06/07/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


 DESPEDIMENTO COM JUSTA CAUSA

Um homem bem sucedido morreu e deixou tudo à sua dedicada esposa.
 Ela era uma bela mulher e determinada a conservar a valiosa e enorme herdade que o seu marido lhe deixara, mas sabia muito pouco das actividades agrícolas, por isso, decidiu colocar um anúncio no jornal para contratar um empregado. 

Dois homens candidataram-se ao emprego. Um era gay, o outro, um bêbado. Ela pensou muito seriamente sobre o assunto, e, como mais ninguém se candidatou, ela decidiu contratar o candidato gay, pensando que seria mais seguro tê-lo perto de casa do que o bêbado. 
Demonstrou ser um excelente trabalhador, que fazia longas horas de trabalho por dia e sabia imenso do trabalho da herdade. Durante semanas a fio, ambos trabalharam muito e a herdade estava um primor. Então, um dia, a viúva disse ao empregado: 

  - Fizeste um óptimo trabalho e está tudo impecável. Já é tempo de ires até à cidade e divertires-te bastante. O empregado concordou e no sábado à noite foi até à cidade. No entanto, já eram 2 da manhã e ele não voltava. 3 da manhã, e empregado, nada! Finalmente, pelas 4, lá regressou e à sua espera, sentada à lareira, com um copo de vinho na mão, estava a viúva. Chamou-o para junto dela e disse-lhe. 

 - Desabotoa a minha blusa e tira-a, disse ela. 
A tremer, desabotoando botão por botão, ele fez o que ela pediu. 
- Agora, tira as minhas botas. 
Ele fez o que ela disse, muito lentamente. 
- Agora, tira as minhas meias. 
Ele removeu cada uma com gentileza e colocou-as junto às botas... 
- Agora, tira a minha saia. Suavemente, ele desabotoou-a, observando constantemente os olhos dela à luz do fogo da lareira. 
- Agora, tira o meu soutien. 
Novamente, com as mãos a tremer, e a respiração ofegante, ele fez o que lhe era dito e deixou-o cair no chão. 
- Agora... tira as minhas cuecas. À luz da lareira, ele puxou-as suavemente para baixo e tirou-as com suavidade. Então, ela olhou bem para ele e disse-lhe: 


- Se voltares a usar as minhas roupas para ir à cidade, DESPEÇO-TE!

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MODA FEMININA

MOSHINO

by Rosella Jardini 

 

WOMAN SPRING/SUMMER 2012

FASHION SHOW

 

 

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HOJE NO
"A BOLA"

Man. United avança com 
25 milhões por Moutinho 

Segundo noticia o jornal britânico «The Times», o Manchester United avançou com uma proposta junto do FC Porto para a contratação de João Moutinho. A referida fonte garante que a proposta, que terá sido enviada para o Dragão na quinta-feira, estava fixada em 20 milhões de libras (cerca de 25 milhões de euros). 

 Explica-se, porém, que o FC Porto não está disposto a deixar sair Moutinho por menos de 26 milhões de libras (32 milhões de euros) e que o Manchester United terá a concorrência do Tottenham, uma vez que o médio é prioridade para André Villas Boas caso Luka Modric deixe os spurs. 

* E para aquele do cabelo albino este jogador era uma maçã podre...

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FUKUSHIMA


  

NR:Editamos este vídeo sem sabermos se tem verdade científica com o objectivo de suscitar opinião abalizada por parte dos nossos visitadores. O que nos preocupa é saber se o exposto é plausivel ou puro alarmismo, por favor ajudem-nos.

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HOJE NO
"PÚBLICO"

Experiência empresarial que rendeu 
11 equivalências a Relvas 
tinha escassos meses 

Miguel Relvas conseguiu a equivalência a 11 das 36 disciplinas do curso de licenciatura com base, essencialmente, na experiência profissional que declarou ter obtido anteriormente em quatro empresas privadas. Mas a sua ligação a essas empresas tinha apenas alguns meses. E o cargo de administrador que disse à Univerdade Lusófona desempenhar numa delas devia ter sido declarado ao Tribunal Constitucional (TC) em 2009, mas não o foi. 

