01/04/2017

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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XXV-SEM VERGONHA


SEXO NA REDE



ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO

A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA" programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!

O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros. Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem restrições de orifícios.


FONTE: TV GUARÁ

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6-HUMIDADES



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O Regresso de Maria Leal


FONTE: PROGRAMA "Donos Disto Tudo"  RTP/1

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5-HUMIDADES


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TUMORES ÓSSEOS NA INFÂNCIA


TUMORES ÓSSEOS BENIGNOS



Uma interessante série conduzida pelo Mestre em Ortopedia WALTER MEHOAS, Chefe do Centro Oncológico Ortopédico do INTO.

* Uma produção "CANAL MÉDICO"

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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4-HUMIDADES



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Múltiplas  personalidades
e dissociação de identidade


FONTE: NERDOLOGIA


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3-HUMIDADES




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FERNANDO PACHECO

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Protecionismo efetivo

As empresas americanas “têm” quase 10% dos lucros na Irlanda, mais de 12% na Holanda e quase outro tanto no Luxemburgo e Suíça, para não falar dos mais de 15% nos paraísos fiscais.

 Os próximos meses de política económica americana vão ser interessantes. Com o fracasso na substituição do Obamacare e um orçamento com a Defesa (10%) e os Antigos Combatentes (6%) como únicos vencedores em 2018, a administração Trump vai repousar sobre a reforma fiscal como principal linha de política, o que não é forçosamente boa notícia.

Se as tendências protecionistas de Trump na campanha eleitoral vingarem – o que parece muito provável – veremos chegar as BAT, Border Adjustment Taxes. Estes impostos são pagos pelas empresas e diferenciados localmente: os bens importados pagam imposto pleno, enquanto os exportados estão isentos. Concebidos por Auerbach no fim do milénio passado, destinavam-se a desincentivar as deslocalizações da produção para países de baixa imposição fiscal. Mas podem ser uma arma de destruição maciça do comércio internacional.

Para já, a discussão ficou mais difícil. A derrota na eliminação do Obamacare impede que esta poupança financie o corte de impostos da reforma fiscal de Trump, que permitiria a maioria simples para a aprovação da lei – a reconciliação orçamental. Agora a passagem da Better Way Bill de Paul Ryan (redução do imposto sobre as sociedades de 35% para 20% e BAT) vai ter que ser negociada ao detalhe. Internacionalmente, é um imposto à importação e um subsídio à exportação, que estará na linha limite das regras OMC, para ser otimista. Se houver retaliação, a guerra comercial que se seguiria abrandará o comércio internacional; até onde, fica por ver.

As BAT implicam neutralizar o efeito no comércio externo americano do dólar forte, que resultaria da retoma da economia americana e da política monetária menos acomodatícia. O resto do mundo teria uma combinação das consequências da política monetária americana, a começar pela subida das taxas de juro, e dos movimentos de capitais para os EUA resultantes da apreciação do dólar, sem ter os benefícios do maior consumo interno nos EUA sobre as exportações para este país.

Atualmente, as empresas americanas “têm” quase 10% dos lucros na Irlanda, mais de 12% na Holanda e quase outro tanto no Luxemburgo e Suíça, para não falar dos mais de 15% nos paraísos fiscais. Mas as BAT levam a uma alteração deste padrão, funcionando no modelo oposto: sobreavaliar a base de produção nos EUA para combinar custos laborais baixos no estrangeiro com vantagem fiscal em casa, um dumping fiscal que cumprirá um dos slogans do Presidente – fazer a América grande, neste caso o maior paraíso fiscal do planeta.

* ECONOMISTA

IN "O JORNAL ECONÓMICO"
31/03/17

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1188.UNIÃO



EUROPEIA



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2-HUMIDADES



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OS QUATRO ESTÁGIOS 
DO ATEU DISFARÇADO



FONTE: Clarion de Laffalot

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XIII-VIDA SELVAGEM
5- URSO POLAR
Predadores Selvagens


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1-HUMIDADES



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RECORDANDO


Liberace

Malaguena


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HOJE NO  
"CORREIO DA MANHÃ"

Crime nas escolas dispara 6,2% em 2016

7553 ocorrências, relacionadas sobretudo com tráfico de droga e furto, foram participadas às polícias.

