09/12/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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LOIRA EM APUROS






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O QUE NÓS

"CUSCAMOS"!


MEGACUSCAS/21
6 TRUQUES QUE
OS RESTAURANTES USAM
PARA SE GASTAR MAIS






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ÁGUA DE ROSAS


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LITERATURA PARA
PREGUIÇOSOS/10 
O MÉDICO E 
O MONSTRO


ROBERT

STEVENSON




AUTOR: IGOR ALCÂNTARA

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Procuradoria espanhola pede quase 
20 anos de prisão para Iñaki Urdangarin
. por desviar mais de 6 milhões

O Ministério Público espanhol pede uma pena de prisão 19 anos e meio de prisão para o duque de Palma, Iñaki Urdangarin e o pagamento de uma multa de 3,5 milhões de euros. Já em relação à Infanta Cristina, não vai pender nenhuma acusação ainda que o Ministério Público queira que seja testemunha. A irmã do Rei vai pagar uma indemnização de 600 mil euros.
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O Ministério Público espanhol pede uma pena de prisão de 19 anos e meio para Iñaki Urdangarin, Duque de Palma, e marido da Infanta Cristina. O El País escreve que o procurador Pedro Horrach retrata Urdangarin como uma pessoa que "desviava e apoderava-se de fundos públicos que recebia" sem prestar contas ao Instituto Nóos.
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Neste sentido, o Ministério Público pede quase vinte anos de prisão para o marido da Infanta Cristina por suspeita de responsabilidade em oito delitos e suspeita de desvio de dinheiros públicos das Baleares, da Comunidade Valenciana e Madrid. Além disso, o Ministério Público quer que Urdangarin pague uma multa de 3,5 milhões de euros.

Para Diego Torres, antigo sócio de Iñaki Urdangarin neste instituto, o procurador pede 16 anos e meio. Isto por, segundo o El Mundo, criar uma trama empresarial com a qual acederam de forma directa a fundos públicos, de forma a evitar os requisitos exigidos pelas normas de contratação pública e desviar 6,2 milhões de euros das Baleares, Comunidade Valenciana e Madrid.

Já em relação à Infanta Cristina, mulher de Iñaki Urdangarin, Pedro Horrach pede o arquivamento do caso contra a irmã do Rei, segundo o El Pais, devido "à inexistência de indícios de delito". No entanto, ainda que não seja julgada, o procurador quer que a Infanta seja testemunha e "pague uma indemnização de 600 mil euros por lucrar do dinheiro ilegal obtido pelo seu marido" apesar de não ter conhecimento dos delitos.

O que é o caso Nóos?
Em 2010, o juiz Castro e o procurador Pedro Horrach começaram a investigar uma alegada utilização abusiva de mais de seis milhões de euros de fundos públicos por parte do Instituto Nóos, escreve o El Pais, dando assim origem ao conhecido caso Nóos. Esta investigação começou enquanto este juiz e procurador perscrutavam o suposto enriquecimento ilícito e desvio de milhões de euros por parte do antigo presidente das Baleares, Jaume Matas, no caso "Palma Arena".

No final de Dezembro de 2011, a imprensa avançava que o Tribunal de Palma de Maiorca notificou Urdangarin para se apresentar no dia 6 de Fevereiro perante o juiz, após ter sido levantado o segredo de justiça do caso que envolve o Duque de Palma e o sócio Diego Torres por terem sido considerados suspeitos. Já no final de Fevereiro de 2012, o Duque de Palma afirmou, em tribunal, desconhecer a existência de um esquema de empresas, supostamente geridas por ele e pelo sócio Diego Torres, para desviar dinheiro público obtido pelo Instituto Nóos, como suspeita o Ministério Público.

Mais de um ano depois deste testemunho, em Abril de 2013, a Infanta Cristina foi constituída arguida. Na altura, a Lusa escrevia que a irmã do actual Rei de Espanha deveria depor ainda nesse mês, sendo ouvida na sua qualidade de co-proprietária da empresa Aizóon (empresa do sector imobiliário detida pelo casal) e de dirigente da Fundação Nóos, num processo que envolve a alegada apropriação indevida de fundos públicos. Ainda naquela época, a imprensa espanhola noticiava que a declaração da Infanta como "imputada" (figura equivalente a arguida em Portugal) surgia depois de outro dos arguidos no processo, Diego Torres, ex-sócio de Urdagarin, ter apresentado novos correios electrónicos que, alegadamente, vinculam a filha do antigo rei com a empresa.