De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal i, a universidade considerou as "competências adquiridas ao longo da vida" pelo então deputado equivalentes a 32 das 36 cadeiras do curso. O documento citado pelo i, que o ministro não autorizou o PÚBLICO a consultar – ao contrário do que José Sócrates fez em 2007 quando autorizou a consulta do seu processo individual de aluno da Universidade Independente –, refere que 13 dessas equivalências foram dadas com base na experiência obtida em cargos públicos, nomeadamente de deputado. 
Nesta Universidade a sua oportunidade

Já o desempenho de funções políticas, como as que teve na direcção do PSD, deu-lhe direito a quatro equivalências, enquanto que o currículo no sector privado lhe proporcionou mais onze. Para fundamentar essa experiência profissional, Relvas terá declarado à Lusófona, no início de Setembro de 2006, que tinha sido consultor das sociedades Barrocas, Sarmento & Neves, SGS (Societé Générale de Surveillance) e Roff - Consultores Independentes, e ainda administrador da empresa Prointec. No entanto, esta última ligação, que era de comunicação obrigatória ao TC, não consta da declaração entregue em Outubro de 2009, quando Relvas cessou as funções de deputado. 

Já no Registo de Interesses da Assembleia da República – imposto por lei aos deputados, tal como as declarações ao TC no início e termo dos mandatos –, Miguel Relvas fez constar em Julho de 2006 que tinha assumido as funções de consultor da Roff "no dia 1 de Junho de 2006". Quanto à SGS, comunicou em Agosto de 2005 que se tornaria consultor da empresa no dia 1 do mês seguinte, data em que cessaria o estatuto de exclusividade, que até então o impedia de exercer quaisquer actividades profissionais exteriores à Assembleia da República. 
Uma  cagada tecno/independente

No caso da Barrocas, Sarmento & Neves, comunicou em Janeiro de 2006 à Comissão de Ética (responsável pela manutenção do Registo de Interesses) que se tornara seu consultor em 1 de Janeiro desse ano. Feitas as contas, a experiência do deputado como consultor, que contribuiu fortemente para ser dispensado da frequência e da realização de exames em 11 disciplinas do curso, resumiu-se a três meses na Roff, oito meses na Barrocas, Sarmento & Neves e 12 meses na SGS. 

O caso da sua actividade de administrador da Prointec é mais complicado, uma vez que, se no TC a omite em 2009, na AR apenas declara, em Novembro de 2007, que cessou nesse mês as funções de "administrador não executivo da GIBB - Prointec Brasil, assumindo na mesma data as funções de consultor na GIBB Portugal". Questionado ontem sobre a data em que se tornou administrador da GIBB - Prointec Brasil para se poder aferir a experiência invocada na Lusófona para obter as equivalências, Miguel Relvas nada respondeu. Em todo o caso não podia ser superior a um ano, porque até Setembro de 2006 estava em exclusividade. 


* Parem com as perseguições a Miguel Richelieu. A inveja é uma coisa muito feia e isto de um "gajo" ter carola para fazer uma licenciatura num ano tem que se lhe diga. Qual Marcelo, qual Barreto estes ícones da inteligência nacional têm de ir ao beija-mão ao senhor da grama, ele sim, um autêntico portento do saber nenhum, académico, claro está, que de manha é um doutorado.
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6.3-A IGREJA CATÓLICA

CONSTRUTORA DA CIVILIZAÇÃO


 

 DEUS EXISTE?

 

 




Série da EWTN apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. 

NR: Há muito que somos zurzidos por muitos amigos e alguns visitadores, pela nossa atitude agreste, alguns dizem agressiva, em relação à igreja católica, nos vários comentários que por vezes dirigimos à estrutura ou a alguns dos seus intérpretes.
Lá nos vamos defendendo destas "vis" acusações referindo que só zurzimos em quem se põe a geito...
Mas, como apreciamos a imparcialidade decidimos editar uma série longa em defesa acérrima da igreja católica, não para nos redimirmos ou ganharmos o céu mas por respeito aos nossos amigos e visitadores que professam esta religião.
A Redacção

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

PME portuguesas continuam a pagar 
o crédito mais caro do euro 

 Bancos têm hoje custos de financiamento menores e menos pressão sobre o rácio de transformação. Mas juros não baixam. 