O crime em ambiente escolar (no interior e em redor) registou uma subida de 6,2%, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) relativo a 2016, que ontem foi entregue no Parlamento. Pequeno tráfico de droga e furto foram alguns dos crimes mais praticados no ano letivo passado (2015-2016). 
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As polícias registaram um total de 7553 ocorrências, mais 443 do que as registadas no ano anterior (7110). Isto num ano em que foram participados 330 872 crimes a oito órgãos de polícia criminal, menos 7,1% do que os 356 032 de 2015. 

Segundo o RASI, este é o sétimo ano consecutivo de descida no crime. Os crimes praticados nas áreas envolventes aos estabelecimentos escolares (1444, face a 1368 em 2015) tiveram o principal contributo nesta subida, já que o RASI revela que os crimes no interior das escolas baixaram ligeiramente (3348, face aos 3400 do relatório anterior). 

Lisboa lidera o ranking da violência escolar, representando os 3147 registos quase o dobro dos 1248 crimes ocorridos no distrito do Porto. De acordo com o relatório de 2016, PSP e GNR afetaram aos respetivos programas escolas seguras 712 efetivos. 

O crime informático registou outra das subidas mais significativas no ano passado (21,5%), com 801 ocorrências, face às 659 de 2015. Neste contexto, a pornografia de menores foi um dos delitos mais participados, contabilizando mais 36% de ocorrências no ano em apreço. No que toca ao crime violento, a tendência foi novamente de descida: 16 761 ocorrências no ano passado, menos 11,6% do que as 18 964 de 2015.

 O roubo a carrinhas de valores disparou: 30 casos, mais 12 que em 2015.

* Dentro das escolas há que responsabilizar os tutores dos jovens deliquentes, ao redor das mesmas o crime pode ser organizado, dêem meios  às forças de segurança.

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ESTA SEMANA NO   
"O JORNAL ECONÓMICO"

Cinco ‘apps’ indispensáveis para
.imigrantes sem documentos

Estas cinco aplicações podem proteger os imigrantes que não tenham documentos, fornecendo conhecimento, segurança e apoio moral, mas sem comprometer a privacidade.
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Os esforços do presidente norte-americano, Donald Trump, para acabar com a imigração deixou milhares sem papéis, e com um futuro incerto nos Estados Unidos. Em resposta, os empresários estão a usar a tecnologia para ajudar a apoiar esta comunidade.
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1-Notifica
Esta aplicação envia mensagens personalizadas para 15 contactos pessoais. Notifica ainda não foi lançada, mas já tem mais de 7 mil pessoas na lista de espera para fazer o download. “Notifica é uma aplicação que dá às pessoas o controle de seu próprio destino”, disse o fundador Adrian Reyna, à CNN Money. As mensagens servem como ferramenta para notificar as 15 pessoas de que tudo está bem, ou para passar algum tipo de informação sobre a localização de onde a pessoa se encontra. “Quero fazer tudo o que está ao meu alcance para garantir que as pessoas não tenham medo e que possam viver uma vida com dignidade e com o respeito que merecem”. Reyna garante que as mensagens são encriptadas e que todos os registos vão desaparecer depois da mensagem ser enviada.

2-Tarjimly
Tarjimly é um ‘bot’ do messenger do Facebook, que conecta uma comunidade de 2 mil tradutores voluntários com imigrantes e refugiados em tempo real. O ‘bot’ planeia lançar globalmente este verão. As ligações entre imigrantes e voluntários são anónimas, e a única informação compartilhada é o primeiro nome do tradutor. Tarjimly é extremamente importante dado um clima político onde Trump pode banir imigrantes e refugiados”, disse o co-fundador Atif Javed, à CNN Money. “A tecnologia precisa de nos ajudar a ficar juntos neste “América de Trump” e eliminar o medo.”

