29/08/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

.
CONFEITEIRA?



.
.
XVII-OS RIOS E A VIDA
1- ORANGE
O OÁSIS LINEAR



* Sobre este rio não conseguimos encontrar um documentário de geito em língua portuguesa, mas a qualidade de informação contida no vídeo é muito boa, vale a escolha pela opção castelhana.

FONTE: Canal Megalópolis

.



Fundacion Universitaria

Area Andina/1
FULL FASHION SHOW
PRIMAVERA-VERÃO
2018



.
.

Nutriente não é tudo
(cuidado com o nutricionismo)



* Quando o açucar continua a ser o ingrediente principal dum produto.

FONTE:  Do campo à mesa


.

ALEXANDRA DUARTE

.




O mito da parentalidade positiva


Até que ponto a parentalidade positiva não é a inversão da educação? Isto é, não serão os pais que estão a ser reeducados no processo de crescimento da própria criança?


As férias dão para tudo: observar, descontraidamente, o que se passa à nossa volta, ouvir desabafos de toda e qualquer espécie e, até, ficarmos a pensar no que vemos e ouvimos.

Todos os anos vou para a mesma praia e, por isso mesmo, encontro as mesmas famílias, de ano para ano. Alguns jovens conheço desde tenra idade, e, hoje, já são universitários que frequentam aqueles “spots” da moda que só encerram as portas às 7 da manhã, recuperando das suas noites perdidas com sestas longas, no areal; há crianças que são pequeninas, à espera de ir para a escola; há as que já lá andam; enfim, há de tudo um pouco e de todas as idades.


Nas minhas leituras, tropecei num texto sobre a parentalidade positiva que me despertou alguma curiosidade para esta filosofia educativa, que parece ter muitos seguidores, ou pelo menos, assumem-se como tal, ainda que não sigam a cartilha a todo o momento, nem a apliquem nas situações mais críticas. Mas gostam que os vejamos como pais que descobriram uma nova forma de educar os seus filhos, muito mais civilizada e equilibrada, do que a tradicional ou intuitiva, que já está ultrapassada.


Não é qualquer um que pode aspirar a usar este rótulo, ou a pertencer a este grupo restrito. São exigidas certas condições obrigatórias para se destacarem do comum dos pais e serem elevados à condição de divindade parental. Mas o primeiro passo para ascender à divindade parental é o de incorporar a parentalidade positiva no dia-a-dia, na relação com os filhos, e, consequentemente, passar a ser outra pessoa.


Para podermos exercer a parentalidade positiva temos que iniciar um processo de alteração profunda da nossa natureza. Não está ao alcance de qualquer um. Por exemplo: se é uma mãe que grita quando os seus filhos fingem que não a ouvem, à décima vez que lhes pede para irem tomar banho, esqueça! Não reúne uma das condições necessárias para ser considerada uma mãe positiva: não gritar. (Ainda não percebi se falar alto é aceitável, mas gritar, nunca!) Outro: se é daqueles pais que está a repreender o seu filho por ter puxado os cabelos à irmã e põe uma cara séria e fechada enquanto o faz, também pode escolher outra filosofia educativa, porque um pai positivo chama a atenção do seu filho com um sorriso na cara e com um ar doce. 


Este é o primeiro passo para abraçar esta prática: olhar para o seu interior e distinguir o que tem que mudar em si, para poder ser este tipo de pai. Nada de gritos, palmadas são proibidas e até impensáveis (tem que reprimir este ato primitivo, no momento em que se começa a desenhar na sua cabeça o gesto de levantar a mão), revirar os olhos ou caras desanimadas não são aconselháveis, a crítica pode ser prejudicial ao desenvolvimento da criança, mesmo a construtiva, e, muito importante, não pode fingir que não vê certos disparates! Isso não vale!


Se conseguir converter-se neste tipo de pai ou de mãe, não há dúvidas que terá percorrido meio caminho para a divindade parental, e que se tornará num ser humano muito mais equilibrado e consciente das suas fragilidades. 

As mesmas fragilidades que conseguiu abandonar durante este processo e que já não fazem parte de si: a frustração, a angústia, a fúria, a zanga, a revolta, o medo, a insegurança. Não sendo uma emoção, eu acrescentaria o cansaço. Na parentalidade positiva não há espaço para o cansaço e para os imprevistos, que para os pais comuns são o “trigger” para alguns comportamentos mais lunares, ou emotivos. 