As pequenas e médias empresas portuguesas (PME) continuam a pagar o crédito mais caro de toda a zona euro. Há vários meses o Diário Económico dava conta precisamente desta realidade e, apesar de desde então a banca ter sido auxiliada pelo Banco Central Europeu (BCE), de ter visto os seus custos de financiamento através de depósitos a prazo caírem consideravelmente e de estar hoje menos pressionada pelos rácios de transformação, as PME portuguesas continuam a pagar o crédito mais caro da zona euro. 

 "Diria que os bancos portugueses já teriam condições para começar a baixar essas taxas de juro. 

É uma situação que começa a ser algo preocupante e até algo estranha", comenta um analista do sector. De acordo com os dados ontem revelados pelo BCE, as PME portuguesas - crédito até 250.000 euros - pagaram, em média, 7,77% pelo acesso ao crédito, em Maio. 

Os intervencionados bancos irlandeses cobraram no mesmo mês 5,8% e os espanhóis 5,42%. Embora os dados de Maio relativos à Grécia ainda não tenham sido actualizados, em Abril as PME gregas pagavam 7,68% enquanto o custo do crédito para as congéneres portuguesas era de 7,79%. 

De notar que apenas as PME mais viáveis têm acesso a crédito. Ou seja, este é o valor cobrado a boas empresas. Nos últimos meses, a banca avançou com vários argumentos para os elevados juros cobrados, principalmente às PME. Primeiro, a falta de acesso a financiamento e os elevados custos do mesmo que, no caso dos bancos portugueses está a ser assegurado principalmente de duas formas: a liquidez fornecida pelo BCE, onde os custos são aliás mais baixos do que no mercado interbancário, há muito fechado para as instituições nacionais. 

De lembrar que o BCE realizou em Dezembro e Fevereiro dois leilões de liquidez com maturidade a três anos, onde os bancos portugueses terão levantado cerca de 40 mil milhões de euros. A outra fonte de financiamento têm sido os depósitos a prazo, cujas taxas de juro médias caíram 124 pontos base desde o início do ano para as empresas e 57 pontos base nos depósitos de particulares, após a intervenção do Banco de Portugal (BdP) que colocou um limite nas remunerações. No mesmo período, a taxa de juro no crédito às PME caiu 34 pontos base, menos que os juros dos depósitos e menos que o principal indexante - a Euribor a três meses - que corrigiu 54 pontos base. Outro argumento que durante muito tempo pesou na decisão dos bancos foi a necessidade da banca nacional atingir um rácio de transformação créditos/depósitos de 120% em 2014. Artur Santos Silva, presidente do conselho de administração do BPI, dizia mesmo, em Outubro de 2011, que este era mesmo o principal entrave dos bancos no financiamento à economia.

No primeiro trimestre deste ano, o BPI já cumpria o rácio imposto e a CGD estava prestes a cumprir, com um rácio de 121,9%. Além disso, no início de Abril, por ocasião da terceira avaliação ao programa de ajustamento, a troika passou a meta de desalavancagem antes imposta, apenas a indicativa, justificando: "É importante que o ritmo e a composição da desalavancagem não coloquem em perigo a concessão de crédito adequada para financiar investimento produtivo no sector privado, sem esquecer as PME". A falta de procura por crédito é também desde há muito apontada pela banca e negada pela indústria. 

No relatório de estabilidade financeira publicado em Maio, o BdP escrevia o seguinte: "Por sua vez, as micro e as pequenas e médias empresas enfrentaram restrições de financiamento muito activas". Mas refere também, no mesmo documento, que: "As micro, pequenas e médias empresas (...) apresentavam em Março de 2012 rácios de incumprimento de 11,1%, 8,5% e 6%, respectivamente, que comparam com 2,2% no caso das grandes empresas". 

