13/11/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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1.O QUE NÓS 


  "APRENDEMOS"!





REGRAS DO ATLETISMO



* Na etiqueta "PEIDA E DESPORTO" vamos a apresentar regras de várias modalidades desportivas e olímpicas a partir de hoje
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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2-A VIDA DE BUDA





* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
"i"

China perdeu metade da sua vida
. selvagem nos últimos 40 anos

"A China experienciou uma das maiores perdas de biodiversidade a nível mundial", lê-se em documento.

A população de vertebrados na China, que inclui pássaros, mamíferos, anfíbios e répteis, diminuiu quase para metade nos últimos 40 anos, indica um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês).
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"A China experienciou uma das maiores perdas de biodiversidade a nível mundial", lê-se no documento, elaborado em conjunto com o Conselho da China para a Cooperação Internacional no Meio Ambiente e o Desenvolvimento.

O relatório, citado pela agência oficial chinesa Xinhua, indica ainda que a pegada ecológica, que mede a pressão humana sobre a natureza, era em 2010 o dobro da biocapacidade disponível na China.
Intitulado "Living Planet Report, China 2015", o documento reúne dados colectados entre 1970 e 2010, a partir de 1.385 animais de diferentes populações, que representam 405 espécies de pássaros, mamíferos, anfíbios e répteis.

A fragmentação e perda do habitat natural, alterações climatéricas, invasão de espécies exóticas, poluição e doenças são as principais causas deste declínio, que só no caso dos anfíbios e répteis alcançou os 97,44%.

Já a população de pássaros manteve-se relativamente estável, durante o mesmo período, aumentando cerca de 43% no virar do século, graças "ao crescente número de reservas naturais e leis de protecção e regulação", refere a Xinhua.

O "Living Planet Report China 2015" é o quarto relatório da WWF que aborda o impacto ambiental do desenvolvimento da China, desde do lançamento do primeiro, em 2008.

* O desenvolvimento  económico chinês um espectáculo, podemos considerá-lo como o grande velório do planeta.

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 IV-JORNADA GEOLÓGICA


3-ZONA DE COLISÃO




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HOJE NO
"A BOLA"

Bombonera 
eleito o melhor estádio do mundo

A revista «FourFourTwo» divulgou a lista dos melhores estádios do mundo, tendo o estádio Bombonera (Buenos Aires) garantido o primeiro lugar.
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Entre os estádios portugueses, o recinto da Luz (Benfica) ocupa o 12.
lugar.

Ranking dos estádios:

1. Bombonera (Argentina)
2. Camp Nou (Espanha)
3. Wembley (Inglaterra)
4. Azteca (México)
5. San Siro (Itália)
6. Maracanã (Brasil)
7. Signal Iduna Park (Alemanha)
8. Santiago Bernabéu (Espanha)
9. Old Trafford (Inglaterra)
10. Allianz Arena (Alemanha)

12. Estádio da Luz (Portugal)
24. Estádio Municipal de Braga (Portugal)
48. Estádio de Alvalade (Portugal)
64. Estádio do Dragão (Portugal)

* Há rankings para tudo.

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CLIMA


 CONFERÊNCIA DE PARIS

ADAPTANDO UM CLIMA EM TRANSFORMAÇÃO



* Uma produção "ONU"


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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

TAP encomendou 53 aviões à Airbus

A TAP encomendou à Airbus 53 aviões Widebody e de corredor único, entre os quais 14 A330-900neo e 39 A320neo, que fazem parte da renovação de frota anunciada pelo novo acionista maioritário da companhia aérea.
 
De acordo com uma nota de imprensa divulgada pela Airbus, no âmbito do acordo de assinatura da encomenda, a TAP substituiu a encomenda anteriormente feita de 12 A350-900s pelos A330-900neo.
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“A nossa última encomenda para 14 Airbus A330-900neo e 39 A320neo reflete o nosso compromisso de fornecer aos nossos clientes a próxima geração de aviões de consumo eficiente de combustível”, disse o presidente da TAP, Fernando Pinto, citado no comunicado.

Segundo Fernando Pinto, o A330neo e o modelo A320neo vão dar à TAP "a flexibilidade para entrar em novos mercados e melhorar a frequência dos já existentes, devido à combinação de alta fiabilidade, baixos custos de operação e conforto excecional”.

“Com esta encomenda de 53 novos aviões, uma nova TAP renasce. Esta encomenda mostra a confiança da Airbus no futuro da TAP e o compromisso da TAP em ter os melhores produtos para os seus clientes. Estes são os aviões ideais para as atuais rotas da TAP e para os mercados em expansão", afirma no comunicado.

