acrescentando que nos países da OCDE, entre 30 a 50 por cento dos novos pedidos de pensão por invalidez são provocados por problemas de saúde mental.

Por outro lado, apenas 55% a 70% das pessoas com problemas mentais conseguem um emprego, sendo a taxa de empregabilidade de 60% a 85% entre as pessoas com saúde.

As pessoas com transtorno mental têm uma probabilidade de estar desempregadas duas a três vezes mais do que outra pessoa sem este tipo de problema, uma situação com repercussões na economia, mas também nas próprias pessoas e familiares.

A crescente insegurança no trabalho e a pressão das empresas sobre os trabalhadores pode fazer aumentar os problemas de saúde mental nos próximos anos, alerta a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

Segundo a organização, a percentagem de trabalhadores expostos ao stress ou à tensão no local de trabalho aumentou nos últimos 10 anos em todos os países da OCDE.

Também a actual situação económica leva a que as pessoas fiquem mais preocupadas com a sua segurança no emprego.

O estudo defende uma intervenção precoce para evitar este tipo de situações, alertando que metade dos problemas mentais surge na adolescência e que, em muitos países, há cada vez mais jovens a receber pensões de invalidez, após estarem pouco tempo empregados.

A OCDE defende ainda a necessidade de uma nova abordagem, principalmente nas empresas, o que inclui boas condições de trabalho para reduzir e gerir melhor o stress.

O acompanhamento sistemático do trabalhador que está de baixa devido à doença, ajudar os empregadores a reduzir os conflitos no trabalho e assim evitar despedimentos desnecessários causados por este problemas", são outras medidas apontadas pela OCDE.

Lembra ainda que os problemas mentais mais comuns têm tratamento, aumentando significativamente a possibilidade da pessoa conseguir arranjar um trabalho.

Contudo, na maioria dos países, os sistemas de saúde estão direcionados para o tratamento de doenças mentais graves como esquizofrenia, que representam apenas um quarto dos doentes.

De acordo com a OCDE, quase metade das pessoas com doença mental grave e mais de 70% das pessoas com um distúrbio mental moderado não estão a receber qualquer tratamento.


* Esta informação é capciosa porque não refere quantos empresários em cada cinco sofrem do mesmo mal!


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TORMENTA




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HOJE NO
 
"RECORD"
 
Diogo Carvalho 7.º 
nos 100 metros estilos
15.ª edição dos Europeus de piscina curta

O nadador português Diogo Carvalho terminou em 7.º lugar a final dos 100 metros estilos da 15.ª edição dos Campeonatos da Europa de piscina curta, num dia em que Tiago Venâncio e a estafeta lusa alcançaram recordes absolutos.

Carvalho completou o percurso com o mesmo registo do dinamarquês Daniel Skaaning, ambos a 1,67 segundos do vencedor, o esloveno Peter Mankov, que triunfou em 52,70 segundos.

Nas meias-finais dos 50 metros mariposa, Tiago Venâncio ficou-se pelo 18.º lugar, em 23,65 segundos, depois de ter conseguido 23,50 segundos nas eliminatórias, um novo máximo português, retirando 13 centésimos ao anterior recorde nacional absoluto da distância, na posse de Diogo Carvalho (23,63 segundos, dezembro de 2009).

Nos 4x50 metros livres, a estafeta constituída por Alexandre Agostinho, Venâncio, Carvalho e Duarte Mourão, foi nona na final, a 4,26 segundos do conjunto vencedor, a Itália (1.24,82 minutos), também após ter conseguido um recorde nacional.

Nas eliminatórias, durante a manhã, a estafeta portuguesa registou 1.28,66 minutos, suplantando o anterior recorde nacional de 1.29,71 que pertencia a Luís Monteiro, Pedro Silva, Simão Morgado e Nuno Laurentino.

Avaliando o desempenho dos nadadores portugueses nos Europeus, o selecionador português, Rui Magalhães, reconheceu que "este princípio de época tem sido auspicioso, não só pelos resultados obtidos nesta competição, como também resultados alcançados no Open da Holanda na semana passada e complementados pelo mínimo olímpico obtido pelo Carlos Almeida".

"Foi uma das participações mais brilhantes em Europeus, com realce para as quatro finais e todos os nadadores a participarem em meias-finais. Todo o conjunto de nadadores nadou de manhã e à tarde, facto único sem implicar a benesse das dez pistas, que apenas beneficiou a Sara Oliveira", salientou o técnico português.


