26/07/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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Afinal, Quem É o Corno?


O indivíduo surpreende a mulher em sua cama com outro...
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Tira o revólver da cintura, arma o gatilho e já ia metendo bala nos dois, quando para pra pensar e vai percebendo como a sua vida de casado havia melhorado nos últimos tempos.
A esposa já não pedia dinheiro pra comprar carne, aliás, nem para comprar vestidos, joias e sapatos, apesar de todos os dias aparecer com um vestido novo, uma joia nova ou uma sandalinha da moda.


Os meninos mudaram na escola pública do bairro para um colégio superchique, na zona Sul.
Sem contar que a mulher trocou de carro, apesar de ele estar há quatro anos sem aumento e ter cortado a mesada dela.
E o mercado então, nem se fala, eles nunca tiveram tanta fartura quanto nos últimos meses.
E as contas de luz, água, telefone, internet, celular e cartão de crédito, fazia tempo que ele nem ouvia falar delas.
O caso é que a mulher dele era mesmo um avião, uma mistura de Paola Oliveira com Gisele Bündchen, temperada no caldo da Juliana Paes. Coisa de louco. Guardou a arma na cintura e foi saindo devagar, para não atrapalhar os dois.
Parou na porta da sala e disse pra si mesmo:
- O cara paga o aluguel, o supermercado, a escola das crianças, as contas da casa, o carro, o shopping, todas as despesas e eu ainda vou pra cama com ela todos os dias...
E fechando a porta atrás de si, concluiu: - Pô, o corno é ele!

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 1-ANNUAL 
BODYPAINTING DAY



In The UN Plaza, New York, 9/07/16


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GRANDES LIVROS/25

AUTORES DO MUNDO


4- A LENDA DO REI ARTHUR


GEOFREY ASHE



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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 12- A BELEZA


DOS DIAGRAMAS




ÚLTIMO EPISÓDIO

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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IX-CIDADES
PERDIDAS


3- HERAKLEION


* Depois de "CIDADES OCULTAS" iniciamos neste horário e etiqueta "PEIDA URBANA"  a série "CIDADES PERDIDAS", histórias fabulosas que vai gostar de ver e ouvir. Obrigado por nos visitar.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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LAURINDA ALVES

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A minha alegre casinha

Tal como um sem-abrigo olha para as luzes acesas numa casa e imagina que lá dentro tudo é felicidade, também os pais que desejam adoptar olham para as crianças abandonadas com esse olhar de maravilha

 Andamos há semanas a viver ao som da música dos Xutos. Mesmo quando ninguém ao nosso lado a toca nem canta, ela continua a soar dentro de nós. A música e a letra passaram inevitavelmente a despertar a memória feliz de uma grande vitória (assim como o urro do Ronaldo), mas de tanto a cantarmos literal e mentalmente, acabamos por nos deter nas palavras. E a letra, muito simples e repetida, remete para a realidade dos que têm uma casinha, mas fatalmente também para a dos que a não têm.

Associada ao golo do Éder e, por isso mesmo, também associada à sua história de vida, a música dos Xutos acaba por nos levar por muitos caminhos tão improváveis como este que termina dentro dos orfanatos, de uma instituição ou um centro de acolhimento de jovens sem pai nem mãe, abandonados ou retirados às famílias.

Felizmente o Éder está a dar certo graças aos seus talentos e esforços, mais o seu espírito de sacrifício e resiliência, mas seguramente também graças aos apoios que tem e aos conselhos que recebe dos seus pares, treinadores e coach. O problema é que as histórias de sucesso são infinitamente mais raras que as outras, pois a esmagadora maioria dos miúdos institucionalizados não vive de sucesso em sucesso, nem tem assim tantas coisas boas para contar.

Num país em que os processos de adopção ainda são demasiado demorados e certos procedimentos se eternizam mais do que seria desejável, muitas crianças crescem e rapidamente atingem aquelas idades difíceis para qualquer pai biológico, quanto mais para pais e mães adoptivos que sonham resgatar crianças desprotegidas e convertê-las a uma vida de família.

Todos conhecemos histórias de grande sucesso e tremendo insucesso na adopção. Sabemos de casos reais em que correu tudo pelo melhor, mas também falamos uns com os outros de experiências terríveis vividas por pais e filhos adoptivos que nunca chegaram a entender-se. Pior, conhecemos ou ouvimos falar de rapazes e raparigas de todas as idades que são devolvidos às instituições por não se adaptarem às novas realidades.

A minha alegre casinha é, para estes devolvidos, uma miragem. Ou a memória brutal de uma realidade insustentável para ambas as partes, pois quando há devoluções, por assim dizer, ninguém sai de cena sem feridas abertas. Os pais adoptivos, por não terem sido capazes de lidar com sucessivas situações limite (e para lá dos limites!); os filhos adoptados por não conseguirem apagar as marcas de infâncias de abandono ou maus tratos.

