26/10/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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XXI~MEGA FÁBRICAS 1-CORDAS E CORRENTES

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XXI~MEGA FÁBRICAS
1-CORDAS E CORRENTES




FONTE: canalbrazuca08


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Gaudêncio pede união para derrotar
."governação das desculpas"

O novo líder do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, apelou esta sexta-feira à "união" no partido, defendendo que tal será a "chave do sucesso" para derrotar a governação socialista da região, feita de "desculpas, favorecimento e ilusão".

"A união será a chave do sucesso. Unidos seremos capazes de derrubar o nosso verdadeiro adversário: a governação das desculpas, do favorecimento e da ilusão", vincou o social-democrata.
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Gaudêncio falava em Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, na abertura do XXIII Congresso do PSD/Açores.

O líder do PSD na região diz que nos Açores existe atualmente uma "governação em que ninguém é responsabilizado pelos erros cometidos, onde há sinais de desgaste, de guerrilha interna, e que em nada ajuda a região e os açorianos a ultrapassar as dificuldades do dia-a-dia".

Nesse sentido, é "possível" ao PSD "já nas próximas" regionais, em 2020, ser poder, "garantindo uma oposição forte até lá".

Posteriormente, Alexandre Gaudêncio garante que formará um executivo "com gente credível e com provas dadas cívica e profissionalmente".

O também presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande sublinha ser necessário o PSD estar "forte e 100% eficaz" no combate à governação do PS na região, e a intenção do seu projeto é "escutar e valorizar a opinião dos militantes de Santa Maria ao Corvo".

"Tenho a profunda convicção de que a união partidária será a nossa força locomotora", assinalou, perante algumas centenas de sociais-democratas.

Na sua intervenção, Alexandre Gaudêncio saudou todos os antigos presidentes do partido, nomeadamente Mota Amaral, presente na sala, "pai fundador" da autonomia, e também deixou um cumprimento especial a Pedro Nascimento Cabral, seu oponente nas diretas que recentemente decorreram.

Também Duarte Freitas, que agora abandona a liderança do PSD/Açores, mereceu uma "palavra de agradecimento e de muito apreço" em nome dos sociais-democratas açorianos.

O XXIII congresso do PSD/Açores termina no domingo com uma intervenção do presidente nacional do partido, Rui Rio.

Para domingo, Gaudêncio garantiu já a apresentação de "ideias do PSD para começar a construir uma região melhor".

Nesse dia, os sociais-democratas elegem os órgãos regionais do partido, sabendo-se já que deverá haver um consenso em torno dos nomes apresentados pelo novo líder do PSD/Açores e o seu opositor nas diretas, Pedro Nascimento Cabral.

O Conselho Regional do PSD/Açores, que tem por missão analisar a situação político-partidária, aprovar o desenvolvimento da estratégia política do partido definida em congresso regional e designar o candidato a presidente do Governo Regional, entre outros, é composto por 45 elementos eleitos em congresso e 15 suplentes, quatro membros da JSD (Juventude Social-Democrata), três membros dos TSD (Trabalhadores Social-Democratas) e dois dos ASD (Autarcas Social-Democratas).

* O povo açoriano merece melhor que o governo do PS mas não temos a certeza se o PSD faria melhor. Que tal uma geringonça insular?

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VII- CONTACTOS
EXTRATERRESTRES

3- CAÍDOS EM TERRA


Fonte: Levy Mac
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO 
"DESTAK"
Autocarro do Braga com vidros traseiros
 e laterais partidos em Guimarães

O autocarro do Sporting de Braga foi hoje apedrejado na chegada ao estádio do Vitória de Guimarães, antes do jogo da oitava jornada da I Liga de futebol, disse à agência Lusa fonte oficial do clube bracarense. 
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Segundo aquela fonte, o autocarro bracarense ficou com vidros traseiros e laterais partidos e, além deste incidente verificado junto à entrada do Estádio D. Afonso Henriques, ocorrido por volta das 20:00, houve ainda uma tocha que atingiu a viatura na qual seguia o presidente dos bracarenses, António Salvador, embora sem consequências.

O mesmo responsável afirmou ainda que os 31 autocarros que transportam os adeptos do Sporting de Braga com bilhete para assistirem ao jogo estavam parados na A11, a meio do percurso entre Braga e Guimarães, pouco antes das 21:00, a cerca de 20 minutos do apito inicial.

* Guerra regional de caciques, onde andava a PSP?