Para John Leahy, responsável pelo departamento de clientes da Airbus “a combinação das famílias A330neo e A320neo na frota da TAP vai permitir que a companhia aérea colha os benefícios da convergência única dos aviões da Airbus, oferecendo uma eficiência ímpar, com a frota mais moderna, eficiente e otimizada.”

A frota da TAP é totalmente constituída por aviões Airbus e atualmente opera 43 A320 e 18 Widebody.

* É espanpanante esta entrada dos novos proprietários, parece-nos show-off.

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CLARA FERREIRA ALVES

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Anticomunista, obrigada!

Ou António Costa é um génio político e submete os parceiros à sua imponderável vontade ou caminhamos para a mais grave crise de regime depois do 25 de Abril

Não estava à espera neste ponto da minha vida e neste ponto do século XXI, dobrado o século XX há uns aninhos, de ver aparecer a acusação. Anticomunismo. Parece que qualquer pessoa que não confie na bondade intrínseca de um acordo de governo com o Partido Comunista Português é anticomunista. 

Confesso ter nostalgia de muitas coisas, mas não desta. A de repensar o anticomunismo privado. Sou ou não anticomunista? E se for? A questão não é meramente ideológica, é existencial. É, por assim dizer, teológica. Cheguei à conclusão, depois de muito matutar, de que sou anticomunista. Acredito na economia de mercado, no capitalismo regulado e na iniciativa privada. Não acredito na coletivização da propriedade e da economia, na eliminação da competição nem na taxação intensiva do capital. O atual Partido Comunista não partilha estas minhas convicções. É coletivista, e foi sempre, ao contrário do que nos querem convencer, pragmático. O PCP foi sempre pragmático e anti-idealista por natureza. Nunca foi um partido romântico e só teve um panfleto literário romântico, os “Esteiros”, de Soeiro Pereira Gomes. Tirando isto, o PCP é um bloco realista e de realismo social, no sentido que a palavra tinha no século XIX. Para o PCP, a marcha da História é marxista, o sentido da História é o da extinção do capitalismo (e não a sua regulação) e o da criação de uma nova consciência social, cívica e política nas mãos do proletariado e das suas vanguardas, organizadas em comités, ou no que lhes quiserem chamar, que controlem os meios de produção e os seus instrumentos financeiros. O PCP era isto. E é isto.

Por razões históricas, fui sempre anticomunista. E por razões ideológicas, também. Sou uma anticomunista que não tem vergonha de ser anticomunista e que tem e teve amigos comunistas (mais teve do que tem, porque tudo o que se relaciona com esta doutrina é, irremediavelmente, passado). Claro que podem ler nesta frase — “tenho amigos comunistas” — a mesma desconfiança que leem quando os homofóbicos dizem que têm amigos gays. E, já que falamos disso, o PCP sempre foi ferozmente antigay. Só se mudaram. Já lá iremos.

Sou anticomunista por razões históricas e profundamente temperamentais. Como boa individualista que sou, tenho horror a coletivismos impostos, e uma boa parte da minha adolescência e entrada na idade adulta foi passada a assistir e a resistir a isto. Posso mesmo dizer que, doutrinariamente, o que me definiu foi ser anticomunista. O fascismo tinha terminado no 25 de Abril. O fascismo foi outro regime totalitário que não percebeu a História. Comecemos pelo princípio.

Na Faculdade de Direito de Lisboa, os estudantes comunistas tinham o estranho hábito de decretar greves gerais sem consultarem todos os alunos nessa votação. Um aluno chegava à faculdade e diziam-lhe: hoje não entras, há greve. Há greve? Quem votou? Nós. Nós quem? Numa reunião secreta. Se foi secreta, como é que votámos? Nós votámos. Por causa desta discussão insana que despertava em mim instintos libertários e anarquistas, cheguei a furar uma ou duas greves com mais uns dementes como eu que não gostavam de ser paus-mandados. De um lado tínhamos os gorilas e do outro lado tínhamos as greves obrigatórias dos comunistas, que se arrogavam o monopólio da contestação. A UEC era formidável nisto, no monopólio da contestação, e quando o MRPP tentou furar este monopólio teve o apoio de boa parte dos estudantes, que estavam fartos da UEC e dos seus esbirros da MJT. A MJT era o braço armado dos comunistas e chegou a encerrar alunos dentro das aulas para bater nos maoistas à vontade depois de deixar sair os outros, os “cobardes”. Uma das vezes, escapuli-me por uma janela antes que a MJT entrasse armada de matracas e correntes de bicicleta. A MJT era o operariado da UEC para a porrada. O Movimento da Juventude Trabalhadora. Quando o COPCON entrou pela faculdade, dando cabo de tudo à passagem, esgueirei-me para Coimbra em “transferência secreta” (não podíamos fugir da revolução em curso) e implorei ao professor Rui Alarcão que me aceitasse na vetusta instituição. Em Coimbra, vigorava um comunismo soft. Os comunistas controlavam tudo muito civilizadamente. Sem pressões e mantendo o currículo académico. Restava o problema dos sovkhozes e dos kolkhozes. Sobrando em Direito professores comunistas que não abdicavam da coletivização dos bens e dos meios de produção, fomos obrigados a estudar marxismo coagidos pela frase: quem vier para as minhas provas escritas e orais defender a propriedade privada pode contar com um chumbo. Andei em guerra até ao fim do curso com um professor chamado Orlando de Carvalho, que jurou que me chumbaria em qualquer circunstância (deu-me 14 depois de eu ter encornado a sebenta toda, incluindo as cedilhas e os pontos e vírgulas e, salvo erro, a célebre nota 64). O Orlando era um comunista católico envergonhado. Era um coletivista desavergonhado e um misógino desembestado. Sem dinheiro para ir estudar para fora e fugir desta gente, achei que mais valia submeter-me e engolir a teoria, engolir os kolkhozes e os sovkhozes (que eram de outro professor comunista) e despachar-me daquilo. Foi o que fiz.

