15/05/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

.

.


Sismo de Lisboa/4


1755



ÚLTIMO EPISÓDIO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.


6-ÉBANO


.
.
8-FAZER MAGIA
A MÁGICA DA NOTA FURADA


FONTE: ComoFaz

.
.



5-ÉBANO



.
.

XVIII

ERA UMA VEZ O HOMEM


2-A ÉPOCA ÁUREA DAS

PROVÍNCIAS UNIDAS



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.



4-ÉBANO


.
.



Michael Metcalfe


Um modo provocativo

de financiar a luta

contra a mudança climática




Faremos todo o possível para combater a mudança climática? 
Em 2008, diante da crise financeira global, os governos de todo o mundo adotaram o compromisso de “fazer tudo o que for possível” para efetuar a recuperação monetária, reservando o equivalente a US$ 250 bilhões de recursos internacionais para evitar o colapso da economia. 
Nesta deliciosa palestra, o especialista Michael Metcalfe sugere que podemos usar a mesma ferramenta monetária não convencional para financiar um compromisso global com um futuro verde.

.
.



3-ÉBANO




.

DULCE GARCIA

.






Sai um adulto mal passado

Existem dois tipos de adultos neste nosso admirável mundo novo: os AA e os AI. Os AA são Adultos-Adultos; os AI, Adultos Infantis. Infelizmente, anda aí uma invasão dos segundos.

Os AI não são fáceis de identificar a olho nu. Podem vestir-se como os Adultos a sério, têm emprego fixo, contas para pagar e relações estáveis, onde muitas vezes perpetuam o papel de filhos. Cuidados e protegidos, crêem ser eles os protectores. Também têm filhos e podem cumprir formalmente o papel de pais, mas, por baixo da patine de crescidos, surge, não raras vezes, a embirrenta criança que nunca deixaram de ser. Por mais amor que dediquem, as suas necessidades vêm sempre primeiro e, com mais frequência do que seria desejável, são por vezes os filhos a fazerem de pais deles. O lado infantil tolda a consciência e, portanto, se as coisas correm mal, o problema está com certeza nos outros. Se eles fazem tudo com as melhores intenções...

Os Adultos-Adultos têm as mesmas vidas a prestações, amores nem sempre felizes e criancinhas para aturar. Fazem porcaria sim senhora mas não têm por hábito apregoar regularmente as suas qualidades porque a maior parte do que fazem pelos outros, filhos, marido, amigos e até desconhecidos, é cumprida em silêncio e com a noção de que faz parte. Talvez a prova de que já se é AA seja mesmo essa: praticar o silêncio. E ter paciência para as birras dos outros. Tenham eles que idade tiverem.

IN "SÁBADO"
09/05/16


.
.


870.UNIÃO


EUROPEIA



.



2-ÉBANO



.
.
RUBRICA DE
ASSOCIAÇÃO




Um Irmão Lúcia privado em missão de serviço público.
Rubrica escrita e desenhada por Pedro Vieira.

FONTE: CANAL Q - INFERNO

.
.

VI-VISITA GUIADA


MUSEU

MACHADO DE CASTRO/2

 COIMBRA



* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.



1-ÉBANO




.
.
Thomas Roth

Ingredients


Nyckelharpa
.
.
ESTA SEMANA
 NA "SÁBADO"

Ingleses ajudam Gonçalo Amaral 

Um grupo de ingleses angariou mais de 63.000 euros (50.000 libras) para ajudar o ex-coordenador da Polícia Judiciária portuguesa, Gonçalo Amaral,  a defender-se em tribunal da acção interposta pelo casal McCann a propósito do livro A Verdade da Mentira, sobre as investigações do desaparecimento da sua filha Maddie, em Maio de 2007.
 .
Apesar do Tribunal da Relação de Lisboa ter decidido, em Abril,  a favor do recurso interposto por Gonçalo Amaral da decisão do Tribunal Cível de Lisboa que o condenava a pagar meio milhão de euros aos pais da criança, desobrigando-o do pagamento, os McCann recorreram para o Supremo Tribunal de Justiça.
.
O site de angariação de fundos para ajudar o ex-inspector da Judiciária a defender-se da acusação de difamação foi criado em Abril por Leanne Baulch, uma estudante de psicologia, por achar uma injustiça Gonçalo Amaral ter ficado sem meios para se defender por os seus bens terem sido penhorados, o livro ter sido retirado das livrarias e devido ao afastamento da PJ.