3-Arrived
Esta aplicação exibe as últimas notícias de imigração e informa os utilizadores sobre o processo de deportação. Também oferece aulas de inglês, respostas e perguntas como “como escrever um currículo” e oferece um mapa com cada organização não-governamental.
“Eu imigrei para os Estados Unidos da Colômbia, quando eu era mais novo. Passei por todo o processo da imigração e vi em primeira mão o quanto difícil é”, disse Eduardo Gaitan, um dos fundadores da aplicação. O feed de notícias de Arrived fornece análises das últimas propostas legislativas e ações, provenientes da Casa Branca.


4-Cell 411
Embora Cell 411 não é especificamente para imigrantes sem documentos, a aplicação lançou uma funcionalidade para essa comunidade. A aplicação permite que os utilizadores entrem em contacto com amigos e familiares enquanto estão a ser confrontados pelos agentes da Secretaria de Imigração e Alfândega. “Eu próprio sou imigrante”, disse o fundador e CEO, Virgil Vaduva. “Lembro-me de quando o meu visto expirou, e de como isso foi terrível.” O Cell 411 permite aos utilizadores que transmitam e gravem vídeos ao vivo, que não podem ser apagados. Também podem ser enviadas as coordenadas GPS. Existem 72 mil utilizadores ativos, maioritariamente de origem hispânica.

5-RedadAlertas
Esta aplicação, que ainda não foi lançada, vai fornecer dados verificados (ou seja, informação fidedigna) sobre “raids” dos agentes pelos agentes da Secretaria de Imigração e Alfândega, ou outros confrontos que estão a acontecer nas proximidades. Uma vez que uma invasão é verificada, a RedadAlertas vai enviar alertas para outros utilizadores, num raio de 15 a 30 quilómetros. Criado por Celso Mireles, um ex-imigrante sem documentos e entusiasta de tecnologia. A aplicação está a ser apoiada por voluntários.

* Contra as "trumpadas" marchar, marchar!
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CRIANÇAS ARMADAS



FONTE:  Entertainment world

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ESTA SEMANA  NA  
"VISÃO"

Quem é o tubarão 
que comprou o Novo Banco

Saiba quem é John Grayken, o homem por detrás do Lone Star, num retrato traçado pela VISÃO na edição de 12 de janeiro

Os gestores dos fundos de investimento de alto risco costumam ser retratados como tubarões que atacam e despedaçam as suas vítimas sem hesitações. Não é por acaso. Na sombra, fazem negócios de milhões sem que ninguém lhes conheça um pensamento, uma ideia, uma opinião para lá daquilo que os faz correr – o lucro fácil. John Grayken, fundador do Lone Star Funds, selecionado pelo Banco de Portugal para a compra do Novo Banco, é um desses tubarões que praticamente ninguém conhece… e que alguns teriam desejado nunca conhecer.
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A PALHOTA DO TUBARÃO
Quem é o homem que quer comprar, com desconto, um dos maiores bancos portugueses e que contribuiu para unir, na defesa da manutenção do Novo Banco na esfera pública, figuras tão díspares como Francisco Louçã, Carlos César, Manuela Ferreira Leite ou José Maria Ricciardi?

A história de John Grayken, 60 anos, é, como tantas outras, uma história de sucesso mas também de ambição desmedida e de ganância. Desde sempre ligado à banca de investimento, é o único acionista do Lone Star, um fundo que aposta em negócios de alto risco e que consegue registar rentabilidades médias anuais de 20 por cento. O Lone Star destaca-se igualmente por não apresentar um único ano no vermelho. As suas aplicações – essencialmente em imobiliário mas também em créditos incobráveis dos bancos em dificuldades – revelam-se sempre bons negócios mesmo em alturas de crise.