O Partido Socialista parecia-me, com Mário Soares e a doutrina do socialismo democrático, a única oposição responsável ao totalitarismo de Cunhal e dos militares que não queriam regressar aos quartéis. Estive na Fonte Luminosa, claro, e assisti ao lento e duríssimo processo da democratização de Portugal. Os comunistas eram o que tinham sido sempre, intratáveis e muito pragmáticos. Quem não era por eles era contra eles. Nunca entrevistei Cunhal até ao fim da vida dele porque sempre recusei mostrar-lhe a entrevista para ele editar à vontade. Não iria à Soeiro Pereira Gomes. Um dia, consegui negociar. Iria à Soeiro Pereira Gomes, mas editaríamos o texto juntos. No que eu não concordasse, não passaria a emenda. Cunhal aceitou, e a conversa resvalou para Shakespeare e o “Rei Lear”, que ele queria traduzir (acabar de traduzir). Não emendou nada da entrevista. Álvaro Cunhal, com perto de 80 anos, tinha adoçado e era uma figura intelectual respeitável que eu respeitava muito. Já não era o inimigo. Havia uma diferença entre conversarmos sobre Shakespeare — o “Rei Lear” é a minha peça favorita e era a dele, um tratado sobre o poder e a partilha do poder — e ter o doutor Cunhal a mandar na minha vida. Na verdade, anos antes, o doutor Cunhal quisera fazer de Portugal a jangada de pedra do estalinismo europeu. Uma espécie de little Bulgária. Do PCP tinham entretanto saído muitos dissidentes, enquistados com a ausência de democracia intrapartidária. Muitos desses dissidentes eram ou tinham sido comunistas ortodoxos, dos que aplaudiram de pé a entrada dos tanques do Pacto de Varsóvia em Praga. Eu estava, sempre estive e estarei com os dissidentes checos, com Václav Havel e com a democracia.

Em Portugal, o PCP sufocou todos os desvios à sua norma ou absorveu toda a contestação não emanada das suas instâncias representativas da massa. Da massa, sim, não da cultura de massas. Por um lado, o PCP tinha a tradição da clandestinidade e da coragem na clandestinidade e não admitia dissidências desta tradição. Julgava-se o único detentor da verdade contestatária (como se tinha julgado na Faculdade de Direito o único autor das greves estudantis). Por outro lado, a cultura de massas assente no individualismo era-lhe profundamente estranha. No meio literário português dominava largamente, não apenas através das instituições que controlava (da APE à SPA) como através dos compagnons de route sem filiação na extrema-esquerda radical e sem movimentos adequados à sua representação. O papão da direita e um esquerdismo social unia esta gente. Mais um certo aggiornamento chique que, pensavam erradamente, o PCP lhes conferia. A Festa do “Avante!” era um dos altares desta missa. O PCP pode ter muitos defeitos, mas nunca foi um partido estúpido, embora tenha sido apanhado desprevenido com a queda do Muro de Berlim. Quem não foi? O PCP olhou para Gorbachev primeiro com ódio e depois com incredulidade. O império soviético desmoronava-se. Os que acreditaram numa mudança de mentalidades dentro do PCP depressa foram expelidos ou condenados pela inquisição do partido. O PCP não mudara. O mundo mudara sem ele.