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PARAQUEDISTAS PORTUGUESES/1

MISSÃO MINUSCA




* MINUSCA (Missão de Estabilização Integrada Multidimensional das Nações Unidas na República Centro-Africana)


FONTE: Portuguese Armed Forces

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HOJE NO 
"i"
Caetano Veloso escreve para o 
New York Times sobre Bolsonaro

O músico brasileiro escreveu um artigo para o New York Times sobre a candidatura de Bolsonaro à presidência do Brasil

Caetano Veloso tem sido uma das vozes brasileiras mais ativas contra Bolsonaro. Com a segunda volta das eleições brasileiras à porta, o músico de 76 anos escreveu um artigo para o New York Times, que foi publicado esta quarta-feira, sobre a sua opinião relativamente às eleições do Brasil.

“No final dos anos 60, a ditadura militar no Brasil censurou e prendeu muitos artistas e intelectuais, devido às suas crenças políticas. Eu fui um deles. Os militaristas estão de volta”, começa por escrever Caetano Veloso.
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O músico faz a contextualização do que se está a passar no Brasil, não deixando de fazer referência a Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos da América, e Rodrigo Duterte, o presidente das Filipinas: “Tal como outros países, o Brasil enfrenta neste momento a ameaça da extrema direita e do conservadorismo populista. O nosso novo fenómeno político, que deverá ganhar as eleições presidenciais no domingo, é um antigo capitão do exército que admira Donald Trump, mas que se parece mais com Rodrigo Duterte, o homem forte das Filipinas. Bolsonaro defende a venda livre de armas de fogo (...) e diz que preferia ter um filho morto a um filho gay”.

“Se Bolsonaro ganhar as eleições, os brasileiros podem esperar uma onda de medo e ódio”, pode ler-se. Contudo, Caetano Veloso não deixa escapar que “na verdade, já houve sangue derramado. A 7 de outubro, um apoiante de Bolsonaro apunhalou o meu amigo Moa do Katendê, músico e mestre de capoeira, na sequência de uma discussão sobre política. A sua morte deixou a cidade de Salvador num estado de luto e indignação”.

O músico e compositor de 76 anos faz uma viagem ao passado e recorda alguns momentos do passado: “Nos anos 80, fazia discos e tocava para plateias esgotadas. Mas sabia o que tinha de mudar no meu país. Nessa altura, e após 20 anos de ditadura militar, nós, brasileiros, lutávamos pelo direito a eleições livres. Se então alguém me dissesse que um dia iríamos eleger pessoas como Fernando Henrique Cardoso e depois Luiz Inácio Lula da Silva, não acreditaria. E depois aconteceu”.

Para Caetano Veloso, “a eleição de Cardoso em 1994 e de Lula em 2002 revestiu-se de grande peso simbólico. Mostraram que éramos uma democracia e mudaram a forma da nossa sociedade ao permitirem que milhões de pessoas escapassem à pobreza.”Agora, “ apesar de todo o progresso e da aparente maturidade do país, o Brasil, que é a quarta maior democracia do mundo, está longe de ser [um país] sólido. Forças obscuras, vindas de dentro e de fora, parecem estar a puxar-nos para trás e para baixo”, escreve o músico.

Com o caso de corrupção Lava Jato, que levou vários políticos à prisão incluindo Lula da Silva, Caetano Veloso acredita que a extrema-direita “encontrou uma oportunidade”, que permitiu que “ideólogos reacionários que têm denegrido qualquer tentativa de lutar contra a desigualdade, associando as políticas socialmente progressivas a pesadelos como o da Venezuela” ganhassem um grande poder. Com esta ascensão, o músico acredita que foi fomentado o medo de que “os direitos das minorias eliminem os princípios religiosos e morais, ou simplesmente conduzindo as pessoas para a brutalidade, através do uso sistemático de linguagem depreciativa”.

“Enquanto figura pública do Brasil, tenho o dever de tentar esclarecer estes factos. Agora sou velho, mas nos anos 60 e 70 era novo e lembro-me. Por isso, tenho de falar”, afirma o músico.

Caetano fala dos tempos em que esteve preso, juntamento com o músico Gilberto Gil: “O Gilberto e eu passámos uma semana cada um numa cela imunda. Depois, sem qualquer explicação, fomos transferidos para outra prisão militar, onde ficámos dois meses. Seguiram-se mais quatro meses de prisão domiciliária e, por fim, o exílio, onde ficámos dois anos e meio. Nas mesmas celas que nós estavam estudantes, escritores e jornalistas, mas nenhum foi torturado. Mas de noite ouvíamos gritos. Eram presos políticos que os militares acreditavam terem ligações à resistência armada ou jovens pobres apanhados a roubar ou a vender droga. Nunca me esqueci daqueles gritos”.