A questão que se me coloca é uma: até que ponto a parentalidade positiva não é a inversão da educação? Isto é, não serão os pais que estão a ser reeducados no processo de crescimento da própria criança? 


A opção de conversar com os meus filhos sobre os seus erros, de lhes chamar a atenção, explicando as consequências das suas ações, para o que  podem melhorar, ou até mesmo de ser um pouco mais exigente para com eles, não advém de uma nova filosofia educativa, mas sim de quem eu sou, da educação que recebi, da forma como me posiciono perante a adversidade e as contrariedades e, acima de tudo, do amor que nasceu com cada um deles.


Sou positiva na parentalidade que desempenho a todo o momento, por eles, por mim, por nós como um todo. Como acredito que todos os pais e mães o sejam, ou se esforcem por ser, para bem dos seus filhos e da harmonia familiar. Quando vejo uma mãe a por em prática todo este positivismo, perante uma criança que se agiganta à sua frente com uma resposta torta, com uma birra descontrolada, ou com um gesto impróprio, cerrando os dentes enquanto sussurra ao pequeno ditador que tem direito à sua indignação e que compreende a sua frustração, fico angustiada. Não pela criança, mas pela mãe que já está fora de pé, e que a qualquer momento ou se afoga, ou implode porque não ousou exercer a autoridade de mãe para educar o seu filho. 


Autoridade não é sinónimo de maus tratos, nem provoca traumatismos emocionais. É a capacidade que um pai tem para se fazer obedecer, no melhor interesse dos seus filhos. Excluam, desde já, a autoridade coerciva que é o outro extremo do que aqui se trata. 


Longe vão os tempos em que a autoridade parental era considerada sagrada, bem como o respeito pelos pais estava no topo das obrigações dos filhos. Hoje, assistimos ao declínio tendencial da autoridade parental e à ascensão dos caprichos e excessos de vontade dos mais pequenos.  Os mesmos que ainda não aprenderam o suficiente para tomar decisões que podem afetar, determinantemente, o seu crescimento, por responsabilidade dos pais que desistiram de ser pais e que, inconscientemente, consideram que orientação é o mesmo que castração. 


Uma contradição, esta que vivemos e assistimos em várias famílias: filhos a quem lhes é permitido desobedecer aos pais e pais que são responsabilizados por tudo o que de errado acontece aos filhos.

IN "i"
27/08/18

.
.


1652.UNIÃO



EUROPEIA



ANÍBAL CAVACO SILVA
DIAS LOUREIRO

A INOCÊNCIA DA BANCA

.
.

Centenas de mulheres fazem topless 
por igualdade de gênero nos EUA



FONTE:  EFE BRASIL

.
.
.
3-HORIZONTES DA MEMÓRIA
3.3- AMADORA
TAMBÉM TEM HISTÓRIA



 * O professor José Hermano Saraiva era uma personalidade exímia em encantar-nos, aqui fica a "memória" da nossa saudade.

.
.

The Beatles

Penny Lane


.
.
1-PORTUGUÊS SUAVE
PARA NÃO PERDER A MEMÓRIA


O país dos brandos costumes; já não é o que era!
A crise económica e o aumento da criminalidade estão a deixar os portugueses, cada vez, mais inseguros e menos tolerantes¿e os imigrantes e minorias étnicas tornaram-se um alvo fácil para o preconceito e a discriminação!

No ano europeu do diálogo inter-cultural, a TVI foi para a rua ouvir as queixas das vítimas e a opinião do povo português. Na teoria, quase ninguém assume que existe racismo e xenofobia em Portugal¿mas, na prática, a realidade é bem diferente! Na rua no emprego, o preconceito está presente nas mais diversas situações: nos olhares e comentários negativos, nas atitudes de desprezo, nas faltas de respeito.

É a discriminação subtil que actua, habitualmente, de forma discreta e mais ou menos escondida. Um racismo à moda nacional, em "português suave".

"Português Suave" é uma grande reportagem da jornalista Elisabete Barata com imagem de Paulo Oliveira, Ricardo Ferreira, Ricardo Silva, Paula Fernandes e João Paulo Delgado, a montagem é de Teresa Almeida, foi emitida no  dia 16 de Novembro de 2008, a seguir ao Jornal Nacional.