* Estar numa final junto dos colossos europeus é prestigiante.
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INÊS TEOTÓNIO PEREIRA


Estou sem rede

Os filhos não são brinquedos, não se escolhem, não se trocam, não se aperfeiçoam nem se devolvem. Muito menos funcionam com pilhas e nunca, nunca trazem livros de instruções. E é isto que torna esta tarefa de pai e mãe tão ingrata, difícil e imprevisível. Os filhos, lá por serem nossos, não nos pertencem; somos nós que os alimentamos, educamos e sustentamos mas, por junto, é só para isso que servimos. De resto, eles são eles e desenvolvem-se, crescem, pensam e sentem apesar de nós. E quando já não são educáveis, sustentáveis e alimentáveis, deixam de ser nossos. Os filhos, ao contrário da dívida da casa, não duram uma vida. Duram apenas uns aninhos e não há qualquer garantia de que fiquem nossos.

E o que resta então ao fim desses anos de sustento e dedicação? Resta uma ligação. No fim é esta ligação que conta: depois de milhões de litros de leite consumidos, de dias e dias de explicações, de milhares de ordens e de noites sem dormir, é só isso que resta. Uma simples ligação.
Ora, como eles são todos diferentes, e alguns muito difíceis de conhecer, esta ligação tem vários níveis de consistência. Um pai ou uma mãe pode passar uma vida toda sem conhecer o seu filho, sem imaginar o que ele está a pensar ou prever o seu comportamento. E, nestes casos, é preciso um esforço racional para criar uma relação. Não é para gostar, é para interagir. Os filhos gostam sempre dos pais e os pais quase sempre dos filhos, mas nem todos se dão entre si. Tal como o telemóvel ou a internet, é preciso manter compromissos ao final do mês e ver se há rede. Ou ficamos sem ligação.


IN "i"
09/12/11

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55 - IPSIS VERBIS


CANDIDATA A IDEIA DO ANO

Filipe de Botton

Administrador da LOGOPLASTe


O maior problema que existe em Portugal ao nível das empresas é a classe empresarial. Todos nós somos pouco formados, pouco cosmopolitas, e enquadramos menos bem as pessoas que connosco trabalham. Não é por acaso que temos fora de Portugal, nos mais variados casos, nas mais diversas situações e níveis de actividade, pessoas que são sempre as melhores entre as melhores. Seja ao nível de direcção, ao nível de trabalhadores de fábricas ou nas empresas. E se são os melhores entre os melhores, é porque estão bem enquadrados, têm regras claras, e conhecem os procedimentos. E sabem para onde vão. É isso que nos falta em Portugal. Capacidade de liderança.




IN "i"
12/12/11

NR: Por outras palavras já muita vez transmitimos esta ideia nas páginas deste blogue. 

ALMORRÓIDA ESCONJURADA



No livro de MÁRIO SOARES «Um político assume-se», que acaba de ser publicado, há vários erros de facto e lapsos de memória que podem ser confundidos com uma tendência (inesperada num grande democrata) para apagar personagens da fotografia da (pequena e grande) história.

Apenas meia dúzia de exemplos:

– Na página 194, quando, já ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Soares lembra que «tinha convidado o meu amigo, e então militante do PS, Victor Cunha Rego para ser meu chefe de Gabinete», e a seguir se refere ao«excelente diplomata (…) Sá Machado», que nomeou seu assessor e, depois, chefe do seu Gabinete, em substituição de Victor Cunha
Rego – bem podia ter recordado que, também nessa altura, convidou e nomeou Alfredo Barroso para o cargo de director dos Serviços de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

– Na página 242, onde está escrito: «…a chamada questão da unicidade sindical, termo inventado pelo Zenha, creio, para distinguir a unidade da unicidade» – é óbvio que a palavra «creio» está a mais, porque toda a gente sabe, a começar pelo próprio Mário Soares, que foi o Zenha quem lançou para a discussão pública o termo «unicidade», num célebre e polémico artigo publicado no «Diário de Notícias»;

– Na página 242, algumas linhas mais abaixo, onde está escrito: «O Catanho de Meneses e o Lopes Cardoso propuseram-se vir ao Algarve para discutir comigo os detalhes e a mobilização dos camaradas (…). Não chegaram a encontrar-se comigo porque tiveram um desastre de automóvel perto de Santiago do Cacém…» – devia estar escrito: «O Catanho de Meneses e o Manuel Alegre…» (porque foi este, e não Lopes Cardoso, que teve o desastre com Catanho de Meneses);