“Muitas pessoas dizem que, se o capitão ganhar, planeiam sair do país. Eu nunca quis viver noutro país que não o Brasil. E agora também não quero. Quero que a minha música e a minha presença sejam uma resistência permanente ao sistema antidemocrático que possa vir a sair de um provável governo de Bolsonaro”, remata Caetano Veloso.

* Caetano Veloso começa por ser um Senhor, de seguida um grande intérprete e compositor.

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ASCENSO SIMÕES

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Aga Khan

O que está Aga Khan a fazer para que a sua comunidade se não esfume? Que ligação tem cada um dos seus cordeiros com aquele que será seu sucessor?

Há uma pergunta que é feita amiudadas vezes e que, até hoje, não teve uma resposta cabal, completa. Ela é: o que faz dos ismaelitas um povo diferente?

As poucas tentativas de dar caminho a este questionamento vão todas no sentido de se consagrar o exemplo do seu imam, mas tal pronunciamento é muito redutor.

Claro que, nestas décadas que leva de chefe espiritual, Aga Khan conseguiu o feito único – o de ser reconhecido no mundo ocidental com Chefe de Estado e ter garantido as portas abertas de todas as chancelarias. Não é coisa simples nem fácil, tal decorre da construção de uma “imagem” do ser ismaelita que faz deste povo, tão errante quanto o povo judeu, tão capaz de criar e tão prudente na relação com as sociedades em que se instala, que consagrou casta, elegeu respeito e consumiu fortuna.

Sim, há neste povo um desejo de crescer em matéria, de se consagrar em vida mundana. A comunidade é ensinada a olhar a riqueza como um estádio, um estatuto, a que todos podem chegar. Nesta leitura de existência há muito de protestante, de simplificação da vida terrena revelada pena. Este foi o campo conquistado por Aga Khan, o atual e o seu avô, que possibilitou a não contestação, que nunca implicou na zelotipia que estas comunidades sempre comportam.

Os 15 milhões de ismaelitas liderados pelo príncipe sem principado, pelo estadista sem Estado, pelo imam sem formação teológica, encontraram, na linha da disponibilidade para o outro, o alfa e o ómega que os fazem ser diferentes. E em que é que isso se converte? Na permeabilidade com que se integram, na elaboração com que se relacionam, na inteligência plástica que os faz fortes mesmo que poucos e deslocados.

Aga Khan, que já leva seis décadas de liderança da comunidade, construiu uma interessante holding onde as diversas linhas de produção e as diferentes gamas de produto se afirmam.

Há, desde logo a imensa riqueza pessoal que não se despolimeriza e que se verifica aumentada a cada tempo. Claro que o ser chefe máximo não pode desgraduar o espaço restrito, seu e de sua família, dele e dos seguintes. A esta riqueza junta-se a que se vai consolidando no lado da sua Fundação. Esta, nascida de uma parte dos seus salvatérios, ganhou vida própria e assume um crescimento (do que se conhece) imparável em ativos financeiros e em criação de inteligência. Por último, a componente religiosa, garantidamente autónoma, que também dispõe de um elevado alforge de recursos por onde se apoia a comunidade espalhada pelo mundo e a estrutura. Dessa comunidade resulta também uma doação anual muito significativa que se destina a obras sociais e ao apoio a catástrofes.

Ismael, primogénito de Abraão, indica o início. Assim concede o livro primeiro que hebreus e cristãos elegem como Génesis. Mas Maomé, na sua consagração fundadora, terá ido buscar esse Ismael para o fazer relevante e garante da fidelidade inicial. Por isso, há quem diga que os ismaelitas são os verdadeiros filhos e continuadores do espírito que une as religiões monoteístas.

A verdade é que os islamitas foram tendo, ao longo dos séculos, uma espécie de dom intemporal que os garantiu. Acharam-se pelo mundo e resistiram, afirmaram-se porque sempre olharam para Deus como que o seu único Senhor e sua única garantia, sem intermediários e sem reinvenções carismáticas desnaturadas.

Não se mostrava necessário, até ao Século XX, que reis e príncipes tivessem “terra” para liderarem a sua gente. Em África, em parte da Ásia, até em alguns territórios da Europa de Leste, imensas comunidades garantiam estruturas sociais e hierarquias de reverencia muito próprias e, por longínquas, completamente autónomas. Nas últimas nove décadas tudo se transformou de forma avassaladora, menos para os ismaelitas que se mantiveram ligados por uma razão mais forte que a própria razão pós- iluminista.

