11/12/2013

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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ANÕES 

Um grupo de anões resolve jogar futebol no domingo e alugam um campo.
Formadas as equipas, cada um pega no seu equipamento, quando reparam que o campo de futebol não tem balneário.
Resolvem então perguntar ao dono de uma tasca ao lado se podem utilizar a casa de banho para trocar de roupa.
O dono diz que não há problema nenhum, e lá vão eles.

Entram todos na tasca, vão até à casa de banho, vestem-se e começam a sair da casa de banho.
Um bêbado, que estava sentado ao balcão, vê passar por ele a equipa azul.
Estranha, mas continua a beber.
Quando, ao fim de pouco tempo, vê passar a equipa de vermelho, vira-se para o dono do bar e diz :
- Eu não me quero meter ... mas os teus matraquilhos estão a dar à sola !...


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O QUE NÓS




APRENDEMOS!
 




BES - o novo BPP ?

Banco Espírito Santo (BES) - o novo BPP ?


PARECE QUE:
- O BES está a usar as mesmas tácticas do que o BPP
- O BES está a comercializar de forma agressiva um produto
Obrigacionista do próprio BES para se auto financiar fazendo com que os clientes do BES transformem Depósitos a Prazo que estão cobertos pelo Fundo de Garantia (até 100,000 euros) em Obrigações do BES sem qualquer protecção!

 FACTOS:
PARECE QUE:


1- O BES está a telefonar aos clientes com Depósitos a Prazo CR7

2- O BES está a sugerir em vez do CR7 uma Obrigação BES (ISIN: XS0782021140). O ISIN é o identificador do Produto registado na CMVM. Corresponde ao ISBN dos livros.

3- Esta Obrigação BES, por ser uma Obrigação, não é um Depósito a Prazo. Os clientes não tem qualquer protecção se o BES for à falência ou se houver problemas graves.

4- Os comerciais do BES apenas falam dos juros da Obrigação BES, mas não referem:

4.1- Que a Obrigação BES não tem qualquer protecção para os depositantes

4.2- Que existe uma penalização na venda da Obrigação de 3%. O que quer dizer que se comprar a Obrigação e a vender um mês depois, perde imediatamente 3% do Capital. Estamos a falar de 3% do Capital, não dos juros.

4.3- A Obrigação não tem qualquer liquidez, mesmo em mercado secundário, porque é uma colocação privada. Isto é, o BES controla totalmente o preço. Pode acordar um dia e ver que perdeu 50% do capital. Quem ganhou? O próprio BES !!! Esteve a trabalhar uma vida inteira e as suas poupanças estão agora a ser utilizadas para capitalizar o BES.

4.4- Ou seja, a valorização do seu dinheiro agora depende do que o próprio BES acha que vale, pois tem uma capacidade imensa de manipulação do preço uma vez que tem uma baixíssima liquidez.

5- O BES é o único dos 4 grandes Bancos Portugueses que não teve (ainda) ajuda do Estado. Mas está a usar manobras agressivas e ilegais de financiamento.

6- Os comerciais do BES não estão a respeitar os deveres impostos pela CMVM e pelo Banco de Portugal de explicação do produto, perfilagem do risco do cliente e explicação dos riscos. Aproveitam-se das relações de confiança e emocionais com os clientes. Isto é especialmente verdade com a população sénior, mais vulnerável pelo seu conhecimento mais limitado de mercados.

7- O Dr. Ricardo Salgado na apresentação de resultados em finais de Julho de 2013 comunicou prejuízos de mais de 200 milhões de euros.  Os rácios de solvabilidade desceram de 10,9% para 10,4%, pouco acima dos 10% exigidos. Disse que tem ao seu dispor "um número de alavancas para capitalizar o Banco". Sabemos agora quais são, transformar os Depósitos a Prazo em Obrigações do BES com uma maturidade a perder de vista (2018 ou 2019). (já que os comerciais não informam, maturidade é a altura em que as obrigações vencem, ou seja, quando lhe devolvem finalmente o capital .... caso contrário se não esperar até 2018 fica sem 3% do capital como já vimos)