Segundo o Daily Mail, uma das doações, no valor de quase 1.300 euros, veio de um grupo de agentes da Polícia Metropolitana inglesa.
Muitos doadores fizeram comentários pouco simpáticos para os McCann, o que levou os críticos a acusarem-nos de ser "trolls". Alguns assumiram-se como tal, outros argumentaram que o que os move é a busca da verdade e outros que Gonçalo Amaral estava a fazer o seu trabalho como polícia.

Madeleine McCann tinha cinco anos quando desapareceu, em 2007, do apartamento onde os pais a tinham deixado, com os irmãos mais novos, a dormir, enquanto jantavam num restaurante com amigos.

No livro, de 2008, Gonçalo Amaral  descreveu que a PJ investigou a hipótese de os pais serem responsáveis pelo desaparecimento da criança. Depois de ter visto a sua publicação suspensa pelo tribunal, A Verdade da Mentira está de novo à venda.

* Sempre defendemos Gonçalo Amaral e estamos orgulhosos disso, ficamos contentes com a existência de cidadãos ingleses a não acreditarem nas patranhas dos McCann e a ajudarem o ex-inspector da PJ.

.
.

BRAVINHA


.
.
ESTA SEMANA NA  
"VISÃO"

A história da criança com multideficiência que um 
colégio privado não quis e a escola pública recebeu

Criança de 13 anos com Necessidades Educativas Especiais não terá sido aceite por colégio privado e acabou “encaminhada” para escola pública. Mãe denuncia “exclusão”. “Não tem fundamento” reage a instituição, que recebe quase seis milhões de euros do Estado. O que se passou?

São menos de três quilómetros a separar um episódio, no mínimo, controverso. Susana Sousa Rios, mãe de uma criança de 13 anos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), terá sido aconselhada a procurar uma escola pública quando tentou inscrever o filho no privado. Em depoimento escrito e entrevista telefónica à VISÃO, esta progenitora, de 36 anos, acusa o Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas de ter discriminado o seu filho. “Visto que não podiam negar-me a inscrição, «convidaram-me» a inscrevê-lo na escola pública, mais precisamente na Escola de Paços de Brandão, pois aí, não sendo o ideal, teria melhores condições do que o colégio privado”, sugeriram-lhe, segundo a sua versão.

Chocada e “revoltada” com a “indiferença” que sentiu na reunião tida para o efeito, esta encarregada de educação acabaria mesmo por recorrer à tal instituição pública. “E em boa hora o fiz”, assume, pois a criança lá continua. “O meu filho gosta da escola, de todos os profissionais, do professor ao assistente operacional. Embora as condições não sejam as ideais, fazem mais e melhor”, explica, satisfeita. Susana, “mãe a tempo inteiro por força das circunstâncias”, refere que o filho sofre de multideficiência, destacando a epilepsia e os problemas motores e hormonais. “Em Paços de Brandão têm sido muito abertos, têm-no acompanhado na medida das possibilidades. Se mais verbas tivessem, melhor faziam”, esclarece.

Uma denúncia, duas versões 
O caso, segundo ela, ocorreu em meados de 2014.
Nessa altura, tentou inscrever o seu filho no Colégio de Santa Maria de Lamas, estabelecimento de ensino privado situado no concelho de Santa Maria da Feira que mantém um contrato de associação com o Estado no valor de quase seis milhões de euros anuais relativos a 74 turmas. Há dois anos, o seu filho, acabado de fazer o 4º ano, ia ingressar no 2º ciclo. Susana solicitou uma reunião à direção do colégio, uma vez que é residente na freguesia e, como tal, teria prioridade na inscrição. Diz ter abordado o assunto com a diretora Joana Vieira, sendo depois encaminhada para uma psicóloga e uma educadora especial. “Após verem os relatórios, sem margem para dúvidas, disseram-me que o colégio não tinha verbas para fazer a integração de meninos como o meu filho”, relata. Foi então que, de acordo com a sua narrativa, lhe acabaram por sugerir a inscrição no agrupamento de escolas de Paços de Brandão, a pouco mais de dois quilómetros. “A nossa equipa de Ensino Especial não tem registo da situação que descreve”, reage, porém, Joana Vieira, diretora pedagógica do Colégio de Lamas. “Se, de facto, essa mãe procurou o colégio, a única razão para não termos acolhido o aluno poderia ser uma eventual multideficiência da criança, para a qual não temos meios de resposta. Nesse caso, o que é dito aos encarregados de educação é que devem procurar uma unidade de apoio a alunos com multideficiência, que existe em determinados núcleos, mas seguramente não em Paços de Brandão”, garante.
 .