Já em Janeiro deste ano, a Infanta Cristina, foi constituída arguida pela segunda vez no processo de desvio de fundos e branqueamento de capitais. Pela segunda vez, José Castro, juiz instrutor do caso constitui a duquesa como arguida neste processo. Em Abril de 2013 acabou por suspender essa decisão, depois de um recurso apresentado pelo Ministério Público.

O desenvolvimento seguinte teve lugar em Junho de 2014. Altura em que o juiz Castro confirmou formalmente a acusação da irmã do Rei pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

E no início de Novembro, a Audiência Provincial de Palma de Maiorca, Espanha, decidiu retirar a imputação por branqueamento de capitais à irmã do rei Felipe VI, Cristina de Borbón, mas mantém a Infanta arguida por outros dois delitos fiscais cometidos nos exercícios de 2007 e 2008.

Hoje, 9 de Dezembro, o Ministério Público pede que a Infanta não seja julgada. No entanto, tem de pagar uma indemnização de 600 mil euros.

* Atão e o sr. Ricardo que desviou mais de 26 milhões?


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 I-INSTINTOS HUMANOS
6-DESEJOS PROFUNDOS




** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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HOJE NO
"DESTAK"

Vinho e cultura melhor que sol e praia 

 No diversificar é que está o ganho, aconselha um especialista em economia, que analisou setor do turismo luso.

Uma costa a perder de vista e um sol que nos brinda durante grande parte do ano. A receita tem resultado para o turismo nacional, mas para se manter como destino no top das preferências mundiais, Portugal precisa de mais. É pelo menos isso que conclui um estudo, que olhou para o setor turístico de dez países, o nosso incluído. 
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Aumentar o volume de turistas é possível, não só por cá, mas também para gregos e cipriotas, garante Nikolaos Antonakakis, professor na Universidade de Portsmouth Business School. Mas para isso é necessário diversificar a oferta incluindo, por exemplo, férias com enfoque no vinho e na cultura
Proteção contra a depressão 
A análise feita a dois períodos de crise económica mostrou que a austeridade não é o melhor caminho. Pelo contrário, os governos deviam investir em infraestruturas para aumentar o números de turistas. «Quando os países apertam o cinto, acabam por prejudicar o turismo, por exemplo, ao limitar o investimento em infraestruturas. Mas o que estamos a dizer é que nas épocas de dificuldades financeiras a estratégia nacional devia ser promover o turismo o que, por sua vez, iria cimentar o caminho para melhorias na economia», refere o especialista, num estudo que mereceu honras de publicação na revista Economic Modelling. 

Nos casos do Chipre, Grécia e Portugal, o enfoque deve ser a promoção de pacotes de turismo alternativos, para complementar as experiências que incluem sol, mar e areia. Até porque, refere Antonakakis, «estes países têm os recursos para acomodar os visitantes e, aumentando o que podem oferecer, diminuiu-se a sazonalidade do turismo de praia, atraindo mais visitantes, dispostos a gastar mais».

* Não podíamos estar mais "acordakakis" com o sr. Antonakakis.

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 II - A CIÊNCIA E O ISLÃO


4- O IMPÉRIO
DA RAZÃO


FONTE: BLEOGEO


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HOJE NO
"i"

Coco Chanel era espia nazi 

Alguns dos melhores poetas e escritores eram fascistas – vejam-se os casos de Ezra Pound e Céline. Recentemente relembraram--nos que alguns dos mais talentosos estilistas foram nazis: Hugo Boss fazia as fardas dos SS e era militante fiel do partido de Hitler; agora descobriu-se que Coco Chanel espiou para o regime hitleriano. 
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A grande designer de moda trabalhou para os serviços secretos alemães durante a ocupação de Paris e o seu móbil era aproveitar as leis anti-semitas para se apropriar das acções do seu sócio judeu. Encantador, não é? 