Que fundos são estes?
Fundado em 1995, o Lone Star tem um capital agregado de cerca de 66 mil milhões de euros. “À escala americana, não é muito”, comenta Francisco Louçã, caracterizando-o como “especulador” de “média dimensão”.


Para o economista e antigo dirigente do Bloco de Esquerda, que enviou uma carta ao Governo a defender a manutenção do Novo Banco na esfera do Estado, o objetivo não podia ser mais claro: 
“O que eles fazem é comprar dívida ou empresas em dificuldade, tentam organizá-las para depois as venderem em pouco tempo, com o máximo de lucro. Pode ser uma venda na totalidade ou aos bocados. Seja como for, estamos no domínio da pura especulação”, continua, reforçando que a “função bancária precisa de tempo, tem relações longas (por exemplo, com créditos à habitação a 40 anos), não é um setor que se rentabilize em dois anos”.

Uma rapidez a fazer dinheiro que se viu no negócio dos centros comerciais Dolce Vita. Foi assim que o Lone Star entrou em Portugal, em 2015, comprando quatro centros comerciais Dolce Vita que pertenciam à imobiliária espanhola Chamartín. Ainda no mesmo ano, vendeu três deles ao Deutsche Bank. Por cá, o Lone Star é ainda proprietário do empreendimento Vilamoura, que comprou por cerca de 200 milhões de euros.

O mesmo fundo propõe-se agora comprar o Novo Banco por 750 milhões de euros, injetando outro tanto para reforçar os seus rácios financeiros. Ao Estado português exige uma garantia de até 2 500 milhões de euros, para cobrir uma eventual desvalorização dos ativos do banco. O Lone Star já fez outras incursões na banca – nomeadamente adquirindo a preço de saldo dois pequenos bancos alemães resgatados pelo Governo de Berlim em 2008, um dos quais conserva até hoje –, mas a sua principal vocação é o investimento imobiliário de cariz comercial.

Excentricidades à americana

Intrigada com a entrada direta de John Grayken para a 184º posição da lista dos mais ricos do mundo em 2016, com uma fortuna avaliada em 5,9 mil milhões de euros, a Forbes traçou-lhe o perfil e chamou-lhe “O banqueiro milionário na sombra”. O retrato não é simpático e é repudiado por Grayken, que sempre se mostrou avesso a entrevistas.

Segundo a Forbes, John Patrick Grayken nasceu em junho de 1956, cresceu em Cohasset, Massachusetts, numa terra de 7 500 habitantes, situada nos subúrbios de Boston. É lá que Grayken mantém uma ilha privada, enquadrada por um cenário natural escolhido para a rodagem do filme As Bruxas de Eastwick (1987). Licenciou-se em Economia, na Universidade da Pensilvânia, onde jogou como defesa na equipa de hóquei, e tirou um MBA em Harvard, em 1982.

Grayken aprendeu a “nadar com os tubarões” durante uma passagem pelo banco de investimento Morgan Stanley, juntando-se depois à equipa do milionário Robert Bass, um tradicional homem de negócios do Texas com aplicações em petróleo, na indústria aeroespacial e no imobiliário.

O gestor soube aproveitar como poucos a crise dos savings & loan, as antigas caixas de crédito americanas que no início dos anos 90 colapsaram como um castelo de cartas. À frente da Brazos Partners, pagou uma pechincha pelos ativos problemáticos que sobraram dessas reestruturações e revendeu-os, a muito bom preço. Uns milhões depois, fundou o Lone Star Funds, em Dallas, com 380 milhões de euros de investimento inicial, adotando como símbolo a estrela solitária de cinco pontas da bandeira estadual do Texas. Começou por investir em non performing loans, vulgo créditos de cobrança difícil, mas rapidamente alargou a bitola para outras áreas, como o imobiliário.

