26/04/2013

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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Ensinar a 
transformar
a dor em futuro




Ouvir alguém que passou por uma experiência particularmente difícil, por uma tragédia mesmo, pode trazer-nos alguns ensinamentos? Existem projetos escolares que estão a dar voz a sobreviventes e testemunhas. Nanette Konig, Reza Deghati e Rita Borsellino têm muito para contar. Fomos perceber porque é que o fazem.

Nanette Konig tem bem presente o seu passado: é uma sobrevivente do Holocausto. O que a faz falar sobre esse assunto nas visitas que faz a escolas? A esperança de que as suas estórias ensinem algo aos alunos. Hoje com 82 anos, esta mulher holandesa veio viver para o Brasil logo após a Segunda Guerra Mundial. Nanette era uma amiga próxima de Anne Frank, a rapariga judia que o mundo conheceu através de um diário, e foi a última pessoa a vê-la com vida, em 1945, no campo de concentração de Bergen-Belsen.

O sofrimento humano fica, muitas vezes, cristalizado em registos fotográficos. Reza Deghati é um conhecido fotógrafo iraniano que já trabalhou nos mais violentos palcos de conflito. A sua arma contra a guerra é a máquina fotográfica. Reza explica, frequentemente, a estudantes de liceu em que consiste o fotojornalismo. Numa escola secundária de Doha, os alunos vão aprender a seguinte lição: a fotografia pode mudar o mundo. É essa a mensagem de Reza. O famoso retrato do comandante Massoud, no Afeganistão, é da sua autoria. Assim como muitos outros, cheios de estórias...

Em Itália, o juíz Paolo Borsellino foi uma das figuras mais proeminentes a ter sido vítima da guerra contra a Máfia. A dor transformada em ferramenta de mudança; foi o que fez a eurodeputada Rita Borsellino, numa luta pela justiça e pela paz social contra o crime organizado. Em 19 de julho de 1992, uma viatura armadilhada explodiu em Palermo, matando Paolo Borsellino, um dos mais famosos juízes anti-Máfia italianos, dois meses após a morte doutro magistrado, Giovanni Falcone. Para que o país não esqueça, em Catena Nuova, perto de Catania, no coração da Sicília, a escola de Enrico Fermi organizou um encontro muito especial. É aqui que a irmã de Paolo, Rita Borsellino, atualmente membro do Parlamento Europeu, vem dar uma aula fora do comum.

Um excelente trabalho do Euronews editado em 11/01/2013

NR: Por lapso não colocámos a semana passada o vídeo correcto nesta peça, a todos as nossas desculpas.


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 HOJE NO
"A BOLA"
 
Michael White 
é a grande sensação no Mundial

O galês Michael White, de 21 anos, 41.º do ‘ranking’ mundial, tornou-se na tarde desta sexta-feira o primeiro jogador a garantir a presença nos quartos de final do Campeonato do Mundo de Snooker, a decorrer em Sheffield (Inglaterra), ao derrotar o tailandês Dechawat Poomjaeng, 70.º da hierarquia do circuito profissional, por esclarecedores 13-3.
O fenómeno galês, profissional desde os 15 anos (2007) é já a maior surpresa da competição – veio das qualificações – e irá defrontar, na próxima ronda, o vencedor do embate entre Robert Milkins e Ricky Walden.

Michael White está no Livro dos Recordes (Guiness), depois de ter-se tornado o jogador mais jovem a conseguir uma entrada (ou tacada, ‘break’, no inglês) de 105 pontos com apenas 9 anos de idade.
Campeão do Mundo de amadores em 2006, após derrotar o escocês Mark Boyle (10-5) na final da prova, em Prestatyn (Escócia), White foi considerado o ‘Rookie’ (novato) do Ano do circuito profissional em 2006/07. Nascido a 5 de julho de 1991, White reside em Neath, no seu País de Gales natal, e amealhou ganhos de 40 mil euros no circuito, nas últimas duas temporadas.
Com a alcunha de ‘lightning’ (radioso), Michael White tem como melhor ‘break’ 145 pontos, conseguidos nas qualificações do Masters de Shangai, em 2011. É profissional há sete anos, desde 2007, e esta é a primeira vez que atinge o quadro principal de uma grande competição do circuito profissional da World Snooker. Logo o Mundial, onde já vai nos quartos de final...
Michael White tem como melhor desempenho nos panos verdes uma meia-final de um Players Tour Championship (PTC, provas menores, embora pontuáveis para o circuito), perdida frente ao campeão mundial em título, Ronnie O’Sullivan.

