19/11/2013

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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GRATIDÃO



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O QUE NÓS
 
APRENDEMOS!

 

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3/TRABALHADORAS














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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Crescimento económico é da responsabilidade dos 
.políticos e dos governos

A política monetária não é uma fonte de crescimento económico, sendo a promoção deste da responsabilidade dos políticos e dos governos, advertiu esta terça-feira o economista-chefe do Banco Central europeu (BCE), Peter Praet. 
"Quero ser claro sobre os limites da política monetária", declarou Praet, quase duas semanas depois de o BCE ter decidido baixar a taxa diretora para 0,25%, um novo mínimo de sempre.

"O último recurso para fomentar o crescimento e o emprego não é uma política monetária acomodatícia, mas sim um ambiente competitivo e um sistema financeiro são", adiantou Praet, que falava no segundo dia da Semana Europeia da Finança de Frankfurt.

Praet defendeu que é por isso que os governos não devem descansar na política monetária "para evitar resolver os problemas" existentes.

Referindo-se à descida da taxa diretora do BCE, que não foi votada por unanimidade, Praet afirmou que o debate na reunião prévia à decisão se tinha centrado "no momento" oportuno da medida e não em divergências em relação à análise da situação, designadamente de que a inflação se iria manter baixa durante os próximos meses.

A taxa de inflação na zona euro foi de 0,7% em outubro, ou seja bem inferior ao objetivo de 2% fixado pelo BCE para assegurar a estabilidade dos preços.

Alguns membros do BCE preferiam esperar pelo mês de dezembro e pela divulgação de novas estimativas de crescimento e de inflação para agir, fizeram saber numerosos membros do BCE. 

* O título da notícia é ambíguo, de quem é a responsabilidade da gestão perdulária dos nossos governos e políticos, do povo???

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II-OS SETE


PECADOS CAPITAIS




2- A INVEJA






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HOJE NO

"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Paulo Portas acena com “vistos gold”
 para atrair investimento russo

O vice-primeiro-ministro, que se encontra de visita à Rússia, salientou a relevância da concessão dos chamados vistos “gold” para quem investe em imobiliário em Portugal, a partir de 500 mil euros. “A Rússia é o segundo país com mais candidatos a vistos gold”, salientou Paulo Portas.

CARTÃO GOLD
O vice-primeiro-ministro salientou, durante o discurso que fez na Câmara de Comércio e Indústria da Rússia, em Moscovo, que “Portugal tem um instrumento muito apreciado aqui para captação de investimento, os vistos gold.”

Explicando que “Portugal tem um instrumento muito apreciado aqui para captação de investimento, os vistos gold”, sublinhando que estima terminar este ano com um investimento de 300 milhões de euros neste âmbito.
CARTÃO GOLD

“Gostaria de chamar atenção para a generosidade deste sistema onde há cada vez mais candidatos russos. Portugal é Schengen, e quem tiver autorização de residência em Portugal não só não tem a chuva de Londres como tem acesso a toda a área Schengen”, salientou.

O vice-primeiro-ministro apelou ainda às autoridades russas para que seja possível que os cidadãos russos tenham “acesso em breve à qualidade dos produtos agro-alimentares de Portugal como já têm de bom vinho e bom azeite.”
CARTÃO GOLD

Paulo Portas está numa visita à Rússia, que começou esta segunda-feira, 18 de Novembro, e termina no dia 20. Nesta visita, que tem como objectivo a captação de investimento estrangeiro para Portugal, Paulo Portas deslocou-se com uma comitiva empresarial, de cerca de 50 representantes.

Paulo Portas revelou ainda, à Lusa, que Lisboa será palco de uma reunião de uma comissão mista Portugal-Rússia no primeiro trimestre do próximo ano, altura em que também decorrerá um seminário de empresários russos que visitam o país. 

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CARTÃO EXTRA GOLD




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3-CORTINA 


DE FUMAÇA





Cortina de Fumaça coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores, advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21 que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista.

Produtora: J.R Mac Niven Produções

Direção: Rodrigo MacNiven 


FONTE:Antonio Arruda

NR: Os pensionistas deste blogue não se reveem nesta série, o que não impede de a editarmos, pelo direito de acesso ao conhecimento e opinião.

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HOJE NO
"DESTAK"

Aumento do horário semanal corta
 14 profissionais nos centros de saúde 
da região de Lisboa 

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) vai em 2014 dispensar 14 técnicos de saúde prestadores de serviços nos centros de saúde, após o aumento para 40 horas do horário semanal de trabalho. 

 A ARSLVT avançou à agência Lusa que "o aumento do número de horas de trabalho semanal das 35 para as 40 horas se reflete no aumento do trabalho realizado" pelos 420 técnicos de saúde do quadro dos centros de saúde. 


Por esse motivo, "diminui a necessidade de prestadores de serviços para essas mesmas funções" e, a partir de janeiro, vão ser dispensados 14 técnicos nessa situação, desde nutricionistas, técnicos de serviço social, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala e higienistas orais, espalhados pelos centros de saúde dos agrupamentos de Sintra, Estuário do Tejo, Oeste Sul, Arrábida e Médio Tejo.