Ana Paula Pinto, subdiretora do estabelecimento de ensino público que acolheu a criança, confirmou, no entanto, à VISÃO, ter recebido alunos com NEE oriundos da escola privada. “Não sei se foram recusados, não podemos afirmá-lo. Nem vou dizer quantos são. Quero frisar que não estamos em guerra com ninguém. A verdade é que, por qualquer razão a que somos alheios, alguns alunos que não conseguiram inscrever-se ou continuar inscritos no Colégio de Lamas vieram parar aqui”, assinala, lembrando também uma situação inversa. “Tivemos um aluno com NEE que saiu e depois tentou inscrever-se no Colégio de Lamas. Não conseguiu. Neste momento, ao que sabemos, está em Espinho”, refere.

“As escolas privadas, na prática, nunca recusam os alunos. As desculpas que usam são outras: dizem que não têm condições para os receber ou que não têm vagas”, esclareceu à VISÃO Ana Luíza Sezudo, presidente da Associação Portuguesa de Deficientes. “Com a alteração da legislação no ano passado, essas instituições também já não podem rejeitar esses alunos. São obrigadas a fazer o mesmo que fazem as escolas públicas, ou seja, a tentar integrar as crianças”. Desde 2003, quando o Colégio D. Diogo Sousa em Braga rejeitou a inscrição de uma criança com deficiência, que a APD não recebe qualquer queixa do género.

A escola que Nuno Crato premiou 
O Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, cuja lema é “Uma escola com valor e com valores”, compromete-se, no seu projeto educativo para 2015/2016, a assegurar “a todos os seus alunos o valor fundamental da igualdade de oportunidades”, escudando-se no contrato de associação que tem vindo a celebrar com o Ministério da Educação desde o início da década de 1980. A diretora pedagógica desta instituição de ensino, que se tem distinguido na luta contra o fim dos contratos com escolas privadas anunciado pelo Governo, garante que, no ano letivo em curso “presta acompanhamento a cerca de 80 alunos, cujas necessidades educativas especiais são muito diversificadas e exigentes em termos de apoio individualizado”.
Segundo Joana Vieira, pelo Colégio de Lamas “passaram e passam alunos com paralisia, síndrome de Duchenne, cegueira e baixa visão, espinha bífida, síndrome de Down, deficiência mental moderada e ligeira, autismo e síndrome de Asperger”. Nestes termos, acrescenta, “a denúncia feita carece de fundamento”.

Susana Sousa Rios, porém, vive inconformada desde o dia em que se sentiu “empurrada” para outras opções em nome da melhor educação para o seu filho. Com a polémica recente sobre o anunciado fim dos compromissos do Estado com instituições privadas, ainda mais se sentiu revoltada. “A escola de Paços de Brandão, mesmo não tendo uma unidade de apoio para alunos com multideficiência, foi capaz de incluir o meu filho, sendo sensível ao facto de este não poder fazer grandes deslocações. Acolheu-o e integrou-o com êxito. Isto é inclusão!”, afirma, mantendo as críticas ao Colégio de Lamas. “Falam em poder escolher entre escola pública e privada. Eu, para bem do meu filho, não pude escolher.
Fui «convidada» a escolher uma escola pública”, ironiza, lamentando a alegada “exclusão” praticada à sombra de dinheiros públicos. “Um colégio que apregoa ser um dos melhores, melhor do que o público, com bom projeto educativo, não foi capaz, com os milhões que recebe do Estado (sendo o Estado todos nós), de integrar uma criança com NEE”, acusa. “Sinto-me revoltada, pois todos os dias pago impostos para este colégio, que «convidou» o meu filho a não frequentá-lo”, desabafa.