– Nas páginas 295 e seguintes, quando Mário Soares se refere ao I e ao II Governos constitucionais – que «contribuíram para assegurar a normalização política democrática do nosso país» – já o cargo de chefe de Gabinete do primeiro-ministro não merece qualquer referência (ao contrário do que sucedeu com o de chefe de Gabinete no MNE), mas a verdade é que o primeiro-ministro Mário Soares nomeou Alfredo Barroso como seu chefe de Gabinete, quer no I quer no II Governos constitucionais;

– Na página 357, a propósito da constituição do MASP em 1985, menciona «Fraústo da Silva, mandatário nacional» e «Gomes Mota, director de campanha», mas esquece-se que nomeou Alfredo Barroso como chefe de Gabinete do candidato, incumbido de coordenar e supervisionar os tempos de antena, a elaboração de discursos e textos de propaganda eleitoral, assim como a concepção e realização dos cartazes da campanha, entre outras atribuições;

– Na página 357, poucas linhas mais abaixo, menciona «Estrela Serrano para os (tempos de antena) da rádio», mas esquece-se de mencionar que o principal responsável por esses tempos de antena na rádio foi o jornalista José Manuel Nunes;

– Nas 80 páginas (345 a 425) do capítulo XII, dedicadas aos seus dois mandatos como Presidente da República (1986-1996), não é feita a menor referência aos seus colaboradores mais próximos (salvo na página 398, em que se refere a «um almoço político» com o presidente De Klerk, em Pretória: «Lá fui acompanhado do meu chefe de Gabinete, o embaixador Nunes Barata, e do embaixador Cutileiro»). Mas a verdade é que Alfredo
Barroso foi o chefe da Casa Civil do PR durante os seus dois
mandatos (dez anos) e, durante os últimos três anos, acumulou essas funções com as de chefe de Gabinete do PR (quando Nunes Barata foi nomeado embaixador de Portugal em Roma). Isto, para já nem falar dos generais Conceição Silva e Carlos Azeredo, que foram, sucessivamente, chefes da sua Casa Militar.

– Na página 520 (bibliografia do autor), refere-se o livro PS,
Fronteira da Liberdade – Da Queda do Gonçalvismo às Eleições Intercalares 1975-1979 como tendo sido publicado em 1974 (o que é uma incongruência), quando o livro foi, de facto, publicado em 1979, com prefácio, selecção e coordenação de textos de Alfredo Barroso (o que não é mencionado, ao contrário do que sucede com outros livros referidos na bibliografia). Assim como também não é mencionada a selecção e coordenação de Alfredo Barroso no livro Democratização e
Descolonização – dez meses no Governo Provisório, publicado em 1975 (e mencionado na página 521).

Só mais duas curiosidades, para terminar:

Primeira – Não deixa de ser curioso fazer uma comparação entre os justos «agradecimentos» que constam da página 517 deste livro de Mário Soares, Um político assume-se (a José Manuel dos Santos, Alfredo Caldeira, Osita Eleutério e Maria José Ribeiro) e o agradecimento que consta da página 159 do livro de Mário Soares, Elogio da Política, publicado em 2009: «Agradeço a Maria José Ribeiro, minha fiel secretária desde 1976, o trabalho que, mais uma vez, teve a dactilografar – por duas vezes – este livro». Sei bem por que razão a Maria José Ribeiro teve de dactilografar este livro duas vezes. De facto, Mário Soares pediu-me que lesse o livro de uma ponta à outra,
e a verdade é que detectei muitas incorrecções e erros (alguns de
palmatória), que muito aborreceram Mário Soares, que se viu
constrangido a reescrever o livro. Daí ele ter sido dactilografado «por duas vezes». Todavia, o meu trabalho de revisão não mereceu qualquer agradecimento, nem público, nem privado. Pelo contrário, mereceu apenas um telefonema (do Algarve) em que o autor do livro, manifestamente enfadado, me disse mais ou menos isto:«Eh pá, desta vez exageraste, e agora estou aqui a ter um trabalhão!…».