Os devolvidos são uma dolorosa realidade humana, porventura das mais dolorosas de todas, pois o cúmulo de rejeições é tal, que se torna invivível. Um filho adoptado que volta a ser rejeitado é um ser humano esmagado. Mesmo que tenha passado de vítima a agressor e, por isso mesmo, tenha feito a vida num inferno aos seus pais adoptivos, não deixa de ser uma tragédia. Estes miúdos matam e morrem, no sentido literal e metafórico, mas na verdade nunca saberemos quem matou e morreu primeiro.

A minha alegre casinha, trauteada a toda a hora, berrada a plenos pulmões ou apenas mentalmente cantada, traz em si uma enorme felicidade, uma gloriosa memória, mas também o desconsolo que sentem os que não têm nem nunca tiveram (e sabe Deus se alguma vez terão) uma verdadeira casinha. Tal como um sem-abrigo olha para as luzes acesas numa casa e imagina que lá dentro tudo é felicidade, calor e aconchego, também os pais que pretendem adoptar olham para as crianças abandonadas ou institucionalizadas com esse olhar de maravilha. O problema é que também neste campo a realidade ultrapassa qualquer ficção.

Sei de casos fabulosos de fratrias adoptadas em idades em que ninguém se atreveria a dar o passo de trazer para casa um sequer desses irmãos (quanto mais os 3!), mas também sei de histórias dramáticas de adopções de filhos únicos que acabaram o pior possível. E por saber tudo isto e conhecer bem uns e outros casos, inexplicavelmente nunca consigo cantar a canção dos Xutos até ao fim sem pensar nestes últimos.

Acontece-me com esta música o que me acontece desde criança com o som da chuva a bater lá fora enquanto eu estou confortável no calor da casa: não consigo deixar de pensar nos que moram na rua. Há quem diga que ouvir a chuva cair lá fora é um dos sons que mais sossegam, mas em mim tem o efeito contrário. Agora, de há umas semanas para cá, dou comigo a ter um sentimento parecido com a música dos Xutos, que pena. Gostava que ela só estivesse associada a boas memórias, actualizadas pela vitória da Selecção, mas na verdade a letra transporta-me para casos reais de devolvidos, para miúdos abandonados e gente que nunca poderá chamar alegre casinha ao lugar onde sobrevive.

Os Xutos que me perdoem, bem como todos os que como eu acordam e adormecem com a música na cabeça. Não queria ser desmancha-prazeres, mas soube nestes dias de mais dois miúdos devolvidos e isso partiu-me o coração. Um deles foi devolvido pela segunda vez. Quem me dera que não se percam para sempre e que ainda possam vir a sentir que esta música também é deles.

IN "OBSERVADOR"
19/07/16

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940.UNIÃO


EUROPEIA


TIENES BUENA MEMORIA????


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ESTIMADOS VISITADORES


Esta é a última semana antes das férias de Agosto e começámos ontem a reduzir o número de inserções que tem rondado as 32 por dia.
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 O "cardápio" noticioso fica suspenso até ao nosso regresso em Setembro. 
Algumas séries irão manter-se por todo o Agosto e outras à medida que terminarem serão substituídas no mês nove.
De qualquer dos modos o blogue publicará muita informação "estio" fora, não vos vai  deixar sem companhia já que vos estamos gratíssimos pela vossa perseverança em nos aturarem.

BEM HAJA
ABJEIAÇOS



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90-BEBERICANDO


SEGUNDA DIVISÃO
COM ROGÉRIO VILELA




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X- PÁTRIA JURÁSSICA

3- O NANOTIRANO

EXISTIU



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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DEABRU BELTZAK

SU A FEU


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Actuando com uma Luz Laser

 

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AZAR DE MAIS



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 Tijuana
Onde o sonho americano se choca com o muro



FONTE:AFPBr

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CAMINHOS ÍNVIOS

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RIR MELHORA A VIDA



ENVIADA POR:JOPE


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MOTIVAÇÃO

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953
Senso d'hoje
ANTÓNIO
LOBO XAVIER
ESPECIALISTA EM 
DIREITO FISCAL  
“A CGD E PASSOS COELHO"





*Afirmações de António Lobo Xavier, esclarecendo sobre as necessidades de capitalização da CGD, no debate "QUADRATURA DO CÍRCULO" de 07/07/16, SIC NOTÍCIAS. Todo o debate está disponível no youtube.

**Afirmações de António Lobo Xavier, esclarecendo o embaraço que é para o governo PSD/CDS, nunca ter feito nada de consequente para resolver os problemas da CGD, no debate "QUADRATURA DO CÍRCULO" de 21/07/16, SIC NOTÍCIAS. Todo o debate está disponível no youtube.


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MÁ EDUCAÇÃO, NÃO!


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BOM DIA


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37-CINEMA
FORA "D'ORAS"

II-DELTA DE VÉNUS




INTÉRPRETES
audie england
costas mandylor
eric da silva
marck vasut
zette
emma louise more
MÚSICA
george s. clinton
FOTOGRAFIA
eagle egilsson
PRODUÇÃO
eyzen kolar
REALIZAÇÃO
zalman king

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