Lembram-se do BPP ? Dos depósitos maravilha do BPP que supostamente davam 8% ?
Afinal não eram depósitos! Afinal não estavam garantidos! Afinal os clientes ficaram sem nada.
Só pode ser considerado acções de negligência grosseira ou má-fé as políticas extremamente agressivas de comercialização destas obrigações. (se precisarem de se lembrar de mais episódios lembrem-se das Obrigações Convertíveis BES onde os detentores das Obrigações perderam mais de 50% também... foi mais uma "alavanca de capitalização" agressiva).

 ACÇÕES A TOMAR:

1- NUNCA converter Depósitos a Prazo em outros produtos, nomeadamente Obrigações ou Acções do BES ou de outro banco qualquer. Em Depósitos a Prazo não corre risco. Em Obrigações ou Acções do BES se algo correr mal ao BES fica sem o dinheiro (lembra-se do Banco Privado Português) ?

2- Se lhe apresentarem um impresso "Operações Sobre Instrumentos Financeiros" é porque a coisa já está a correr mal. É precisamente esse impresso que indica que quer fazer a subscrição das Obrigações e que conhece o risco de mercado. Não Assine.

3- Se o impresso tiver o ISIN: XS0782021140, é precisamente destas obrigações que estamos a falar. Mas podem existir outras!!! Cuidado.

4- Se tiver no seu Estrato "Compra Fora de Bolsa BES LDN6", já correu mal. Já tem Obrigações. Era mesmo isso que queria, ficar sem a protecção do seu dinheiro ao abrigo da Garantia de Depósitos? Senão era, reclame ! Junto do BES, mas mais importante junto da CMVM e Banco de Portugal:
http://web3.cmvm.pt/SAI/criarreclamacao.cfm


PARECE QUE: 
O BES está a querer transformar  depósitos de idosos e pessoas com menos conhecimentos em Obrigações BES para seu proveito próprio.

NR: Recebemos este email duma pessoa íntegra, editamo-lo como o recebemos. Se os factos indicados não correspondem à verdade ficamos aliviados, mas, prevenir é o melhor remédio.

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SEXO NÃO É 
ACIDENTE/3


 USE CAMISA

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NOVO LOGO


















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A SITUAÇÃO DO PAÍS
PASSADO,PRESENTE FUTURO




CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"


Se no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido sobre "A SITUAÇÃO DO PAÍS", dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Daniel Bessa



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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Samsung tenta silenciar 
cliente descontente

Empresa tentou obrigar um utilizador a apagar um vídeo que prova defeito no telemóvel para que o mesmo fosse substituído.

Um cliente da Samsung decidiu colocar na Internet um vídeo onde se via o seu 'smartphone', um Samsung Galaxy S4, parcialmente queimado e deformado, depois de um incidente quando carregava a bateria. A marca reagiu de uma forma inesperada e tentou silenciar o caso.
Segundo o jovem, o pequeno fogo deflagrou quando o telemóvel estava a carregar e, embora a bateria não tenha explodido, o aparelho ficou visivelmente danificado. Quando tentou a substituição do seu telemóvel, 'Ghostlyrich' – como se identifica no Youtube – foi confrontado com o pedido de uma prova do incidente, decidindo então gravar um vídeo, que foi colocado online através do Youtube.

A resposta da Samsung, no entanto, continuou a não agradar ao jovem utilizador.

A empresa enviou um documento, onde o informava que para substituir o telemóvel danificado “por um modelo semelhante”, o vídeo teria que ser apagado da Internet. A marca pediu ainda ao jovem para não ser processada em consequência dos danos causados.
A situação caricata levou o jovem a gravar um novo vídeo, onde critica os serviços da marca, referindo que a Samsung prefere esconder os problemas em vez de procurar uma solução. 

* Não nos iludamos, são todas as multinacionais que pressionam os clientes quando há bronca, é a ditadura dos "donos do dinheiro"!