Repare como este trabalho jornalístico está tão actual, pouco mudou a não ser a cronologia e a modernização das artimanhas.

FONTE: "POLÍTICAPORTUGAL"

* Nesta senda de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
.
**  As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.  .
.

CARNAVAL EM AGOSTO



FONTE: afpbr




FONTE: ROBERTS LONDRES

.
.
A generosidade como herança
Rodrigo, Montse e Isaac 



FONTE:  ONU Brasil

.
.

1716
Senso d'hoje
FRANCISCO LOUÇÃ
ECONOMISTA/POLÍTICO
PROF. UNIVERSITÁRIO
“É tão difícil imaginar
o fim do capitalismo...”




FONTE:  Centro de Estudos Sociais da Univ. de Coimbra

.
.

HORA DE DAR O FORA


.
.

BOM DIA


.
.
.

4-BIZARRO

FORA "D'ORAS"

XV-BACANTES

1ºACTO



NR: Este espectáculo não é aconselhável a olhos, corações sensíveis e pudorentos, tem cenas de nudez muito explícitas. Os vídeos da representação serão editados diariamente.

ARTE É CULTURA, CULTURA É LIBERDADE!

O rito vive a chegada de Dionyzio , filho de Zeus e da mortal Semelle, em sua cidade natal, TebaSP, que não o reconhece como Deus. Trava-se o embate entre o mortal Penteu, filho de Agave, que, através de um golpe de estado, tomou o poder do avô, o Governador Kadmos e tenta proibir a realização do Teatro dos Ritos Báquicos oficiados por Dionyzio e o Coro de Bacantes e Sátiros nos morros da cidade.

Penteu é a personagem mais contemporânea da peça. Ele incorpora o pensamento dominante, herança do legado racista, patriarcal, escravocrata e sexista, que tem na propriedade privada a legitimação de genocídios; no discurso de hategroups que não conseguem contracenar com as diferenças e no privatizante e “apolítico” projeto neoliberal.

No terceiro ato, o coro de Bacantes e Sátiros que presentificam a multidão insurgente, conduzidos por sua mãe, estraçalham e devoram Penteu num trágico banquete antropófago – um rito de adoração da adversidade. Nesse movimento, o coro se revela mais contemporâneo que Penteu, pois vai em direção ao primitivo, num retorno ao pensamento em estado selvagem com percepção da cosmopolítica indígena, que hoje nos mostra como totemizar a predação e o trauma social do capitalismo e do antropocentrismo que atravessam continentes e séculos carregando a mitologia do Progresso a qualquer custo.

Com músicas compostas por Zé Celso, incorporando o Teatro de Revista, Bacantes vai muito além do musical americano, e depois de 20 anos da estreia, a evolução musical do Coro do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, desde as montagens de Os Sertões até as imersões nas obras de Villa Lobos e Paul Hindemith, preparou a companhia para a atuação nesta ópera eletrocandomblaica com a qualidade que lhe é devida. A música é executada ao vivo pelos coros & banda.

BACANTES – FICHA TÉCNICA

Texto:
EURÍPEDES

Versão brazyleira
CATHERINE HIRSCH
DENISE ASSUNÇÃO
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Tradução para o inglês | Legendas
ANA HARTMANN y MARIA BITARELLO
DIREÇÃO E MÚSICA
JOSÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Conselheira poeta
CATHERINE HIRSCH
Direção Musical:
MARCELO PELLEGRINI
GUILHERME CAZALVARA
CHICÃO
Direção de Cena:
ELISETE JEREMIAS
OTTO BARROS

TYAZO:
Dionysio
MARCELO DRUMMOND
Penteu
FRED STEFFEN
Tirézias
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Semele
CAMILA MOTA
Zeus
RODERICK HIMEROS
Kadmos
RICARDO BITTENCOURT
Hera
VERA BARRETO LEITE
Rheia e Coriféria Negra
CARINA IGLESIAS
Coriféria Negra
DENISE ASSUNÇÃO
Agave e Moira Corta Vida
JOANA MEDEIROS
Autonoe e Moira Puxa Vida
LETÍCIA COURA
Hino e Moira Tece Vida
MARIANA DE MORAES y NASH LAILA