Níveis de malparado que levam fonte do sector ouvida pelo Diário Económico a justificar: "Os bancos estão a defender-se. Não estão a colocar em risco o seu capital". Mas novamente é necessário lembrar que apenas as melhores PME estão a aceder a financiamento, logo com um risco que não será comparável com estes níveis de incumprimento. Os bancos argumentam agora que o elevado custo da ajuda estatal, para efeitos de recapitalização, e que ronda os 8,5%, terá de ser pago através do aumento de receitas, o que não permite a correcção dos juros cobrados às empresas. 

Em troca do capital, o Estado português exigiu um aumento do financiamento a PME e famílias. Resta saber a que preço. Para fonte do mercado "isto só lá vai com uma chamada de atenção do Governador do BdP". O Económico questionou o regulador sobre a sua sensibilidade para o assunto, sem que tenha recebido resposta até ao fecho da edição. 


* O Al Capone é um anjo da guarda ao pé dos nossos banqueiros.

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OMAR ASHOUR




O Egipto sustém a respiração



 “Vocês são a autoridade, acima de qualquer outra. Vocês são os protectores; quem procura protecção noutro sítio não está no seu perfeito juízo... e o exército e a polícia estão a ouvir-me”, disse o Presidente eleito do Egipto, Mohamed Morsi, a centenas de milhares de pessoas na Praça Tahrir.

O homem que foi preso a seguir a uma “sexta-feira de raiva” (28 de Janeiro de 2011) prestou juramento presidencial em Tahrir numa “sexta-feira de transferência de poder” (29 de Junho de 2011). Mas por pouco não o fez. Dez dias antes, a 19 de Junho, eu estava com um grupo de ex-deputados egípcios na Praça Tahrir. Um deles recebeu um telefonema a informá-lo de que um elemento sénior da Irmandade Muçulmana estava a caminho para anunciar que o grupo estava a ser chantageado: ou aceitavam a adenda constitucional decretada pelo Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF), que praticamente eviscerou a Presidência, ou o resultado da eleição presidencial não seria decidido a favor da Irmandade.

Uma hora depois, o elemento não tinha aparecido. “As conversações estavam prestes a ruir, mas foram retomadas”, disse o ex-deputado. “Sustém a respiração.” A vitória do militante da Irmandade, Morsi, nas primeiras eleições presidenciais livres é um passo histórico no caminho pedregoso da democratização do Egipto. O seu adversário, o último chefe do governo do ex-Presidente Hosni Mubarak, Ahmed Shafiq, não teve qualquer hipótese de ganhar uma votação limpa, apesar do apoio de uma enorme máquina de propaganda estatal e de vários magnatas no mundo dos negócios. “Quantas pessoas podem eles enganar, convencer ou comprar? Nós não temos a memória curta”, disse-me um taxista quando lhe perguntei se votaria em Shafiq.

Na verdade, a revolução egípcia derrubou o regime de Hosni Mubarak e os seus remanescentes três vezes desde Janeiro de 2011: primeiro com a expulsão de Mubarak, depois nas eleições parlamentares, realizadas no início deste ano e agora com a vitória de Morsi. E, no entanto, um regime dominado pelos militares continua a ser uma possibilidade real. A série de decisões tomadas pelo SCAF, mesmo antes do voto presidencial, indica claramente que os militares não têm qualquer interesse em entregar o seu poder.

A decisão mais radical foi a de dissolver o Parlamento, na qual 30 milhões de egípcios votaram, com base num acórdão proferido por um Tribunal Supremo aliado do SCAF. A junta assumiu então a autoridade legislativa, bem como o poder de formar uma assembleia constituinte e o veto proposto para disposições constitucionais. Também formou um Conselho de Defesa Nacional (CDN), dominado pelos militares (11 comandantes do exército versus seis civis – partindo do princípio de que o ministro do Interior é um civil). Entretanto, os esforços para silenciar os protestos continuaram.

O ministro da Justiça, um remanescente da era Mubarak, atribuiu poderes às autoridades policiais, judiciais e de segurança para prenderem cidadãos civis acusados de crimes insignificantes, tais como perturbações de trânsito e “insultarem” os dirigentes do país. Agora começa a parte difícil para Morsi, que enfrenta uma intensa luta pelo poder entre os beneficiários do status quo de Mubarak – generais, magnatas empresariais, chefes do Partido Nacional Democrático, altos magistrados, comunicação social e altos funcionários do estado – e as forças pró-mudança, cuja maior entidade organizada é a Irmandade.