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MIREILLE




DHAGHER


OUTONO INVERNO
ALTA COSTURA
 2013/2014






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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Presidente da Câmara de Viana e 
a subconcessão dos estaleiros navais 
José Maria Costa exige 
"investigação policial" 

O autarca de Viana do Castelo exige uma "investigação policial" à subconcessão dos estaleiros navais, prometendo disponibilizar documentação com que diz sustentar as dúvidas sobre a forma com o processo foi conduzido pelo Governo. 

A revelação foi feita por José Maria Costa na Assembleia Municipal extraordinária realizada hoje, convocada para debater a situação dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), encontro durante o qual o autarca socialista anunciou que será recebido já esta quinta-feira, às 16h00, pelo Provedor de Justiça. "Vou entregar [ao provedor] as provas que tenho, de alguns 'emails' que recebi, de empresas que concorreram ao processo de reprivatização [dos ENVC] e que ainda hoje esperam sentadas por alguma informação do Governo", disse. 

 Em causa, reafirmou o autarca socialista, está o abandono do processo de reprivatização dos estaleiros, em abril deste ano, com o Ministério da Defesa Nacional (MDN) a justificar essa decisão com a investigação de Bruxelas às ajudas públicas atribuídas, lançando em alternativa um processo de subconcessão. 


Dúvidas que José Maria Costa estende à não apresentação, pelo MDN, de um plano de reestruturação que justificasse essas ajudas, de 181 milhões de euros, na Comissão Europeia, e ao processo que culminou com a adjudicação da subconcessão dos terrenos dos ENVC ao único concorrente admitido ao concurso ou ainda aos números contraditórios de postos de trabalho a criar pela Martifer.

 "Eu começo a ter sérias dúvidas sobre se não há mais qualquer coisa envolvida neste processo que não esteja a ser devidamente esclarecido aos portugueses. Por isso, vou entregar tudo o que sei e que tenho conhecimento, relativamente a coisas que me chegaram por pessoas e empresas indignadas com o que se passou neste processo", apontou. 

 O autarca acusa o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, de "mentir" sobre este processo, pedindo a sua demissão. "É um autêntico caso de polícia, mas da Polícia Judiciária. Portanto, nem vou pedir comissões de inquérito, mas uma investigação da polícia relativamente aquilo que se passa e se passou com este caso. E acho que o senhor ministro, a partir de hoje, não tem condições, sou eu que peço a sua demissão", disse ainda o socialista. 

 Durante esta sessão extraordinária da Assembleia Municipal, o autarca reclamou a "suspensão imediata" do processo de subconcessão dos ENVC - que prevê o seu encerramento e o despedimento dos mais de 600 trabalhadores -, pretensão em que foi acompanhado por elementos das bancadas do PS, da CDU e mesmo do CDS-PP. 

 O grupo Martifer anunciou em novembro um projeto de construção e reparação naval para os atuais estaleiros dos ENVC, prevendo "a criação de cerca de 400 novos postos de trabalho ao longo dos próximos 3 anos". O presidente do conselho de administração do grupo Martifer, Carlos Martins, anunciaria entretanto a possibilidade de criação, em Viana do Castelo, de mil postos de trabalho. Contudo, a proposta apresentada no concurso pela Martifer, divulgada na Assembleia da República pelo deputado socialista Marcos Perestrello, apenas garantia 120 postos de trabalho nos primeiros anos de atividade, dedicando-se, numa primeira fase, "exclusivamente à reparação naval".

 RECLAMADA "SUSPENSÃO IMEDIATA" DA SUBCONCESSÃO
 A Assembleia Municipal de Viana do Castelo aprovou hoje, em reunião extraordinária, uma moção reclamando a "suspensão imediata" do processo de subconcessão dos estaleiros navais, que prevê o encerramento da empresa e o despedimento de todos os trabalhadores. Na moção, aprovada com os votos favoráveis dos deputados municipais dos agrupamentos do PS, CDS-PP, CDU e Independentes, lê-se que a intenção de subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), concurso que o grupo Martifer venceu, representa um "brutal ataque a todos os trabalhadores e famílias", mas também à região do Minho, em que a empresa é um "pilar de desenvolvimento". 