Os dados revelados pela televisão France 3 são incontestáveis: Chanel estava registada pelos serviços alemães como a agente F.124. Em 1943 chegou a tentar que Londres fizesse uma paz separada com Hitler. Vistas desta maneira, as ébrias diatribes anti-semitas do estilista Galiano têm um precedente histórico. 

* O carrocel da moda é um imenso lupanar onde até existe gente séria.


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RUI TAVARES

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Política é tempo

Como todos os políticos, Soares pode ter errado muitas vezes nas coisas pequenas. Como poucos, acertou na grande.

São várias as artes de que é composta a política. Para o desenho institucional e constitucional, a arquitetura. Para encontrar as palavras, a literatura. Para a representação do poder, a cenografia. Para a oposição de ideias e temperamentos, o drama. Para mover as pessoas, o arco narrativo do cinema. Para as juntar, a arte mais profunda que é a da psicologia, a leitura das almas. A política é uma arte de artes. Ninguém domina todas elas.

Mas fazer política — essa é a arte de ler o tempo. Como a música, portanto. Ler o tempo não é fácil. Para quem não o tenha de instinto, só se ganha com muita observação, mas toda a vida humana é feita de tempos, de ritmos que se cruzam. Há tempos longos, mais sinfónicos, e tempos curtos, mais metronómicos, e por cima dessa estrutura há uma total cacofonia de palavras e modas, exigência e temas, todos os dias, todas as horas, para confundir os incautos.

Os políticos medíocres correm atrás do assunto do dia; os políticos talentosos antecipam os assuntos dos próximos meses, do próximo ano. Ambos cantam atrás da música, pior ou melhor. Os grandes políticos entendem ou pressentem a estrutura que lhes permite introduzir novos temas, marcar um ritmo diferente, efetivamente mudar a música. Sabem quando as pessoas se cansam, quando um tema se esgota; conseguem distinguir entre o que as pessoas dizem e a razão por que o dizem, que nem sempre é coincidente com aquilo que querem. E depois, erram, muito — porque a ninguém é possível prever tudo.

Durante o século XX, Portugal mudou muito, mas não foi definido por muitos políticos. Começou com João Franco, que teve esperanças de mudar o sistema político a partir do apoio do rei — e cujo projeto morreu com o próprio rei. Depois com Afonso Costa, mais bem sucedido, que emergiu com um novo regime — a República — e o esticou até aos seus limites. E a seguir Salazar, por alguns critérios o político mais bem sucedido do século — foi o que mais tempo esteve no poder, e que poder mais completo exerceu — mas profundamente o mais fracassado. O Portugal que Salazar quis não existe; o que sobra é entendido como causa do nosso atraso.

Soares sempre se quis entender como anti-Salazar, e conseguiu-o. O Portugal dele era o oposto solar do país do ditador. Em vez de reclusivo, sociável; em vez de sisudo, alegre; em vez de desconfiado, aberto aos outros e ao futuro. Contra todas as expectativas, foi esse Portugal que vingou e Soares o político que definiu o resto do nosso século XX. De Cunhal a Sá Carneiro, de Eanes a Otelo, de Maria de Lourdes Pintasilgo a Freitas do Amaral, não faltavam à época personalidades fortes, mas só Cavaco Silva se aproxima da marca que Soares imprimiu à IIª República, cuja longevidade e importância já supera em muito a Iª.

Como conseguiu? Sendo ele mesmo, não imitando ninguém, e sabendo ler o tempo. Ganhando autonomia política na oposição democrática para poder agir por si depois da revolução, e a seguir à revolução acertando naquilo que os portugueses queriam: um estado social com liberdade. Aos noventa anos de Soares, ainda é uma liberdade com estado social que os portugueses desejam. Como todos os políticos, Soares pode ter errado muitas vezes nas coisas pequenas. Como poucos, acertou na grande.