O agrupamento de escolas de Paços de Brandão, onde a criança de 13 anos acabou por ser inscrita, é um dos que, no final do ano letivo passado, mereceu uma distinção por parte do Governo PSD/CDS.

Num total de 274 escolas a nível nacional que superaram “patamares elevados de exigência” de acordo com o ministério então liderado por Nuno Crato, Paços de Brandão foi uma das oito instituições de ensino que atingiram a pontuação máxima de crédito de horas semanais atribuídas (50) pela sua “eficácia educativa” e “redução de alunos em abandono ou em risco de abandono [escolar]”.

Essas horas creditadas permitem mais recursos para as escolas e liberdade para fazerem escolhas adequadas às suas necessidades. Entre outras coisas, podem reforçar a carga curricular em várias disciplinas, colocar professores em atividades destinadas à promoção do sucesso escolar ou contratar técnicos em falta para diversas áreas não docentes. Um prémio à superação das metas definidas pelo Ministério da Educação que o agrupamento de escolas públicas não desaproveitou.

* Não é desconhecimento que os colégios privados gostam mais de alunos sãos e escorreitos de preferência com dinheiro.

.
.

ERAM A PRETO E BRANCO 

Antes de 1970, as fotografias coloridas eram um luxo. Por isso, muitos dos momentos mais marcantes da nossa história acabaram por ser registados a preto e branco. As fotos abaixo foram coloridas para nos ajudar a visualizar como era o mundo que nós só conhecemos à escala do cinza. 

Times Square, 1947

 Meninas entregando gelo, 1918

Virador de hambúrgueres, 1938

Madison Square Park em Nova York, por volta de 1900

Acidente do dirigível Hindenburg

Loja do interior da Carolina do Norte em julho de 1939

Soldados da Segunda Guerra Mundial na Páscoa

W. H. Murphy testa o colete à prova de balas em 1923

Uma estação de abastecimento de Washington, D.C. em 1924

Ponte do Brooklyn em 1904

Um acidente de carro em Washington, D.C., por volta de 1921
.
.
.

ESTA SEMANA NO
"SOL"
Quinta da Marinha tem 
o bairro clandestino mais rico da Europa 

O aldeamento turístico da Quinta da Marinha, em Cascais, é conhecido pelas suas moradias distintas e pela qualidade de vida acima da média, mas é um luxo clandestino.
 .

Atrás das cortinas de aparências há várias construções ilegais, guerras de condomínio e muito descontentamento com a administração.

Há proprietários de casas que recusam pagar as prestações por não terem os serviços exclusivos do aldeamento e há outros que fazem nascer muros, ano após ano, para isolar as suas habitações e jardins, até aqui a descoberto.

O presidente da câmara de Cascais admite problemas e tem vindo a tomar medidas para repor a legalidade.

* São clandestinos com dinheiro e arrogância.

.
.

"Acochou" no metro e...



.
.
ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

BCE tornou-se demasiado poderoso,
 diz conselheira económica de Berlim

Isabel Schnabel referiu ainda que o Banco Central Europeu quase se tornou uma “instituição política”, que “não responder a qualquer controlo parlamentar”. “Enquanto o BCE tiver mandato para agir, não serão os políticos a interferir”

O Banco Central Europeu (BCE) tornou-se demasiado poderoso, em larga medida pelo papel político que os próprios políticos lhe atribuíram, disse este domingo, em entrevista, uma das conselheiras económicas do Governo alemão.
.
"O BCE ganhou um enorme poder, apesar de não responder a qualquer controlo parlamentar", comentou Isabel Schnabel a um jornal alemão. Isabel Schnabel é Professora catedrática de Economia na Universidade Johannes Gutenberg University.

A conselheira do governo alemão admitiu que, além de se tornar tão poderoso, o BCE tornou-se uma "quase instituição política", defendendo que é preciso que o BCE se afaste desse caminho.
Isabel Schnabel pertence ao núcleo de economistas que era conhecido por "Five Wise Men" até ela se juntar ao grupo.

Schabel, que se juntou ao grupo em junho de 2014, defendeu o BCE contra as críticas que lhe foram feitas na Alemanha por adotar uma política de taxa de juro muito baixas.

"Taxas de juro baixas tem um efeito imediato na crise financeira", argumentou, observando que o BCE não é a única entidade que influencia as taxas de juro.