A atitude intelectual totalitária que caracteriza o PCP deixou como legado a anemia intelectual portuguesa. O neorrealismo deixou de ser dominante, mas não chegou a ser substituído por movimentos herdeiros da modernidade e do modernismo. Nem por um esboço de pós-modernismo importado de Paris. Esta é a nossa tradição. Os grandes intelectuais portugueses sentiram-se sempre exilados dentro do seu país, como Fernando Pessoa e Alexandre O’Neill, ou exilados reais, como Jorge de Sena. Ou como Eduardo Lourenço, que sofreu a ansiedade da separação. E havia os açorianos, uma casta especial de solipsistas, de Vitorino Nemésio a Natália Correia. São, todos, navegadores solitários. Pessoa teve a sorte de ter tido a geração de Orpheu a fazer-lhe companhia.

Basta ir a Londres e à Tate Modern, e visitar a exposição “The World Goes Pop”, para ver como Portugal não consta desta revolução. É a única ditadura ocidental dos anos 60 e 70 que não teve representantes e cultores pop. Não teve movimento pop. Não teve a anarquia pop. O protesto pop. A arte pop. O Brasil teve, a Argentina teve, o México teve, a Espanha teve, o Chile teve. Portugal não teve. Devemos isto ao PCP e à hegemonia do PCP num país pequeno e sem mercado de ideias, vinculado ao Estado e aos ditames e subsídios e cargos do Estado. A única escritora portuguesa que verdadeiramente escapou a esta hegemonia foi Agustina Bessa-Luís, e por isso ela permanece o ícone intelectual da direita (da nova direita) e por ela é exaltada e venerada. Agustina era o triunfo do individualismo desde que decidira escrever “A Sibila”. Agustina detestava os comunistas, não por serem comunistas mas por não serem livres. Tive com ela esta discussão e sei que as palavras de Agustina eram diferentes das palavras de todos os outros escritores, incluindo os liberais cosmopolitas que estavam próximos do PS, como Sophia de Mello Breyner ou David Mourão-Ferreira. Agustina não é, não era, nunca foi de esquerda. Nunca precisou de uma moral de esquerda, tal como esse lúcido libertário chamado Mário Cesariny de Vasconcelos.

Para a nomenclatura do PCP, ser de esquerda era mais benéfico do que ser comunista, quando se tratava de escritores. Controlando as instituições, o PCP resistia a dar prémios literários a José Saramago. Porquê? Dava-os aos outros e não a ele. Deu a José Cardoso Pires e a Paulo Castilho ou Mário Cláudio. Nunca deu a “Memorial do Convento” e a “O Ano da Morte de Ricardo Reis”. Porquê?

Assente-se que Álvaro Cunhal não gostava de Saramago. Nem pessoalmente nem literariamente. Cunhal era um esteta, um romancista falhado, e nem no estilo nem na receção crítica do estilo, relacionados com a pureza do neorrealismo, podia identificar-se com a retórica do escritor-estrela dos comunistas. Saramago era um maneirista inspirado pelo padre António Vieira e o Século de Ouro espanhol, e mais depressa apanhariam Cunhal a aplaudir a subversão existencialista de um Albert Camus do que um missionário jesuíta do século XVII. Saramago era um escolástico, e Cunhal abominava a escolástica. Ninguém reparou nisto. Foram mais rivais do que Eça e Camilo foram. E o PCP nunca gostou de estrelas.

E a direita? A direita portuguesa foi sempre preguiçosa e tendencialmente analfabeta. Quando digo a direita, digo o capital, os capitalistas portugueses. Simbolicamente gordos e anafados como nas caricaturas de Vilhena, nutriam pelos socialismos e pela social-democracia um ódio rancoroso e viviam no passado. Sá Carneiro foi tolerado por eles, não foi amado. Até nascer o novo capital, o das novas empresas e grupos e dos novos assalariados de luxo do novo capitalismo português, a direita era uma caricatura sem ideologia com uma ou duas figuras excecionais na indústria, como António Champalimaud. Ficara presa à nostalgia do antigo regime, sem particular engrandecimento da memória imperial, às vezes por ignorância, e a uma postura cívica sem mestre intelectual. Os raros ativistas letrados e revolucionários desta direita sentiam-se órfãos. Como dizia um deles, a direita portuguesa era do género: vão andando que depois vou lá ter. Os outros converteram-se e decidiram trabalhar com quem estivesse no poder. Nascia gente na banca e nas empresas, produto da democracia e da pequena burguesia dos partidos, que não se revia na direita mumificada. Esta ficou à espera de D. Sebastião e chegou a ver nos traços endurecidos de Aníbal Cavaco Silva, um membro do povo que tinha tudo para lhes ser estranho, a face do salvador. Como vira em Salazar.

Neste ambiente, PCP e PS dominaram tudo. Dominaram a literatura, dominaram a música, o teatro, o cinema, a fotografia, as artes, o jornalismo, a crítica, tudo. Foi preciso esperar pela agonia do século XX para esta dominação se atenuar. A revolução tecnológica capitalista pôs-lhe cobro de vez.