Entre 1998 e 2004, o Lone Star fez investimentos no Japão, Coreia do Sul, Indonésia e Taiwan, aproveitando os despojos da crise financeira asiática. Em 2005, voltou-se para a Europa e, depois da crise financeira, comprou ativos de bancos que colapsaram – do belga Fortis e dos alemães AHBR e IKB.

O ciclo de negócio deste tipo de fundos, conhecidos como fundos abutres, é, por norma, curto. Compram barato, reestruturam, despedem pessoas e, passados três anos, em média, vendem. A Forbes escreve que, de acordo com a cartilha de Grayken, “comprar e manter à [Warren] Buffett é para otários”. Mas o Lone Star contrapõe com a sua atividade na Alemanha, onde ainda é dono de um dos bancos adquiridos há oito anos.

De negócio em negócio, John Grayken tornou-se o segundo dono de fundos de investimento mais rico do mundo, atrás de Stephen Schwarzman, do Blackstone, mas não podia ser mais diferente. Ao contrário do seu “rival”, não se preocupa com a imagem nem é um filantropo. Não haverá bibliotecas, escolas ou hospitais com o seu nome, garante a Forbes. Grayken é tudo menos patriota: para evitar pagar tantos impostos nos EUA, renunciou à nacionalidade americana e naturalizou-se irlandês.

Casado, em segundas núpcias, com uma britânica, Grayken comprou em 2015, no bairro londrino de Chelsea, uma mansão de 9 quartos, equipada com piscina, cinema, elevador panorâmico e um jardim de água japonês, por cerca de 66 milhões de euros. 
O imóvel está registado num offshore nas Bermudas, assim como a ilha privada na sua terra natal. Discreto, Grayken não evitou ser notícia quando adquiriu Pyrford Court, uma mansão de estilo eduardiano no Surrey, Sudeste de Inglaterra, construída em 1910 pela família Guinness (das cervejas com o mesmo nome). A casa de campo, com 15 quartos, serviu de cenário em 1976 para a rodagem do clássico filme de terror The Omen (O Presságio). Esteve à venda por 25 milhões de euros.


Protestos globais

Desde 1995 que o Lone Star investe o dinheiro dos “clientes” que nele confiam, assim como nas suas altas rentabilidades. Entre eles, estão os insuspeitos fundos de pensões dos trabalhadores e reformados de Rhode Island e do Oregon, dos bombeiros e polícias de Dallas, dos professores de Nova Iorque. Mas, apesar da confiança mostrada por estes investidores, o Lone Star é conhecido por ser um fundo de natureza especulativa.

Por causa da sua atuação, enfrentou protestos, em Nova Iorque, Berlim e Seul, de centenas de proprietários despejados que não puderam pagar os seus empréstimos. Quando adquiriu direitos sobre 10 edifícios de apartamentos no bairro de Washington Heights, no extremo norte de Manhattan, os habitantes, na sua maioria imigrantes de Porto Rico e da República Dominicana, penduraram lençóis à janela onde escreveram: “Especuladores, cuidado!” Em Tóquio, chamaram a Grayken “falcão careca”, e na Alemanha apelidaram-no de “carrasco do Texas”, depois de ter ordenado uma série de despejos. E, na Coreia do Sul, um gestor do Lone Star foi condenado a três anos de prisão por suspeita de manipulação das cotações bolsistas de um banco adquirido pelo fundo.

No ano passado, o procurador do Estado de Nova Iorque, Eric Schneiderman, abriu uma investigação à gestão dos créditos hipotecários, motivado pelos protestos dos proprietários despejados. Em editorial, The New York Times acusou o Lone Star de forçar os despejos “com o objetivo de revender as casas para fazer dinheiro”.

São estas as duas palavras mágicas – “fazer dinheiro” – que resumem a vida dos fundos de investimento. Fica a pergunta, cuja resposta já estará certamente na cabeça de Grayken: como fazer dinheiro com o Novo Banco?

* Tubarão é apelido.

