24/02/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O QUE NÓS

"CUSCAMOS"!


MEGACUSCAS/33

AS COISAS MAIS BIZARRAS
ENCONTRADAS NUM ESGOTO




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 TUGALEAKS







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LITERATURA PARA

PREGUIÇOSOS/21  


O CORCUNDA DE

 NOTRE DAME


VICTOR HUGO



ÚLTIMO EPISÓDIO DESTA SÉRIE


AUTOR: IGOR ALCÂNTARA


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HOJE NO 
"A BOLA"

Portugal leva sete atletas aos 
Europeus de pista coberta

Portugal vai disputar os Campeonatos da Europa de pista coberta de 2015, em Praga, na República Checa, com uma das representações mais curtas no século XXI, com sete atletas em quatro especialidades, anunciou hoje a Federação Portuguesa de Atletismo.

Lista dos atletas portugueses selecionados para os Europeus de pista coberta:
60 metros: Yazaldes Nascimento (Benfica).
60 metros barreiras:
João Almeida (Benfica).
Salto com vara:
Diogo Ferreira (Benfica)e Edi Maia (Sporting).
Triplo salto:
Patrícia Mamona (Sporting), Susana Costa (Benfica) e Nelson Évora(Benfica).

* Uma comitiva com muita qualidade mas reduzida em número.

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 7.Os IMPRESSIONISTAS



* Uma história verdadeira, baseada em documentos históricos, produzida pela BBC



* *As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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  HOJE NO 
  "AÇORIANO ORIENTAL"

Consumir amendoins nos 
primeiros meses de vida pode 
reduzir risco de alergia

O consumo controlado de amendoins nos primeiros 11 meses de vida de uma criança pode reduzir em 80 por cento o risco de desenvolvimento de alergia a este fruto, segundo um estudo divulgado no Reino Unido.
 
Na investigação, desenvolvida por especialistas da instituição King's College London, propõe-se a revisão das atuais diretrizes de saúde pública, que desaconselham o consumo de amendoins de forma a prevenir o surgimento de alergias.
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Esta nova abordagem defende que o consumo controlado de amendoins entre os quatro e os 11 meses de vida pode reduzir em mais de 80% o risco de desenvolvimento de alergia aos cinco anos de idade, em crianças com perfil de alto risco que já apresentam eczema infantil (normalmente associado ao leite e aos ovos).

Os cientistas, liderados por Gideon Lack (diretor do Departamento de alergias pediátricas do King's College London), sugerem que esta premissa -- travar o desenvolvimento de alergias com a exposição controlada ao produto -, poderá aplicar-se a outros alimentos além dos amendoins, mas advertem para a necessidade de novos estudos.

Para a realização deste estudo, os peritos acompanharam 640 crianças com idades entre os quatro e os 11 meses seguidas num hospital pediátrico londrino. As crianças em questão estavam em risco de desenvolver uma alergia ao amendoim, uma vez que sofriam de eczema infantil.

Metade das crianças consumiram alimentos que continham amendoim três vezes por semana, enquanto a outra metade devia evitar o consumo de amendoim até aos cinco anos.

Nunca foi dado um amendoim inteiro às crianças, uma vez que existe o risco de sufocamento.
Menos de 1% das crianças que consumiram amendoim desenvolveram a alergia aos cinco anos, contra os 17,3% que estavam no grupo que evitou o contacto com o fruto, o que significou que a exposição ao alimento reduziu o risco de alergia em mais de 80%, segundo o estudo.

Apenas 13 crianças do primeiro grupo não conseguiram comer os produtos com amendoins, uma vez que manifestaram uma reação alérgica forte.

No estudo, os peritos assinalaram que as alergias aos alimentos aumentaram de forma destacada na última década, tanto no Reino Unido e nos Estados Unidos como em países africanos e asiáticos.
Atualmente, a alergia ao amendoim afeta uma em cada 50 crianças com idade escolar no Reino Unido e entre 1% a 3% das crianças na Europa Ocidental, Estados Unidos e Austrália.
Gideon Lack sublinhou que este novo estudo "é um importante passo" que "contraria as atuais orientações".

Apesar de propor novas recomendações aos pais de crianças em risco de desenvolver a alergia, o perito aconselhou que o processo deve sempre contar com aconselhamento especializado.