* Uma habilidosa e preversa maneira de mandar para a fome 14 pessoas e famílias.

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EMA PAULINO

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Natal é quando 
a Popota quiser

Já não podemos dar nada como garantido. Nem mesmo que o Natal se comemora a 25 de dezembro. No passado dia 1 de novembro, o presidente venezuelano Nicolás Maduro decretou a chegada do Natal, alegando que a sua antecipação era a melhor vacina para qualquer coisa que queiram inventar, nomeadamente tumultos e violência. Em Portugal, o Natal também já chegou. E quem tiver dúvidas, pode dirigir-se ao centro comercial mais próximo.

Antecipar estados de graça é útil para adormecer os sentidos. Para nos fazer esquecer as agruras da vida e focarmo-nos no que julgamos ainda ter de positivo. Mas não faz desaparecer os problemas. Aliás, a situação financeira que o País atravessa comprova isso mesmo. Porventura, ao longo dos últimos anos, tivemos demasiado Natal.

Sabemos que os problemas do País não se resolvem com pensos rápidos, e muito menos por se adiarem soluções. São necessárias reformas profundas e uma contenção à qual poucos de nós estávamos habituados. E, não nos podemos dar ao luxo de desfocar a nossa atenção. Aliás, porque a utilização de manobras de diversão há muito que é comum em cenários de guerra, mas tem-se tornado ainda mais frequente no desvio da atenção da opinião pública sobre assuntos que ( a alguém) não interessa debater. Todos utilizamos esta estratégia, e quando dirigida a nós, habitualmente mordemos o isco. E pior, mobilizamos meios para lidar com ela.

O atual governo, como tantos outros antes dele, tem sido vítima, mas também a tem aproveitado. E, nesta confusão, todos perdemos a noção do que é essencial.

A falta de medicamentos nas farmácias continua a ser um problema que afecta não só o seu funcionamento diário, mas principalmente a saúde da população. Não vão haver mais vacinas para a gripe nas farmácias. O número de falências e penhoras no sector continua a aumentar, chegando agora a mais de 361 farmácias. Em certas regiões, continua a persistir um problema crónico relacionado com a falta de médicos de família, como ilustrado pelo movimento dos cidadãos de Salvaterra de Magos. Há profissionais de saúde acusados de desviar utentes do sector público para o privado. Há uma alegada falta de enfermeiros nas unidades de saúde. É a situação atual do nosso país... onde o Natal chegou mais cedo.

Entretanto, o Ministério da Saúde implementou legislação para monitorizar uma lista de medicamentos limitada, após várias diligências no terreno. Iniciou uma investigação sobre as causas da falta de vacinas nas farmácias. Abriu concursos públicos para a abertura de 14 novas farmácias. Implementou sistemas de controlo da entrada e permanência dos profissionais nas unidades de saúde.

São pensos rápidos. Quando sabemos que o Ministério também tem uma linha estratégica para a Saúde. O reforço dos cuidados primários, a reestruturação da rede hospitalar, a valorização da cadeia do medicamento, o aumento da eficiência através da disseminação de sistemas electrónicos de partilha e transmissão de dados, com subsequente eliminação do desperdício... O diagnóstico está feito e grande parte das intervenções estão identificadas. Aliás, temos tido notáveis grupos de trabalho a deliberar sobre estas matérias.

Ora os pensos rápidos não podem desviar os recursos necessários para a implementação do essencial. Ou pior ainda, servirem para pensarmos – Governo, profissionais, cidadãos – que já não precisamos de soluções permanentes. 

O Natal pode até ter começado cedo, mas não vai durar para sempre...


Farmacêutica

IN "i"
14/11/13

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8.UNIÃO




EUROPEIA



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HOJE NO
"i"

Fumadores portugueses consumiram 
14,4 cigarros por dia em 2012

Os portugueses que fumam consumiram, em média, 14,4 cigarros por dia em 2012, um valor ligeiramente acima da média da União Europeia (14,2), mas abaixo dos 15,5 registados em 2009.

De acordo com o relatório “Portugal – Prevenção e controlo do tabagismo em números – 2013”, que a Direcção-Geral de Saúde divulgou esta terça-feira, o Chipre foi o país com a média mais alta (20,5) e a Eslováquia com a mais baixa (11,7). Na Grécia, outro dos países intervencionados, a média foi de 19,4 cigarros/dia.

Citando dados (não ponderados) do último Inquérito Nacional de Saúde (2005/06), o relatório refere que é na Região Autónoma dos Açores que se encontra a percentagem mais elevada de fumadores acima dos 15 anos (26,1%), seguido pela região do Algarve (24,4%). A região Região Centro é a que tem a percentagem mais baixa (17%).

Segundo este documento,  mais de 90% dos fumadores portugueses iniciaram o consumo antes dos 25 anos e dos alunos com 18 anos, de ambos os sexos, cerca de dois terços fumou pela primeira vez entre os 13 e os 16 anos. Ainda assim, “a experimentação do consumo de tabaco nos adolescentes portugueses escolarizados, no ensino público, parece ter registado um decréscimo entre 2001 e 2011”, lê-se no relatório.