Estando pelo mundo, existem e quase não se dá conta deles que não seja por pequenos sinais. E, no tempo da circulação global, os ismaelitas serão ainda mais fluidos. Só se revelam e revelarão em momentos cíclicos, só se conhecem porque alguém recomenda a sua liderança. O problema está no futuro. O que está Aga Khan a fazer para que a sua comunidade se não esfume? Que ligação tem cada um dos seus cordeiros com aquele que será seu sucessor?

Perguntas em aberto e que talvez possamos ir descobrindo para a resposta a partir de 2019, quando Lisboa for um centro político destes 15 milhões de almas de Deus. E, recuperando por agora o Sermão da Montanha, sempre diremos que há uma caraterística que lhes cabe e cumpre: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”.

IN "O JORNAL ECONÓMICO"
19/19/18

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1710.UNIÃO



EUROPEIA




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HOJE NO
"A BOLA"
Tiago Monteiro ‘acelera’ no WTCR

Esta madrugada, no Circuito de Suzuka, no Japão, Tiago Monteiro viveu um dos dias mais marcantes, emocionalmente, de carreira desportiva com 21 anos – para a história, o pódio na F1, no G.P. dos EUA de 2015, no dia 19 de junho, num Jordan-Toyota, atrás dos Ferrari de Michael Schumacher e Rubens Barrichello. O piloto, 415 dias depois de acidente brutal, durante teste no Circuito da Catalunha, ao volante do Honda Civic WTTC com que liderava o Mundial de Turismos (WTCC), regressou à ação!
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TIAGO MONTEIRO 'THE RETURN'

No circuito nipónico, na 9.ª etapa da Taça do Mundo de Turismos, Tiago estreia-se, competitivamente, tanto no WTCR, como ao volante do Honda Civic Type R TCR da Boutsen-Ginion Racing. O português foi o primeiro piloto a entrar na pista, para receber homenagem de todos os concorrentes no campeonato, que pararam os carros lateralmente da linha das boxes, para guarda de honra à passagem de Monteiro.

«É um momento muito emocionante, depois de 14 meses de recuperação. Quero concentrar-me no carro e na condução, mas passa-me tanta coisa pela cabeça. E esta homenagem… As lágrimas são de felicidade. Sonhava com isto há muito tempo», disse Tiago momentos antes de iniciar a 1.ª sessão de treinos livres, através de comunicação via rádio com a equipa.

No plano competitivo, Tiago arrancará da 20.ª posição para a corrida 1 e da 16.ª tanto para a 2 como para a 3. Nas poles positions, respetivamente, Aurélien Comte (Peugeot 308 TCR), Pepe Oriola (Cupra TCR) e Kevin Ceccon (Alfa Romeo Giulietta TCR).

* Oxalá carregue sucessos.

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2-PERGAMINHOS DO MAR MORTO

ESSÉNIOS NÃO SÃO OS AUTORES




FONTE: Bruno GM

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Apple Watch 4



FONTE:  Nuno Agonia

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HOJE  NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Costa diz que desconhece 
memorando sobre furto em Tancos

O primeiro-ministro disse esta sexta-feira que não conheceu o memorando sobre o furto de material militar dos paióis de Tancos, "nem através de Azeredo Lopes, nem através de ninguém".

"Nem através de Azeredo Lopes, nem através de ninguém. Não conhecia", afirmou António Costa, em Sintra, questionado por jornalistas se teve conhecimento pelo ex-ministro da Defesa Nacional do memorando sobre o reaparecimento do material militar furtado em Tancos.
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O governante, que falava à saída do congresso "Sintra Economia 20/30", no Centro Cultural Olga Cadaval, quando lhe perguntaram se achava que tinha sido enganado pelo ex-ministro Azeredo Lopes respondeu: "Acho que não".

"Já ontem [quinta-feira, dia 25] tive oportunidade de dizer que sobre matérias em investigação criminal não me pronuncio. A única coisa que eu desejo é que as autoridades judiciárias competentes concluam, tão depressa quanto possível, esta investigação esclarecendo tudo, desde logo quem roubou, detendo e responsabilizando os ladrões e, naturalmente, eventuais cúmplices ou encobridores que tenha havido", frisou António Costa.

Perante a insistência se não soube de nada sobre o assunto, o primeiro-ministro assegurou: "Eu não".
O furto do armamento dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de 2017, e, quatro meses depois, foi recuperada parte das armas.

Em setembro, a investigação do Ministério Público à recuperação do material furtado, designada Operação Húbris, levou à detenção para interrogatório de militares da PJM e da GNR.

Na mesma altura, foi noticiada uma operação de encenação e encobrimento na operação, alegadamente organizada por elementos da PJM, que dela terão dado conhecimento ao chefe de gabinete do ministro da Defesa.