* Eh!, eh!
- Depois desta notícia nada como sugerir juntar ao leite do biberão amendoím pulverizado, às mães que amamentam sugerimos a degustação do "caldo mancarra" prato guineense, saborosíssimo, talvez que o bébé juntamente com o leite materno ingira um pouco do caldo que a mãe comeu.

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3-TUDO SOBRE

A INCERTEZA





*As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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  HOJE NO 
  "DIÁRIO ECONÓMICO"

Aprovada extensão do acordo grego

Carta de Varoufakis convenceu Bruxelas. Ministro eslovaco das Finanças anuncia que o Eurogrupo já aprovou a extensão por quatro meses do programa grego.

O órgão reuniu-se, tal como estava previsto, em ‘conference call' depois de o ministro Varoufakis ter enviado ontem à noite - a menos de uma hora do final do prazo -, a lista de reformas que o Governo liderado pelo Syriza se compromete a concretizar em troca da extensão do programa.
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Foram assim precisas quatro reuniões do Eurogrupo para se conseguir chegar a acordo com o novo Executivo grego.

O entendimento foge a muitas das promessas eleitorais do Syriza e continua a ditar uma forte correcção dos activos gregos: o índice accionista ASE acelera mais de 8% e as ‘yields' helénicas recuam em todas as frentes.

* Opiniões tendenciosas já há muitas, vamos esperar pelo desenrolar dos acontecimentos para melhor ajuízar.

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ELISA FERREIRA

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Virtudes de uma visão 
quase dantesca

Um acordo, provisório, entre a zona euro (ZE) e o novo Governo da Grécia sobre o programa de ajuda externa ao país foi finalmente alcançado, a muito custo, sem o qual estaríamos à beira de mais uma brutal convulsão na ZE e na União Europeia (UE), com consequências económicas, sociais e políticas impossíveis de antecipar.

Houve algumas virtudes no penoso processo de negociação a que assistimos: a primeira foi a de que caiu o véu que encobre o nebuloso processo de tomada de decisões europeias. A Grécia não esteve a dialogar com a Comissão Europeia, com o Conselho de ministros da UE ou com o Eurogrupo: esteve e está sobretudo a dialogar com a Alemanha.

Desde a crise internacional de 2008 que a UE se passeia na borda do abismo. Passados sete anos – com gravíssimos sinais de instabilidade nas suas fronteiras a leste e a sul, com mais desempregados do que muitos dos seus países membros têm de população, com metade das suas economias enterradas em recessão e deflação e a Alemanha a produzir os maiores excedentes de toda a sua história – nada parece alterar o estilo nem os métodos de decisão. O tom violento utilizado nos últimos dias por alguns ministros das Finanças da ZE, que chegaram a mandar o Governo grego para casa refletir melhor, é uma caricatura tão grosseira quanto chocante do que é a Europa hoje.

É suposto o Syriza ser o lado “radical” desta estranha história. Mas, ouvindo as declarações do seu ministro das Finanças Yanis Varoufakis, por um lado, e as do seu homólogo alemão Wolfgang Schäuble, por outro, ninguém diria que o radicalismo está do lado grego. De facto, após uma entrada inicial em funções reportada como de ruptura, o Governo grego baixou de tom e desdobrou-se em gestos de aproximação ao Eurogrupo, garantindo o pagamento da dívida e reformas estruturais, embora exigindo que não voltasse a ser-lhe imposta uma agenda recessiva que impedisse o país de pagar a dívida e perpetuasse a grave crise social. Radical?

Onde estiveram os governos socialistas enquanto força política alternativa? Talvez tenham sido mais activos do que pareceu, mas também pareceu que alguns dos seus ministros das Finanças não quiseram arriscar distanciar-se da Alemanha de Schäuble.

Onde estiveram, também, os países que podiam testemunhar sobre a violência e ineficácia da austeridade imposta pela troika (de credores)? É que o falhanço da troika não aconteceu só na Grécia. Em Portugal, o discurso intransigente tornou-se para o Governo a única saída possível, porque reconhecer os erros cometidos na Grécia equivaleria a ter de admitir que, também em Portugal, havia uma alternativa à receita da troika e que “ter ido para além dela” pode ter sido um grave erro. É chocante ver a ministra das Finanças a ser passeada pela Alemanha enquanto prova de que a austeridade funcionou porque o custo da dívida baixou - apesar de tal se ter ficado a dever a Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu – e que a recessão e o desemprego não contam!