A DGS chama a atenção, no entanto, para o facto de, entre 2006 e 2011, se ter verificado “uma subida na percentagem de adolescentes no ensino público que já experimentaram fumar, fumaram no último ano, ou fumaram nos últimos 30 dias.”

O documento revela ainda que, mais de oito em cada 10 fumadores começaram a fumar devido “à influência dos amigos”. Um em cada 5 por “gostarem do sabor ou do aroma” do tabaco e um em cada 10 por este ser “acessível”.

O relatório da DGS concluiu também que “a proibição da venda de tabaco a menores não é totalmente cumprida” já que um em cada 5 adolescentes de 13 anos e um em cada 2 adolescentes de 15 anos consideraram ser fácil aceder aos produtos do tabaco.

Na União Europeia, o tabaco mata, por ano, cerca de 700 000 pessoas. Em Portugal, a DGS estima que o tabaco tenha sido responsável pela morte de cerca de 10 600 pessoas em 2012.

* É só fumaça...

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POR PORTUGAL







HOJE COM A SELECÇÃO

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II- UM GUIA PARA
A FELICIDADE

Séneca e a ira





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HOJE NO
"A BOLA"

«Esta noite não podemos ter medo» 
.- Cristiano Ronaldo

Na contagem decrescente para o início do decisivo jogo com a Suécia, Cristiano Ronaldo apelou ao espírito guerreiro dos jogadores portugueses no encontro que pode carimbar o passaporte de Portugal para o Mundial que vai decorrer no Brasil.

«Esta noite não podemos ter medo. 1,2,3 Portugal, Portugal, Portugal», escreveu CR7 nas redes sociais, partilhando uma fotografia de grupo no balneário da equipa das Quinas.

* Não há papões! 

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AC/DC



You Shook Me All Night Long




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HOJE NO
"PÚBLICO"

Teresa Forcades, a freira sem medo

Conhecida como "a freira mais radical da Europa", Teresa Forcades esteve em Portugal para apresentar o livro A Teologia Feminista na História.

A  monja beneditina Teresa Forcades está em divergência com a Igreja em muitos temas fracturantes, é anticapitalista e espera uma "revolução pacífica" na Europa, mas elogia o Papa Francisco por ter vontade de mudar as coisas.


Já recebeu uma carta da Santa Sé e foi alvo da ira de católicos mais conservadores. Não rejeita cegamente o aborto, aceita o casamento gay, a adopção por parte destes casais, defende o acesso das mulheres ao sacerdócio. Catalã, de 47 anos, estudou Medicina e Teologia, e aos 30 abraçou a vida monástica. É anticapitalista e faz parte de um movimento que reivindica a independência da Catalunha. Do vocabulário que usa fazem parte palavras que causam desassossego na Igreja: revolução, ruptura, mudança, política, desobediência civil.
O encontro de Teresa Forcades com a fé dá-se aos 15 anos. Como não cresceu numa família religiosa – os pais eram católicos não-praticantes – sempre achou que Igreja era uma instituição “caduca”. Na adolescência leu os evangelhos: “Quando terminei, tive uma sensação de indignação. Vivi 15 anos sem saber isto? Foi muito forte”, recorda a irmã beneditina que, apesar de este ano estar em Berlim a dar aulas de Teologia, vive no Mosteiro de St. Benet de Montserrat, perto de Barcelona.

Estudou Medicina, que já não exerce, na Universidade Estatal de Nova Iorque e Teologia em Harvard. Doutorada em ambas as áreas, tem uma tese sobre medicinas alternativas. O recurso excessivo a medicamentos é outro dos temas que a preocupam. Escreveu um livro chamado Crimes das Grandes Companhias Farmacêuticas e ficou conhecida por se ter oposto à vacina da gripe A e desmontado vários aspectos ligados a este mediático caso de saúde.

A vocação monástica só surgiu aos 28 anos, aos 30 entra para o mosteiro. Na adolescência, nunca pensou que iria ser monja: “Por causa do celibato; imaginava que não se podia ser feliz sem um par”, conta.

Hoje aceita que o repto da vida religiosa passa por trabalhar a afectividade: “As pessoas casadas ou com um par também podem ter esta experiência de se sentirem atraídos por outra pessoa, e têm igualmente de trabalhar isso”. As pessoas da Igreja também se apaixonam. Já lhe aconteceu e teve de trabalhar a emoção: “É um desafio, sempre”, admite.

Teresa Forcades esteve em Lisboa na sexta-feira, dia 15, a falar sobre As Falsas Democracias e as Consequências Políticas da Noção Cristã de Pessoa, no III Colóquio de Teologias Feministas, organizado pela Associação Portuguesa de Teologias Feministas em colaboração com o Policredos – Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. No sábado, apresentou A Teologia Feminista na História, que o padre e poeta José Tolentino Mendonça considera um “verdadeiro livro do desassossego”. Nele, Forcades pergunta: “Por que é que as contribuições intelectuais das mulheres tiveram tendência a desaparecer da História?”

