26/07/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 O QUE NÓS


  "EXIGIMOS"!

LIBERDADE JÁ!




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5.6-FORTALEZAS



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A CULPA É DOS OUTROS












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SEGURANÇA 

SOCIAL

FUNCIONÁRIA NINJA




* Excerto do programa de humor "ESTADO DE GRAÇA" emitido na RTP1


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5.5-FORTALEZAS



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IZAMARA


Sentimentos cinzas de uma mulher em apuros
Gray feelings of a woman in trouble

Elenco: Levi Cavalini, Hévelin Golçalves, Tiago Branquini, Mariana Lafrata, Natalia Moço.
Diogo Hayashi: Direção, Roteiro
Fernanda Carvalho: Produção Executiva
Thaíse Oliveira: Produção
Animação em After Effects: Luis Augusto Paixão (Guto )
Dir. Arte: Diogo Hayashi e Fagner Lima
Thi Gonzaga: Fotografo
Bruno Risas Rodrigues: Correção de Cor
Paula Anhesini: Dir. Som e Mixagem
Bruno Risas Rodrigues, Cláudio Augusto, Pedro Moreira: Música Original
Marina Bruno: Montagem
Ana Rocha: Ass. de Desenho e Pintura
Sandro Cacio: Ass. Fotografia de Cena
Foley: Guta Roim, Rosana Stefanoni, Fernanda Nascimento
Ass. de Direção de Som e Mixagem: Rosana Stefanoni
Cauê Fazzion: Contra-Regra
Ass. de Arte: Thiago Gongaza, Nicole Weckx, Marina Bonfim Bustos

Uma produção
ACERE FC e Vision Filmes

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5.4-FORTALEZAS




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Maryn McKenna


O que fazer

quando os antibióticos

já não actuam?


A penicilina mudou tudo. As infecções que anteriormente matavam, de repente ficaram curáveis rapidamente. 
No entanto, como Maryn McKenna explana nesta palestra direta, nós desperdiçamos as vantagens oferecidas por este e posteriores antibióticos. 
Bactérias resistentes a drogas significam que estamos entrando em um mundo pós-antibiótico, e isso não vai ser bonito. 
Há, no entanto, coisas que podemos fazer... se começarmos agora.
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5.3-FORTALEZAS



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CATARINA CARVALHO

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Casillas e a nossa autoestima

Esta história do Iker Casillas, dos pais do Iker Casillas, da mulher do Iker Casillas, da imprensa que fala dos pais e da mu­lher do Iker Casillas, das redes sociais que atiram o Iker Casillas para a lama ou honram o Iker Casillas, seja a sua realidade como guarda-redes do FC Porto seja pela sua memória como guarda-redes do Real Madrid, diz muito mais de todos eles – e de nós – do que do próprio Iker Casillas.

Ele, jogador que chegou aos 34 anos, agora malquerido no clube onde sempre jogou e que o tornou grande, campeão em queda, guarda-redes angustiado, resolveu ir à sua vida. Procu­rou e terá percebido que poderia ter no FC Porto uma boa opor­tunidade. Uma segunda vida. Não só para continuar a brilhar – o que é bem possível, que nisto do jogo psicológico as hormonas e os químicos que fazem funcionar o cérebro são mais importan­tes do que a matemática dos corpos. Mas também para voltar a ter o conforto da massa associativa numa cidade que, girando à vol­ta do seu clube, está cada vez mais interessante e cosmopolita.

«Carinho», ouvi dizer a vários comentadores como sen­do aquilo de que o espanhol precisava. «Carinho», ouvi e espan­tei-me. No meu dicionário carinho não rima com nada que se possa relacionar com o futebol. Respeito, admiração, raça… sim. Agora, carinho… Julguei que a virilidade futebolística seria uma das únicas que estavam a salvo da lamechice dos tempos con­temporâneos, entre os livros de autoajuda e a exposição íntima e facebookiana. Pelos vistos enganei-me e parece que Iker Ca­sillas precisa de carinho. Um homem daquele tamanho.