Uma segunda virtude deste processo foi o regresso da Comissão Europeia às negociações, ainda não a liderá-las, é certo, mas pelo menos a enquadrá-las sem uma colagem total à Alemanha. A verdadeira agenda de compromisso estava desde o início na proposta do comissário (socialista) Pierre Moscovici, que Varoufakis aceitou subscrever, mas que foi retirada pela ZE. Segundo, porque em contraste absoluto com a Comissão Barroso, Juncker fez o mea culpa essencial ao reequilíbrio político da agenda europeia, ao abordar criticamente o método e o conteúdo das políticas impostas pela troika. Foram palavras sérias, decentes e necessárias.

Uma terceira virtude é que se tornou finalmente evidente que os problemas que a Grécia enfrenta não dizem apenas respeito aos gregos mas à totalidade da ZE, que terá de ser corresponsável pela sua resolução, da mesma forma que contribuiu para o seu agravamento. Porque o que se convencionou chamar "crise das dívidas soberanas" esteve intimamente associado a uma crise financeira (e bancária). E se a Grécia, tal como outros países periféricos, se endividou para lá do razoável, também houve bancos que concederam e promoveram agressivamente esse endividamento.

Convém aliás lembrar à opinião pública da Alemanha e dos outros países “austeritários” que parte substancial dos dois resgates gregos – 240 mil milhões de euros – serviu para reembolsar dívida contraída junto dos bancos da Europa mais a norte. Os gregos estão assim em parte a pagar o salvamento dos bancos alemães e franceses - e a integridade da ZE - por via de uma austeridade punitiva que provocou uma perda de riqueza de 25% em 5 anos, a explosão do desemprego para 25% da população activa – incluindo metade dos jovens –, o agravamento da pobreza e uma verdadeira crise social.

Apesar disso, continuamos a ouvir que os gregos não fizeram qualquer ajustamento quando, entre 2009 e 2014, passaram de um défice orçamental primário (sem os juros da dívida) superior a 10% do PIB para um excedente de 1,7% - ou seja, passaram a viver "dentro das suas possibilidades", segundo uma expressão cara aos alemães. O que é caricato, em contrapartida, é que as reformas estruturais que são agora consideradas essenciais são as mesmas que já o eram há 5 anos: que reformas estruturais impôs afinal a troika aos gregos?

O agravamento permanente da dívida pública que acompanhou a austeridade exige uma discussão séria na ZE. As soluções técnicas existem e devem ser debatidas com boa fé. A proposta grega de ligar o reembolso da dívida ao crescimento económico faz sentido e deve ser devidamente ponderada.

Uma última virtude de todo este processo é que está finalmente aberta uma brecha irreparável no monolitismo que tem imperado na agenda europeia. A Grécia conseguiu que o diálogo passe a ser feito com os pares europeus e não com os funcionários da troika; conseguiu que se deixe de falar do conceito aberrante de “austeridade expansionista”; conseguiu abalar seriamente a troika tanto em termos de credibilidade técnica como em termos de estrutura; e conseguiu ainda que discussões sobre o reembolso da dívida ou sobre o conceito de “reformas estruturais” se desenrolem “fora da caixa” em que estiveram encerradas até agora.

Terá a Comissão Juncker a força necessária para trazer agora para a agenda política europeia tudo o que falta hoje na arquitetura da ZE? Será que do sofrimento dos gregos e da visão arrepiante deste processo negocial algo de bom pode nascer para o futuro da Europa? Esperemos que sim porque este rei está tão obviamente nu que urge vesti-lo…


EURODEPUTADA

IN "PÚBLICO"
22/02/15


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433.UNIÃO


EUROPEIA





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HOJE NO 
  "CORREIO DA MANHÃ"

Números do DCIAP sobre 
averiguações preventivas não bate certo 

Relatório de inspeção do Ministério Público deteta "discrepância assinalável" nos números de Averiguações Preventivas.