A junta não tem, certamente, nenhuma intenção de abandonar o seu vasto império económico (com os seus benefícios fiscais livres de impostos; direitos de propriedade e confisco da terra; taxas aduaneiras preferenciais e de câmbio; e outras prerrogativas). Também não tem qualquer intenção de entregar o seu poder de veto, inclusive com a segurança nacional, com questões sensíveis de política externa (especificamente em relação a Israel e ao Irão) e com a guerra – daí o CDN.

Na ausência de um compromisso – e de forças que possam garantir as suas condições – a polarização pode conduzir a maus resultados, com a gravidade de Espanha em 1982, da Turquia em 1980 e, mais preocupante, da Argélia em 1992, quando o regime militar anulou uma vitória eleitoral islâmica originada por uma longa e brutal guerra civil.

Embora os generais do Egipto não estejam de modo algum ameaçados, tal como os seus homólogos argelinos estiveram em Dezembro de 1991, têm poder suficiente para virar a mesa. Dependendo do resultado das negociações em curso entre o SCAF e Morsi, a dimensão dos protestos na Praça Tahrir, e noutros locais, e o grau de pressão da comunidade internacional, não se pode excluir a possibilidade de um confronto mortal.O cenário mais provável, no entanto, assemelha-se ao da Turquia em 1980: um resultado antidemocrático, com domínio militar, mas nenhum derramamento de sangue grave.

Neste cenário, a actual assembleia constituinte seria dissolvida e o SCAF formaria uma nova, ao seu gosto. Influenciaria fortemente o processo de elaboração da Constituição de modo a salvaguardar os seus privilégios. Por outras palavras, o SCAF, não o Presidente eleito, continuaria a ser o elemento dominante na política egípcia – um resultado susceptível de gerar resistência contínua das forças pró-mudança. O melhor desfecho – parecido com o de Espanha em 1982 – é o mais optimista.

Depois de o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) ter vencido as eleições parlamentares e ter formado um governo em Outubro desse ano, o poder militar estabelecido da direita aceitou as novas regras democráticas do jogo e agoirou uma tentativa de golpe de Estado que tentou bloquear o avanço da esquerda.
O PSOE também reorganizou o partido com linhas mais moderadas, renunciou as políticas marxistas e conduziu um exaustivo programa de reformas, El Cambio (a mudança). No Egipto, um cenário semelhante aumentaria as perspectivas de transição democrática. Mas a liderança do SCAF não revela nenhuma inclinação para rivalizar com os generais espanhóis.

A liderança da Irmandade Muçulmana, por sua vez, geralmente avessa ao risco, tem uma abordagem gradual na gestão de crises. Confrontada com uma situação revolucionária, porém, essa abordagem poderia ser difícil de manter. Mais progresso na democratização exigiria que Morsi mantivesse intacta a ampla coligação de islamistas e não-islamistas que o levou à ribalta – e para sustentar a sua capacidade de mobilização em Tahrir e noutros locais.

As transições bem-sucedidas do governo militar para o governo civil, na Turquia, em Espanha e noutros locais, reflectem parcialmente o apoio sustentado norte-americano e europeu. Mas, talvez mais do que isso, Morsi precisará de realizações concretas no plano económico e de segurança interna para apoiar a sua legitimidade em casa. Caso contrário, os generais do Egipto não irão regressar aos seus quarteis tão cedo.


Director do Programa de Estudos do Médio Oriente da Universidade de Exeter, no Reino Unido

Tradução: Deolinda Esteves/Project Syndicate

IN "PÚBLICO"
04/07/12

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Freeport: 
Luvas exigidas “por ministros” 

Ex-director do projecto do Freeport diz que origem do pedido de suborno partiu de governantes. Saiba tudo no CM. 

 O ex-director de projecto do Freeport que coordenou em Portugal os procedimentos necessários à instalação do outlet em Alcochete, Rick Dattani, admitiu ontem em tribunal que o pedido de luvas para aprovação do empreendimento, em 2001, partiu de políticos. 