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ESTA SEMANA  NA  
"GERINGONÇA"

Confiança dos consumidores
 e clima económico prosseguem 
subida para valores históricos

A confiança dos consumidores e o clima económico prosseguem a sua subida sustentada e expressiva aproximando-se de máximos históricos. A confiança dos consumidores registou a sétima subida mensal consecutiva para um valor que não se registava desde março de 2000. O clima económico registou uma subida expressiva nos últimos 3 meses depois de uma ligeira queda nos três precedentes e regista agora o valor mais elevado desde julho de 2002.
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A subida da confiança dos consumidores é sustentada por quase todas as suas componentes sendo ainda assim mais expressivas as progressões dos indicadores de perspetiva da situação económica do país nos próximos 12 meses ou a perspetiva de evolução do desemprego, que atingiu valores nunca antes vistos. A avaliação da situação económica do país nos últimos 12 meses bem como a perspetiva de realização de poupança também registaram subidas significativas nos últimos meses.


O indicador de clima económico subiu devido à subida de todas as suas componentes tendo a confiança na construção e obras pública sido o que mais contribuiu para a subida nos últimos meses. 

Esta componente regista o seu melhor comportamento desde 2008.

* Não é na cova da iria que se processam mudanças tão radicais, a fé chama-se competência.

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FRANÇA
O programa económico dos
 principais candidatos ao Eliseu




FONTE: EURONEWS

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HOJE NO
  "DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/MOTOR 24"

Táxis elétricos aquáticos
 chegam a Lisboa!

A região da Grande Lisboa irá contar com um projeto-piloto para um serviço de táxis aquáticos elétricos e autónomos que irá proporcionar a ligação entre as duas margens do rio Tejo já este verão.

Numa estratégia que pretende reduzir o número de carros a entrar na capital portuguesa e facilitar a mobilidade de milhares de pessoas que todos os dias fazem este percurso, os táxis aquáticos, que serão instalados pela start-up lusitana ‘Water-on-Board’, com fundos europeus, farão um percurso fixo entre Almada e o Cais do Sodré, seguindo uma rota semelhante à dos cacilheiros, mas com uma componente de poluição ambiental muito inferior.
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SERÃO PRIMOS DESTE?
Tal como nas plataformas digitais como a Uber ou Cabify, existirá uma aplicação de smartphone que os utilizadores poderão instalar para controlarem o percurso e verificarem os custos, sendo que numa primeira fase, já em junho, apenas estarão disponíveis duas dezenas de veículos. Cada veículo terá 12 lugares e terá uma partida separada por 15 minutos, para evitar congestionamentos no rio.

Os táxis elétricos são geridos de forma autónoma a partir de um posto central, em Lisboa, onde estarão equipas de gestão que tomarão o registo de eventuais ocorrências que possam perturbar o natural funcionamento deste serviço. Com uma bateria de 30 kWh sob o piso, foram levados a cabo diversos testes de segurança – em laboratório – para certificar que não existe o perigo de choque para qualquer um dos ocupantes.

Cada viagem durará cerca de 20 minutos, podendo o utilizador aproveitar para descansar ou observar a paisagem, ao passo que a autonomia estimada é de 10 horas de utilização ininterrupta, ainda que os painéis solares dispostos no topo possam captar energia para a bateria e assim estender o seu funcionamento.

Um porta-voz da ‘Water-on-Board’ explicou que “é um novo passo na mobilidade, mas que é necessário, uma vez que há muita água que não é aproveitada”, esperando uma adesão massiva dos portugueses. Cada viagem custará 5 euros e está em estudo a possibilidade de se criar um passe mensal de 35 euros. Os horários específicos serão adiantados mais perto da data de criação do serviço, mas haverá um foco natural nas horas de ponta, garante a mesma fonte.

* Parece sensacional, oxalá seja real!