O documento recorda os "milhares de empregos" indiretos que estão em causa na região, com o anunciado encerramento da empresa, fruto de uma "opção premeditada" e "envolta em secretismo duvidoso". A moção, que diz "repudiar" a decisão de subconcessão, contou apenas com nove abstenções da bancada do PSD e solicita ao primeiro-ministro a "imediata suspensão" deste processo, reforçando o pedido de uma "reunião urgente" entre o presidente da Câmara, José Maria Costa (PS), e Passos Coelho. 

 Ao longo de 69 anos de atividade, os ENVC já construíram mais de 220 navios, mas apresentam hoje um passivo superior a 300 milhões de euros. O grupo Martifer anunciou entretanto que vai assumir em janeiro a subconcessão dos terrenos, infraestruturas e equipamentos dos ENVC, pagando ao Estado uma renda anual de 415 mil euros até 2031, conforme concurso público internacional que venceu. A nova empresa West Sea deverá recrutar 400 dos atuais 609 trabalhadores dos estaleiros, que estão a ser convidados a aderir a um plano de rescisões amigáveis com um custo de 30,1 milhões de euros.

* A investigação é urgente para avaliar da lisura de todos os procedimentos.Terá o MP os meios?

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

COM BASE NO SITE "O POLVO DA NOTÍCIA"

Estaleiros de Viana- Martifer deu golpada a Sócrates - Recebe 104 milhões para modernizar e expandir o complexo das minas de Aljustrel para logo depois a I’M Mining - SGPS, S.A vender 50% a favor da APCL FINANCEIRA S.A.– Em Julho de 2012, aprovada prorrogação do investimento - Em Junho 2013: percentagem ao Estado não superior a 0,25 % do valor do minério à boca da mina - Negócios de esquemas e especulativos de mineiros: 2008: Lundin Mining compra por um euro a troco de perdão de dívida de 94 milhões para, ao fim de seis meses, suspender a exploração – Jorge Farinha Vogal da Martifer comentador na RTP e SIC – mas não só. A Subconcessão dos Estaleiros, há muito agendada, é um caso de Polícia - Governo de Passos, Portas e Cavaco deveriam ser julgados – Mas por quem?! – De nada valem os inquéritos, se é a Justiça que lhe faz a diplomacia! – A palavra cabe aos que sofrem.


07/07/2013
"estou na Arabia Saudita, em Jeddaah, sou soldador(…)  Martifer nao resolve nada nem cumpre com a palavra dele. Neste momento eu e o meu colega estamos parados sem trabalhar, já pedimos para ir para Portugal, e agora andam a gozar com a gente, dizem que é num dia, depois já e no outro, é que agora falta o visto para sair daqui, e andamos  sem saber de nada e eu com o meu dedo todo torto e ando cheio de dores, e sem a nossa situação resolvida

BRASIL -Martifer - "Obrigados a trabalhar sob risco em meio aos temporais" - Funcionários da Martifer Construções Metálicas, prestadora de serviços para a OAS Empreendimentos, dizem estar sendo obrigados a continuar a montagem da estrutura durante a noite, quando a fiscalização é mais rara, mesmo nos dias de chuva. Operários da Arena do Grêmio garantem ter sido obrigados 

17/08/2012
Brasil – Tirania e Assédio Moral pela Martifer - Os trabalhadores da Martifer reafirmaram o posicionamento de greve contra as práticas de assédio moral  Os trabalhadores querem uma solução já, não ações paliativas. Eles já não aguentam mais serem oprimidos por uma coordenação grosseira e tirana


2011-05-25
Martifer -nos  Negócios da Polónia - Obra terminou mas continua o litígio do Tribunal . Com a Martifer acusada de trabalhos de má qualidade na cobertura de um Estádio em  Gdańs (..). " esta obra de 90M Pln viu o seu contrato terminado em Setembro de 2010. Desnecessário será referir que tudo isto está agora em tribunal com a Martifer a exigir o dinheiro pelo trabalho efectuado e a empresa contratada pelo consórcio de construção (a  Energomontaż) a dizer que não paga porque a Martifer fez o trabalho mal e atrasado.