“É verdade que os homens dominam a História ou o mundo? Porquê? É verdade que não quiseram ou não puderam preservar as contribuições intelectuais das mulheres ou tê-las em conta? Porquê? E Deus, o que diz de tudo isto?”. Ela faz muitas perguntas

Muitas das posições que assume estão no livro Conversas com Teresa Forcades. Aceita o casamento entre homossexuais, que adoptem crianças e defende que uma mulher que aborta não deve ser perseguida nem punida. “Para uma pessoa religiosa, católica, cristã, e para qualquer pessoa, o respeito pela vida é fundamental, e eu não vou contra isso. O que se passa é que eu não quero que a mulher que aborta vá para a prisão. Entendo que as circunstâncias são complexas. Mas sou contra que a pessoa que aborta tenha essa pena e seja perseguida”, sintetiza.


Convicções que lhe valeram uma carta do Vaticano em 2009, em que lhe era pedido que se explicasse. Ela fê-lo, mas não recuou. “O conflito entre o direito à vida e à autodeterminação do próprio corpo é um tema complexo”, diz. Dá um exemplo: no caso de um pai que tenha um filho que precise de um rim para sobreviver, a Igreja não o obriga a dar esse rim. “Por que é que não fazemos uma lei católica que diga que tem a obrigação, naturalmente, de dar o rim ao filho? O pai não vai morrer, só vai salvar a vida do filho”, questiona.

 Ser polémica não lhe agrada, mas é impossível não agitar as águas. Foi alvo da indignação de cerca de cinco mil católicos que assinaram uma petição a pedir que fosse suspensa. A esta seguiu-se outra de apoio, que reuniu cerca de 12 mil subscritores.

Agitar as pessoas
Com tanta abertura em relação a temas fracturantes, não é de estranhar que se entusiasme com o inquérito do Papa Francisco para a preparação do Sínodo da Família. Para este sínodo – que vai ter duas assembleias gerais, uma extraordinária, em Outubro de 2014, e uma ordinária, em 2015 – o Papa quer ouvir as bases sobre temas como o aborto, a contracepção, o divórcio, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adopção por parte destes casais. Não é um referendo, mas está a dar que falar.

“É um primeiro passo. A solução de um conflito é dar-se conta de que existe e quantificá-lo. É muito importante. O que está a pedir o Papa? Que os bispos saibam quantas pessoas divorciadas têm nas suas dioceses, quantas gostariam de receber o sacramento da comunhão e que agora estão impossibilitados por culpa do divórcio. É muito bom, saber quantos há”, diz, repetindo os mesmos argumentos para casais que vivem juntos, sem ou antes do matrimónio, sejam heterossexuais ou homossexuais.

Para a irmã beneditina, este levantamento permite outro olhar sociológico sobre estas questões. “Uma coisa é saber em genérico que existe o divórcio, os casais homossexuais, outra coisa é quantificar em cada diocese. O mesmo para a contracepção. Quantas mulheres utilizam? É óbvio, também em Portugal, que as famílias católicas não têm 20 filhos. Algo se passa...”, diz, sorrindo.

Apesar das expectativas criadas em torno do inquérito, no final da reunião da assembleia geral da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que decorreu em Fátima na passada semana, o assunto mereceu apenas dez linhas num comunicado de sete páginas. O patriarca de Lisboa e presidente da CEP, D. Manuel Clemente, defendeu que o protagonismo já tinha sido dado pelo Papa e garantiu que a CEP abraça, e vai cumprir, o apelo, sendo bem-vinda a contribuição de todos os católicos.


No entanto, na carta pastoral A Propósito da Ideologia de Género, os bispos deixam bem clara a posição em relação ao aborto ou ao casamento gay, e apelam mesmo à revogação das leis. Entre outros excertos, pode ler-se que “os cidadãos e legisladores que partilhem uma visão mais consentânea com o ser e a dignidade da pessoa e da família são chamados a fazer o que está ao seu alcance para as revogar”.

Na carta, lê-se ainda que “nunca um ou mais pais podem substituir uma mãe, e nunca uma ou mais mães podem substituir um pai” e que “uma criança desenvolve-se e prospera na interacção conjunta da mãe e do pai, como parece óbvio e estudos científicos comprovam”.

Representa isto um retrocesso em relação à abertura pastoral do Papa? Teresa Forcades entende que é uma defesa de alguns sectores da Igreja. Como se, diante de tanta agitação, estivessem a dizer: “Não pensem que algo vai mudar”: “Não sei o que se vai fazer com os resultados do inquérito, por isso poria aqui uma nota de precaução. Porque podemos ter uma decepção. Creio que é positivo que se estude isto, mas não quer dizer que vá haver mudanças. Pode haver, e é positivo, mas vamos ver...”, acautela.

Apesar de a última palavra vir sempre do topo, Teresa Forcades diz que só a expectativa já é de saudar: “Mesmo que a resposta oficial seja a de que não há alterações, já se está a gerar uma expectativa social, e depois não há quem a pare. É bom que as pessoas se agitem, para que haja mudanças”.