Segunda – Também não deixa de ser curioso que alguém que foi, durante quase um quarto de século, o colaborador mais próximo de Mário Soares, tanto no plano político como no plano pessoal, seja por ele mencionado apenas uma vez, no meio de uma lista de apoiantes do MASP (página 356), num «ensaio autobiográfico» que tem muito de «político» e bastante pouco de «ideológico». Mas a verdade é que esse colaborador
foi (são factos): 
- director dos Serviços de Informação e Imprensa do MNE durante os seis Governos provisórios; 
- secretário-geral da Presidência do Conselho de Ministros; 
- chefe de Gabinete do primeiro-ministro, Mário Soares, nos I e II Governos constitucionais;
- deputado à Assembleia da República; 
- secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do IX Governo constitucional (o governo do chamado «bloco central»); 
- chefe da Casa Civil do Presidente da República, Mário Soares, durante os seus dois mandatos (1986-1996).
- Além de ter sido: membro da Acção Socialista Portuguesa (ASP); 
- um dos membros fundadores do Partido Socialista; 
- membro da Comissão Política do PS durante vários anos; - fundador e primeiro director do semanário do PS, «Acção Socialista», durante cinco anos; 
- chefe de Gabinete do candidato a PR, Mário Soares, na campanha de 1985-1986; 
- director de campanha da recandidatura de Mário Soares a PR em 2005-2006. 
E, já agora, além de ter saído da política activa, em 1996, tal como tinha entrado: sem cheta! Seguindo o exemplo da maioria dos políticos da I República.

Em suma: não sendo trotskista por convicção ideológica, tornei-me trotskista por elisão fotográfica… E já estou a caminho do anonimato!

Abraços para todos, saudações democráticas e… no hard feelings!

Alfredo Barroso

NR: Mas que zangado está o sobrinho
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Enviado por MARTINS
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


Mota Soares diz que número de idosos
em situação de risco é preocupante

O ministro da Solidariedade e Segurança Social considerou, esta segunda-feira, "preocupante" o número de idosos em situação de risco, afirmando que é necessário agir de forma "muito determinada" para sinalizar estes casos e garantir a protecção destas pessoas.

A Segurança Social estima que sejam já 25 mil os idosos em risco e sem apoio, num universo de quase 400 mil pessoas com mais de 65 anos que vivem sozinhas em Portugal.

"São números preocupantes", disse Pedro Mota Soares, à margem do seminário "Sociedade Civil e Envelhecimento - Desafios do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações", que decorre em Lisboa.

O ministro adiantou que, com o Censos 2011, já se conhece a dimensão do envelhecimento: "Cerca de 20% da sociedade portuguesa tem 65 anos ou mais".

"Sabemos das situações de risco e, por isso mesmo, queremos agir de uma forma muito determinada e este Ano Europeu do Envelhecimento Activo também terá de acautelar todo o fenómeno que hoje existe dos idosos que estão colocados em situações de risco", afirmou.

Nesse sentido, adiantou, tem sido feito um trabalho mais directo com as instituições sociais, com os serviços da Segurança Social para se conseguir fazer a sinalização desses casos e "garantir protecção às pessoas dentro das instituições".

Mota Soares salientou ainda o papel das instituições sociais numa altura em que o país atravessa "um conjunto de dificuldades", defendendo que estas devem contratualizar com o Governo a resposta social.

Apostas

Uma das apostas passa pelo apoio domiciliário, com a criação de "uma nova geração de políticas" nesta área: "Estamos a discutir essa matéria com os representantes das instituições sociais. Queremos alargar o leque de serviços que são prestados hoje pelo apoio domiciliário", realçou.

Esta aposta no apoio domiciliário é também defendida pelo presidente da Federação das Instituições de Terceira Idade para garantir uma maior resposta às necessidades dos idosos. José Costa Fernandes diz ainda que "há instituições que esgotaram a capacidade de resposta a todos os níveis", nomeadamente ao nível dos cuidados de apoio social e os lares são reflexo disso.

Nesse sentido, as instituições da terceira idade pretendem, "não desinvestir nos lares, que são absolutamente necessários, mas dar uma nova expressão às questões relacionadas com o apoio domiciliário, não só com vista ao retardamento da institucionalização, mas também à sociabilização das pessoas".

"As pessoas estão no seu meio ambiente, com os seus familiares e amigos e os cuidados são prestado nas suas casas e isto consegue-se com menos recursos financeiros e com recurso a muito mais voluntariado", defendeu.


* 400 mil pessoas com mais de 65 anos das quais 25 mil em situação de  risco, ao abandono. É dose.