Em 12 de outubro, Azeredo Lopes demitiu-se e foi substituído por João Gomes Cravinho.
Na semana passada, o Chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, também se demitiu e o seu lugar foi ocupado pelo general José Nunes da Fonseca.

* Ainda acreditamos que o sr.  primeiro ministro fala verdade, ainda...

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Carlos Mendes

Ruas de Lisboa


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HOJE NO 
"DINHEIRO VIVO"
Estes são os bancos com
 mais reclamações em Portugal
 no primeiro semestre

Conheça quais foram os bancos que registaram mais reclamações dos seus clientes no primeiro semestre deste ano.

No primeiro semestre de 2018, o Banco de Portugal (BdP) recebeu 7.545 reclamações de clientes bancários no âmbito das suas competências de supervisão comportamental. 
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As reclamações diminuíram nas contas de depósito à ordem mas aumentaram no crédito aos consumidores e no crédito hipotecário. No entanto, as contas de depósito continuam a ser a matéria mais reclamada (32,2%). 

01- Reclamações: A média do sistema foi de 0,13 reclamações por cada 1000 contas de depósito à ordem. Ou seja, 13 reclamações por cada 100 mil contas.
02- Banco CTT O Banco CTT registou 0,43 reclamações por cada mil contas de depósito à ordem.
03- BBVA O BBVA registou 0,34 reclamações por cada mil contas de depósito à ordem.
04- Deutche Bank O Deutsche Bank registou 0,29 reclamações por cada mil contas de depósito à ordem.
05- Bankinter O Bankinter registou 0,28 reclamações por cada mil contas de depósito à ordem.
06- Santander Totta O Santander Totta registou 0,17 reclamações por cada mil contas de depósito à ordem.
07- Crédito ao consumo Reclamações: a média do sistema foi de 0,16 reclamações por 1000 contratos de crédito aos consumidores. Ou seja, 16 por cada 100 mil contas.
08- Caixa Leasing e Factoring O Caixa Leasing e Factoring registou 1,23 reclamações por cada mil contratos de crédito.
09- Deutche Bank O Deutsche Bank registou 0,72 reclamações por cada mil contratos de crédito.
10- Wizink Bank O Wizink Bank registou 0,47 reclamações por cada mil contratos de crédito.
11- Bankinter O Bakinter registou 0,40 reclamações por cada mil contratos de crédito.
12- BBVA O BBVA registou 0,34 reclamações por cada mil contratos de crédito.
13- Crédito hipotecário Reclamações: a média do sistema foi de 0,48 reclamações por 1000 contratos de crédito. Ou seja, 48 por cada 100 mil contas.
14- Banco CTT O Banco CTT registou 4,07 reclamações por cada mil contratos de crédito.
15- BBVA O BBVA registou 0,88 reclamações por cada mil contratos de crédito.
16- Santander Totta O BBVA registou 0,79 reclamações por cada mil contratos de crédito.
17- Bankinter O Bankinter registou 0,76 reclamações por cada mil contratos de crédito.
18- Caixa Económica Montepio Geral O Caixa Económica Montepio Geral registou 0,70 reclamações por cada mil contratos de crédito.
 
 “No primeiro semestre de 2018, foram recebidas 7545 reclamações sobre matérias do âmbito de atuação do Banco de Portugal, numa média de 1258 reclamações por mês, o que representou uma redução de 1,3%, face à média mensal de 2017”, refere o supervisor. Apesar da descida, o Banco de Portugal observa que “o crédito aos consumidores e o crédito hipotecário foram as únicas matérias que registaram aumentos na média mensal de reclamações, destacando-se o aumento do número de reclamações sobre crédito aos consumidores”.

Entre os bancos que foram alvo de mais reclamações estão o Banco CTT, que foi o que teve mais queixas no crédito à habitação e nos depósitos à ordem.

* Que maravilha de banca.

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IV.Isto é Impossível


4.IMORTALIDADE-CONSPIRAÇÃO



* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 e se estende por 2018, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.


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Caso Ryanair
 Quando um vídeo ajuda
 a punir o racismo



FONTE:  Observador

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Europa Direitos LGBTI sob ataque




FONTE:  euronews 


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O FAROL





Este filme de animação obteve 27 prémios em vários certames onde concorreu.



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O SOUTIEN É ANTIGO




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1773
Senso d'hoje
LUÍS
MÁXIMO DOS SANTOS
VICE-GOVERNADOR
BANCO DE PORTUGAL
“Sem venda do Novo Banco teríamos
 um elefante na sala”



A ENTREVISTA AO "DINHEIRO VIVO"
“É tempo de reformar a União Europeia” e “temos de conseguir que a esperança se sobreponha ao medo”, disse Máximo dos Santos, em entrevista, mostrando preocupação com a fragilidade económica da Itália e da União Europeia. Mas foi o panorama financeiro nacional que mais minutos ocupou nesta conversa, onde, diz, sobre o Novo Banco, que “sem a venda teríamos um elefante na sala, sem solução”.