IN "PÚBLICO"
08/12/14


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358.UNIÃO


EUROPEIA





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HOJE NO
"A BOLA"

Hospital de Santo António
 é o melhor em Portugal

O Hospital de Santo António (Centro Hospitalar do Porto) foi considerado o melhor entre o grupo de nomeados na categoria de grandes hospitais públicos portugueses.
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O ranking, feito pela Ipela ASIST, empresa espanhola que se dedica a análises de "benchmarking" para organizações que prestam cuidados de saúde, teve em conta o desempenho de cada unidade hospitalar em 2013, facto que, segundo a empresa, torna inadequadas «as análises de sustentabilidade ou de desempenho de médio e longo prazos».

Ao todo, estavam nomeadas 15 entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que competiram em cinco categorias, que diferiam de acordo com a dimensão, variedade e complexidade.

O Hospital de Santo António venceu no grupo dos grandes hospitais (categoria E) e foi acompanhado pelos hospitais de Santa Maria Maior, em Barcelos (B), o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (C), Espírito Santo, em Évora (D) e a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, vencedor na categoria das unidades locais de saúde.

A participação no estudo era voluntária.

* Parabéns aos trabalhadores do hospital, mas fique atento, este não é o ranking nacional.


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11-BEBERICANDO


Martini feito de gin e vermute, tornou-se numa das mais conhecidas bebidas de mistura alcoólica. O  método tradicional de preparação é deitar o gin e o vermute seco num copo misturador com cubos de gelo, mexer, coar para copos de cocktail gelados, e guarnecer com uma azeitona verde ou uma casca de limão retorcida.
















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3-A EXECUÇÃO



DAS BRUXAS




ÚLTIMO EPISÓDIO


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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

Mais de mil agressores de violência doméstica identificados entre 2009 e 2014

Um total de 1.054 pessoas foram identificadas como agressores de violência doméstica em Portugal entre 2009 e 2014, estando 769 destes, 73% do total, a frequentar o Programa para Agressores de Violência Doméstica (PAVD), foi revelado esta terça-feira.
 
De acordo com nota da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), tutelada pelo Ministério da Justiça, a faixa etária mais representativa é a dos 41 aos 50 anos (33%), logo seguida pela dos 51 aos 60 anos (24%) e 31 aos 40 anos (21%).
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Os dados revelados esta manhã antecedem o encontro nacional de práticas de intervenção junto de agressores de violência doméstica, que hoje decorre na delegação de Lisboa do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

O PAVD é uma parceria da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e da Direção Geral de Reinserção Social.

O programa consiste numa "intervenção estruturada, de orientação cognitivo-comportamental, dirigida a agressores de violência conjugal", e visa "promover a consciência e assunção da responsabilidade do comportamento violento e a utilização de estratégias alternativas ao mesmo, com vista à diminuição da reincidência".

Entre os objetivos do PAVD encontra-se a promoção da consciência e "assunção da responsabilidade do comportamento violento e a utilização de estratégias alternativas ao mesmo, com vista à diminuição da reincidência".

O programa pode ser aplicado no âmbito de qualquer pena ou medida judicial de execução na comunidade, com duração mínima de 18 meses, em medida de coação, suspensão provisória do processo, suspensão de execução da pena, como pena acessória ou agregado ao sistema de vigilância eletrónica.

* Gostávamos de saber quantos desses bandidos já apresentam sinais de recuperação, quanto se gasta com eles, ou se no final chegamos à conclusão que estamos a deitar pérolas a porcos! Não acreditamos na humanização destes sacanas, cesteiro que faz um cesto, faz um cento.


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 COM GASES!!!!


enviado por J. COUTO

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Deco não consegue ajudar 90% 
dos novos sobreendividados

A gravidade da maioria dos pedidos que chegam à Deco não permite avançar para a reestruturação das dívidas.

Em 2014, e até ao final de Novembro, a Deco abriu um total de 2.566 processos de ajuda a famílias portuguesas em dificuldade para pagar as suas dívidas. Este número representa uma diminuição de cerca de um terço face ao total de 4.034 processos constituídos no ano passado pelo Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) da associação de consumidores. É também o nível mais baixo dos últimos quatro anos. Contudo, essa quebra não significa que os portugueses estejam com menos dificuldades em honrar os seus compromissos financeiros. Antes pelo contrário.
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Segundo os dados facultados ao Diário económico pela Deco, nos primeiros onze meses deste ano, o GAS já acolheu 26.855 contactos de famílias em situação económica difícil, um número que fica em linha com o registado no período homólogo, já que o ano de 2013 terminou com um total de 29.214 pedidos de ajuda. No entanto, este gabinete apenas conseguiu dar seguimento a cerca de 10% do total das situações reportadas este ano, quando em 2013 a proporção foi de 14%.