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21–  OS MESTRES DO DINHEIRO




Os episódios anteriores têm vindo a ser editados 
às segundas-feiras a esta mesma hora
FIM DA SÉRIE


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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"


Utilizadores do serviço móvel 
continuam a crescer no terceiro trimestre

No fim do terceiro trimestre de 2011 o número de estações móveis activas associadas a planos tarifários pós-pagos, pré-pagos e planos combinados/híbridos ascendia a cerca de 16,63 milhões, o que corresponde a um aumento de 1,9% face ao trimestre anterior.

De acordo com o comunicado da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), foram utilizadas no último mês do trimestre cerca de 13,34 milhões das estações móveis do total de 16,63 milhões, o que significa uma utilização de 80,2%.

Relativamente ao trimestre anterior, corresponde a um aumento de 1,5%. Excluindo as placas/modem utilizadas para acesso à Internet em banda larga móvel, o número de estações móveis/equipamentos de utilizador activos e com utilização efectiva ascendeu a 12,2 milhões, um aumento de 239 mil face ao segundo trimestre.

“No período em análise, os planos pré-pagos representavam 71,7% das estações móveis. Com excepção dos planos combinados/híbridos com utilização efectiva, todos os restantes planos registaram aumentos face ao trimestre anterior, em particular os pré-pagos”, revela o comunicado da Anacom.

Quanto à penetração do serviço móvel, esta elevou-se em Setembro a 156,3 por 100 habitantes. Se se considerassem apenas as estações móveis com utilização efectiva, a penetração em Portugal teria sido de 125,4.

Com base nos resultados do Barómetro de Telecomunicações – Redes Móveis da Marktest para o trimestre móvel de Setembro 2011, 92% dos residentes em Portugal eram clientes do serviço móvel.

A diferença entre os valores deve-se à existência de utilizadores com mais do que um cartão de acesso ao serviço, existência de cartões SIM para utilização exclusiva de serviços de dados e acesso à Internet e outros afectos a máquinas, equipamentos, viaturas e empresas.

Quanto ao perfil do consumidor do serviço telefónico móvel relativamente ao seu plano tarifário retiraram-se várias conclusões.

Concluiu-se que os consumidores com tarifários pré-pagos com carregamentos obrigatórios são, em média, mais jovens que os restantes, que os clientes com maiores níveis de escolaridade têm maior propensão a disporem de tarifários pós-pagos, e que são sobretudo os clientes dos tarifários pré-pagos sem carregamentos que apresentam menores níveis de escolaridade.

Concluiu-se também que é na faixa dos reformados que o peso de tarifários pré-pagos é mais significativo. Relativamente ao consumo destacaram-se três aspectos significativos.

“O gasto mensal com o telemóvel tende a ser significativamente menor nos clientes com tarifários pré-pagos, os clientes com tarifários pré-pagos, sobretudo com carregamentos obrigatórios, tendem a enviar, em média, mais SMS do que os clientes com tarifários pós-pagos, e o uso de Internet no telemóvel tende a ser mais significativo junto dos clientes com tarifários pós-pagos por comparação aos pré-pagos sem carregamentos obrigatórios", desenvolve o comunicado da Anacom.

Quanto à banda larga, no final de Setembro cerca de 10,8 milhões de utilizadores estavam habilitados a usar este serviço. O número de utilizadores activos e que efectivamente utilizaram serviços característicos de 3ª geração foram cerca de 4 milhões, número 2,4% superior ao trimestre anterior.

Quanto à duração das chamadas realizadas nas redes móveis no terceiro trimestre, o número ascendeu a 5,4 mil milhões de minutos de conversação, valor semelhante ao registado no trimestre anterior. Em termos homólogos, o número de minutos de conversação cresceu 1,6%.

“O número de minutos terminados nas redes móveis foi de 5,4 mil milhões, valor semelhante ao registado no trimestre anterior. O tráfego fixo-móvel voltou a registar um aumento (+12,1%), contrariando a tendência de decréscimo dos trimestres anteriores”, refere o comunicado.

No mesmo período foram realizadas cerca de 2,25 mil milhões de chamadas, menos 1,3% face ao período homólogo.

“O número de chamadas recebidas na rede móvel foi cerca de 2,2 mil milhões, menos 0,8% face ao trimestre anterior, e um decréscimo homólogo de 1,6%”, declara a Anacom.