Desta vez, Michael White só poderá voltar a medir forças com o ‘Rocket’ na final da competição. Assim o ditou o emparelhamento do primeiro na metade inferior do quadro dos 32 competidores, enquanto Ronnie O`Sullivan está na metade superior, no emparelhamento estabelecido para o sorteio inicial, dos 16avos de final.
Noutros jogos dos oitavos de final já iniciados, os campeões do Mundo de 2006 e 2005, o escocês Graeme Dott e o inglês Shaun Murphy, têm dado espetáculo: o inglês liderava por 6-2 no final da primeira sessão, mas o escocês recuperou até aos 8-8 que se registam antes da sessão derradeira de uma ronda à melhor de 25 ‘frames’ (ganha quem vencer primeiro 13 partidas).

O inglês Judd Trump, outro dos talentos e favoritos à vitória final, e número três mundial, vai bem lançado diante do chinês Marco Fu, a liderar por 6-2 após a primeira sessão, enquanto o seu compatriota Mark Selby está a encontrar dificuldades para suplantar a oposição de Barry Hawkins.
Selby, número um mundial e outro dos favoritos à vitória final, lidera, nesta altura, por 5-3. O Mundial distribui 1,3 milhões de euros de prémios, com o vencedor a arrecadar 300 mil euros e o finalista vencido metade.
 
Jogos dos oitavos de final (à melhor de 25 ‘frames’):

Ronnie O`Sullivan-Allister Carter
Stuart Bingham -Mark Davis
Shaun Murphy-Graeme Dott, 8-8 (em curso)
Marco Fu-Judd Trump, 2-6 (em curso)
Robert Milkins-Ricky Walden
Michael White-Dechawat Poomjaeng, 13-3
Mark King-Ding Junhui
Barry Hawkins-Mark Selby, 3-5 (em curso)

* Se não sabe existem excelentes praticantes de snooker em Portugal.

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BALLETS TROCADERO

MONTE CARLO




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  HOJE NO
"PÚBLICO"

Relatório da ONU sobre Grécia indica que a austeridade "mina" Direitos do Homem

O programa de austeridade que está a ser adoptado está a atingir o sistema de protecção social, diz a ONU.

Os planos de ajuda à Grécia baseados em políticas de austeridade estão a “minar” os Direitos do Homem no país, afirmou em Atenas o especialista das Nações Unidas Cephas Lumina.
“Certos Direitos do Homem garantidos pelas convenções internacionais, ratificados pela Grécia e pelos países europeus, e em particular direitos socio-económicos estão ameaçados e minados pelas duras políticas aplicadas de forma recorrente”, disse o membro do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos numa conferência de imprensa em Atenas sobre a “dívida externa e os efeitos nos Direitos Humanos”.

“As políticas compreendem medidas de austeridade, reformas à legislação laboral, liberalização e privatizações que o governo grego tem de adoptar em troca do plano de resgate da troika” (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu, União Europeia), disse ainda Lumina, jurista zambiano das Nações Unidas, durante a apresentação das conclusões preliminares de um inquérito sobre o impacto da austeridade na Grécia.

“O programa de austeridade que está a ser adoptado está a atingir o sistema de protecção social que não é capaz de absorver o choque do desemprego, as reduções salariais e outros cortes. Em vez de dar prioridade à ajuda social, a prioridade é o ajustamento das finanças públicas em detrimento do povo grego”, afirmou.

“Há direitos afectados em que figuram o direito ao trabalho, segurança social e serviços de saúde. A pobreza e as privatizações de organismos de interesse público estão a criar sérios problemas sociais e económicos”, afirmou ainda o especialista das Nações Unidas.

* A pobreza generaliza-se de modo impedioso.

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C-A HISTÓRIA DA CIRURGIA


6- PEÇAS DE REPOSIÇÃO






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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Empresas deviam quase seis milhões 
de euros a trabalhadores em 2012 

Dívida à Segurança Social ascendeu a 825,7 mil euros. Salários em atraso são os principais responsáveis

No ano passado, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) fiscalizou mais de quatro mil empresas em situação de crise empresarial e detectou dívidas de quase seis milhões de euros a trabalhadores. Já a dívida à Segurança Social atingiu 825,7 mil euros, de acordo com os dados do relatório de actividades da ACT.
 