"Era expectável que o número de processos evoluísse de acordo com os contactos que recebemos. Contudo, o que acontece é que a maioria das famílias que pedem apoio já apresentam situações muito degradadas e em que já não é possível avançar para a reestruturação", explica Natália Nunes, responsável pelo GAS, salientando que "não vale a pena intervir e criar expectativas em situações em que não há solução". Em causa estão "famílias defrontadas com situações de desemprego de longa duração, muitas a receber já o subsídio social de desemprego ou mesmo o rendimento social de inserção, e para as quais o desafio muitas vezes é fazer face a despesas essenciais do dia-a-dia", segundo explica a coordenadora do GAS.

De acordo com os dados da Deco, a taxa de esforço média apresentada pelos consumidores que solicitaram intervenção do gabinete durante este ano é de 82%. Natália Nunes salienta que existirão muitas situações de taxas de esforço acima de 100%. Para estes casos, a única via é recorrer aos tribunais e avançar com um pedido de insolvência pessoal.

Um dos indicadores que permite aferir a crescente dificuldade das famílias portuguesas, tem a ver com a origem das dificuldades. "Ao contrário do ano passado e dos anteriores, em que o desemprego era a principal razão, a situação que agora mais determina as dificuldades é a deterioração das condições laborais e das pensões, e há também uma subida das penhoras." Segundo os números do GAS, 34% das causas para os processos de sobreendividamento em 2014 relacionavam-se com a degradação das condições de trabalho, seguidas do desemprego (31%), enquanto as penhoras foram a razão apontada em 9% dos processos (em 2013 tinha sido 6%).

Apesar de considerar que os portugueses estão a adoptar hábitos de consumo mais conscientes, Natália Nunes não está muito optimista em relação aos próximos tempos. "A nossa expectativa era que com a descida do desemprego a situação se alterasse, mas isso não está a acontecer. Olhando para os nossos dados do Banco de Portugal aquilo que vemos é o nível incumprimento a aumentar e as pessoas confrontadas cada vez mais com o corte de serviços essenciais como a água, a electricidade ou o gás. Por isso não sei se virão tempos muito melhores para as pessoas", conclui Natália Nunes.

* Este é o resultado dos governos de José Socrates e Passos Coelho e Paulo Portas, sorveram e sorvem o sangue dos portugueses até à exaustão.

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QUEBRANDO LIMITES


Tentando bater o seu próprio recorde mundial do mergulho livre mais profundo.

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Portugal com mais mortes por pneumonia 

A pneumonia afeta especialmente as faixas etárias a partir dos 65 anos. 

 A elevada mortalidade por pneumonia (49,9 por 100 mil habitantes) registada em Portugal é a mais elevada quando comparada com o conjunto dos países da União Europeia analisados num relatório da Direção-Geral da Saúde, que é apresentado hoje em Lisboa. 
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De acordo com o relatório "Portugal – Doenças Respiratórias em Números 2014", ao contrário da mortalidade por pneumonia, o número de mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica e por asma foi mais baixo em Portugal do que não generalidade dos outros países europeus analisados. 

Os dados nacionais indicam que a mortalidade por doença respiratória, e por pneumonia em particular, afeta especialmente as faixas etárias a partir dos 65 anos. 

* Idosamente frágeis.

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PORTFOLIO

















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HOJE NO
"OBSERVADOR"

Cavaco Silva e Passos Coelho 
deixaram de lado o fato e vestiram
. guayabera no México. Porquê?

Primeiros-ministros e presidentes dos vários Estados ibero-americanos trocam por estes dias os fatos pesados pela tradicional camisa guayabera. Protocolo e tradição assim obrigam.