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III-OS SUPER
 HUMANOS
2-A FACE DE AÇO







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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Financiamento para novo filme 
está no "bom caminho"

O realizador Manoel de Oliveira disse hoje, dia do seu 105.º aniversário, ainda não haver financiamento garantido para o novo filme, "O Velho do Restelo", mas acrescentou que tal parece estar bem encaminhado. 

Em declarações aos jornalistas depois da inauguração da exposição "Manoel de Oliveira - 105 Revistas" no Museu Nacional da Imprensa, no Porto, o cineasta disse que "ainda não há dinheiro, mas parece que a coisa está em bom caminho".
"'O Velho do Restelo' é sobretudo um bom aviso e nós estamos já nessa situação do Velho do Restelo", disse Manoel de Oliveira, acompanhado pela família.


O realizador acrescentou que a melhor prenda que podia receber é "o reconhecimento de um trabalho antigo, que vem de 1930 até hoje", algo por que fica "sempre grato".
Manoel de Oliveira repetiu ainda uma ideia que tem vindo a sublinhar ao longo dos anos, afirmando que tenciona continuar a filmar: "A vontade é muito grande, as possibilidades são muito fracas".
Em novembro, interrogado sobre os 105 anos, o mais velho realizador de cinema em atividade afirmou que o financiamento do seu novo filme seria "uma forma de comemorar o aniversário", mas acreditava que "o aniversário de certeza que ainda vem antes".

Da parte da Câmara Municipal do Porto, o vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva, classificou Oliveira como "um dos mais fulgurantes artistas" e realçou que é o realizador de "Aniki Bóbó" quem deverá dar uma prenda ao continuar a sua atividade cinematográfica.

A exposição hoje inaugurada, patente até 10 de março de 2014 no Museu Nacional de Imprensa, conta com várias revistas portuguesas e publicações francesas como os Cahiers du Cinéma, Beaux Arts, L'Avant Scène Cinéma ou L'Acchiappa Film que incluem trabalhos sobre o realizador.
Ao final do dia, o realizador deverá marcar presença no lançamento de uma peça de porcelana da Vista Alegre que integrará a coleção "1+1=1". 

* Parabéns, o senhor é "o senhor"!

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CLÁUDIA MADALENO

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A empresa, da qual sou responsável, está a passar por dificuldades económicas

Temos nove trabalhadores. Podemos recorrer ao despedimento colectivo ou ao despedimento por extinção de trabalho?

O princípio da segurança do emprego, estabelecido no artigo 53.o da Constituição, proíbe ao empregador cessar unilateralmente o contrato de trabalho, a menos que disponha de justa causa. Este princípio encontra-se também previsto no artigo 30.o da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, bem como na Convenção n.o 158 e na Recomendação n.o 119 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O despedimento pode ter por base motivos objectivos, independentes do desempenho da actividade do trabalhador. Encontram-se aqui abrangidos o despedimento colectivo e a extinção do posto de trabalho (artigos 359.o e seguintes do Código do Trabalho - CT). Em ambos os casos, a redução de trabalhadores assenta em motivos de mercado (p. ex., redução da actividade da empresa), estruturais (p. ex., reestruturação da organização produtiva) ou tecnológicos (p. ex., alteração nas técnicas de produção). No caso apresentado, a significativa redução de actividade configura um motivo de mercado, sendo admissível o despedimento.