De uma forma geral, o que Teresa Forcades destaca no Papa Francisco é “essa vontade que tem demonstrado em mudar coisas”: “Na Igreja Católica é muito fácil esconder-se atrás da tradição e ele não faz isso”. Além disso, não tem dúvidas de que está a tornar-se uma ameaça para muitos “interesses”. Notícias recentes deram conta de que os alertas do Papa contra a corrupção – dentro e fora do Vaticano – poderiam tê-lo colocado na mira da máfia. O procurador responsável pelos processos da N'drangheta, a organização criminosa calabresa, diz que os grupos estão “nervosos e agitados” com tantas chamadas de atenção do Papa.


Deus e dinheiro
Também em relação às mulheres, esta monja defende que teologicamente nada impede não só que sejam cardeais, como acedam ao sacerdócio. “Creio que temos uma Igreja que, na sua estrutura, é patriarcal e misógina. Realmente discrimina as mulheres. Impede o acesso ao sacerdócio e as tomadas de decisões também não estão abertas às mulheres”, diz. Não é só isto que “tem de mudar radicalmente”, a Igreja também tem de ser entendida “de um modo menos clerical”, acrescenta.

Multifacetada, gosta ainda da palavra política. Faz parte do movimento de cidadãos Procés Constituente, que está a criar um modelo para um estado independente e livre do capitalismo na Catalunha – e que tem acções de desobediência civil marcadas para dia 30.


No Evangelho diz-se que não se pode servir a Deus e ao dinheiro, isto é anticapitalismo. "No capitalismo posso contratar alguém com o seu trabalho, ganhar mil euros e pagar-lhe um euro. Não me parece bem. É imoral. Não quero esse mundo”, esclarece. Entre outros modelos de organização, defende, por exemplo, as cooperativas. “Esta sociedade que imagino não é uma sociedade controlada por um comité central. Não quero o capitalismo nem um governo que controle tudo. Não quero isso para nada, já vimos isso na História e é um desastre”, frisa.

Diz que os partidos políticos, tal como existem e são financiados, são reféns do poder económico e não estão a servir a democracia. No livro Sem Medo, escrito com a especialista em movimentos sociais Esther Vivas, defende, entre outras ideias, a incompatibilidade entre capitalismo e democracia.

Esta monja beneditina, para quem o mundo é hoje um conjunto de “falsas democracias”, foi considerada pela BBC como uma das mais influentes intelectuais de esquerda e “a freira mais radical” da Europa. Ela acredita que o momento que se vive na Europa é uma “oportunidade política” para a mudança. Não uma mudança “de cosmética”, não uma “reforma”, mas uma ruptura, uma revolução: “Uma revolução pacífica e democrática”.

* QUE CLASSE!!!!!

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LENÇOS...






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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Mais de 100 empresas municipais
 tem que fechar as portas

Cento e onze empresas do sector empresarial local (SEL) correm o risco de encerra até Março por não cumprirem a lei do sector, refere um estudo da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas hoje divulgado na conferência TSF/OTOC.

Estas empresas sem viabilidade representam mais de 40% do universo do SEL, que abrange 272 entidades. E terão de encerrar até Março, na sequência da lei que determina a extinção das instituições que não tiverem sustentabilidade financeira.

De acordo com o estudo, há três empresas que não cumprem nenhum dos quatro critérios. São elas a EDEAF - Empresa Municipal de Desenvolvimento, de Alfandega da Fé, a Falcão - Cultura, Turismo e Tempos Livres, de Pinhel, e a TEGEAC - Gestão de Equipamentos Culturais e de Lazer, de Trancoso.
Para se manterem abertas, as empresas não podem, nos últimos três anos, ter vendas ou prestações de serviços inferiores a 50% dos seus gastos totais, nem ter subsídios à exploração superiores a 50% das suas receitas. Também não passam as empresas que, nos últimos três anos, tenham tido resultados operacionais negativos ou resultado líquido de exercício negativo.

Apesar de não ser um dos critérios, por si só, para o encerramento, a OTOC realça ainda as 35 entidades do SEL com mais dívidas (maior passivo exigível) no final de 2012.

À frente das mais endividadas está a Tratolixo - Tratamento de Resíduos Sólidos (Cascais, Oeiras, Mafra, Oeiras e Sintra), a EPUL -- Urbanização de Lisboa, que deverá encerrar, e a Indaqua Matosinhos - Gestão de Águas.

À margem da apresentação, que ocorrer esta manhã o bastonário dos Técnicos Oficiais de Contas, Domingos Azevedo, destacou que muitas destas empresas foram durante muitos anos utilizadas por muitos municípios para conseguirem manter as contas das câmaras limpas, o que agora deixou de ser possível.

No entanto, considera que os municípios deverão resolver as situações de incumprimento para evitar o encerramento das empresas até Março. Uma das soluções pode passar pela integração dos serviços nas câmaras, disse, destacando, por exemplo, que não será possível deixar de haver recolha de lixo num município.