Chama-se guayabera e é uma camisa que é usada na América Central como traje de cerimónia e um acessório de protocolo para reuniões de líderes, num clima não muito propício à utilização de fatos e gravatas. Os chefes de Estado e Governo reunidos em Veracruz no México na cimeira Ibero-Americana alinharam na tradição local e vestiram (quase) todos a camisola, incluindo o primeiro-ministro Passos Coelho e o Presidente da República, Cavaco Silva.


Parece uma vestimenta mais descontraída e é, mas não deixa de ser usada em cerimónias de protocolo e preferida pelos líderes da América Central para longas reuniões. Feita de linho, com cor branca e dois bolsos a nível da cintura, está durante esta semana a ser utilizada por personalidades com o rei Felipe VI e por Cavaco Silva. Para respeitar a tradição local, a maioria dos líderes europeus e da América do Sul, reunidos na Cimeira Ibero-Americana alinharam neste dress code.

Apenas dois líderes preferiram manter o fato, nomeadamente os presidentes de Uruguai, José Mujica, Otto Pérez Molina, da Guatemala e Horacio Cartes, governante do Paraguai, que optou por uma gravata amarela com fato escuro. Outros arranjaram maneiras criativas de participar como Michelle Bachelet, presidente do Chile, que usou um vestido e casaco de cor bege.

Já Mariano Rajoy ficou divido entre abraçar a tendência ou vestir-se como habitualmente, aparecendo na parte da manhã com fato e na parte da tarde envergando a C. Aparentemente, o primeiro-ministro espanhol resistiu até ao fim, mas o seu chefe de gabinete lá lhe explicou que a maior parte dos líderes alinhava no uso da camisa tradicional, segundo adianta o jornal espanhol ABC.

* Guayaberamente fica tudo na mesma.

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 NA COZINHA


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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO "

Portugueses mais ricos ganham dez
 vezes mais que os mais pobres

Portugal tornou-se nos últimos anos um país mais desigual em termos de distribuição de rendimentos e isso danifica seriamente o crescimento da economia, assinala a OCDE, num conjunto de estudos hoje divulgado. Por exemplo, o rendimento dos 10% mais ricos é hoje dez vezes superior ao dos 10% mais pobres.

O problema é grave, mas não é exclusivo de Portugal. Ele alastra-se à maioria dos países desenvolvidos.
Há um "aumento de longo prazo na desigualdade de rendimentos na área da OCDE [os 34 países mais ricos]" e assiste-se a um "crescimento nas disparidades" seja antes ou depois da Grande Recessão de (2008 a 2009), refere a organização no estudo "Tendências na desigualdade de rendimentos e o seu impacto no crescimento económico".

Apesar da notável subida dos rendimentos das pessoas e na riqueza das nações nas décadas que precederam a Grande Recessão, a verdade é que os indicadores da desigualdade eram mais favoráveis nos anos 80.

No caso de Portugal, Espanha e Polónia, o início dos anos 2000 até culminou numa melhoria nesses índices, "mas essa tendência parou em todos esses países desde o final da década de 2000".
Problema: quanto maior a desigualdade, mais difícil é crescer. "Os novos estudos da OCDE mostram que quando a desigualdade aumenta, o crescimento cai. Uma das razões é que os elementos mais pobres da sociedade ficam menos capazes de investir na sua educação", "reduzindo a sua mobilidade social e o desenvolvimento de competências". Resultado: quem menos tem fica condenado a ter menos ainda.

A OCDE avisa ainda que o fosso que separa os 10% mais ricos dos 10% mais pobres é importante, mas que as políticas devem ser desenhadas tendo em conta os 40% mais pobres, onde está a esmagadora maioria da população. É a classe média baixa.

* E os membros do governo ainda têm a lata de dizer que o país está melhor.


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 MALHAÇÃO














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HOJE NO
"RECORD"

Mundial de 2015 com mínimos apertados

Ao acabar com os mínimos B para acesso ao próximo Mundial, em Pequim (22 a 30 agosto de 2015), a federação internacional (IAAF) beneficiou as maiores potências. Ao manter, sensivelmente, o número de participantes em cada prova , a IAAF facilitou o acesso aos segundos e terceiros atletas de cada país, que já não têm necessidade de alcançar também mínimos A.