Políticos germânicos têm criticado o BCE devido às taxas de juro baixas, dizendo que isso prejudica as poupanças dos cidadãos alemães e dificulta a rentabilidade da banca.

"Enquanto o BCE tiver mandato para agir, não serão os políticos a interferir", opinou Schanabel.
Mostrou-se ainda preocupada com as tentativas dos políticos de influenciar e politizar ainda mais o BCE através do alargamento de nomeações com direito de voto no BCE. "Precisamos de um banco central independente", concluiu. 

* Concordamos com Isabel Schnabel.

.
.

ARTILHADOS










.
.
ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO" 
Carlos Costa 
arrasou supervisão europeia. 
Voltará a fazê-lo diretamente?

Esta terça-feira o rosto da supervisão da CE vai estar em Portugal. Oportunidade para Costa apresentar o seu arrasador diagnóstico 

“Às vezes, é preciso ser muito, muito europeu para conseguir passar por cima de algumas coisas.” O desabafo veio de Carlos Costa, na passagem pela comissão de inquérito ao Banif (CPI) em abril, sintetizando a opinião do governador do Banco de Portugal sobre a supervisão europeia, cujo modelo atual – dividido entre Direcção-geral da Concorrência (DGC), Banco Central Europeu, Mecanismo Único de Supervisão ou Conselho Único de Resolução – tem criticado duramente.
 .

Mas se estas críticas públicas têm se limitado ao Parlamento, esta semana Carlos Costa terá a oportunidade de as “entregar” diretamente aos visados, graças à conferência que a TVI e a APB promovem dia 17 sobre banca, e onde Danièle Nouy, líder do Conselho de Supervisão do Mecanismo Único de Supervisão (MUS), marcará presença.


Decisores a salvo de crítica 
Uma das conclusões que vai saindo do dossiê Banif é precisamente o estado “kafkiano” da supervisão europeia. Desde logo porque as suas entidades estão longe de ter posições comuns. O líder do BdP colocou o dedo na ferida: “Temos atualmente uma multiplicidade de entidades a definir e a executar políticas com impacto na evolução do sistema financeiro, o MUS, o Conselho de Resolução (CUR) e a CE, cuja atuação não é adequadamente coordenada, nem consistente entre si, apesar das evidentes externalidades negativas que daí resultam.” E Costa foi mais longe: “O que verifico é que há quatro políticas setoriais, que não são necessariamente consistentes, prosseguidas por quatro instituições europeias, o que significa que aquilo que pensa a DGC, o MUS, a Autoridade Europeia de Resolução (…) não é necessariamente fruto da mesma matriz estratégica”, disse na CPI. Isto exige que surja “alguém que seja o detentor da política” para “assegurar que estamos a evitar danos que resultam ou de contradições ou de sobreposição”. 

Mas o que é isto de haver um “detentor da política”? Simples. Para Costa há um “ângulo cego” no modelo de supervisão, que potencia a questão anterior, já que as autoridades europeias não são escrutinadas: “No atual quadro, em que temos uma união bancária incompleta, existe uma assimetria entre quem tem o poder de decisão sobre uma instituição bancária [MUS] e quem tem a responsabilidade sobre a estabilidade [BdP]”, apontou. Este formato, não sendo percetível ao cidadão, leva-o a “atribuir culpas à autoridade nacional” o que, “em contrapartida, furta os decisores europeus ao escrutínio da opinião pública dos países onde as decisões têm impacto”. 

Afunilamento progressivo 
 Estas críticas do governador do BdP partiram do caso do Banif, dossiê onde tanto Carlos Costa como Mário Centeno já deixaram claro que no fim-de-semana da resolução o governo estava encostado à parede: ou entregam o Banif com um desconto de 66% e os contribuintes pagam 3,3 mil milhões ou liquidam o banco e os contribuintes pagam 5 mil milhões. Havia outras opções, mas as diferentes facetas da Europa vetaram-nas: “Para tornar as coisas claras, houve um afunilamento progressivo para duas soluções em que, de um lado, está uma resolução e, do outro lado, a liquididação.” Para o BdP, nesta altura, “e entre os cenários de contingência”, a melhor opção teria sido uma capitalização pública e a venda do Banif em dois anos. 