Embora assentes nos mesmos motivos, há algumas diferenças entre o despedimento colectivo e a extinção do posto de trabalho, uma vez que este último é subsidiário daquele. Assim: 

1) Em caso de microempresa (até nove trabalhadores) ou de pequena empresa (10 a 49 trabalhadores), a cessação de contrato com pelo menos dois trabalhadores, num período de três meses, implica o recurso ao despedimento colectivo; logo, se for necessário dispensar apenas um trabalhador, o meio indicado é a extinção do posto de trabalho; 

2) Em caso de média empresa (50 a 249 trabalhadores) ou de grande empresa (a partir de 250 trabalhadores), a cessação de contrato com pelo menos cinco trabalhadores deve seguir o regime do despedimento colectivo, donde resulta que a redução de até quatro trabalhadores obedece à extinção do posto de trabalho.
Em qualquer caso, a lei impõe a observância de um procedimento, em consonância com a Directiva n.o 98/59/CE, de 20 de Julho de 1998. No caso de despedimento colectivo, há um período de comunicações aos trabalhadores e seus representantes, seguido de uma fase de negociações, com a participação da DGERT - Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, e da decisão final do empregador. Já tratando-se de extinção do posto de trabalho, mantém-se a exigência de comunicação, sendo a fase de negociações substituída por uma consulta do trabalhador envolvido e ainda, caso este seja representante sindical, da associação sindical respectiva, podendo esta emitir um parecer fundamentado. Contudo, este parecer é não vinculativo, cabendo a decisão final ao empregador. 

Havendo uma pluralidade de postos de trabalho de conteúdo idêntico ao nível das respectivas funções, o artigo 368.o/2 CT determina que o empregador deve escolher o posto a extinguir de acordo com a seguinte ordem de critérios, atendendo ao trabalhador que ocupa o posto: 
1.o menor antiguidade no posto de trabalho; 
2.o menor antiguidade na categoria profissional; 
3.o classe inferior da mesma categoria profissional; 
4.o menor antiguidade na empresa. 

Com efeito, o Tribunal Constitucional considerou que não era admissível que o empregador determinasse o posto a extinguir apenas com base num critério relevante e não discriminatório, devido à extrema amplitude destes conceitos. 

A proposta mais recente de alteração deste regime é no sentido de permitir ao empregador aplicar critérios como as habilitações académicas e profissionais, a experiência profissional, a avaliação de desempenho, o custo do trabalhador para a empresa, a antiguidade ou a situação económica e familiar. Contudo, segundo a Recomendação n.o 119 da OIT, a selecção do trabalhador deve atender a critérios precisos, que devem, em princípio, ser fixados pela lei previamente ao despedimento, assegurando assim a ausência de despedimentos que se poderiam revelar arbitrários devido à possibilidade de escolha do critério por parte do empregador. 

Por outro lado, a lei actual não estabelece, contrariamente a esta recomendação, a preferência na admissão dos trabalhadores despedidos, caso a empresa volte a contratar no futuro. 

Acresce que a constante modificação legislativa é causadora de uma grande incerteza jurídica, com reflexos importantes para empregadores e trabalhadores, e bem assim no aumento de processos em tribunal, situação cujo impacto seria importante minimizar.
 
Membro do Instituto de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa 

IN "i"
10/12/13

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HOJE NO
"RECORD"

Porsche testou carro com 
Webber em Portimão

A Porsche anunciou esta quarta-feira que concluiu os testes de 2013 no seu novo protótipo para corridas de resistência no Autódromo Internacional do Algarve, Portimão, com o piloto australiano Mark Webber ao volante do LMP1. 

A equipa alemã terá dois carros de corrida LMP1, a classe mais importante no Campeonato do Mundo de Resistência (WEC), que começa em abril de 2014 e cujo ponto alto será, mais uma vez, as 24 Horas de Le Mans.

Nos testes no Autódromo do Algarve, os últimos do programa de ensaios deste ano, a Porsche AG esteve focada principalmente nas suspensões e nos pneus, neste caso em parceria com a Michelin. Anteriormente, a equipa da Porsche para o LMP1 tinha feito testes nos circuitos de Magny-Cours (França), Monza (Itália) e Paul Ricard (França), bem como no Eurospeedway Lausitz (Alemanha).

Apesar de ainda estar sob contrato com a equipa de fórmula 1 da Red Bull, Mark Webber (37 anos) foi autorizado pela escuderia austríaca a começar desde já a trabalhar no novo Porsche, que começará a guiar oficialmente a partir de 1 de janeiro.