O governo reserva 800 milhões de euros neste OE 2019 para o Novo Banco. É uma reserva, mas podemos dar como certa uma nova injeção no Novo Banco?  
De facto, o governo o que faz é cumprir um acordo que está estabelecido no sentido de se prever que até um valor máximo de 850 milhões de euros possa haver um financiamento ao Fundo de Resolução para que, se for necessário, este possa assumir os seus compromissos no quadro do mecanismo de capital contingente, que foi uma das peças essenciais para a venda do Novo Banco (NB). Se é certo ou não – e não estou a fugir à pergunta -, é impossível dizer, porque, em bom rigor, este valor é estimado relativamente às contas a 30 de junho e, portanto, só quando no final do ano se fizer a avaliação de toda a situação é que poderemos saber o que vai acontecer.

Referimo-nos a 2019? 
Sem dúvida. O valor é considerável, mas há variáveis que têm de ser tidas em conta para o cálculo final e, sem elas, é prematuro. 

O que teria de acontecer para que não houvesse essa injeção? 
Um dos elementos tem que ver com a evolução do banco, mas também com os rácios de capital e isso está dependente de algumas avaliações no contexto europeu que depois impactam nas necessidades que podem vir a verificar-se ou não. O mero incurso em perdas, só por si, de maneira nenhuma justifica o acionamento do mecanismo, é uma combinação de sabermos (e sabemos neste momento) o que está nos ativos abrangidos pelo mecanismo de capital contingente e depois vermos o comportamento do banco e os rácios do capital que se verificam. Sobre o NB, gostaria de sublinhar um ponto importante: percebo que se olhe para estes valores e se entenda que são valores – e são – bastante elevados. Em qualquer caso, é preciso sublinhar o seguinte: a venda do NB que o Banco de Portugal, enquanto autoridade de resolução, teve ocasião de fazer, constituiu um marco importantíssimo para a evolução positiva do sistema financeiro português, e não sou eu que o digo; isso foi sublinhado em relatórios do FMI, em relatórios de agências de rating, ou seja, quando temos de pôr na balança o que estamos a pagar, em rigor é o Fundo de Resolução, que é financiado por contribuições do sistema. Apenas na ausência de recursos é que há este mecanismo de financiamento, que são os empréstimos do Estado. Mas se esta venda não se tivesse efetuado, haveria outros custos. Se isso não tivesse acontecido, essas subidas de rating e o olhar bastante mais positivo para o conjunto do nosso sistema financeiro, certamente não se verificaria, porque teríamos um elefante na sala sem solução. E agora, pelo menos, temos de facto um banco que está a fazer o seu percurso, embora com um legado pesado, e sob pressão regulatória, no sentido de as autoridades do Banco de Portugal quererem reduzir o elenco dos NPL, os ativos não produtivos. Isso é uma pressão sobre a gestão, mas o banco tem feito um caminho e sobretudo as contas finais desta operação só podem considerar-se no momento em que a participação no Fundo de Resolução for também ela vendida, porque essa participação vai ter um valor e, quanto melhor o banco estiver nessa data, maior será o valor dessa participação. Portanto, isso significará que a estas contribuições teremos depois de deduzir o valor de encaixe que o Fundo de Resolução terá. 

Pode ser preocupante, no futuro, a situação do Fundo, devido às garantias prestadas e aos possíveis encargos, uma vez que registou um défice de recursos próprios de 5,1 mil milhões em 2017? 
Não é evidentemente a situação ideal. Sabemos todos a história de como é que o Fundo de Resolução começou. De qualquer modo, o cumprimento das suas obrigações está assegurado mediante o planeamento das contribuições que está a ser feito e, no caso do mecanismo de capital contingente, esses financiamentos. Mas quanto maior for o peso da dívida, mais onerará o Fundo. 

O Fundo pode recuperar montantes com essa venda? 
Pode e tem-no feito. 