A inspeção realizada ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) detetou "incongruência" nos números das Averiguações Preventivas (AP), procedimento relacionado com a função preventiva desta unidade, no combate à corrupção e criminalidade económico-financeira. 
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Segundo o relatório de inspeção do Ministério Público aos serviços do DCIAP, que abrange o período de 13 de setembro de 2009 a 13 de setembro de 2013, cruzando os números das AP com os que constavam do relatório anual de atividades de 2012, deteta-se uma "discrepância assinalável" entre o número de AP ali referidas como transitadas e o mencionado naquele relatório (362), como AP pendentes para o ano de 2013. 

"Discrepância que se aproxima das 200 AP, para cujo desaparecimento a inspeção não logrou encontrar explicação razoável que não seja a da incapacidade para um efetivo e fiável controlo estatístico da atividade processual do DCIAP nesta sede", lê-se no documento divulgado pelo Ministério Público. 

O relatório refere também que, neste domínio, se detetaram várias "situações de sobreposição de registos e até de confusão entre procedimentos de índole diversa, na medida em que se examinaram alguns 'dossiers'" de acompanhamento, por parte da direção com o mesmo número de registo das AP que supostamente acompanhavam. 

Mais adiante, o relatório refere que a "duplicação e sobreposição" registada no DCIAP tinha continuidade na própria Polícia Judiciária, cuja Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) abriu, por sua vez, uma AP com numeração própria e diferente da registada no DCIAP. "Este estado de coisas foi observado e confirmado mediante o exame das 33 AP que se encontravam fisicamente no DCIAP, não se tendo considerado necessário mandar recolher para exame as demais pendentes e em investigação, na aludida UNCC da PJ, sendo certo, por outro lado, que os mencionados 'dossiers', apesar da sua instrução desordenada e lacunosa, se constituíram em fonte acrescida e privilegiada de informação pertinente nesta matéria", lê-se no documento. 

O relatório constatou que as AP funcionam como notícia do crime e como primeiro suporte físico do novo processo, mas observa que o procedimento suscita "alguma estranheza, mesmo reserva", na medida em que todo o procedimento decorre sob "grande sigilo, sem que aos suspeitos/visados e outros intervenientes se dê qualquer explicação ou satisfação, mesmo quando pessoal ou institucionalmente interpelados e, por vezes, até ouvidos em declarações registadas em auto, embora se diga que a audição foi informal". 

A inspeção alerta ainda que o DCIAP - braço do MP que investiga a criminalidade mais complexa, organizada e sofisticada - não está organizado como uma estrutura interna com um quadro de pessoal devidamente hierarquizado e esquematizado, apontando ainda gastos elevados de despesas correntes e funcionamento. 

Os inspetores do Ministério Público, responsáveis pelo relatório, João Rato e Maria Paula Peres, salientam, nas conclusões, a necessidade de "repensar toda a organização e funcionamento do DCIAP, num exercício próximo de um 'regresso às origens', revisitando os fundamentos da sua conceção e institucionalização". 

Alertam para a necessidade de haver regras "claras e inequívocas" sobre as competências do DCIAP no âmbito da direção do inquérito e por forma a assegurar a afetação dos magistrados a determinadas áreas de intervenção, segundo "critérios aleatórios e previamente definidos". 

O relatório termina com propostas dirigidas ao diretor do DCIAP, Amadeu Guerra, à procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, e ao Conselho Superior do Ministério Público, para que suscitem, junto dos poderes legislativos e executivo, a adoção das medidas necessárias à alteração do enquadramento legal do DCIAP quanto à redefinição das suas competências e dotação dos meios humanos e materiais, entre outros pontos. 

Solicitam ainda às mesmas entidades a "adoção imediata" de medidas para suprir "algumas das deficiências de organização e de funcionamento" do DCIAP. 

* Cremos ser o texto do relatório demasiado denso para uma primeira leitura esclarecedora, certamente a Sra. Procuradora Geral da República irá pronunciar-se, aguardemos.

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22-BEBERICANDO


WHITE RUSSIAN


* Produção "PAPO DE HOMEM"

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I-A ERA DAS 

UTOPIAS


1.NOVAS UTOPIAS



1.1-O FUTURO ESPERA-NOS






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  HOJE NO 
"OBSERVADOR

As mulheres britânicas não tomam banho regularmente e têm orgulho nisso

Um estudo realizado por uma marca de cosméticos revelou que quatro em cada cinco mulheres britânicas não tomam banho todos os dias. "E depois?"