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HOJE NO  
"RECORD"
Ao lado desta miúda de 12 anos, 
  Usain Bolt até parece... fraquinho

Fixe este nome: Brianna Lyston. Já está? É que a jovem jamaicana, de 12 anos, está quase a deixar Usain Bolt 'envergonhado' com as suas marcas nos 100 e 200 metros. 


Passe o exagero, o facto é que a atleta, com uma velocidade impressionante para a sua idade, está a deixar o mundo do atletismo abismado com as marcas que fez nas meias-finais dos Campeonatos ISSA, na Jamaica, no passado fim-de-semana: 23,46 segundos nos 200 metros e 12,03... nos 100!

* Uma pintaínha que vai dar que falar, e muito.

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COM PAPAS E BOLOS
SE ENGANAM OS TOLOS


20 Truques usados pelos 
supermercados para consumir mais

Conheça alguns truques usados pelas cadeias de distribuição de todo o mundo para levar os clientes a consumirem mais.

Quando vai às compras num supermercado ou hipermercado provavelmente não se apercebe, mas existem alguns estímulos criados dentro destes espaços que convidam os clientes a consumirem mais. Desde a iluminação, passando pelos cheiros, pela disposição dos produtos nas prateleiras ou mesmo pela colocação dos produtos que se encontram em campanha, todos estes elementos são estudados detalhadamente pelas cadeias de distribuição no mundo inteiro.
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1. Som ambiente 
A escolha da música ambiente não é aleatória. Vários estudos comprovam que uma melodia calma leva a que as pessoas percam mais tempo e gastem mais dinheiro no supermercado. Música alta e mais ritmada compele os consumidores a moverem-se rapidamente, mas não influencia os valores gastos. A música clássica incentiva compras de valor mais avultado. 
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2. Tempo 
A maioria dos supermercados não tem janelas nem relógios, para que não seja perceptível a passagem do tempo.
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3. Luzes e cores 
A escolha das luzes e das cores também não é deixada ao acaso nas grandes superfícies comerciais. A cada alimento é associada uma cor: à zona das frutas e dos legumes é geralmente atribuída a cor verde, associada à ideia de natureza e de frescura. Nas carnes é muitas vezes usado o vermelho e no peixe o azul, associado ao mar e ao frio.
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4. Localização em loja 
Os bens de primeira necessidade, como o leite, a carne, os frutos e os legumes, estão normalmente no fundo da loja. A ideia é obrigar o consumidor a fazer um percurso maior e, no caminho, ir adicionando ao cesto produtos que de outra forma não veria.
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5. Lazer 
Algumas superfícies comerciais estão a criar áreas de lazer estrategicamente colocadas, como cafés, para levar os consumidores a ficar mais tempo na loja. 
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6. Largura dos corredores 
Enquanto os corredores centrais são largos, os corredores interiores tendem a ser mais estreitos. A ideia é que o movimento de carrinhos gere congestionamento: os consumidores abrandam a velocidade e acabam por reparar mais nos produtos.
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7. Entrada 
Quando há categorias de produtos destacadas, como acontece no Natal ou na Páscoa, ou quando há as chamadas feiras (de puericultura, de material escolar ou de produtos regionais, por exemplo) é logo na entrada do supermercado que os produtos são expostos. Quando entra, ainda de carrinho vazio, o consumidor está mais recetivo a levar coisas que não planeava comprar.
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8. Piso 
A cor e o desenho do piso são escolhidos para acelerar ou atrasar o consumidor. Até a textura e o barulho que as rodas do carrinho fazem é pensada. Caso haja muito ruído, o consumidor tende a andar mais devagar. 
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9. Ofertas 
Todos os produtos que são dados a experimentar aos consumidores têm um único propósito: levar à compra. Há estudos que referem até que quando alguém prova um produto gratuitamente sente-se forçado a comprá-lo.
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10. Produtos em destaque 
Nem sempre os produtos que estão numa 'ilha' estão em promoção. A ideia é, muitas vezes, conseguir que o produto seja destacado e fique mais visível, sem que o preço se tenha alterado. O consumidor tende a pensar que sim e a juntá-lo ao carrinho com a ideia de que terá desconto. 