As Finanças pegaram na opção e reforçaram-na: o Banif seria ainda integrado na CGD. Mas não: A DGC chumbou a opção porque a CGD se encontra proibida de fazer aquisições e porque a mesma “poderia” ser vista como ajuda pública. Avançou-se de seguida com nova solução: a criação de um banco de transição para “reforçar a capacidade negocial” dos contribuintes na venda do Banif. O chumbo veio do MUS, que “não viabilizou” a hipótese pois tinha “reservas”. Quanto às propostas de compra do Banif, também coube à CE o chumbo: implicavam auxílios de Estado logo a venda só podia ser feita em resolução. 

A este afunilamento, juntou-se outro: as condições exigidas aos candidatos. Imposições que, com a desistência do Popular, acabaram por deixar o Totta (BST) sozinho na corrida, levando o Estado a pagar 3,3 mil milhões para vender o Banif, preço também ele decidido longe de Lisboa: foi a DGC que impôs o desconto de 66% e foi a DGC que restringiu os candidatos, daí a baixa oferta do BST: se não fosse aceite, o Banif era liquidado. 

Das lições retiradas, o governador aponta uma última: “O atual quadro regulatório impede que bancos viáveis mas incapazes de se financiarem por recurso a privados possam beneficiar de suporte financeiro público sem ser no quadro da resolução.” E no fim de tudo isto, uma recomendação: “Diria que a haver uma CPI, devia ser promovida pelo Parlamento Europeu”, sugeriu Carlos Costa aos deputados. 

* Só não se arrasou a ele próprio.

.
.

Kafta

Almôndegas marroquinas



De: Chefe Kiko
.
.

 ESTA SEMANA NA  
"DELAS"
55% dos jovens portugueses 
fala uma segunda língua

80% dos universitários portugueses sente-se à vontade a falar uma segunda língua, de acordo com os dados da sondagem realizada pela Universia, rede de colaboração académica ibero-americana e pela, comunidade de emprego, Trabalhando.com. Estes dados fazem parte de uma sondagem maior, realizada a 6.322 jovens ibero-americanos, durante o primeiro trimestre do ano.
 .

 O grupo de inquiridos era composto por 55% mulheres e 45% homens. Ao nível académico, 58% dos jovens encontram-se a frequentar uma licenciatura, uma pós-graduação, um mestrado ou um doutoramento e 42% não está inserido no ensino superior.

O estudo propunha-se a analisar o domínio de uma ou mais línguas estrangeiras, entre os jovens ibero-americanos. Acabando por revelar que 41% dos inquiridos não se sentem seguros a falar uma segunda língua. Analisando os dados exclusivamente dos jovens portugueses, mais de metade dos inquiridos (55%) sentem-se seguros de falar uma segunda língua. 
 .

A amostra portuguesa foi representada por 64% mulheres e 36% homens, em relação às idades, 34% têm entre 23 e 30 anos, 27% têm entre 31 e os 45 anos e 25% têm menos de 22 anos. Já quanto ao grau académico dos portugueses, 26% está a frequentar uma licenciatura, 25% já concluíram a sua licenciatura, 26% tem um mestrado e 8% têm ou frequentam o ensino secundário.
.

Como esperado, a segunda língua mais comum entre os jovens portugueses é o inglês (48%). Seguido pelo espanhol (24%), francês (16%) e alemão (4%).
.

Mas como aprender um novo idioma? Qual o melhor método de aprendizagem? 45% dos jovens portugueses pensa que os cursos presenciais são a melhor maneira de dominar uma nova língua. Ao passo que 31% considera os cursos no estrangeiro como o melhor método.
.

Quando questionados sobre quanto estavam dispostos a pagar por um curso de idiomas, 40% diz que não pagaria mais de 40€, 28% pagariam entre 41€ e 60€ e 22% não pagaria qualquer valor.

* Os números expressam uma nítida evolução quanto à aprendizagem de línguas estrangeiras, há também muitos jovens que falam  duas línguas para além da portuguesa.

.
.
DIAS FELIZES













.
.


884
Senso d'hoje

RICARDO

PAES MAMEDE
MESTRE EM ECONOMIA E GESTÃO
DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
"CONTRATOS DE ASSOCIAÇÃO"



FONTE:


.