Mas voltemos pois ao que as polémicas sobre Casillas di­zem de nós, portugueses, lusitanos, portuenses, portistas. Que uma madame espanhola, cujo filho já nem fala com ela, segun­do se soube nas notícias, tenha a lata de vir muito normalmente ofender gratuitamente um grande clube como o Futebol Clube do Porto – grande a todos os níveis, mesmo aquele dos campeonatos que a senhora citou – explica, em parte, a nossa baixa au­toestima que nos leva a ficar ofendidos com as ofensas dela. É as­sim uma espécie de pescadinha de rabo na boca psicológica.

O mesmo aconteceu com Sara Carbonero. Primeiro sur­giram rumores de que teria dito que não queria vir para o Porto viver. Depois, soube-se que, afinal, a decisão de Casillas de pre­ferir o FC Porto teria algo que ver com a proximidade a que queria manter-se da mulher. Mais tarde ela própria anunciou que ia tirar uma licença sem vencimento no canal televisivo onde é jornalista para acompanhar o novo guarda-redes do FC Porto. E em todas estas reviravoltas ficámos, nós e a nossa baixa autoestima, de respiração contida, à espera da próxima novidade para nos podermos ou vergastar com mais uma ofensa ou alegrar com mais um elogio.

É a tal história. Nós não somos pequenos mas considera­mo-nos pequenos também porque todos os outros nos conside­ram pequenos. E os outros consideram-nos pequenos porque apesar de não sermos pequenos achamo-nos pequenos. E ainda não conseguimos mostrar que não o somos… Ufa. Isto tudo ape­sar de o Porto ser uma nação – como todos sabemos.

IN "NOTÍCIAS MAGAZINE"
19/07/15

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579.UNIÃO


EUROPEIA



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5.2-FORTALEZAS




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BIG DATA
O MUNDO DOS DADOS 
REVOLUCIONA O ENSINO 




* Uma produção "EURONEWS"

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10-EI-LOS QUE 


PARTEM



EMIGRAÇÃO PORTUGUESA




Para melhor compreender a história

 do povo português


* Uma notável produção da "RTP2"


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5.1-FORTALEZAS



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Scheherazade


Vienna Philharmonic



Rimsky-Korsakov

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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

O INEM (e quem dele precisa) 
à beira de um ataque de nervos 

Tudo nela gritava emergência vómitos, corpo dormente, um mal-estar como nunca sentira. Precisava de ajuda. E rápido.

As colegas da escola onde Marina Teixeira, 30 anos, ensina crianças do primeiro ciclo, nos arredores de Lisboa, ligaram para o 112. E ficaram à espera do tão desejado auxílio.

Esperaram. Esperaram. Mas passado meia hora, ainda nada. Insistem. "Não há ambulâncias", terão explicado. A equipa de emergência acabaria por chegar "mais de uma hora depois".
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Apesar de se ter sentido "em sofrimento, sem saber o que fazer", Marina faz questão de elogiar os técnicos do INEM: "Pediram desculpa por terem demorado tanto. Explicaram que havia falta de meios e de pessoas, por isso não conseguiam dar vazão aos pedidos.

Percebi que estavam exaustos." Esta professora foi apenas uma das vítimas da greve às horas extraordinárias, iniciada em 24 de junho, e ainda sem fim à vista. Embora os doentes sejam os mais afetados, quem chama o socorro também sofre. Bruno Vitorino, 35 anos, passava pela Estefânia no dia 26 de junho quando, pela hora do almoço, viu um homem mais velho "com convulsões, a espumar pela boca, enquanto outra senhora gritava por ajuda ". Chamou o INEM. "Não apareceram." 

A necessidade de socorro era, garante Bruno, evidente: "Estava inconsciente. Não tinha sensibilidade. Engasgado no próprio cuspo. A mim parece-me urgente", ironiza este gestor de clientes. Mesmo assim, a ambulância só apareceria mais de meia hora depois.