No século XXI, amigos meus que tinham sido comunistas desde crianças, como Miguel Portas, confessavam a sua desilusão com o comunismo e a crença numa nova esquerda. O que Miguel Portas fez, e só fez, foi tentar experiências de esquerda que escapassem à ditadura intelectual comunista. Revistas, jornais, intervenções, plataformas e, finalmente, a criação do Bloco de Esquerda. Pressagiei que as alianças entre estes esquerdistas ilustrados e estrangeirados e os radicais da extrema-esquerda e de partidos como a UDP não seria um casamento feliz. Não foi. As tensões dentro do Bloco desaguaram nas dissidências do Bloco. Assisti a isto mais ou menos por dentro e discuti isto muitas vezes. O Bloco era importante para as causas ditas fraturantes, porque o PCP era um partido ferozmente conservador e antirrevolucionário nos costumes. Tendo criado a sua moral, a sua igreja e a sua liturgia, o PCP nunca transigia. Era nisso simétrico da direita reacionária. A aliança tática entre PS e Bloco permitiu “desbloquear” certa legislação que andava pendurada há anos na boa consciência de católicos e de direitistas.

O contributo de forças como o PCP e o Bloco para a democracia portuguesa é importante, apesar destes desníveis. Mas só é importante por ter sido enquadrado e travado pelo socialismo democrático dos socialistas e a social-democracia dos sociais-democratas.

Tal como o PSD, o PS tem sofrido um desgaste e uma desvalorização intelectual preocupantes. O PS de homens como António Arnaut ou Mário Soares já não existe. Nem sequer existe o PS de António Guterres. O PS de hoje divide-se entre os socratistas, com tudo o que de nefasto essa denominação representa, os oportunistas e os apoiantes de qualquer chefe que conduza ao poder um grupo de gente que sabe que o partido precisa de lançar mão do aparelho de Estado para sobreviver politicamente. Junte-se ao caldo meia dúzia de jovens idealistas sem maturidade. À direita, o “ideologismo” (chamar-lhe ideologia seria um manifesto exagero) pseudoneoliberal de Passos Coelho e dos videirinhos amestrados, de que Relvas é a caricatura apurada, forneceu a uma gente desavinda pela História o último pretexto para a união.

Uma união que nunca se consumaria. O PS não é coletivista. Não foi. Não será. É um velho partido de católicos e de maçons que se sente ameaçado e está a jogar póquer fechado com altas paradas. E a direita de Passos perdeu esta jogada, num espanto emudecido que não provocou um texto, um pretexto, um protesto. A direita portuguesa continua a dizer: vai andando que já lá vou ter. Deixou a contestação aos jornalistas e articulistas que julga protetores do statu quo. Esta nova aliança das esquerdas descambará em novas direitas, seguramente.

A destruição do centro, à esquerda, e a insensatez de quem nos tem governado, à direita, tornaram o combate ideológico um combate tribal, como o futebol. Um combate onde não vingam a inteligência e a ilustração. Muito menos a memória. Não é preciso invocar a Europa e a sua putativa falência, ou o diktat de Bruxelas, para concluir que o PS abriu a boceta de Pandora. Convencidos de que os comunistas mudaram, os socialistas serão, como recusaram historicamente ser, chantageados por um partido que joga aqui a sua derradeira cartada da História. O comunismo acabou em toda a parte, mas não aqui, não aqui. E não acabou aqui porque a desigualdade e a pobreza que a direita exalta em Portugal como regra de vida comum, como modo operativo de um capitalismo egoísta, autodidata e desmembrado, são a bandeira do PCP. São o seu eleitorado. Juntem-lhe os funcionários públicos num país envelhecido onde todos dependem do Estado, da banca aos artistas, e temos a explicação do anacronismo chamado Partido Comunista Português. Tal como o capital, o trabalho sabe defender-se.

O Partido Socialista meteu-se nesta querela sem ter trunfos na manga. Perdeu as eleições, e isso faz toda a diferença na potestade. O PS não tem sobre o PCP e o BE um direito potestativo. São eles que o têm, e exigirão a submissão. Não sei como sairá disto. Sei que das duas uma. Ou António Costa é um génio político e submete os parceiros à sua imponderável vontade ou caminhamos para a mais grave crise de regime depois do 25 de Abril. E, talvez, para o fim do regime saído do 25 de Abril.

Quanto a mim, sou o que sempre fui. Portuguesa e anticomunista, obrigada. Nisso, não mudei.