* Alguns dos elefantes brancos do país de que os autarcas se serviam para mascararem prejuízos.

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O  F I L H O











A GANÂNCIA COMPROMETE!


E um enorme ensinamento!
Vale a pena divulgar e guardar!
Abraços e abreijos,
Luis Arriaga

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Tudo o que precisa de saber 
sobre o novo programa Erasmus

Programa Erasmus+ vai distribuir mais de 4 milhões de bolsas. Saiba como.

Foi aprovado esta segunda-feira, no Parlamento Europeu, o novo programa da União Europeia (UE) para a educação, formação, juventude e desporto. 


O Erasmus+, um programa de estudos no estrangeiro com arranque previsto para janeiro de 2014, tem um orçamento de 14,7 mil milhões de euros - o que representa um aumento de 40% em relação aos últimos sete anos - e prevê a criação de cerca de 4 milhões de bolsas.
De acordo com um comunicado enviado pela Comissão Europeia, o programa vai decorrer nos próximos sete anos e pretende reforçar o desenvolvimento de competências e empregabilidade, bem como apoiar a modernização dos sistemas de educação, formação e de apoio à juventude.

Este programa surge numa altura em que existem cerca de seis milhões de jovens desempregados na UE e só em Portugal há 100 mil jovens licenciados inscritos nos centros de emprego. No entanto, existem também empregadores que falam das dificuldades em contratar pessoas com as competências de que necessitam. Assim, o Erasmus+ pretende reduzir o “fosso a nível das competências”, que se verifica no espaço europeu. 
LEIA A INFORMAÇÃO PARATILHADA 
PELA COMISSÃO EUROPEIA
O que é o Erasmus+?
O Erasmus+ é o novo programa da União Europeia para o ensino, a formação, a juventude e o desporto para o período de 2014-2020. Substitui os programas vigentes da UE em todos os domínios da educação, nomeadamente: o programa 'Aprendizagem ao Longo da Vida' – Erasmus (ensino superior), Leonardo da Vinci (ensino profissional), Comenius (ensino básico e secundário), Grundtvig (educação de adultos), o programa 'Juventude em Ação' e cinco programas de cooperação internacional (Erasmus Mundus, Tempus, Alfa e Edulink e o programa de cooperação com os países industrializados). Pela primeira vez, o Erasmus+ irá também providenciar o apoio da UE ao desporto, especialmente ao nível do desporto não profissional. 

O programa Erasmus+ aumenta consideravelmente o financiamento da UE (+40%) destinado ao desenvolvimento de conhecimentos e competências, refletindo a importância do ensino e da formação na UE e nas agendas políticas nacionais. Visa reforçar não só o desenvolvimento pessoal e mas também as perspetivas de emprego.
O novo programa assenta na experiência e no êxito dos programas existentes, tais como o Erasmus, mas terá um impacto ainda maior. Baseia-se no pressuposto de que o investimento na educação e na formação é essencial para estimular o potencial das pessoas, independentemente da sua idade e dos seus antecedentes. 
Que tipo de iniciativas irá o programa Erasmus+ apoiar?
O Erasmus+ tem como propósito aumentar a qualidade e a pertinência das qualificações e competências. Dois terços do financiamento serão utilizados para a concessão de bolsas de estudo a mais de 4 milhões de pessoas, permitindo-lhes estudar, receber formação, trabalhar ou fazer voluntariado no estrangeiro no período de 2014-2020 (em comparação com 2,7 milhões atribuídos para 2007-2013). O período de estudos no estrangeiro pode variar entre alguns dias a um ano.
O Erasmus+ está aberto a estudantes, docentes, estagiários, voluntários, líderes de organizações juvenis e a pessoas que trabalham em organizações de desporto não profissionais. A Comissão providenciará igualmente financiamento para parcerias entre instituições de ensino, organizações de juventude, empresas, autoridades locais e regionais e ONG, bem como para reformas destinadas a modernizar os sistemas de educação e formação e, ainda, a promover a inovação, o empreendedorismo e a empregabilidade. 
Haverá um maior apoio para plataformas de TI, tais como o e-twinning, para ligar as escolas e outros prestadores de ensino e formação, através da Internet. 
O programa Erasmus+ contribuirá para o desenvolvimento da dimensão europeia no desporto, contribuindo simultaneamente para abordar as ameaças que se colocam a nível transfronteiriço, como a viciação de resultados e a dopagem. Apoiará ainda projetos transnacionais que envolvam organizações desportivas não profissionais, promovendo, por exemplo, a boa gestão, a inclusão social, as carreiras duplas e o desporto para todos.
Como se distinguirá o programa Erasmus+ dos programas atuais?
O novo programa é mais ambicioso e de natureza estratégica, ao mesmo tempo que mantém os principais objetivos de melhoria das competências e da empregabilidade, bem como de apoio à modernização dos sistemas da educação, da formação e dos programas para a juventude.