No dia seguinte, a 27 de junho, foi a vez de Olímpia desesperar por socorro para o marido, de 84 anos, em Setúbal. "Quando ia a entrar em casa, desmaiou. Ligámos duas vezes. Mas só chegaram uma hora e meia mais tarde." Quem trabalha no instituto de emergência garante que estes casos se têm repetido, apesar da negação do presidente, Paulo Campos, que foi ao Parlamento alegar zero por cento de adesão à greve.

Ambiente de terror 
 Semanas depois do início do protesto, em comunicado às redações, a direção do Instituto insiste que "as condições de socorro e emergência não estão postas em causa nem em Lisboa nem no País", preferindo invocar tempos médios de acionamentos de ambulâncias "de menos de 15 minutos".

Ao secretário de Estado da Saúde, Costa Leal, a Comissão de Trabalhadores levou outras contas, quando, a 7 de julho, retomou as negociações com o Governo, interrompidas depois de decretada a greve. "Entregámos uma amostra de 40 atrasos de 20 a 30 minutos no acionamento médico, em apenas cinco dias", disse à VISÃO o representante da Comissão de Trabalhadores, Rui Gonçalves.
Mas as queixas dos mais de 700 técnicos ultrapassam em muito as questões laborais.

Por estes dias, o adjetivo mais usado para qualificar o ambiente vivido no INEM é "terror". Justificado pelo crescendo de processos disciplinares 54, segundo a própria direção, em apenas um ano, mais uma dezena de queixas contra o Instituto. Mas também explicado pela sucessão de escândalos, que, até agora, penalizou apenas médicos e técnicos.

O caso mais conhecido, em investigação pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), foi a chamada do único helicóptero de serviço em Lisboa pelo presidente do INEM para transferir uma doente do Hospital de Cascais para o Hospital de Abrantes.

Aconteceu a 25 de janeiro, mas só deu que falar meses mais tarde, quando dispararam os processos e contraprocessos.

É também aí que começam os problemas da médica escalada para esse transporte, Margarida Celeiro. Cardiologista, passou a trabalhar exclusivamente no Instituto de Emergência em setembro do ano passado, embora em regime de colaboração. Apesar de "fazer um terço da escala do helicóptero", segundo Pedro Moreira, dirigente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância e Emergência (STAE), parece ter deixado de fazer falta.

No Instituto há quem encontre justificação para essa mudança no facto de a cardiologista se ter recusado a reunir com Paulo Campos antes de ser ouvida pelo IGAS, no âmbito da investigação sobre a transferência Cascais-Abrantes, acompanhada, pessoalmente, pelo presidente.

A mulher de 67 anos, Maria Reis, com um cancro do pulmão em fase terminal, acabaria por morrer dois dias depois, no Hospital de Abrantes. Nestas condições, "o transporte de helicóptero está completamente contraindicado ", garantiram vários especialistas.

Porquê, então, tanto empenho na transferência? A VISÃO questionou o médico que seguia a doente fora do hospital, Direndra Hasmucrai, que se recusou também a comentar o caso. Contactado pela VISÃO, o Hospital de Abrantes escusou-se a mais explicações por "decorrer um processo de averiguações interno".

Do IGAS informaram que as queixas contra Paulo Campos estão ainda "em fase de conclusão", e em segredo por serem "processos de natureza disciplinar" .

Certo é que Paulo Campos continua na direção do Instituto, enquanto Margarida Celeiro nunca mais foi chamada para trabalhar.

A direção do INEM nega o afastamento da médica e argumenta com a existência de "uma extensa bolsa de profissionais médicos que são contratados em regime de prestação de serviços, não havendo obrigatoriedade de manter horário mínimo, sendo este consoante as necessidades".

Mas fonte ligada ao INEM garantiu à VISÃO que há "buracos na escala" (horas sem médico), apesar de Margarida Celeiro ter disponibilidade para trabalhar. "Está a ser prejudicada por ter cumprido ordens.

Este sentimento de impunidade assusta-nos", admite Pedro Moreira.