IN "EXPRESSO"
07/11/15


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689.UNIÃO

EUROPEIA



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HOJE NO  
"DIÁRIO ECONÓMICO"

'Marca' Cristiano Ronaldo 
é a oitava mais valiosa do mundo

Cristiano Ronaldo é o oitavo desportista mais valioso do mundo, de acordo com um estudo da revista Forbes, que diz que a ‘marca’ do futebolista português vale 18 milhões de dólares (cerca de 16,3 milhões de euros).

O jogador do Real Madrid desceu um lugar neste ‘ranking’ em relação a 2014, perdendo um milhão de dólares de valor, embora continue a ser o único futebolista no ‘top-10’.
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Apesar de estar em queda no ‘ranking’ mundial, o golfista norte-americano Tiger Woods continua a ser considerado o nome mais valioso do desporto, com 30 milhões de dólares (27,2 milhões de euros), mais dois do que o compatriota Phil Mickelson, também do golfe.

Na terceira posição, com um valor de 27 milhões de dólares (24,5 milhões de euros) surgem o basquetebolista norte-americano LeBron James e o tenista suíço Roger Federer, enquanto a quinta posição pertence ao jogador de críquete indiano Mahendra Singh Dhoni (21 milhões de dólares – 19 milhões de euros).

Ao nível das equipas, os New York Yankees, da Liga norte-americana de basebol, têm a melhor ‘marca’, com 661 milhões de dólares (cerca de 600 milhões de euros), seguido de outros três conjuntos de desportos americanos – Los Angeles Lakers (521 milhões de dólares – 472 milhões de euros), do basquetebol, Dallas Cowboys (497 - 450) e New England Patriots (465 - 421), do futebol americano.

No ‘top-10’ surgem quatro equipas de futebol, lideradas pelo Real Madrid (464 milhões de dólares – cerca de 420 milhões de euros), à frente do Manchester United (446 - 404), do FC Barcelona (437 - 396) e do Bayern de Munique (375 - 340).

O Superbowl – final da liga de futebol americano - é o evento desportivo mais valioso, com 580 milhões de dólares (526 milhões de euros), à frente dos Jogos Olímpicos de Verão (348 - 315) e dos de Inverno (285 - 258).

O Mundial de futebol é a quarta marca mais valiosa, com 229 milhões de dólares (cerca de 207 milhões de euros), enquanto a Liga dos Campeões é a oitava, com 127 milhões de dólares (115).

* Trabalho e genialidade.


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2-CARNE E OSSO

A DURA ROTINA DE QUEM

TRABALHA EM FRIGORÍFICOS




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3-HUMAN




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HOJE NO
  "CORREIO DA MANHÃ"
Espião confirma pesquisas ilegais 

Testemunha diz que Silva Carvalho criou hierarquias paralelas.

O gabinete do primeiro-ministro, que na altura era José Sócrates, foi informado da existência de hierarquias paralelas no Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e do acesso indevido, sem ordens escritas, a uma das bases de dados utilizadas pelos serviços para pesquisar empresas e empresários. 
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A informação foi dada esta quinta-feira, em tribunal, por um ex-diretor da área das secretas, durante o julgamento que tem como principal arguido o ex-superespião Silva Carvalho. Clemente Lucena testemunhou que, quando soube, através das notícias, que as secretas podiam estar a ser usadas para fins privados, foi verificar os acessos à base de dados em causa e confrontou o funcionário que era seu subordinado. 

Este terá confessado que recebeu ordens diretamente de outro superior, João Luís, também arguido no processo. Clemente Lucena disse que foi Silva Carvalho quem criou esta forma de funcionamento de ultrapassar as chefias diretas, quando foi diretor geral do SIED. Está previsto Silva Carvalho falar em julgamento a 19 de novembro. 

* Maçonaria e Opus Dei estão em todo o lado para destruir o país.

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Duran Duran

Notorious



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HOJE NO
  "OBSERVADOR"

PS.
 Novo escalão de IRS para os mais pobres

A ser indigitado, o governo socialista vai criar um novo escalão de IRS. Em entrevista à Renascença, o deputado socialista Mário Centeno afirmou que esse novo escalão será introduzido já em 2016, e que está ligado à “questão do complemento salarial anual, que é a criação do imposto negativo de um crédito fiscal”, ou seja, “criar um novo escalão de IRS abaixo dos escalões que já existem”.
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Já sobre o regime conciliatório, Mário Centeno afirma que a discussão “vai transitar para um grupo de trabalho”. Esta medida, que constava do cenário macroeconómico do PS, não faz parte do programa de Governo aprovado pelo PS, que resulta das negociações com o Bloco de Esquerda, Partido Comunista e Os Verdes.