Em pleno século XXI, há quem admita que tomar banho regularmente não é assim tão importante. Um estudo recente feito pela Flint+Flint, uma marca de cosméticos britânica, apurou que quatro em cada cinco mulheres não tomam banho todos os dias e que um terço chega mesmo a passar três dias sem lavar nenhuma parte do corpo. Incluindo a cara.

Mas, para muitas destas mulheres, uma higiene diária descuidada não é motivo de vergonha. Muito pelo contrário. O estudo, divulgado pelo Telegraph, gerou uma onda de solidariedade feminina, com várias mulheres a admitirem publicamente que não tomam banho diariamente. E que têm orgulho nisso.
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Rowan Pelling é uma dessas mulheres. Numa artigo de opinião publicado também no Telegraph, admite ser uma “mulher suja” e deixa um apelo a todas as mulheres britânicas: “não tomem banho”. Para ela, quando alguém se gaba demasiado da higienie diária, é caso para desconfiar. “Fico surpreendida com o número de pessoas que insiste em dizer-me que toma dois duches por dia, como se fossem alguma espécie de Madre Teresa da higiene pessoal”, admite. “Que tipo de sujidade estão eles a lavar?”, questiona.

No mesmo artigo, Pelling chega mesmo a afirmar que a sujidade e o orgulho fazem parte da herança das mulheres britânicas.“Somos internacionalmente conhecidas pelas nossas maneiras anti-higiénicas”, escreve. Quanto à sua própria higiene pessoal, diz preferir um “banho à moda antiga”, mesmo que tenha de esperar “vários dias” para o conseguir fazer. O ritual é sempre o mesmo — água quente, um livro e um copo de whisky.

No mesmo jornal, Daisy Buchanan escreve que as mulheres têm o direito de cheirar mal, de transpirar e de não mudar de cuecas. “E então?”, questiona, apercebendo-se de que ao longo da sua vida já gastou mais dinheiro em perfume do que em impostos. Mas o verdadeiro inimigo da higiene feminina parece ser a falta de tempo. De acordo com o estudo da Flint+Flint, 89% das britânicas admitiram querer melhorar a sua higiene pessoal. Porém, a falta de tempo ou o cansaço nem sempre o tornam possível. Para Virginia Smith não há mal nenhum nisso.

“A verdade é que a maioria das pessoas não tem tempo nem energia para uma rotina noturna de limpeza”, escreve para o Guardian.  “Os duches matutinos são mais frequentes, mas nem sempre são possíveis num âmbito familiar”, acrescenta. Apesar de, por vezes, não haver tempo para tomar banho, Smith garante que, mesmo assim, “somos mais limpos que os nossos antepassados, graças às nossas excelentes casas de banho”.

* Tentando clarificar:
1- Não se é limpo porque se toma banho todos os dias, os dermatologistas não são de opinião favorável ao banho diário nem do uso da quantidade interminável de produtos para dar cabo da pele destruindo o seu Ph e os microorganismos  de defesa.
2- Um reputadíssimo dermatologista português, já falecido infelizmente, costumava dizer sabão azul e branco e só nas zonas onde há pelos, sovacos e "au-dessous", no cabelo só o shampoo indicado pelo médico.
3- Não perfilhamos este radicalismo, gostamos dum cheirinho,  mas não temos qualquer dúvida da sabedoria do clínico.
Quanto às inglesas, pensem em Diana Spencer e Kate Middleton, duas britânicas lindíssimas e percebam que a Flint+Flint quer aumentar as vendas. Rowan Pelling é espalhafatosa.

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 João Gentil


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HOJE NO 
  "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"  

Ativista portuguesa agredida e expulsa
 do Saara Ocidental por Marrocos

Isabel Lourenço foi "impedida pelas autoridades marroquinas de entrar nos territórios ocupados por Marrocos", onde ia enquanto observadora internacional.

A ativista de direitos humanos portuguesa Isabel Lourenço foi agredida e expulsa do Saara Ocidental pelas autoridades marroquinas, denunciou em comunicado a organização Adala UK, sedeada no Reino Unido, que luta pela libertação do povo saaraui.
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Segundo o comunicado enviado à agência Lusa, a cidadã portuguesa, membro da Adala UK e observadora acreditada pela Fundação Sahara Ocidental, sedeada em Espanha, foi "impedida pelas autoridades marroquinas de entrar nos territórios saarauis ocupados por Marrocos".