Demissão exigida 
A troca de equipas numa rotunda com o doente dentro da ambulância, também em investigação, é outro dos escândalos em que Paulo Campos está envolvido. "A mulher do presidente é enfermeira e presta serviço no INEM. Fez-se um desvio para ela poder entrar a horas no outro local onde também trabalha. Em detrimento da saúde do doente", acusa Pedro Moreira.

A Comissão de Trabalhadores criticou esta decisão do presidente, que acompanhou a invulgar mudança de equipas: "Não pode existir outra paragem que não o destino da vítima. Os factos são graves e violadores das mais elementares regras do socorro de doentes." Militar do Exército, Paulo Campos, 43 anos, tem para apresentar um extenso currículo. Foi diretor do serviço de urgência do Hospital Militar do Porto e responsável por áreas como a Oncologia e a Medicina Interna. Os amigos consideram-no um profissional exemplar: "A competência é reconhecida por todos os que trabalham com ele", garante Luís Faria, major e farmacêutico do Hospital Militar do Porto, onde conheceu o atual presidente do INEM.

Empenhado em tornar mais eficientes os serviços, Paulo Campos estará pouco habituado a ser contestado. "Quando se tenta alterar procedimentos, há sempre polémicas.

É difícil falar com Paulo Campos, porque ele é muito exigente", argumenta o amigo, que o conhece há mais de uma década.

Certo é que no último ano disparou o número de processos em tribunal. Do presidente contra os funcionários. Dos funcionários contra o presidente. No Tribunal Administrativo. E mesmo no provedor de Justiça. Até uma das secretárias mais antigas da instituição se viu lavada em lágrimas quando soube que teria um processo disciplinar por ter anexado o documento errado a um mail.
"Só a Comissão de Trabalhadores tem dois recursos hierárquicos no ministro, três queixas no provedor de Justiça e 4 queixas na Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos". Antes não era assim, assegura Rui Gonçalves, da Comissão de Trabalhadores, para quem "o ambiente é de terror".

Nem as empresas externas escapam à fúria processual. Este ano, uma das firmas que dava formação em suporte avançado de vida viu a sua acreditação retirada por ordem do presidente do INEM. Levado o caso a tribunal, foi dada razão à empresa: "Em janeiro recebemos uma carta do INEM a dizer que nos iam processar. Ficámos impedidos de exercer a atividade sem razão.

Fomos a julgamento e o juiz mandou anular a decisão", conta João Porto, médico e sócio da empresa Stelavitae, acreditada para dar formação no INEM desde 2013.

Do planeamento à logística, passando pelos sistemas de informação, até à intervenção em situações de exceção, saiu quase uma dezena de dirigentes.

Pedro Moreira, do STAE, acusa mesmo Paulo Campos de gerir em função da imagem e não dos doentes: "Andámos um mês sem desinfetante para o chão das ambulâncias. Nuns meses são luvas, noutros máscaras. Agora faltam ligaduras. Mas houve 300 mil euros para gastar em ventiladores. É desadequado e não é prioridade quando faltam ligaduras e detergente." 

Na terça-feira, 14, os sindicatos voltaram à mesa das negociações. Com um ordenado base de 692 euros, apesar da disponibilidade total, Rui Gonçalves explica que a greve só será interrompida se forem criados "escalões remuneratórios e passarmos a ser considerados técnicos de saúde." Mas além de exigências laborais como a instituição de carreiras e de subsídio de risco, Pedro Moreira admite que o sindicato reivindica mudanças urgentes na direção: "Quem tinha de lidar diretamente com Paulo Campos, saiu. Num ano, o conselho diretivo perdeu 7 dirigentes. Reivindicamos a demissão do presidente do INEM."

* Paulo Campos um homem orgulhosamente só com a cumplicidade de Paulo Macedo. Os portugueses podem ser prejudicados.


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ARRUMADINHO


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ESTA SEMANA NO
"SOL"

A foto de biquíni que está 
a dar que falar no Instagram

Michelle Elman tem muito a dizer sobre a ‘época do biquíni’. Esta não deve ser uma altura de stress ou de alimentar a baixa auto-estima, mas sim de celebrar o nosso corpo.