Relativamente ao número de mensagens escritas enviadas, o mesmo atingiu 6,7 mil milhões, mais 1,5% que no trimestre anterior. Deste total, 0,4%, 28 milhões, são mensagens de valor acrescentado.

“Os utilizadores do serviço móvel enviaram 37, 4 milhões de MMS, mais 5,5% do que no período anterior e mais 8,4% que no período homólogo”, concluiu o relatório da Anacom.


* Muitos destes utilizadores são beneficiários do RSI ou outro subsídio qualquer, fazem greves porque não têm dinheiro, roçam o rabo pelas pastelarias onde tomam o pequeno almoço, compram inutilidades nas "lojas dos trezentos",  mas têm Sport TV em casa e outras "panasquices" dispensáveis.
Há ou não há dinheiro em Portugal?
Isto não é um comentário reacçionário, é a verdade!
Sabemos quem realmente passa mal!


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PATRIMÓNIO IMATERIAL 
DA HUMANIDADE

FERNANDO FARINHA

O SOLDADO DAS TRINCHEIRAS





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HOJE NO
"DESTAK"


Auditoria detecta mais 
de 17 mil irregularidades

A auditoria do Ministério da Justiça ao sistema de apoio judiciário detetou mais de 17.000 irregularidades, que representam um valor pedido em excesso pelos advogados que ultrapassa o meio milhão de euros.


O relatório, elaborado pela Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), a que a Lusa teve acesso, analisou 40.462 pedidos de compensação (apoio judiciário) pendentes do primeiro trimestre deste ano, que representam 10,5 milhões de euros em honorários.

Com esta auditoria o Ministério pretendia apurar a ocorrência ou não de irregularidades relativas ao pagamento de atos a advogados através do Sistema de Informação da Ordem dos Advogados (SINOA).

Segundo os dados apurados, foram encontrados 17.425 pedidos com irregularidades.

Mais de metade (57%) dos pedidos analisados “estavam conformes”, o que representa um valor de 7.069.657 euros.

Os dados da auditoria apontam 1.035 advogados relativamente aos quais todos “os pedidos de pagamentos se apresentavam desconformes”.

Foram igualmente identificados processos judiciais com valores de pedidos irregulares superiores a 4.500 euros (por processo). Os dados indicam também que existem pedidos irregulares apresentados pelo mesmo mandatário ou defensor oficioso que totalizam 7.500 euros.

O apoio judiciário é um serviço, pago pelo Estado, prestado por advogados a pessoas sem meios financeiros para contratar um defensor particular.

No total, em agosto de 2011 estavam pendentes para pagamento quase 50.000 pedidos de compensação relativos ao primeiro trimestre do ano.

Em resultado do que foi apurado na auditoria, foram igualmente alvo de análise estatística posterior os pedidos de 2010 e 2011. Neste trabalho, foram identificados alguns processos judiciais com valores de pedidos de compensação entre os 12.000 e os 200.000 euros (por processo).

Houve ainda 32 advogados que em 2010 ganharam, a título de compensação por prestação de apoio judiciário, valores entre os 30.000 e os 75.000 euros.

Foram igualmente detetadas irregularidades nos valores de despesas apresentadas e “erros evidentes” de inserção de dados no sistema SINOA.

No documento é reconhecido que o modelo em que assenta o sistema de pagamento do apoio judiciário cria “um risco muito elevado” de a informação que gera a obrigação do pagamento não ter correspondência com a realidade processual, uma vez que em nenhum momento está prevista a intervenção do tribunal para verificar a conformidade dos dados introduzidos.

De acordo com o modelo atual, em vigor desde setembro de 2008, o pagamento das compensações devidas é assegurado pelo Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça (IGFIJ, IP) segundo os dados que os próprios advogados introduzem na aplicação SINOA.


* O sr Bastonário da Ordem deve ter alguma coisa a dizer...é que aos advogados não basta serem sérios, têm de parecer!


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1. África Sentida












 
 Quando terminará o saque aos povos de África, quando haverá vergonha para não humilhar?

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HOJE NO
 
"i"

Concertação. Hoje nasce uma nova confederação patronal para os serviços
Distribuição, comércio electrónico e comunicações associam-se para ter uma voz que vale 20% do PIB

O último redesenho à Lei da Concertação Social ocorreu há cerca de dez anos, quando se fixaram em quatro as confederações oficiais, com o turismo a garantir a sua independência. Agora, e volvida uma década, é hora de uma nova readaptação, já que os Serviços querem ter voz própria.