O NB teve a evolução esperada? 
Não sou gestor do NB, portanto, quem pode responder é só a administração e o seu acionista maioritário. Porquê? Porque, primeiro, a administração administrou, como é óbvio, e, quanto ao acionista maioritário, ficou estabelecido no acordo de venda que o Fundo de Resolução não teria presença no conselho de administração. Poderia tê-lo, curiosamente até nem foi o acionista privado que se opôs, foi no contexto das negociações do Estado com a direção-geral da Concorrência que se entendeu que isso seria sinal de uma presença muito intrusiva do Estado, e como havia um pouco a ideia, fundamental, de o banco cessar o estatuto de banco de transição, esse entendimento prevaleceu. O que lhe posso dizer é que, acompanhando os limites estritos dos poderes que o Fundo tem, considero que a situação do NB tem sido uma maneira de se ter conseguido uma reestruturação do ponto de vista dos custos… e, é inevitável, há que dar algum tempo, porque ao fim e ao cabo a venda está apenas a fazer um ano. Em muitos outros países na Europa, bancos de grande dimensão só ao fim de muitos anos é que conseguiram recuperar. 

Como vê a possibilidade de o Estado tomar uma parte do capital em bancos devido ao exercício da conversão de direitos em capital? Até no âmbito do regime de créditos fiscais? 
Essa é uma pergunta que tem de fazer ao Estado. O que posso dizer é que temos um banco público que é o maior do nosso sistema e, no entender de muitos, essa é a posição adequada para a participação de capital público no sistema financeiro. 

Mas não o choca ou surpreende? 
Dependerá da avaliação de cada situação e do seu enquadramento, mas em geral diria que a presença O crédito é fundamental, mesmo até o crédito ao consumo, que não é nenhum pecado, não devemos diabolizá-lo, mas não podemos cair em erros passados, porque o excesso de endividamento dos agentes económicos em geral continua a ser um grande peso e devemos ter o cuidado de que haja prudência. pública no nosso sistema financeiro está bem assegurada por um banco com a dimensão da CGD.


O novo crédito às famílias continua a crescer. As recomendações do Banco de Portugal e o agravamento do imposto de selo previsto no OE serão suficientes para evitar um cenário de bolha? 
Neste ponto o que está a ser feito é mesmo aquilo que devia ser: não podemos nem estar desatentos nem precipitarmo-nos. Creio que a medida macroprudencial que está em vigor desde 1 de julho reflete esta postura. Isto é, o Banco de Portugal, constatando que o nível de endividamento das famílias é alto comparando com o que se passa em termos internacionais, verificando que as taxas de juro se mantêm baixas, que o crédito se manteve deprimido durante bastante tempo – isso também é um fator para as pessoas se endividarem -, considerou que muito embora não se verifique um risco para a estabilidade financeira no curto prazo, se estes fatores forem em crescendo poderíamos assistir aqui a um quadro de uma redução excessiva de alguma restritividade nos critérios da concessão de crédito, e não é isso que se pretende. O crédito é fundamental, mesmo até o crédito ao consumo, que não é nenhum pecado, não devemos diabolizá-lo, mas não podemos cair em erros passados, porque o excesso de endividamento dos agentes económicos em geral continua a ser um grande peso e devemos ter o cuidado de que haja prudência. Estou crente de que as instituições, até pelos maus resultados que tiveram, também farão essa avaliação, mas no fundo, às vezes, há dinâmicas de concorrência que podem fazer perder mais de vista uma dimensão de médio prazo. 

E como é que é feita essa verificação de que não há abusos? 
Há um diálogo. Para já as instituições fornecem informação ao banco e nos termos da própria medida, na sua monitorização, creio que seis meses é um bom período para isso. E, no final do ano, será feita uma avaliação com rigor, porque temos de detetar e fazer um relatório muito preciso.… 

De acordo com o que chegou até agora ao BdP, parece-lhe que há muitas situações de abuso? 
Não é uma questão de abuso, as próprias instituições podem, em determinados casos, ter a faculdade de explicar perante a instituição Banco de Portugal porque não acompanham neste ou naquele caso a recomendação. Como digo, um retrato rigoroso disto ao fim de seis meses é um período razoável. Creio que a circunstância de esta questão ter emergido para o debate público foi muito positivo, porque é uma pressão adicional para um cumprimento rigoroso da regulação sobre a solvabilidade e dos critérios que a medida em si contém. 

Foi essa a intenção do supervisor, colocar a questão na agenda? 
Não, não se trata de uma estratégia mediática. 

De pressão, para que os comportamentos se moldem? 
É uma medida típica deste género de situações e que outras autoridades também seguiram, ou seja, preventivamente e tendo em conta o histórico e características do nosso mercado avançamos com estes critérios mais restritivos. Não vale a pena esconder que a medida é macro, mas depois pode ter efeitos micro em clientes em concreto. Mas não se trata de pôr na agenda, trata-se de dar resposta a um problema real. 