Esta jovem norte-americana de 21 anos publicou no Instagram uma foto sua em biquíni. Desde que nasceu que Michelle sofre de hidrocefalia, uma doença que provoca a acumulação de líquido no cérebro, o que fez com que esta jovem fosse submetida a 15 cirurgias, tivesse um tumor no cérebro, problemas nos intestinos e na bexiga. Por isso, o corpo de Michelle está coberto de cicatrizes, marcas que a jovem tenta esconder desde muito nova.
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Aos sete anos, Michelle experimentou o seu primeiro biquíni e foi muito criticada. Agora, a sua atitude mudou completamente.

“Há cerca de um mês, decidi usar um biquíni e, apesar de adorar o meu corpo, foi uma das coisas mais difíceis que fiz. No entanto, assim que o vesti, senti uma sensação de liberdade ao perceber que não estava a deixar duas peças de roupa arruinarem a sensação de conforto que tenho ao olhar par o meu corpo. Acredito que ninguém deve ter vergonha do seu corpo, quer tenham estrias ou a marca de uma cesariana… Por isso, este Verão, levantem-se e tenham orgulho nas vossas cicatrizes e aquilo que representam – uma história!”, escreveu Michelle na legenda da fotografia.

A imagem tem mais de 1300 gostos e 460 comentários. 

* Coragem não lhe falta, respeitemo-la.

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 O QUE NÓS


  "FESTEJAMOS"!!!




O primeiro número da ONDA POP explica quase tudo, os primórdios, os conceitos, a paginação e artigos publicados demonstram o trabalho destes rapazolas nos idos de 60.

Ontem sábado 25/07 foi para o ar o nº41 da edição impressa, na abertura "QUINTETO ACADÉMICO+2",  uma banda TOP do final dos anos 60, muito próxima das grandes bandas anglo-saxónicas, uma grande reportagem da actualidade.

Uma novidade o concurso "SCHWEPPS",  participe.

STATUOS QUO, leia e ouça "Paper Plane".

A diva "CLODAGH RODGERS"ouça as canções inseridas.

Destaque para "DESMOND DEKKER", jamaicano, operário ao lado de MARLEY de quem se tornou amigo, leia a história e ouça-o.

A "ÉPOCA DE OURO DO ROCK" continua a desfilar na passerele da "ONDA POP" que em boa hora o João Pedro e o Zé Couto trouxeram para a web,se alguém quiser contribuir com assuntos não se acanhe.
 
Cantem com a "ONDA POP" com FRANK SINATRA.

ABRACADABRA, despede-se em grande,com PEARLS BEFORE SWINE.


A "ONDA POP" continua cheia de informação verdadeira, bem elaborada e metódica, sem folclores, sinceros parabéns.

Neste blogue, na coluna da direita tem um link directo.
OBRIGATÓRIO IR VER!!!
ABJEIAÇOS

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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Da lixeira para o sótão: 
155 esqueletos ímpares no mundo encaixotados em Coimbra

Coleção única no mundo está há seis anos armazenada numa casa em Coimbra e corre o risco de nunca ser mostrada aos portugueses. Apenas investigadores têm acesso ao material, que revela como eram tratados os primeiros escravos negros a chegar a Portugal. Mas há quem considere a coleção demasiado chocante

Numa rua residencial de Coimbra passa-se pela moradia sem a identificar. Tão discreta é a casa que não se para à primeira. Encontrado o destino, os visitantes são recebidos à porta e levados até ao sótão.O sol entra pela claraboia e incide no crânio de uma mulher de origem africana, com 600 anos. Ao lado, na mesa, um copo de vidro com as escovas de dentes usadas pelos investigadores para limpar os ossos. Empilhadas no chão, dezenas de grades, repletas de saquinhos de plástico transparentes, cheios de fragmentos ósseos devidamente identificados.
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Em 2009 foram encontrados em Lagos, no Algarve, os esqueletos de 155 homens, mulheres e crianças, revelando o mais antigo espaço já identificado no mundo e o único na Europa com aquelas características. Ou seja, uma lixeira onde foram depositados há seis séculos os corpos de escravos africanos. Hoje, o terreno está ocupado por um estacionamento e um minigolfe e é alvo de divergências entre a autarquia e historiadores. E as ossadas foram enviadas para Coimbra para serem estudadas.