O recuar na medida do despedimento conciliatório, uma forma de negociar o despedimento, era uma das exigências do Bloco de Esquerda, para que o partido viabilizasse um Governo de iniciativa socialista. No entanto, o economista e deputado do PS Mário Centeno diz agora que essa medida ainda vai estar em discussão, assim como outras medidas em torno do mercado de trabalho. “Vamos ter, seguramente, uma longa discussão, também no sentido da vastidão de ideias sobre como resolver o problema da precariedade no mercado de trabalho em Portugal”, salientou.

E sobre os acordos, mais em geral, Centeno considera: “Toda a gente percebe, nós tivemos duas semanas para negociar um acordo que não era fácil de concretizar, enfim, nenhum acordo é fácil de concretizar, à partida. Necessitou de um grande empenho e de um grande esforço”.

A criação de grupos de trabalho para discutir as medidas nas quais existe menos consenso entre os partidos de esquerda já estava prevista. Existe cinco grupo de trabalho, entre eles um que tem como objetivo a elaboração de um Plano Nacional Contra a Precariedade, que será aquele em que Mário Centeno incluirá a discussão do regime conciliatório.

Avaliar a sustentabilidade da dívida externa, o estudo sobre as pensões não contributivas, a avaliação dos custos energéticos com incidência sobre as famílias e propostas para a sua redução e a política de habitação, crédito imobiliário e tributação do património imobiliário são os temas em debate nos outros quatro grupo de trabalho. 

* Se acontecer um governo do PS podemos entender como certas a não existência da arrogância e  boçalidade que caracterizaram o governo defunto. O cartaz dos "jotas" tem razão de ser, não foi um lapso.

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CUIDADO COM ELA!!!


Com 8 anos é a rainha da katana

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HOJE NO
  "DIÁRIO  DE NOTÍCIAS"
Alunos do ensino secundário estavam 
a representar Portugal nas
 Olimpíadas de Porto Rico

Quatro jovens da equipa portuguesa ganharam medalhas de ouro, prata e bronze nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática (OIAM), que terminam sábado na cidade porto-riquenha de Mayagüez.
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"Francisco Andrade alcançou um resultado brilhante, com pontuação máxima, conquistando uma medalha de ouro, à semelhança do que havia conseguido o ano passado nas Honduras", contou à Lusa a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM).

Além do aluno do 12.º ano da Escola Secundária do Padrão da Légua, em Matosinhos, também o estudante Nuno Santos, que frequenta o 12.º ano da Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, conseguiu uma medalha de prata nestas olimpíadas.

O bronze coube a Alberto Pacheco, estudante do 11.º ano do Colégio Paulo VI, em Gondomar, que ficou apenas a um ponto da prata, e a David Andrade, da Escola Secundária de Albufeira, que ficou a dois pontos do nível seguinte da classificação.

Realizada entre 6 e 14 de novembro, na cidade porto-riquenha de Mayagüez, esta edição celebra os 30 anos das OIAM ao mesmo tempo que Portugal assinala os 25 anos da sua primeira participação nesta competição.

Segundo dados da SPM, "Portugal soma agora no seu histórico de participações nas OIAM, seis medalhas de ouro, todas elas alcançadas nos últimos oito anos".

Desde 2001 que a preparação destes alunos é assegurada pelo Projeto Delfos, do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra.

As Olimpíadas são organizadas pela Sociedade Portuguesa de Matemática, com o apoio do Ministério da Educação e Ciência, da Ciência Viva, do Novo Banco, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Pathena e da ASA.

A equipa de jovens estudantes portugueses chega domingo ao Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, por volta das 15 horas.

* Jovens de excelência, lastimamos que na comitiva não tenha seguido o sr. Miguel Relvas porque com ele 2 e 2 seriam 22 mas iriam equivaler a 222.

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RESOLVA


O PUZZLE


Chihuahua




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HOJE NO
"RECORD"
Mundial de trampolins: 
Portugal representado por 18 atletas

Portugal vai estar representado por 18 atletas no Campeonato do Mundo de ginástica de trampolins, prova que garante apuramento para os Jogos Olímpicos Rio'2016 e que decorre em Odense, Dinamarca, entre 26 e 29 de novembro.
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Nas provas de trampolim individual e sincronizado Portugal marcará presença com cinco ginastas em masculinos, e quatro em femininos.

Os primeiros oito classificados, em ambos os setores, nas provas de trampolim individual asseguram presença nos Jogos Olímpicos Rio'2016.

Nas provas de tumbling marcarão presença dois ginastas portugueses, enquanto nas provas de minitrampolim estarão sete ginastas lusos

Lista de ginastas convocados:

Trampolim Individual e Sincronizado:
Pedro Ferreira, Diogo Abreu, Diogo Ganchinho, Ricardo Santos, Tiago Lopes, Silvia Saiote, Ana Rente, Beatriz Martins, Ana Pacheco.