Confrontado com um documento com anotações suas após uma conversa com Charles Smith, arguido no caso, Dattani foi convidado pelo juiz a explicar a frase "may have come from the ministers themselves" (pode ter vindo dos próprios ministros). 

Perante isto, o ex-responsável do Freeport explicou que aquela teria sido a explicação dada por Smith para o pedido de dois milhões de libras feito por um escritório de advogados na véspera do segundo chumbo do projecto. "O Albertino [Antunes - advogado] terá dito que a origem do pedido seria os próprios ministros", disse no Tribunal do Barreiro. Dattani reconheceu ter desenhado no papel um esquema em forma de pirâmide onde surgia o nome de três governantes: José Sócrates, então ministro do Ambiente, e Pedro Silva Pereira e Rui Gonçalves, seus secretários de Estado. 

O ex--director de projecto não estabeleceu uma relação directa entre a frase sobre o pedido dos ministros e o organograma. Mas justificou a presença daqueles nomes no papel por serem os responsáveis máximos pelo licenciamento. Entretanto, o procurador do processo, Vítor Pinto, disse que não vai arrolar mais testemunhas, excluindo assim expressamente o depoimento de José Sócrates. 

VIAGEM CUSTOU 1200 EUROS 

A viagem de Rick Dattani entre o Dubai, onde vive actualmente, e Londres, onde foi ouvido por videoconferência, custou ao Estado português cerca de 1200 euros. A inquirição foi pedida pela acusação e, pela importância da testemunha, o juiz autorizou o pagamento da deslocação. A videoconferência não pôde ser feita a partir do Dubai por falta de acordo com aquele emirado. 



* A sujeira continua nos próximos capítulos.

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 5 . MONÓLOGOS DA VAGINA


  



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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

China disposta a ajudar Portugal 


A China está disposta a 'apoiar os esforços de Portugal para normalizar o seu acesso aos mercados de divida pública', anunciou ontem o ministro do Estado e das Finanças, Vítor Gaspar. 

Sem indicar se a China irá ou não comprar mais dívida portuguesa, Vítor Gaspar realçou que as autoridades chinesas lhe manifestaram 'apreço pelos esforços já realizados pelos portugueses e confiança no sucesso', do processo de ajustamento financeiro em curso no país. 

* Uma notícia para TÓTÓS. 
As actuais autoridades chinesas não ajudam os seus cidadãos a saír da miséria e consideram ter uma atitude filantrópica para ajudar o país. Os chineses não vão ajudar Portugal, vão comprá-lo até ao tutano, para a partir daqui lançarem o ataque ao resto da Europa mediterrânica. 
O ministro das finanças sabe disto. 
Em 2005, 40% das exportações chinesas correspondiam a produtos americanos cujos industriais deslocalizaram as suas fábricas e Know-How para a China. Esperteza saloia.

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  AS 100 MELHORES 
CANÇÕES DOS ANOS 80

(PARA A NME)
 .
Nº 42

WORD UP
CAMEO




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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Professora faz sucesso com 
currículo em vídeo no Youtube  

Núria Fuste, uma professora no desemprego, resolveu procurar trabalho de uma forma original: fez um currículo em vídeo, onde mostra a sua visão do ensino através de uma receita culinária.Já é um sucesso no Youtube. 

A 25 de junho, sem aviso prévio, a professora e mais sete colegas da escola de Laia, em Espanha, foram informados de que estavam desempregados, pois a escola ia fechar portas. Se encontrar trabalho era já uma missão difícil nas circunstâncias atuais, mais difícil seria ainda quando a notificação foi recebida numa altura em que todas as outras escolas tinham já contratado professores. 

Núria sentou-se, então, a pensar o que fazer. "Tinha uma margem de tempo tão pequena que decidi que enviar um currículo como os outros, a relatar por palavras a minha formação e experiência, era pouco atrativo", explicou ao jornal espanhol 'La Vanguardia'. 