Tudo começou porque a Câmara de Lagos decidiu construir um estacionamento subterrâneo nas imediações das muralhas quinhentistas da cidade. A zona era conhecida como Vale da Gafaria e era previsível que ali fosse encontrado um cemitério de doentes com lepra, ou gafos, como eram então chamados. Mas, no século XV, Lagos foi um dos centros económicos mais relevantes no comércio associado aos Descobrimentos, o maior mercado de escravos em Portugal e um ponto de apoio às incursões militares em África. Os primeiros escravos a chegar desembarcaram na cidade em 1444 e os historiadores estimam que, em meados do século XVI, existissem no Algarve cerca de seis mil escravos, o equivalente a 10% da população da altura.

Talvez por isso, no terreno de quatro mil metros quadrados foram descobertos, misturados com lixo, 99 adultos e 56 esqueletos de indivíduos com menos de 20 anos. Maria Teresa Ferreira, professora na Universidade de Coimbra que participou nas escavações preventivas, ainda recorda o susto da equipa de arqueólogos e antropólogos quando uma máquina levantou um crânio do chão. "Há algo de errado, não é de um português", gritou a investigadora, assim que olhou para os ossos.

Da lixeira para o sótão
Passados seis anos, os ossos estão nas instalações da Dryas Arqueologia, em Coimbra, empresa responsável pela escavação em Lagos, à guarda dos investigadores que participaram na descoberta. É lá que continuam a estudar a coleção e, juntamente com uma equipa da Universidade de Coimbra, recebem os académicos nacionais e estrangeiros que querem analisar a coleção.
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Os esqueletos pertencem a escravos traficados para Lagos entre os séculos XV e XVI, que, quando morriam, eram "simplesmente descartados e depois cobertos por lixo", explica Maria Teresa Ferreira. Há corpos que revelam algum cuidado na deposição, reproduzindo posições mortuárias tipicamente africanas e até uma mulher com um bebé de cerca de 40 semanas nos braços. Mas há esqueletos que indiciam terem sido abandonados ainda amarrados.

As análises caracterizaram a idade de morte dos indivíduos, o sexo e os "marcadores de stresse fisiológico", que, como explica a investigadora, são "lesões esqueléticas que testemunham períodos de carência de nutrientes", porque muitos revelam problemas de crescimento relacionados com fome ou alimentação deficiente. Análises morfológicas, métricas e genéticas comprovaram que a maior parte dos adultos (92%) morreu com menos de 40 anos e que, dos mais jovens, 29,4% teriam no máximo nove anos.

Confrontada com o valor da coleção, Maria Teresa Ferreira desabafa: "Merecia ter mais verbas para ser estudada. Estou orgulhosa do que conseguimos fazer, mas o que foi feito foi por amor à camisola e com financiamentos estrangeiros". De verbas nacionais, apenas um apoio inicial recebido da Fundação Gulbenkian. A arqueóloga Maria João Neves participou nas escavações e sublinha que o material é "ímpar no mundo", discordando do destino dado ao terreno: "Quem lá esteve ficou com a sensação de que ali se cometeram crimes contra a humanidade."

Insatisfeita está também Isabel de Castro Henriques, historiadora e representante em Portugal da UNESCO no projeto Rota dos Escravos. A especialista chegou a assinar um protocolo com a Câmara de Lagos para a criação na cidade de um Museu da Escravatura e um memorial no local onde as ossadas foram encontradas. Há cerca de um ano, discordou da decisão da autarquia de concessionar o terreno para a construção de um minigolfe. "Inicialmente, estava previsto o memorial, o museu e um centro de estudos sobre a escravatura", explica.