RODERICK HIMEROS
Ganimedes
OTTO BARROS
RODERICK HIMEROS
Ampelos
LUCAS ANDRADE
Cupido
KAEL STUDART
Mensageiro I
RODERICK HIMEROS
Mensageiro II
MARCIO TELLES
Comandante da Tropa de Elite
TONY REIS y CYRO MORAIS
Harmonia e Paz
CAMILA GUERRA Y DANIELLE ROSA
Afrodita
MÁRCIO TELLES
Artemis
WALLACE RUY
Coripheia
SYLVIA PRADO
Touro enfurecido
CYRO MORAIS
Adoração
VERA BARRETO LEITE
Bacantes
BÁRBARA SANTOS
CAMILA GUERRA
CLARISSE  JOAHANSSON
DANIELLE ROSA
FERNANDA TADDEI
GABRIELA CAMPOS
MARINA WISNIK
NASH LAILA
WALLACE RUY

Satyros & Coro de Penteu
CYRO MORAIS
IGOR PHELIPE
KAEL STUDART
LEON OLIVEIRA
LUCAS ANDRADE
RODERICK HIMEROS
RODRIGO ANDREOLLI
TONY REIS
TÚLIO STARLING

BANDA ANTROPÓFAGA
GUILHERME CAZALVARA (bateria e trompete)
FELIPE BOTELHO (baixo elétrico)
ITO ALVES (percussão)
CHICÃO (piano e teclados)
MOITA (guitarra elétrica)
ANDRÉ SANTANA LAGARTIXA (bateria)

Sonoplasta
DJ JEAN CARLOS

Preparação Vocal
GUILHERME CALZAVARA
CHICÃO

Preparação corporal/dança/atuação
MÁRCIO TELLES
SERGIO SIVIERO
HUGO RODAS

Figurino
SONIA USHIYAMA
GABRIELA CAMPOS
CAMILA VALONES
SELMA PAIVA
VALENTINA SOARES
SYLVIA PRADO

Camareira
CIDA MELO

Maquiagem
CAMILA VALONES
PATRÍCIA BONÍSSIMA

Arquitetura Cênica
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
CLARISSA MORAES

Objetos
CRIAÇÃO COLETIVA DA COMPANHIA

Objetos cênicos
RICARDO COSTA

Máscara de Dionyzio
IGOR ALEXANDRE MARTINS

Contraregragem/maquinária
OTTO BARROS
ELISETE JEREMIAS
CARILA MATZENBACHER
MARÍLIA CAVALHEIRO GALLMEISTER
BRENDA AMARAL

Residência no  Processo Criativo da  Direção de Cena
ANA SOBANSKY

Cenotecnia
JOSÉ DA HORA

Som
FELIPE GATTI

Assistentes de som
RAIZA SORRINI

Iluminação
desenho dos mapas de luz, afinação, direção do roteiro de operação, coro de pin-beams e operação de luz ao vivo
CIBELE FORJAZ

Direção técnica e de montagem, Co-operação de luz ao vivo
PEDRO FELIZES
LUANA DELLA CRIST

Coro de pimbeans
CAMILE LAURENT
LUCIA RAMOS
NARA ZOCHER

Cinema ao vivo
IGOR MAROTTI (diretor de fotografia, câmera)
CAFIRA ZOÉ (câmera)
PEDRO SALIM (corte de mesa, vídeo mapping)

Produção Executiva e administração
ANDERSON PUCHETTI

Produção
EDERSON BARROSO

Direção de Produção, Estrategistas e Captação
CAMILA MOTA
MARCELO DRUMMOND
ZÉ CELSO

Editoria WEB
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI

Núcleo de Comunicação Antropófaga | Mídia Tática
BRENDA AMARAL
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA

Projeto Gráfico e Poster
IGOR MAROTTI

Texto do Programa
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA
ZÉ CELSO

Fotógrafos
CAFIRA ZOÉ
IGOR MAROTTI
JENNIFER GLASS

Programação WEB
BRENDA AMARAL

Operação de legendas
MARIA BITARELLO

Makumbas Graphykas
CAFIRA ZOÉ
CAMILA MOTA


FONTE:  Teatro Oficina Uzyna Uzona


.