A Núria gosta de cozinha, em especial de fazer bolachas e pensou em apresentar-se a si, ao seu contributo para o ensino, ao seu modelo educacional e aos seus objetivos como professora utilizando a cozedura de bolachas como metáfora. Com a ajuda de um colega concretizou o projeto que se pode ver no vídeo Youtube:



Núria é licenciada em Biologia e é professora de ciências há quinze anos e a sua aposta foi na capacidade criativa e experimental de ensinar. "Na verdade, alguns dos meus ex-alunos escreveram-me mensagens que se identificam com as bolachas que eu fiz", contou. 

A professora procurou, assim, combater a concorrência feroz. Não consultou nenhuma empresa de recursos humanos, fez o vídeo porque acredita ser a melhor maneira de ser conhecida profissionalmente e que as imagem sugerem muito mais do que é o seu entendimento da educação e ensino. Ao mesmo tempo procura dar a conhecer a sua situação e a dos colegas que lecionavam na escola Laia. 

De qualquer forma, Núria voltou, ontem, à universidade e vai fazer um curso de bioquímica e biologia molecular para atualizar os seus conhecimentos. 

* Por vezes os espanhóis conseguem ser piores que nós a despediçar valores. 

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 AEROPORTOS DO OUTRO MUNDO

Paro International Airport

Paro,Djongkha, é um distrito do Butão, onde fica a cidade homônima. É nesta cidade que fica localizado o aeroporto internacional.
 Encravado nas montanhas do Himalaia, entre a Índia e a China, o pequeno reino do Butão tem como único aeroporto o da cidade de Paro. A 60 km da capital, Thimbu, o aeroporto desafia os oito únicos pilotos autorizados a pousar na sua pista, situada 1,5 quilômetros acima do nível do mar, com a dificuldade de passar no meio de picos com mais de 6 mil metros de altura.

Os passageiros que voarem para esta região remota podem ter que tomar algo para acalmar seus nervos. O pequeno aeroporto situado entre as montanhas íngremes do Himalaia é considerado o mais perigoso no mundo.

A pista tem 6.500 pés de comprimento, uma das mais pequenas e é assolada por ventos muito fortes vindos de várias direcções, aterrar em Paro é uma aventura dentro da aventura que é visitar o Butão.

Os voos só são permitidos de dia porque não é fiável voar com os intrumentos de navegação nocturna. No entanto sobrevoar o rio Paro e as florestas dos Himalaias constitui uma visão de rara beleza.
 


 Estima-se que 30 a 35 mil turistas por ano apanham um grande arrepio na fase de aproximação à pista. A Buddha Air é a única companhia aérea internacional a usar o aeroporto. 


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HOJE NO
"RECORD"

Carlos Barbosa: 
«Godinho Lopes não tem perfil de líder» 

Carlos Barbosa, antigo vice-presidente dos leões e primeiro membro demissionário da atual direção, criticou esta sexta-feira a liderança de Godinho Lopes à frente do clube, garantindo que lhe falta competência. 

“Adorei estar no Sporting, aumentei brutalmente as receitas das Gamebox, os patrocínios… mas saí porque o clube não tem liderança. Godinho Lopes é encantador como pessoa, mas não tem jeito para dirigir o Sporting, não tem perfil de líder. O problema é de competência e liderança, mais nada. 

No futebol a competência existe, no Sporting, em si, não”, atirou o antigo dirigente leonino, em entrevista à Antena 1. O ex-vice leonino rejeitou comentar uma possível candidatura à presidência do clube e lembrou que nas últimas eleições “nenhum dos cinco candidatos tinha condições para liderar”. 

No entanto, Barbosa elogia a estrutura do futebol leonino: “Graças a Deus a Academia e o futebol estão blindados, por Freitas, Duque e Sá Pinto, e não chega lá o que se passa em Alvalade”. 

* Temos apreciado as intervenções de Carlos Barbosa enquanto presidente do ACP, claras e sem medo. Apesar de sermos sportinguistas e muito críticos em relação ao clube, não apreciamos de todo estas afirmações porquanto partem duma pessoa que esteve vinculada à actual direcção. 
A ética exige comedimento, a não ser ....

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A VIDA É BELA






Treinando Parkour

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Douro Azul compra barco 
da rainha Isabel II 

O barco das comemorações dos 60 anos de reinado da rainha de Inglaterra, Isabel II, vai estar ao serviço do turismo do Douro. 