Museu sim, museu não
A vereadora da Cultura de Lagos diz que o projeto do minigolfe foi herança do anterior executivo e assume que o protocolo com a historiadora "não foi cumprido". Mas Maria Fernanda Afonso afirma ser "completamente inviável alterar a situação", embora avance com a possibilidade de construir o memorial num terreno ao lado do minigolfe. Garante que o núcleo museológico está praticamente pronto no edifício da antiga alfândega. O conteúdo das exposições não está, contudo, acordado com Isabel de Castro Henriques, que diz que o projeto terá sempre de contar com o seu parecer.
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Seja qual for a conclusão, Maria Fernanda Afonso garante que a autarquia não vai expor os esqueletos por considerar a coleção demasiado chocante: "É um tema muito sensível. As ossadas serão entregues à Universidade de Coimbra". Para o historiador Diogo Ramada Curto, "os vestígios materiais do tráfico e do modo de tratamento dos escravos nas sociedades do Atlântico não abundam. Por isso, a criação de um museu a partir dos 155 esqueletos é um objetivo que deverá ser concretizado". O diretor da coleção "História e Sociedade" diz ainda que "fazer de Lagos e do Museu da Escravatura um centro de reflexão, onde se cruzam histórias de África, Europa e das Américas, seria uma forma de projetar internacionalmente a cidade".

João Pedro Marques, historiador, defende que as ossadas deveriam ser reunidas num núcleo museológico, sublinhando que já existem museus da escravatura em cidades com importância na história do tráfico negreiro, como Bristol, Liverpool ou Nantes. No Rio de Janeiro existe um memorial onde estão expostos fragmentos de ossos encontrados num espaço semelhante ao algarvio, e em Nova Iorque as ossadas de escravos descobertas foram estudadas e reenterradas no mesmo local, com a proibição de voltarem a ser mexidas.

Maria Teresa Ferreira, antropóloga que participou nas escavações de Lagos, afirma que "a execução do museu seria muito relevante para a prossecução do acervo do Vale da Gafaria, enquanto polo dinamizador para novos projetos científicos e de divulgação dos achados na zona". Mas, para já, os esqueletos permanecem no sótão de uma casa discreta em Coimbra.

* Um tesouro histórico escondido e parece que menos importante que tacos e bolas.

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Animais vs Humanos


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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"

Até 2019, China enviará 174 milhões
 de turistas todos os anos

Os turistas chineses vão aumentar o número de viagens e, em 2019, serão já 174 milhões a saírem do seu País para viajar todos os anos. Em média, estes turistas vão gastar 264 mil milhões de dólares, revela um estudo do Chinese International Travel Monitor.
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A publicação revela ainda que, no ano passado, os turistas chineses eram já 107 milhões, o que reflete um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Os números levaram a que a China passasse a ser o primeiro emissor de turistas em todo o mundo.

Em média, em 2014, cada turista chinês gastou por dia 480 euros em viagens ao estrangeiro. Mas, cerca de 10% gastaram bem mais: 2000 cada. Os dados, que resultam de um inquérito a mais de 4500 viajantes e operadores turísticos por todo o mundo, mostram ainda que os chineses entre 18 e 35 anos são os que mais viajam.

Dados oficiais mostram que Portugal recebeu 113.200 turistas chineses em 2014, o que representa um aumento de 49,3% face a 2013. Estes turistas, mostram números do Governo português, gastaram 54 milhões de euros, mais 20 milhões do que tinham gasto no ano anterior.

* Em 2007 estivemos na China,  numa altura em que por causa das Olimpíadas se construía em média em Pequim uma torre de 30 andares por dia, se abriam 12  novas linhas de metro e no país era instalada uma central térmica por semana. 
Uma das formas de a China invadir o mundo é "atafulhá-lo" de turistas, é uma manobra programada.