EMPREENDEDOR DETERMINADO
Os relatórios dos anos anteriores não indicam os valores em dívida e, ao que o Diário Económico apurou, também houve algumas alterações metodológicas que não permitem fazer comparações.
Os salários em atraso ganham destaque entre as situações de crise empresarial. Tal como já tinha sido noticiado, estão em causa 1.873 empresas e 22.825 trabalhadores, representando subidas expressivas de 165% e de 218,5%, respectivamente, face a 2011. Só neste caso, a dívida a trabalhadores atingiu 5,5 milhões de euros. No caso da Segurança Social, os montantes em falta ascendem a quase 731 mil euros.
Já as situações de extinção de posto de trabalho originaram a fiscalização de 1.050 empresas (quase oito vezes mais face a 2011) abrangendo 5.369 trabalhadores (menos 37%). Neste caso, a dívida a funcionários ascende a 160,3 mil euros, ficando em 18,6 mil euros no caso da Segurança Social.
Também foram fiscalizadas 439 empresas com processos de despedimento colectivo (contra 102 em 2011). Em causa estavam 5.529 trabalhadores (menos 10%) que tinham mais de 83,4 mil euros a receber. A dívida detectada à Segurança Social era de 3,7 mil euros.

A ACT investigou ainda 371 empresas que encerraram definitivamente, contabilizando aqui 1.937 trabalhadores, valores mais elevados face aos registos de 2011 (142 e 1.649, respectivamente). O conjunto da dívida rondava 60 mil euros.
Dentro das situações de crise empresarial, a ACT também averiguou casos de lay-off, insolvência e encerramento temporário. O número de trabalhadores em 'lay-off' é significativo (5.714), embora a dívida seja mais avultada nos casos de insolvência (mais de 147 mil euros, no total).
Contas feitas, foram fiscalizadas 4.200 situações de crise empresarial, abrangendo mais de 44,5 mil trabalhadores.

31 participações-crime devido a encerramento de empresas
Ainda no ano passado, registaram-se 31 participações-crime relativas a encerramento de empresas. Mas os casos de "desobediência qualificada" geraram 83 participações. Entre os casos registados, contam-se ainda situações de falsificação de documentos (11), retenção de quota sindical (1) e utilização de trabalho de menor sem a idade ou escolaridade mínima (1).

* É este "empreendedorismo" que o governo promove.

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ANDRÉ MACEDO

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E você acredita 
 na narrativa dos "swaps"?

Posso escrever sobre swaps. É o último grito. Os swaps - ou serão as swaps, como as SMS e as profiteroles? - são a última descoberta do país contado pelos media. Têm sido dias loucos. Ficámos a saber não só que existem estas coisas, mas que podemos poupar ou perder muito dinheiro com elas, apesar de serem uma espécie de seguro de crédito. Lembre-se: swaps. O vocabulário é cada vez mais refinado. Se existe um produto financeiro, por hardcore que seja, é natural que ele já esteja a ser comentado por aí. O que antes era assunto no bar do Ritz agora é arma de arremesso nacional. Toda a gente reclama das taxas de rendibilidade, fala de yields, maturidades, exige melhores curvas. Quem disse que a economia não é sexy? Estamos quase todos em pelota...
Os swaps caíram na sopa precisamente neste momento. Que sentido de oportunidade. Que agenda. Agora que isto ia tão bem, com tantos consensos políticos e metas futuras, eis nova maldição socialista. Mais um buraco colossal que Vítor Gaspar nos explicará com sapiência, além de salvar com galhardia - senhores, os milhões que ele nos vai poupar! Os swaps sobem a cartaz dia 30 de abril, no Parlamento, mas os ensaios estão em curso e já todos temos opinião formada, deformada: malditos swaps, enforquem os swaps que antes eram tão bacanos. Certamente nenhum outro país no mundo faz estes negócios, nem banco nenhum, nem empresa nenhuma. E não interessa nada que o assunto esteja nas mãos do Governo há pelo menos três meses, talvez mais tempo. O que interessa é o agora - agora dá jeito. A verdade? A verdade é que andamos no meio de nuvens espessas de fumo - a dívida, o défice, os swaps, amanhã outra cena qualquer. Como se diz na gíria, estamos no vermelho. Mínimos históricos. Não há índices em Portugal, apenas indiciados e suspeitos.
Com tanto swap no ar, ninguém diria que vamos discutir o Estado social já amanhã. Afinal, pode nem ser amanhã, talvez seja noutro dia, noutro conselho de ministros olímpico. Gaspar já não usa argumentos: vence os ministros e o país pelo cansaço e confusão. Nove horas, dez horas, onze horas sempre ali, a dançar, a dançar à volta dos algarismos a ver quem rebenta e cai primeiro. "Os cavalos também se abatem", o filme de Sydney Pollack sobre a Grande Depressão, nos anos 30 - como as pessoas transformam outras pessoas em não-pessoas. Li algures, mas é assim, e por aqui é a mesma coisa. O excel ganha sempre, até quando perde. O Estado social, sim, foi um erro histórico. Agora é trocá-lo (swap) por outra coisa qualquer. Somos junk, man.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
25/04/13