"À chegada ao aeroporto de El Aaiun, onde ia assistir, enquanto observadora internacional, ao julgamento do jornalista da RASD TV, Mahmoud El Haisan, preso político, Isabel Lourenço foi considerada persona non grata, agredida e levada à força para dentro do avião que a traria de volta a Casablanca", refere a organização não-governamental britânica.

No comunicado enviado à Lusa, a organização refere que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português (através do Gabinete de Emergência Consular), bem como a Embaixada Portuguesa em Rabat "já foram informados da situação".

"As autoridades marroquinas têm expulsado regularmente, e sem nenhuma justificação, os estrangeiros que querem visitar o Saara Ocidental para impedir que possam falar com organizações ou ativistas saarauis sobre o que se passa naquele território", denuncia a organização.

A semana passada, acrescentam em comunicado, foram expulsos quatro ativistas espanhóis e um jornalista francês.

A antiga colónia espanhola do Saara Ocidental foi anexada por Marrocos em 1975.
A Frente Polisário, apoiada pela Argélia, reivindica a independência do território através de um referendo de autodeterminação, enquanto Rabat defende uma ampla autonomia.
As Nações Unidas têm, desde 1991, uma missão no terreno para organização o referendo.

* Marrocos é um país colonialista, com forças policiais ferozes e usurpa o Saara Ocidental 40 anos. Portugal tem excelentes relações com esta ditadura, não é exemplo único.

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AJUDANDO A MÃE



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HOJE NO 

"RECORD"

João Ganço: 
«Não será obsessão mas se
 o Nélson Évora puder ganhar...»

Nelson Évora já não passava os 17 metros no triplo desde o salto de 17,35 que lhe deu o 5.º lugar no Mundial de Daegu, vai para quatro anos. Este domingo, em Pombal, chegou aos 17,19, com dois outros saltos a 17,14 e 17,00. No Mundo, apenas o norte-americano Marquis Dendy fez melhor este ano (17,23) e na Europa quem mais se aproxima do atleta benfiquista é Pablo Torrijos, que se tornou o primeiro espanhol acima dos 17 metros em pista coberta, com 17,03, batendo o recorde nacional que durava há 17 anos. 
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Para João Ganço, treinador de Nelson, não foi uma surpresa a exibição do seu pupilo. “Ele tem-se treinado de maneira progressiva, degrau a degrau, sempre sem dores, e tem subido bastante de forma. Em treinos estava a valer essa marca, e por isso eu tinha a expectativa de que a viesse a conseguir”, afirmou.

O Europeu de Praga, na República Checa, é já dentro de semana e meia (qualificação na sexta-feira, dia 6, de manhã; final no sábado, 7, à tarde) e Nelson Évora partirá como um dos favoritos. “Como sempre disse, não planeámos a preparação com vista à pista coberta, mas sim à época de pista. Claro, se surgir a oportunidade, ele não a desperdiçará. Mas ganhar não será obsessão...”

Para João Ganço, estes dias até ao Europeu servirão para “afinar alguns aspetos” e a prova em Praga será “muito aberta”. E explica: “O Nelson lidera o ranking europeu, mas há sempre atletas que se reservam para estas alturas – estou a lembrar-me dos italianos. 

Para mim, no entanto, os franceses eram os mais perigosos, mas o Tamgho está suspenso, por doping, e o Benjamin Compaoré, campeão europeu no verão passado, ao que julgo, está lesionado. Vamos a ver. No domingo, em Pombal, o ambiente estava muito bom, o que motivou bastante os atletas, e o ter saltado três vezes acima dos 17 metros é uma boa referência. Mas, como disse, em Praga, a vitória não será uma obsessão, embora ele não vá desperdiçar a oportunidade de ganhar se ela surgir”, frisa o treinador.

* Desejamos o seu sucesso.