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  21- NOIVAS


SOFISTICADAS













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ESTE MÊS NA
"PCGUIA"


4 dicas para proteger a sua rede Wifi

Uma das formas mais eficazes de proteger os seus dados é evitar que qualquer dispositivo desconhecido com acesso a redes sem fios possa entrar na sua rede doméstica através da implementação de algumas regras no seu Router.
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Mas não pense que isto poderá ser um bicho de sete cabeças, pois estes passos são bastante simples e rápidos de implementar junto do painel de administração do seu router, garantindo assim uma autêntica blindagem no acesso à sua rede doméstica.

1 – Proteja e actualize o seu router
Se tem um router proveniente de um operador, o mais certo é ainda utilizar o acesso ao painel de administração de origem, com os habituais dados indicados nos autocolantes do painel inferior do mesmo. Para tal recomendamos que confirme se existe alguma actualização, e altere assim que possível o nome de utilizador e a password de acesso ao painel de administração do mesmo.

2 – Passwords e SSID
Após garantir que só você tem acesso ao painel de administração do router, está na altura de alterar as definições da sua rede sem fios. Identifique o menu relacionado com a configuração da mesma e altere a password de acesso à mesma, optando por uma chave que inclua tanto números como letras, e que cumpra as normas mais exigentes WPA2. Aproveite e desligue a propagação do SSID da rede (nome de identificação da mesma), para a tornar invisível.

3 – Filtragem por endereço MAC
Existe ainda uma forma mais eficaz de impedir o acesso a dispositivos desconhecidos, que é a filtragem por endereços MAC. Estes são uma espécie de impressão digital de cada dispositivo com acesso à rede, pelo que não existem dois equipamentos no mundo com o mesmo endereço. Praticamente todos os routers permitem criar uma lista de dispositivos com acesso autorizado, sendo ainda possível atribuir um endereço IP fixo para cada dispositivo, tornando assim a rede mais rápida e fiável.

4 – Proteja o acesso ao painel de administração
Por fim, e após ter realizado todos os passos anteriormente indicados, está na altura de vedar o acesso ao painel de administração do router através de uma ligação sem fios. Porém, esta medida implicará que sempre que precisar de aceder ao mesmo, terá que usar uma ligação com fios, algo que à partida não deverá levantar problemas, uma vez que basta ter um computador em casa (pode ser portátil) e um cabo de rede para realizar esse processo.

* Só escreve assim quem sabe, aprenda.

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Pudim Frio de Iogurte e Pêssego


.De: Saborintenso
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

Metade da equipa de hóquei cubana
 foge para os Estados Unidos

Metade da equipa masculina de hóquei cubana, que competia nos Jogos Pan Americanos, em Toronto, fugiu para os Estados Unidos, revelou, este sábado, um jogador e fontes próximas da delegação.
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LA HABANA DEMOCRÁTICA
Fontes indicaram que oito dos 16 jogadores cubanos fugiram, enquanto o membro da equipa Roger Aguilera disse serem antes sete, avançou a AFP.

Não são os primeiros cubanos a fugir durante os Jogos Pan Americanos. Na semana passada desaparecerem quatro remadores, incluindo o medalha de prata Orlando Sotolongo.

Na competição de 1999, em Winnipeg, oito membros da comitiva cubana também defectaram.

As barreiras legais para os cubanos viajarem para o estrangeiro terminaram em Janeiro de 2013, mas isso não acabou com a fuga de artistas e atletas, atraídos por salários mais altos noutros países.

O governo cubano aumentou então os salários dos atletas e começou a permitir que assinassem contrato com clubes estrangeiros, mas mesmo assim as fugas continuaram.

Ainda voltou a acontecer na Gold Cup de futebol realizada este mês nos Estados Unidos e no Canadá, apesar da aproximação histórica entre Cuba e os Estados Unidos.

* Tudo o que a revolução cubana teve de verdadeiro e espontâneo perdeu-se com a ditadura dos irmãos Castro, não é o restabelecimento de relações com os USA que instala a democracia em Cuba.

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16-CHAMARAM 
A POLÍCIA














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