O Erasmus+ irá desenvolver sinergias entre diferentes setores da educação e com o mundo do trabalho. Um programa único terá como resultado uma simplificação das regras de candidatura e dos procedimentos, evitando também a fragmentação ou a duplicação. 
O programa tem várias características novas:
Um sistema de garantia de empréstimos, para ajudar os estudantes do grau de mestrado a financiar o curso completo no estrangeiro e a adquirir as competências necessárias para postos de trabalho com uma utilização intensiva de conhecimentos. 
Alianças do conhecimento: parcerias em grande escala entre as instituições de ensino superior e as empresas para promover a criatividade, a inovação e o empreendedorismo, oferecendo novos currículos, novas oportunidades de aprendizagem e de qualificações.
Alianças de competências setoriais: parcerias entre os prestadores de educação e de formação e empresas, a fim de promover a empregabilidade e reduzir as lacunas de competências através da criação de novos currículos específicos e de formas inovadoras de ensino profissional.
Este programa integra programas atualmente separados e relacionados com a dimensão internacional do ensino superior, o que significa que a mobilidade no ensino superior entre a UE e os países terceiros será possível, bem como os projetos de reforço das capacidades com instituições de ensino superior de países terceiros.
O que vai mudar para os estudantes no âmbito do programa Erasmus+?
O acesso ao programa será aumentado de diversas formas. Por exemplo, o «Erasmus+» irá intensificar o apoio aos estudantes que pretendam melhorar as suas competências linguísticas antes de se deslocarem para a universidade em que decorrerá o seu Erasmus ou antes de entrarem em estágio. Além disso, o desenvolvimento de formas de aprendizagem flexíveis, tais como a aprendizagem à distância ou a tempo parcial, será incentivado através de uma melhor utilização das tecnologias da informação.

As bolsas concedidas pelo Erasmus+ serão mais fortemente centradas em necessidades específicas (como o custo de vida no país de destino) e proporcionarão um apoio reforçado aos estudantes provenientes de meios menos privilegiados, bem como às pessoas portadoras de deficiência ou provenientes das regiões ultraperiféricas. Os países podem complementar a bolsa da UE com bolsas financiados pelo seu próprio orçamento nacional ou regional.
Graças à garantia de empréstimo, haverá também um maior apoio aos estudantes que pretendam frequentar um curso de mestrado completo num outro país europeu. A garantia beneficia, em especial, os estudantes provenientes de meios desfavorecidos que tenham sido impedidos, no passado, de estudar no estrangeiro, devido à falta de financiamento ou bolsas a nível nacional.
Uma nova 'Carta Erasmus' contribuirá para uma experiência de aprendizagem de elevada qualidade, através do estabelecimento de acordos mais rigorosos entre as instituições de ensino superior, nos quais se especificará o nível mínimo requerido de competências linguísticas do aluno e se fornecerão informações pormenorizadas em matéria de alojamento e de vistos. 
A mobilidade continua a ser um dos principais objetivos?
Sim: a mobilidade continuará a receber a maior parte (dois terços) do orçamento previsto para o programa Erasmus+. Embora se mantenha a tónica na mobilidade estudantil, o apoio aos professores, formadores e profissionais do setor da juventude será reforçado devido ao seu efeito multiplicador – estes são mais suscetíveis de alcançar um impacto sistémico ao porem em prática o que aprenderam no estrangeiro, após o seu regresso às respetivas instituições de origem. 
Como abordará o programa Erasmus+ o desemprego dos jovens?
O Erasmus+ contribuirá para combater o desemprego dos jovens, dando-lhes a oportunidade de melhorarem os as suas competências-chave, como a proficiência numa língua estrangeira, a comunicação, a adaptabilidade, ou a possibilidade de aprender a viver e trabalhar com pessoas de diferentes nacionalidades e culturas.

O programa irá facilitar uma melhor cooperação entre as universidades e os empregadores, com vista a garantir que os estudantes beneficiem de currículos que sejam relevantes para as competências de que necessitam no mundo do trabalho. Além disso, contribuirá para que as instituições de ensino e as organizações de juventude desenvolvam laços mais estreitos com as empresas. Irá também apoiar reformas políticas em domínios prioritários, como o das competências digitais, e uma maior adequação do ensino e da formação profissionais ao mercado de trabalho. 
O Erasmus+ sublinha ainda a importância da aprendizagem informal. A experiência demonstra que os empregadores apreciam as competências adquiridas através de experiências de aprendizagem não-formal, tais como o voluntariado. Com efeito, 75 % dos participantes no Serviço Voluntário Europeu afirmaram que as suas perspetivas de carreira melhoraram, graças a esta experiência.
Alguns estudos têm revelado igualmente que os estudantes que efetuaram parte dos seus estudos no estrangeiro são mais suscetíveis de aceitar um emprego no estrangeiro, ao entrar no mercado de trabalho.
Que mais faz a Comissão para aumentar a mobilidade dos estudantes e da juventude?
O financiamento é importante, mas não é, por si só, suficiente para tornar a mobilidade uma realidade para todos. Devemos igualmente suprimir os obstáculos aos níveis nacional e regional, por exemplo através da melhoria do acesso à informação, garantindo que os empréstimos e bolsas de estudo nacionais possam ser utilizados para estudos internacionais e melhorando o reconhecimento dos estudos e da formação obtidos no estrangeiro. 
Em junho de 2011, os ministros da Educação da UE empenharam-se em remover os obstáculos ao estudo ou à formação no estrangeiro. Para acompanhar os progressos da presente agenda, a Comissão, juntamente com os Estados-Membros, desenvolveu uma 'painel da mobilidade', que dá conta do desempenho de cada Estado-Membro da UE. Os resultados serão publicados nas próximas semanas. 