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PROTEJA O PESCOÇO
















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  HOJE NO 
  "JORNAL DE NOTÍCIAS"

Morreu a atriz Maria Zamora

As exéquias da atriz Maria Zamora, que morreu esta madrugada de terça-feira, em Lisboa, aos 40 anos, realizam-se na quarta-feira, às 16 horas, no cemitério de Macedo de Cavaleiros, disse fonte da organização Operação Nariz Vermelho.

Por vontade expressa da família não foram revelados mais pormenores das cerimónias fúnebres, nomeadamente o local do velório, segundo a mesma fonte.
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A atriz trabalhava naquela organização de apoio às crianças em ambiente hospitalar, na qual desempenhava o papel de "Doutora Tutti-Frutti" nas diferentes performances.

Atualmente, a atriz fazia parte do elenco da telenovela "Jardins Proibidos", na TVI, encarnando o papel de "Maria João".

Maria Zamora participou noutras telenovelas, nomeadamente "Sol de inverno", "Doce tentação", "Destinos Cruzados" e na série televisiva "Inspetor Max".

Entrou igualmente no filme "Operação outono", de Bruno de Almeida, sobre o assassinato do general Humberto Delgado, onde fez o papel de enfermeira, e na curta-metragem "Poema", de Hugo Varela Silva, entre outras produções.

Em 2005 fez parte do elenco do filme "O crime do padre Amaro", de Carlos Coelho Silva, que foi protagonizado por Jorge Corula e Soraia Chaves.

* Uma lágrima muito salgada por uma extraordinária pessoa.

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 O QUE ELES INVENTAM!


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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS" 

David Justino diz que acabar 
com os chumbos poupa 600 milhões
 de euros por ano

Portugal tem uma das maiores taxas de retenção da OCDE. 35% dos estudantes com 15 anos já chumbaram pelo menos uma vez. Por isso, defende David Justino, deve acabar-se com a retenção.
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Para atingir uma taxa de abandono escolar de 10% em 2020, David Justino diz que é preciso "reduzir a maior fonte de ineficiência: a retenção de estudantes".
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 O presidente do Conselho Nacional de Educação, que esteve presente no Lisbon Summit, conferência organizada esta terça-feira pela revista The Economist em Cascais, sublinhou que 13% dos estudantes portugueses ficam retidos todos os anos.

"35% dos alunos portugueses com 15 anos já tiveram pelo menos uma retenção", o que é uma das "taxas mais altas da OCDE". "Mudar esta cultura pode significar uma despesa pública mais eficiente", uma vez que permite uma poupança de cerca de "600 milhões de euros".

Numa análise à evolução do orçamento do Ministério da Educação desde 2009, David Justino afirmou que este diminui 1,5 mil milhões de euros, atingido sobretudo à custa de "cortes salariais nos professores e pessoal escolar" (mil milhões de euros), enquanto que os restantes 500 milhões foram poupados à custa de "ganhos de eficiência e menos investimento".

A reforma escolar que foi feita desde o nível primário até ao secundário não teve sequência no Ensino Superior, lamenta Justino. "As instituições de ensino superior públicas e privadas ofereciam mais de 5.000 cursos. É óbvio que a oferta é sobredimensionada e fragmentada", criticou.

Sobre a avaliação de professores, Justino disse que o modelo que foi está em vigor não é positivo. "A qualidade da educação depende fortemente da qualidade dos professores. O modelo actual não garante a qualidade dos professores e não recompensa os mais competentes", rematou.

* No dizer de David Justino para poupar 600 milhões de euros têm de se passar todos os ignorantes.


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QUEM FABRICA ESTA ROUPA?


SOUTIEN ACOLCHOADO  PARA MENINAS DE 7 ANOS
















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HOJE NO 
"DESTAK"

Apoios tão raros como os doentes 

Falta um registo nacional para as doenças raras, faltam apoios e faltam cuidados integrados. 

Juntas afetam menos de uma em cada duas mil pessoas, o que lhes confere o estatuto de raras. Conhecem-se mais de 600 que, todas juntas, castigam entre 6% a 8% da população. O que significa que, por cá, se contem qualquer coisa como 600 mil vítimas das doenças raras, para quem são mais as dúvidas do que as certezas. 
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Doentes que continuam à espera de um registo nacional, que permitiria, como explica ao Destak Marta Jacinto, presidente da Aliança Portuguesa de Associações de Doenças Raras (APADR), «dimensionar corretamente os serviços, assegurando um acompanhamento adequado». Conhecer todas as doenças é uma tarefa praticamente impossível para os profissionais de saúde. De resto, refere Marta Jacinto, nem sequer é isso que se espera. 