Se estas recomendações não forem respeitadas, o Banco de Portugal admite avançar para um novo instrumento sancionatório. Chegaremos a esse ponto? 
Aí é antecipar um bocadinho uma coisa que não sabemos. A existência de quadros sancionatórios na atividade de supervisão é muito importante, porque lhe dá credibilidade. As sanções… tenho a responsabilidade do departamento de averiguação e de ação sancionatória. Agora, o objetivo da supervisão em si não é apenas sancionar. Quando estamos a sancionar estamos já a constatar que alguma coisa correu mal e o que se pretende é anteciparmo-nos a isso, falar com as instituições, sensibilizá-las, ouvi-las e, no fundo, responsabilizá-las também. 

No fundo essa antecipação passa por uma supervisão comportamental, onde o Banco de Portugal quer apostar mais?  
Não é tipicamente domínio comportamental. Estamos numa área que pode sê-lo em determinadas circunstâncias, mas ainda não estamos nesse caso. Se houver determinações específicas, que é um dos instrumentos que o banco tem, e elas não forem cumpridas, pode dar origem a sanções. Para já estamos num plano estritamente macroprudencial porque, ao fim e ao cabo, o que a medida tem em vista é a prevenção de riscos sistémicos evitando que uma concessão de crédito aligeirada, mais vulnerável a evoluções da conjuntura, possa pôr as instituições em dificuldades. 

O Banco de Portugal poderia atuar melhor se tivesse mais poderes de supervisão? 
 É difícil responder a essa pergunta para todo o tipo de supervisão que se faz no banco. Hoje, o quadro regulatório na supervisão prudencial é um quadro europeu. Na supervisão comportamental também tem um conjunto de diretivas que enquadram, a diferença é que para efeitos comportamentais a supervisão é feita numa base nacional e no quadro prudencial é feita num mecanismo único de supervisão. Deve-se procurar extrair todas as potencialidades das regras que existem, e são muitas, reconheço isso. 

O aumento das coimas para as falhas de comunicação de transferências para offshore está previsto no OE. Concorda? Vai ter realmente efeito nos bancos? 
Tudo o que seja para aumentar a transparência, designadamente com essas entidades, é bem-vindo, porque todos sabemos que são entidades em que se acumulam problemas. Pode ser um dos casos em que as sanções existentes não eram suficientemente dissuasoras, mas é uma matéria do OE e ao Banco de Portugal, por definição, não lhe cabe comentar a Lei do OE. 

O Orçamento também prevê mais dividendos do Banco de Portugal. Acha natural ser esse caminho de o banco dar cada vez mais dinheiro ao Estado? 
 Não é necessariamente esse o caminho. O que se passa é o seguinte: como qualquer empresa, o banco tem de ter uma política de provisionamento dos riscos, porque os tem e são bastantes, e a finalidade do Banco de Portugal não é produzir dividendos. Mas, se esse objetivo for alcançado, tanto melhor. 

Os valores são razoáveis?  
Os valores são sempre razoáveis se tiverem medidas corretas. 

É o caso? 
Vamos ser claros: é o caso de 2017 em que as contas já foram aprovadas. Quanto aos próximos… é prematuro, porque as contas do banco não estão fechadas. 

O governo já inscreveu a verba do que espera do Banco de Portugal? 
Por isso é que lhe digo que não comento o OE. O que posso dizer é que teremos de esperar pelo evoluir do ano, até ao fecho das contas. Depois, o conselho de auditoria dará o seu parecer e só nesse momento é que podemos estar certos.… Pode haver fatores de instabilidade que mudam os números. É uma matéria que é mesmo assim.… 

No que toca ao panorama nacional, o pior já passou para os bancos ou uma nova crise poderá vir a atirar algum banco para uma situação de resolução? 
Ninguém previu a crise anterior, e permitam-me um tom ligeiro – sou tentado às vezes a dizer que quando toda a gente está a prevê-la, é porque não vai acontecer. 

Está otimista? 
Não se trata disso. Pesam evidentemente riscos vários porque há placas tectónicas da economia internacional que se estão a mexer. Dizer que não vai haver mais crises, isso não seria minimamente razoável porque as crises são inerentes à dinâmica da atividade económica. O que já não seria muito normal, é que, olhando para a dimensão que a crise de 2008 teve, que foi a maior depois de 1929, seria muito estranho que esta crise se repetisse num período relativamente curto, porque algo estaria realmente muito mal. A evidência histórica demonstra que crises com esta dimensão só se dão em períodos longos. Mas há novos riscos, novas realidades, uma economia nova que está em marcha, que é a do digital, e que nós não dominamos a todos os níveis, porque o crédito malparado não surge só por má gestão, muitas vezes sim, mas outras vezes não.

 IN "DINHEIRO VIVO"
21/10/18


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