Até aqui, cada país podia apresentar até três atletas com mínimo A em cada prova, mas se ninguém tivesse mínimo A, poderia inscrever um atleta com mínimo B. Agora, a IAAF apresenta uma única lista de mínimos (que ficam sensivelmente entre os mínimos A e B de há dois anos), admitindo depois repescagens com base nos rankings de 2015, até perfazer o número de atletas já fixado e que varia entre os 32 nos concursos (e provas combinadas) e os 56 nos 100 e 200 m.

Jéssica segura
A Federação Portuguesa de Atletismo não terá que fazer tabela de mínimos, a não ser na maratona e na marcha, provas nas quais a IAAF foi “mãos largas”, uma vez que não tem os constrangimentos das provas realizadas em pista. 


WomenEventMen
11.33100m10.16
23.20200m20.50
52.00400m45.50
2:01.00800m1:46.00
4:06.50
4:25.20
1500m
Mile
3:36.20
3:53.30
15:20.005000m13:23.00
32:00.0010,000m27:45.00
2:44:00Marathon2:18:00
9:44.003000m steeplechase8:28.00
13.00100/110m hurdles13.47
56.20400m hurdles49.50
1.94High jump2.28
4.50Pole vault5.65
6.70Long jump8.10
14.20Triple jump16.90
17.75Shot put20.45
61.00Discus65.00
70.00Hammer76.00
61.00Javelin82.00
6075Heptathlon*-
-Decathlon*8075
1:36.0020km race walk*1:25:00
-50km race walk*4:06:00
Top 8 at IWR
+ 8 from top lists
4x100m relayTop 8 at IWR
+ 8 from top lists
Top 8 at IWR
+ 8 from top lists
4x400m relayTop 8 at IWR
+ 8 from top lists
*approved April 2014
TABELA DE MÍNIMOS EXIGIDOS


Com base nos rankings de 2014, Portugal teria 16 atletas com mínimos para Pequim. Mas enquanto nos 10.000m, maratona, marcha e provas combinadas, os mínimos começam a contar a 1 de janeiro de 2014, nas restantes provas apenas serão consideradas as marcas alcançadas a partir de 1 de outubro (e sempre até 10 agosto de 2015). São oito os atletas que fizeram melhor que os mínimos em 2014 em provas de pista (mas, salvo Jéssica nos 10.000m, terão que os confirmar em 2015): Edi Maia e Diogo Ferreira (vara), Nelson Évora (triplo), Marco Fortes (peso), Jéssica Augusto (10.000m), Vera Barbosa (400m barreiras), Patrícia Mamona (triplo) e Irina Rodrigues (disco).

Na marcha, conseguiram mínimos João e Sérgio Vieira (20km), Pedro Isidro (50km), Ana Cabecinha, Inês Henriques, Vera Santos e Susana Feitor (20km), mas só poderão ir três marchadoras e haverá que aguardar pelos mínimos da federação. Na maratona, conseguiram mínimos Rui Pedro Silva e Ricardo Ribas no sector masculino e nada menos de oito atletas (!), no feminino. Mas as melhores (Jéssica Augusto, Sara Moreira, Dulce Félix) não parecem muito viradas para correr a distância em Pequim, preferindo os 10.000m.

Vários atletas perto das marcas pretendidas
Além dos 16 atletas que com base nos rankings deste ano estariam apurados para Pequim, há muitos outros que ficaram perto das marcas pretendidas. Yazaldes Nascimento (100m), Vítor Ricardo Santos (400m), João Almeida (110m barreiras), Marcos Chuva (comprimento) e Susana Costa (triplo) fizeram marcas eventualmente alcançáveis pelas repescagens da IAAF. Mas as marcas de 2015 é que valerão…Mais difícil será a qualificação das estafetas, já que são admitidas apenas 16, estando oito já qualificadas, com base na Taça do Mundo de 2014 e sendo as oito restantes selecionadas pelos ranking de 2015. A equipa masculina de 4x100m, a que mais próximo estará do apuramento, foi 21.ª do ranking de 2014, pelo que terá que melhorar cinco lugares.

* Apesar de gostarmos muito de atletismo não temos conhecimentos técnicos para dizer se esta nova tabela é benéfica para os atletas, esperamos por opinião de quem saiba.


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