O razoável, ou melhor, «imprescindível, é que sejam criados centros de referência para as doenças raras onde profissionais de saúde especializados nas mesmas possam acompanhar os doentes ou formar profissionais que atuem mais na proximidade dos doentes», algo que não acontece. «Não há políticas específicas» 

No âmbito das comemorações do Dia Europeu das Doenças Raras, que se assinala sábado, a APADR organiza a Conferência Nacional Europlan, que coloca estas e outras questões. No encontro vai falar-se dos avanços na investigação que, segundo Marta Jacinto, apesar dos «recursos limitados», tem sido «cada vez maior e mais rápido», das novas terapias, que têm também vindo a aumentar e da forma como os doentes portugueses a elas acedem. Aqui, Marta Jacinto denuncia as dificuldades no acesso às ajudas técnicas. 

Mas, explica, «mais que tratamentos e terapias avulsas, estas doenças requerem cuidados integrados, o que para a grande maioria delas não existe em Portugal». Assim como não existem também benefícios específicos. «As tabelas de incapacidades não contemplam as questões das doenças raras», refere, salientando o facto de, «apesar de a maioria das doenças raras ser debilitante, não haver políticas específicas para estes doentes», com um impacto «social para a família».

* O país é injusto com minorias, excepto com a classe política que também é medíocre.

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ARTE CULINÁRIA


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HOJE NO
  "i"

Violência contra profissionais de saúde
. mais que duplicou em 2014

A Direcção-Geral de Saúde (DGS) registou, até outubro de 2014, 477 casos de violência contra profissionais de saúde, superando desde logo o dobro dos episódios registados em todo o ano de 2013, que se fixaram em 202 casos.

Entre janeiro e outubro de 2014, a DGS registou 477 notificações de violência contra os profissionais de saúde no local de trabalho. Este número tem vindo a aumentar desde 2007, ano em que se somaram 35 casos. 
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Em 2013, as notificações, realizadas no site da DGS, de forma voluntária e anónima, foram feitas na sua maioria por profissionais de saúde do sexo feminino. 

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) apresentou o maior número de notificações, em 2013 (87), seguida da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, com 69 notificações. 

Das 202 notificações de 2013, o espaço físico mais referido, segundo a DGS, foi "a consulta externa" e os "serviços médicos", com 59 e 19 episódios respectivamente. 

Em 2013, 45% dos agressores eram doentes, 34%, profissionais de saúde e, 16%, familiares dos doentes, informou a DGS, num relatório. 

Mais de metade dos agressores são do sexo feminino e o grupo "etário predominante é de 40 a 49 anos, seguido do grupo etário de 50 a 59 anos". 

De acordo com a DGS, 81 profissionais de saúde alvo de violência no local de trabalho declararam-se muito insatisfeitos quanto "à gestão do episódio de violência por parte da instituição" onde os actos se verificaram. 

Além de os profissionais acabarem por "reportar mais" estas situações, o aumento poderá estar relacionado com um motivo "mais indirecto, que é a situação global que as pessoas estão a viver", disse à agência Lusa Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), que organiza hoje, às 21:00, em Coimbra, um debate sobre a violência contra os profissionais de saúde. 

"As pessoas estão insatisfeitas no seu dia-a-dia e expressam com violência as suas emoções no hospital e nos centros de saúde", explanou, sublinhando que os utentes também se mostram "insatisfeitos com aquilo que lhes está a ser dado", em termos de cuidados de saúde, havendo "dificuldades nos transportes, na aquisição de medicamentos e pagamento das taxas moderadoras", apontou. 

A própria Ordem dos Médicos tem-se apercebido de um aumento de situações de "violência física e psicológica", estando a constituir um grupo multidisciplinar, dentro da secção, para responder a estes casos. 

Carlos Cortes salientou ainda que as próprias instituições têm de "dar apoio ao profissional", sendo reportado à Ordem que, muitas vezes, as vítimas deste tipo de violência "se sentem desprotegidas". 

* Tem de haver punições pesadas para os agressores, o profissional de saúde está absolutamente desprotegido.

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