"O meu primeiro dia neste projeto fascinante foi uma experiência muito intensa para mim. Gostaria de agradecer à Red Bull Racing por me ter dado a oportunidade de me juntar ao projeto tão cedo. Permite integrar-me mais rapidamente com a equipa e contribuir para desenvolver ainda mais o LMP1", disse Webber em Portimão.

Os regulamentos do WEC exigem que as marcas corram com carros híbridos na classe LMP1 (Le Mans Prototypes 1). Assim, o novo carro da Porsche terá um motor a gasolina de quatro cilindros, com injeção direta e dois sistemas de recuperação de energia, que é acumulada numa bateria.

O piloto pode depois acionar um motor elétrico que dá potência adicional ao eixo dianteiro, um sistema que tem regras de utilização estabelecidas pelo WEC.

* A Porsche é uma marca mítica estando sempre na vanguarda tecnológica da indústria automóvel.

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2- OS VERDADEIROS

PIRATAS DO CARIBE





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HOJE NO

"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Setor da água, saneamento e resíduos é
. "bomba relógio" que ameaça futuro

O presidente do Conselho de Administração das Águas de Portugal alertou, esta quarta-feira, para a insustentabilidade do setor, afirmando que é uma "bomba relógio" que pode pôr em causa os serviços num futuro próximo. 

"Infelizmente mantêm-se problemas no setor que carecem de resolução urgente: a sustentabilidade diferencial anual de mais de 700 milhões de euros. As tarifas não cobrem os custos. Temos uma bomba relógio que a não ser resolvida faz com que possa estar em causa os serviços num futuro próximo", frisou Afonso Lobato de Faria.

O responsável falava na comissão parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, onde foi ouvido sobre a proposta de lei dos serviços municipais de abastecimento público de água, saneamento e gestão de resíduos sólidos urbanos.

Reafirmando que o setor "está insustentável" e tem de ser equilibrado, Afonso Lobato de Faria defendeu que são precisos "muitos investimentos" porque "as ineficiências começam a aparecer, como as perdas de água", que rondam atualmente cerca de 40%.
Para o presidente da AdP, o país tem ainda um excesso de entidades gestoras, cerca de 500, quando "deveria ter não mais de 50 entidades".


Outro problema a ser resolvido prende-se com a equidade porque Afonso Lobato de Faria considera ser injusto que os portugueses que moram no interior tenham de "pagar um preço muito superior" em relação a quem vive no litoral.

Fazendo um resumo da situação do fornecimento de água, saneamento e gestão de resíduos, o responsável afirmou que Portugal deu um "salto qualitativo substancial na qualidade e serviços" nos últimos 20 anos, que resulta de investimentos feitos de mais de 11 mil milhões de euros.
"Temos qualidade mas não temos as receitas que permitam manter essa qualidade por muito mais tempo", alertou, acrescentando que as dívidas "estão a acumular-se".


Referindo-se à proposta de lei, Afonso Lobato de Faria disse que a vê com "bons olhos", pois é um diploma simples que tenta responder a um problema grave.
Sobre a fatura detalhada prevista no diploma, sublinhou que "não recupera as dívidas do passado" e pretende apenas "evitar o acumular de dívidas futuras".
Mais crítico em relação à proposta de lei, o secretário-geral do Conselho Nacional da Água (CNA), Poças Martins, também ouvido hoje por aquela comissão parlamentar, defendeu que o diploma deveria "definir desde logo qual vai ser papel das autarquias no futuro e como se vai garantir a sustentabilidade global do sistema".

"O que faz é garantir a redução das dívidas aos sistemas multimunicipais", acrescentou.
Para Poças Martins, deveria agregar-se sistemas municipais para garantir a sustentabilidade do setor e a melhoria da eficácia do sistema do fornecimento.
"Para haver sustentabilidade no setor há que agrupar sistemas municipais. Há demasiados sistemas em Portugal e, atendendo à forma como o país está organizado, não é possível termos muitos sistemas de pequena dimensão", disse.