O peso que actividades como as telecomunicações, distribuição ou os centros comerciais ganharam enquanto geradores de receita para o Estado e emprego em Portugal, mas também porque surgiram novos sectores com força, como o comércio electrónico, são algumas das razões para a criação da Confederação dos Serviços de Portugal (CSP), entidade que será hoje oficialmente apresentada em Lisboa e que vai ser presidida por Luís Reis, número 2 da Sonae e hoje presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).

Esta confederação irá agregar não só os já referidos sectores, como deverá ter a adesão de outras actividades relacionadas. Por ora, as principais associações como a APED, a Associação dos Operadores de Telecomunicações (Apritel), a Associação do Comércio Electrónico de Portugal ou a associação que representa os Centros Comerciais, já aderiram à CSP.
A nova Confederação representa já desde o primeiro dia actividades responsáveis por perto de 20% do Produto Interno Bruto – perto de 35 mil milhões de euros – e mais de 180 mil empregos, segundo Luís Reis, devendo tornar-se na estrutura patronal com mais peso económico. As restantes confederações patronais são a da Agricultura, da Indústria, do Turismo e do Comércio.

FORMALIDADES O processo até a CSP ser integrada na Comissão Permanente da Concertação Social não é fácil nem rápido. Primeiro terá de ser apresentada uma candidatura de adesão ao Conselho Económico e Social, que responde a critérios como dimensão e peso associativo. Daqui até à entrada na concertação são necessárias alterações legislativas e acordos partidários, o que pode arrastar o processo por dois ou mais anos, facto reconhecido pelo próprio presidente da nova estrutura. Contudo, defende Luís Reis, dado o peso das actividades que vão aderir à CSP, esta confederação espera não ser necessário aguardar pela sua oficialização para ter voz. A dimensão deve permitir pelo menos a participação nos principais diálogos.

Ainda assim, uma eventual união da Confederação dos Serviços com a do Comércio, com uma divisão de lugares em função dos pesos relativos de cada associação, poderá ser outro caminho de entrada da CSP na concertação.


* Os patrões organizam-se perante sindicatos monolíticos.

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HOJE NO

"PÚBLICO"


Dados do Banco de Portugal
Crédito malparado volta a bater recorde histórico

As famílias estão com cada vez mais dificuldades em pagar os seus empréstimos. Em Outubro, o crédito malparado de particulares voltou a bater recorde. Nas empresas está ao nível mais alto desde 1998.

De acordo com os dados do Banco de Portugal, hoje divulgados, o peso do crédito malparado sobre o total de empréstimos concedidos voltou a bater recorde. Em Outubro, 3,34% do total de financiamento concedido às famílias (entre créditos ao consumo e empréstimos à habitação ou para outros fins) era considerado de cobrança duvidosa. Ou seja, de um total de 140,4 mil milhões de euros, 4695 milhões de euros são malparado.

No crédito à habitação, o peso do crédito de cobrança duvidosa é já de 1,85%, o valor mais alto desde que o Banco de Portugal tem registo dos dados, ou seja, desde 1997.

No crédito ao consumo, o crédito malparado voltou também a bater recorde, representando já 9,76% do total de crédito concedido.

Nas empresas, o crédito de cobrança duvidosa também tem vindo a aumentar e, em Outubro, representa já 6,15% do total de empréstimos concedidos pelos bancos, o valor mais alto desde Maio de 1998. Dos 116,1 mil milhões de euros em financiamento acumulado às empresas, 7142 milhões são dados como incobráveis.

Financiamento à economia caiu 383 milhões

O volume de empréstimos acumulado, tanto às famílias como às empresas, diminuiu em Outubro. No total, há menos 383 milhões de euros em financiamento ao dispor da economia, sendo que a maior diminuição sente-se no meio empresarial.

Os dados do Banco de Portugal mostram que o valor acumulado de empréstimos às famílias diminuiu em 96 milhões em Outubro, para 140,4 mil milhões. A quebra deve-se à diminuição do crédito à habitação (menos 257 milhões de euros), enquanto o crédito ao consumo aumentou (mais 149 milhões).

É nas empresas que mais sente a diminuição do financiamento. Em Outubro, os empréstimos dos bancos a sociedades não financeiras ascendiam a 116,2 mil milhões de euros, menos 287 milhões do que no mês anterior.


* Malparados estamos todos isto é, quase todos...

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