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 HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Um ano depois do 'apagão', 
TDT continua a dar problemas

 Um ano depois do ‘apagão’ do sinal analógico, a migração para a Televisão Digital Terrestre (TDT), a 26 de abril, continua a gerar controvérsia. Multiplicam-se um pouco por todo o País as queixas relativas a falhas no som e na imagem, a interrupções prolongadas da emissão, e à manutenção da oferta de canais disponíveis.
Até abril, a Deco recebeu mais de 3 mil queixas relativas à TDT na sua plataforma de reclamações, lançada já em fevereiro deste ano. De resto, num inquérito realizado a mais de 1700 portugueses, a associação de defesa do consumidor concluiu que 62% dos lares nacionais tinha falta de qualidade na recepção do sinal. Paulo Fonseca, jurista da Deco, faz “um balanço negativo” da transição. “Houve falta de informação e o processo não foi apelativo para os consumidores que tiveram despesas de vária ordem”, afirma.

Por seu lado, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), entidade à qual coube o papel de regular todo o processo, diz que “o número de reclamações tem vindo a reduzir-se”. “No início do processo eram recebidas mil reclamações por mês, com um pico em maio de 2012 (3 300 reclamações). Depois disso, têm-se vindo a reduzir até ao nível de 300 reclamações por mês”, diz fonte oficial do organismo ao CM. A Anacom relembra ainda que nas 217 ações de monitorização que fez constatou que “em mais de 60% dos casos os problemas relatados como falha de sinal” eram, na verdade, “problemas nas instalações”.

No entanto, a Deco alerta que “desde início, o mapa oficial da TDT não estava correto”. “Havia zonas que estavam assinaladas como TDT quando na verdade eram zona com coberta via satélite”, diz Paulo Fonseca, adiantando a hipótese de muitas consumidores teram comprado os aparelhos errados.

A este propósito, a Anacom informou o CM que já recebeu mais de 4200 pedidos de subsídios para a comparticipação da aquisição de aparelhos e destaca que “co ntinuará em vigor, por todo o período de licença, o programa de comparticipação destinado a assegurar a equivalência de custos entre quem está numa zona satélite e quem está numa zona com cobertura terrestre”. O regulador está ainda a investir 445 mil euros para a instalação de 400 sondas “que deverão começar a funcionar no final do ano ou  no início de 2014” e que permitirão “verificar a qualidade do sinal no local de receção”.

Outra das polémicas que gerou discussão ao longo do último ano foi a escassa oferta que a implementação da televisão digital proporcionou aos portugueses. Entre os países da União Europeia, Portugal é aquele que apresenta a mais baixo oferta de canais na TDT. Desde o ‘apagão’, apenas o Canal Parlamento foi acrescentado  à oferta, em janeiro de 2013.
A associação de defesa do consumidor aponta ainda o dedo à Portugal Telecom, titular dos direitos de utilização de frequência, a quem pede que “assuma responsabilidades”. E não deixa de fora as operadoras de televisão paga, acusando-as de “práticas abusivas”. “Dos 71% de lares que têm TV paga, mais de 5% tornaram-se clientes durante o último ano devido às dificuldades encontradas na mudança para a TDT”, diz a Deco. A associação reclama agora “a realização de um estudo independente que avalie em que ponto se encontra todo o processo”. A Anacom promete um inquérito para aferir a qualidade do sinal e condições de emissão.