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11. Temperatura 
A temperatura nas superfícies comerciais é sempre amena para manter o cliente confortável e tentar prolongar a visita.
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12. Reorganização 
Quando conhecemos bem a loja, vamos diretos aos produtos de que precisamos, sem dar grande atenção ao resto da oferta e sem margem para grandes distrações. É comum que a localização dos produtos seja alterada para obrigar o consumidor a procurar pela loja e a percorrer secções onde habitualmente não iria.
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13. Carrinhos de compras 
A partir de uma determinada dimensão, é comum que haja, à entrada das lojas, longas filas de carrinhos de compras. Na verdade, os carrinhos foram inventados nos anos 30 para levar os consumidores a comprar mais produtos. Quanto maior for o carrinho, maior será o gasto. Por isso, sempre que possível, opte por um cesto ou, se for comprar pouca coisa, segure os produtos na mão. Vai sentir-se menos tentado.
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14. Altura dos produtos 
Os produtos mais caros são colocados ao nível dos olhos. Para preços mais vantajosos, olhe para cima e para baixo. Os produtos que possam despertar o interesse das crianças são geralmente colocados mais abaixo.
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15. O número 9 
Em vez de 1€, os produtos têm um preço de 0,99€ para levar o consumidor a arredondar para baixo e aumentar a probabilidade de compra. Parece disparatado, mas há vários estudos que o comprovam. Oito estudos realizados nos Estados Unidos entre 1987 e 2004 dão conta de aumentos de vendas na ordem dos 24% para produtos cujos preços terminam com o número 9. Um outro estudo, levado a cabo pela Universidade de Chicago e pelo MIT, procurou provar o efeito psicológico do algarismo. Para isso, foram impressas três versões do mesmo catálogo e cada um foi exposto a uma amostra de dimensão idêntica. O mesmo produto, com três preços diferentes (34, 39 ou 44 dólares) vendeu mais na versão de 39 dólares.
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16. Promoções 
Quando são apresentadas as frases promocionais "5 unidades por 5€" há uma ideia de que está a beneficiar de um desconto. Mas convém fazer as contas para verificar se o preço por unidade é mais reduzido e vantajoso com a compra de um maior número de unidades. Por outro lado, limitar as quantidades que cada consumidor pode adquirir também aumenta a propensão para a compra, por causar a ilusão de desconto.
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17. "Casar" os produtos
 A disposição de produtos nunca é deixada ao acaso, embora possa parecer. Junto das massas encontram-se os molhos pré-preparados ou, junto das cervejas, os snacks salgados. A ideia é levar o consumir a adquirir ambos.
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18. Aromas 
É habitual que as flores estejam à entrada da loja. Além da componente visual, o objetivo é atrair o cliente através do olfacto. É também por este motivo que alguns produtos de pastelaria são colocados à entrada, sobretudo quando ainda estão quentes. Os aromas agradáveis, além de abrir o apetite, levam a que se realizem mais compras por impulso.
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19. Promoções na frente de loja 
Muitas das superfícies optam por colocar, na frente de loja, os produtos em promoção. E já se sabe que as promoções são sempre atrativas e levam os consumidores a comprar em maior quantidade ou mesmo produtos de que não necessitam. 
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20. Linha de caixas 
Diz-se que a linha de caixas é a área mais rentável dos supermercados. É onde normalmente são expostas guloseimas, pastilhas elásticas, revistas ou pilhas, entre outros produtos que tendemos a agarrar. Enquanto esperamos, sem poder sair do sítio e já cansados do exercício de auto-controlo, há sempre qualquer coisa que acaba mesmo por chegar à caixa.
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O objetivo é proporcionar aos clientes uma experiência agradável de consumo e levá-los a consumir produtos que não estavam na sua lista de compras inicial. 

* IN "DINHEIRO VIVO"
 28/03/17 

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