Tumbling:
Nuno Silvano, Paulo Cruz.

Duplo Minitrampolim:
André Lico, André Fernandes, Diogo Costa, Bruno Nobre, Ana Robalo, Andreia Robalo, Joana Pereira.

* Estão os portugueses muito bem representados, consideramos que o sr. Rui Machete, um dos grandes trampolineiros do país, não faz falta nenhuma a este grupo.

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II- LIÇÕES NÃO APRENDIDAS
3.CHUMBO VITAL


ÚLTIMO EPISÓDIO

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HOJE NO  
"JORNAL  DE NOTÍCIAS"

Empresa fornecia autarquias 
com herbicida falsificado

Uma empresa de Alfândega da Fé que vendia herbicidas falsificados a autarquias do distrito de Bragança e do Sul do País foi agora descoberta pela ASAE. 

Numa ação lançada pela Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, que passou por quatro mandados de busca a residência e viaturas, os inspetores confiscaram 168 litros de herbicida adulterado e respetivos rótulos.
A investigação, apurou o JN, iniciou-se a partir da colheita de uma amostra do produto na Câmara Municipal de Odemira, na costa alentejana.

Os herbicidas eram vendidos como genuínos às autarquias em garrafões de 20 litros, com a empresa suspeita a colocar-lhes rótulos falsos e certificação ambiental falsificada.

A empresa sob investigação da ASAE incorre num crime de contrafação e fraude sobre mercadorias, sendo previsível que as autarquias defraudadas venham a agir criminalmente.

* Se esta empresa fosse da propriedade de eleitores de esquerda o título seria mais ou menos assim: "Empresa de comunistas envenena o povo" e os nomes dos meliantes na praça pública, mas como são empreendedores de direita...


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"AÇIM" SE FAZ A NOTÍCIA
















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HOJE NO
"JORNAL  DE NEGÓCIOS"

AIE: 
Reservas de petróleo atingem recorde
 de 3 mil milhões de barris

As reservas de petróleo atingiram um valor recorde em Setembro, reforçando a perspectiva da continuação de preços baixos da matéria-prima no resto do ano, diz a Agência Internacional de Energia (AIE). 
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Os inventários de petróleo dos países da OCDE aumentaram para um máximo de 3 mil milhões de barris de petróleo, em Setembro, destaca a Agência Internacional de Energia (AIE), no seu relatório mensal. Deverão continuar a crescer no Inverno, mantendo os preços baixos do petróleo durante mais tempo, prevê a AIE.
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As reservas  de petróleo cresceram 13,8 milhões de barris para um máximo de quase 3 mil milhões de barris, no final de Setembro, revela o relatório publicado esta sexta-feira, 13 de Novembro. Isto apesar do efeito sazonal que previa uma queda, devido ao maior consumo de petróleo esperado no Verão. A nível global o crescimento das reservas abrandou, mas mantém-se a um ritmo "significativamente acima da média", destaca a AIE.

"Esta almofada gigante tem aumentado, ainda que o mercado petrolífero global esteja a ajustar-se ao preço do petróleo nos 50 dólares por barril", diz a agência. Uma tendência que começou na América do Norte, mas espalhou-se agora em toda a OCDE, providenciando uma protecção "contra choques geopolíticos ou disrupções de oferta inesperadas", diz a AIE.

E com a previsão de um Inverno ameno na Europa e EUA, o aumento das reservas continuará a adicionar pressão nos preços e "os ursos do petróleo podem resolver não hibernar", diz a AIE. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) também salientou, no seu relatório mensal publicado esta quinta-feira, que as reservas de matéria-prima estão no nível mais elevado dos últimos dez anos, destacando o aumento dos inventários nos países não membros.

Menor procura, mais oferta
A adicionar pressão aos preços, que a AIE prevê que se mantenham abaixo dos 100 dólares pelo menos até 2020, a agência prevê um abrandamento da procura para 1,2 milhões de barris de petróleo diários em 2016, com a diminuição do impacto dos preços baixos no aumento do consumo. A AIE também prevê uma redução da oferta dos países fora da OPEP em 2016. Em Outubro, contudo, a produção nestes países voltou a aumentar, após um ligeiro recuo no mês anterior. Na OPEP a produção manteve-se nos 31,76 milhões de barris diários, com um aumento na Líbia, Arábia Saudita e Nigéria a compensar a queda no Iraque e Kuwait.

O petróleo está a valorizar, esta sexta-feira, nos mercados internacionais, após duas sessões a recuar. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 0,65% para 42,02 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, que serve de referência para a Europa, valoriza 1,48% para 44,71 dólares por barril. 

* Ouro para muito poucos, negro para muito muitos.

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