Os Estados-Membros acordaram também em metas de mobilidade para os estudantes do ensino superior e da formação profissional. Até 2020, pelo menos 20 % dos diplomados do ensino superior na UE deverão ter passado um período de estudo ou formação de nível superior no estrangeiro. No setor da formação profissional, mais de 6 % dos jovens de 18-34 anos de idade com uma qualificação inicial do ensino e da formação profissionais deverão ter beneficiado de um período de estudo ou formação no estrangeiro até 2020.
Por que motivo é necessária uma nova abordagem da UE à educação e à formação?
O mundo mudou consideravelmente desde que os programas em vigor atualmente foram criados. A UE está numa fase de recuperação de um dos períodos económicos mais tumultuosos da nossa época. Cerca de 6 milhões de jovens estão desempregados na UE; porém, 36% dos empregadores têm dificuldade em encontrar pessoas dotadas das competências de que necessitam. O défice de competências na Europa é alarmante, com quase 20% dos jovens de 15 anos de idade com falta de competências em leitura e 73 milhões de adultos com baixo nível de (ou sem quaisquer) habilitações. 
O mercado europeu do trabalho está também a mudar. O número de empregos qualificados está a crescer, ao passo que o número de empregos pouco qualificados está a diminuir. 

Estima-se que, em 2020, quase 35 % dos postos de trabalho exigirão um nível elevado de qualificações (equivalentes ao grau de licenciatura). Um dos grandes objetivos da estratégia 'Europa 2020' é aumentar a percentagem de alunos que concluem o ensino superior para 40% (atualmente, são quase 36%). O programa Erasmus+ pode contribuir para este objetivo, ao ajudar as pessoas a enriquecer as suas competências, através de períodos de estudo e de formação no estrangeiro, e ao apoiar a inovação e a modernização das instituições de ensino e de formação. 
Outro objetivo crucial a nível da educação consiste em reduzir a taxa de abandono escolar dos atuais 12,7% para menos de 10%. Para contribuir para que esta meta seja alcançada, o Erasmus+ apoiará a modernização de todos os níveis de ensino e de formação, nomeadamente do ensino básico e secundário, da primeira infância até ao nível secundário e à formação profissional inicial. Será apoiada a aprendizagem não formal através de intercâmbios e do voluntariado. 

A cooperação e as parcerias com as empresas também podem colmatar o atual défice de competências, garantindo a adequação dos programas curriculares. Por conseguinte, o novo programa irá promover as parcerias transetoriais centradas nesta questão.
O que acontecerá ao abrigo do novo programa na educação de adultos?
A mobilidade individual dos discentes adultos deixará de ser apoiada, exceto como parte de uma parceria estratégica. 
Os docentes e o pessoal envolvido na educação de adultos, no entanto, continuarão a beneficiar de experiências de aprendizagem individuais a nível transfronteiriço (tanto de curto como de longo prazo). As três atuais ações de mobilidade de pessoal (formação em serviço, contratos de assistente e visitas & intercâmbios) serão agrupadas numa ação. As parcerias estratégicas contribuirão para a modernização das organizações de educação de adultos. 
Uma nova Plataforma Eletrónica para a Educação de Adultos na Europa (EPALE) será igualmente lançada.
O que é o novo requisito de 'livre acesso'?
O requisito de «livre acesso» garantirá que todos os materiais didáticos produzidos com financiamento do Erasmus+ serão livremente acessíveis a todos, com base no princípio de que tudo o que é financiado por dinheiros públicos deve beneficiar o público. Sempre que um beneficiário do programa Erasmus+ produza materiais didáticos terá de os colocar à disposição do público, através da utilização de licenças abertas e de recursos educativos abertos (OER).
Que países podem participar no programa Erasmus?
-Os Estados-Membros da UE
-Os países em vias de adesão, os países candidatos e os potenciais candidatos que beneficiem de uma estratégia de pré-adesão
-Os países da Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) que sejam parte do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (EEE)
-A Confederação Helvética, desde que tenha celebrado um acordo internacional específico
-Os países abrangidos pela Política Europeia de Vizinhança, sempre que tenha sido celebrado um acordo bilateral.
-Os Estados-Membros da UE são automaticamente considerados 'países do programa' Erasmus. Os outros países na lista supra podem tornar-se 'países do programa', desde que preencham condições administrativas específicas e criem uma agência nacional para a gestão do programa.
-Todos os outros países do mundo são «países parceiros» e podem participar em certas ações ou de acordo com condições específicas.

* Oxalá tivessem ficado esclarecidos.

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