O presidente do CNA defendeu também que "importa alterar desde já" a eficiência do sistema para evitar as perdas de água.
"Não é moralmente aceitável aumentar as tarifas quando há perdas de 50%. Se se fizer isso, talvez se consiga que as tarifas não aumentem", afirmou.

* Uma verdadeira bomba relógio porque durante décadas só aumentaram o comprimento do rastilho.

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Camané


Fado primavera





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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Carvalho da Silva:
 Estamos a assistir a "rupturas violentas"

 O ex-secretário-geral da CGTP apresentou esta quarta-feira, 11 de Dezembro, o relatório do Observatório sobre Crise e Alternativas acerca do impacto da austeridade em Portugal nos últimos três anos.
 
Manuel Carvalho da Silva acusou o Governo português de já não estar a responder à crise, mas sim a implementar um programa ideológico. “A austeridade a que vamos sendo sujeitos é uma forma de economia política. Não se trata de uma austeridade com medidas técnicas ou transitórias. Há aqui rupturas violentas”, afirmou no discurso de abertura da conferência na Fundação Calouste Gulbenkian.

O coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas sublinha que o principal factor de
desvalorização tem sido o trabalho e os salários. “Há como que uma desvinculação de compromissos com os cidadãos”, aponta.

Carvalho da Silva refere ainda que existem consensos sociais alargados – entre sindicatos e patrões - que estão a ser ignorados, citando pareceres do Conselho Económico e Social (CES) aprovados por unanimidade. “Algumas das alterações de legislação laboral não interessam à maioria das empresas. Parecem dirigidas apenas a algumas. E isso dá que pensar.”

Por último, o ex-sindicalista deixou avisos sobre o perigo do exemplo dado pelo Governo – com cortes de salários da Função Pública – e da pressão do Fundo Monetário Internacional - para ajustar os salários do privado – para a sociedade e a evolução do mercado de trabalho.

* Estamos sob a ditadura da partidocracia

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 TOMA LÁ


 PRA APRENDERES!!!





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HOJE NO
"DESTAK"

Indicador de poupança das famílias
 volta a cair em novembro 

 O indicador de poupança APFIPP/Universidade Católica voltou a recuar em novembro, baixando de 124,5 em outubro para 117,9, devido à revisão em alta do Produto Interno Bruto (PIB) nominal do terceiro trimestre e a uma "menor expectativa de desemprego". 


 "Apesar do decréscimo verificado no indicador de poupança APFIPP/Universidade Católica nos últimos meses, a tendência de crescimento da poupança das famílias [...] continua a manter os sinais de estabilização em níveis historicamente elevados", lê-se na nota divulgada hoje. 

 Segundo a mesma fonte, o indicador "sugere que, em termos agregados, as famílias têm aumentado a sua taxa de poupança em 0,10-0,15 pontos percentuais do PIB em cada trimestre desde dezembro de 2009".

* Poupam os que podem com medo de tudo.

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FRESCURAS










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HOJE NO
"i"

Mais de 200 mil pessoas querem viver em
. Marte sem planos para regressar à Terra

Projecto deve ter custo de 4,6 mil milhões de euros

O projecto Mars One pretende enviar quatro astronautas para Marte em 2025 com o objectivo de ficarem a viver definitivamente no planeta. O programa já conta com mais de 200 mil inscritos. 

 Cabe agora aos cientistas escolher as quatro pessoas entre os 200 mil candidatos.
A aventura, sem regresso à Terra, deve custar cerca de 4,6 mil milhões de euros a pôr em prática, avança a CNN.
Em 2015 prevê-se que tenham sido criadas 16 equipas de quatro elementos para dar início aos treinos. 

* Os pensionistas do blogue não se inscreveram porque desconfiam que já existe equipa escolhida, Cavaco Silva, Passos Coelho, José Socrates e Paulo Portas. Miguel Relvas poderá ir, porque em menino foi tratado com supositórios e deram-lhe equivalência a foguetão.

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