A luxuosa embarcação foi comprada pela Douro Azul, de Mário Ferreira, e deverá chegar na primeira semana de Setembro. O negócio foi fechado esta sexta-feira, mas o empresário diz que o preço do "Spirit of Chartwell" é confidencial. 

Mas que se trata de "um investimento realizado na sequência da aposta da empresa na captação de uma parte de turistas que se encontram no topo da pirâmide". Bem no topo: uma semana de férias na real embarcação custará mais de cinco mil euros. 


* Uma compra e tanto. Este blogue não faz publicidade a ninguém mas não regateamos elogios quando merecidos. Já viajámos Douro acima num barco desta empresa e fomos muito bem tratados com uma excelente relação qualidade/preço.

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        NÃO É BIZARRO,
                    É TRISTE








 O que magoa não são estes defeitos físicos mas a indiferença das autoridades médicas que não foram capazes de fazer cirurgias, exceptuando a  da penúltima foto, relativamente simples para aliviar o sofrimento destas pessoas. Não nos parece que as fotos sejam montagens, não somos especialistas no assunto.


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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Finlândia prefere sair do euro do que assumir dívidas dos outros países 

A Ministra das Finanças finlandesa, Jutta Urpilainen, diz que a Finlândia prefere ficar no euro, mas admite a sua saída da região.

 “A Finlândia prefere preparar-se para abandonar a moeda única do que pagar as dívidas dos outros membros do euro”, afirmou hoje a Ministra das Finanças do país nórdico, citada pelo jornal “ABC”. 
“A Finlândia está comprometida em ser um membro da Zona Euro e pensamos que o euro beneficia da Finlândia como a Finlândia beneficia do euro. No entanto, o nosso país não se irá agarrar com todas as forças ao euro”, acrescentou a Ministra, assegurando que o seu país está mesmo a ponderar os cenários mais extremos, podendo mesmo vir a “abandonar a moeda única”. “Responsabilizarmo-nos de forma colectiva por todas as dívidas e os riscos de outros países não é algo para que queiramos estar preparados”, concluiu Urpilainen. 

A política finlandesa explicou que tem marcado a sua posição perante o Eurogrupo e que Helsínquia não irá participar no programa de ajuda ao sistema bancário espanhol, dado que Madrid não apresentou garantias para as primeiras tranches do resgate financeiro. Jutta Urpilainen acrescentou que quando entrar em funcionamento o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o fundo permanente de resgate do euro que ainda se encontra em processo de ratificação nos parlamentos nacionais, as garantias colaterais não serão necessárias. 
IMAGINEM O GASPAR NESTA POSTURA
E COM CLASSE 

A Ministra explicou que apesar de Helsínquia “querer resolver a crise europeia” não pode subscrever qualquer tipo de acordo “em benefício dos contribuintes, empregados, e dos reformados finlandeses”, segundo a “ABC”. Urpilainen, que assegurou desconhecer se outros países vão exigir também a Madrid garantias, explicou que as conversações com o governo de Mariano Rajoy poderão começar nas próximas semanas, quando se determinar o valor concreto da ajuda. 

A Ministra indicou ainda que espera receber mais dados sobre a ajuda a Espanha nos próximos dias, dado que dia 9 de Julho irá realizar-se uma reunião do Eurogrupo onde será estudado o programa para a banca espanhola. A Finlândia exigiu garantias colaterais à Grécia em troca da ajuda – no valor de 1.400 milhões de euros - que o país nórdico cedeu a Atenas no âmbito do segundo pacote de resgate, o que gerou alguma controvérsia na União Europeia e a criação de um sistema complexo de condições para os países que exigem garantias. 

* E não é que a ministra tem razão... Porque carga de água é que os cidadãos finlandeses têm de pagar os actos de incompetência e corrupção governativa de outros países nos quais se inclui o nosso? 
Se tivermos um vizinho estarola que gasta o dinheiro nos copos e na farra, se vier pedir-nos dinheiro emprestado o que fazemos??? 
É por estas razões que os cidadãos noruegueses nem querem ouvir falar da União Europeia. Há uma grande diferença entre ser solidário ou otário.

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