* Uma burla absolutamente legal e bem urdida.

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O CÓDIGO TEMPLÁRIO


3. A BUSCA do TESOURO TEMPLÁRIO




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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

"Sentido de intervenção" 

 A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, considerou hoje que o conteúdo dos discursos da sessão solene do 25 de Abril foi o normal, porque "o Parlamento é um lugar de combate, não de unanimismo". 

 Por sua vez, o comentador político e antigo presidente do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa alegou não ter ouvido os discursos nem saber nada do que foi dito na sessão solene de hoje de manhã, escusando-se, por isso, a fazer qualquer comentário. "O Parlamento é um lugar de combate, não é um lugar de unanimismo. 


Portanto, o que houve hoje aqui de manhã é o que é normal nos parlamentos, é o que é saudável. É aquilo a que eu chamo o combate sagrado dos parlamentos, que é sempre igual, em tempos de crise, e sem ser em tempos de crise", declarou Assunção Esteves aos jornalistas, depois de abrir as portas da Assembleia da República aos cidadãos, num gesto simbólico por ocasião do 25 de Abril. Segundo a presidente da Assembleia da República, "nestes tempos difíceis, os discursos tendem sempre a ser discursos mais de intervenção e menos de ritual" e foi isso que aconteceu na sessão solene comemorativa do 39.º aniversário do 25 de Abril. 

 "Creio que todos os discursos desta manhã - dos partidos, do senhor Presidente [da República], o meu próprio discurso - tiveram como ponto comum um sentido de intervenção e menos um sentido de ritual. É a única coisa que eu quero dizer", afirmou. Interrogada se tem esperança no consenso político, Assunção Esteves considerou que "é no Parlamento que a esperança tem a sua centralidade". À entrada para a apresentação do livro "Enciclopédia da Constituição Portuguesa", coordenado por Jorge Bacelar Gouveia e Francisco Pereira Coutinho e editado pela Quid Juris, na Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa também foi questionado sobre os discursos da sessão solene do 25 de Abril. "Não ouvi os discursos, palavra de honra, estava numa sessão em Viana do Castelo. Não sei nada do que foi dito, nada", respondeu o social-democrata. 

"Fui ao Porto apanhar o avião para vir para aqui para ver este lançamento. Não sei nada. Vou ver logo à noite", acrescentou.

* A sra. Presidente da A.R. tem razão, cada vez se percebe mais que é no Parlamento que mais se combate contra o cidadão português, sem unanimismo, cada partido combate o povo consoante as suas conveniências.

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ZECA AFONSO


PAPUÇA







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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Licença de parentalidade 
caiu 11% em dois anos

O número de pais que usufruiu da licença de parentalidade caiu quase 11% entre 2010 e 2012, um facto que para o ex-ministro do Trabalho Vieira da Silva está relacionado com a quebra da natalidade e o aumento do desemprego.
Dados do Instituto da Segurança Social (ISS) mostram que em 2012 houve 84.962 pais que pediram a licença de parentalidade, um valor que representa uma quebra de 8,07% face a 2011 (92.424) e uma descida de 10,94% em relação a 2010 (95.408).

Dentro do ano de 2012, 36.015 pais usufruíram da licença de 120 dias e 33.573 pediram a licença de 150 dias. Por outro lado, houve um total de 15.374 pais que pediram a licença partilhada, entre 6.501 que usufruíram da licença 120+30 (150 dias) e 8.873 que tiveram direito à licença de 150+30 (180 dias).
De acordo com informação da Segurança Social, quando uma criança nasce, os pais têm direito a uma licença de 120 ou 150 dias que podem partilhar entre si. Em caso de partilha, a licença pode ter mais 30 dias e atingir a duração de 150 dias (120+30) ou de 180 dias (150+30).

O acréscimo de 30 dias também pode ser requerido em caso de nascimento de gémeos.
No que diz respeito à licença de 120 dias, entre 2010 e 2012 há menos 5.380 pais a pedi-la, havendo em 2012 36.015 depois de em 2010 terem sido 41.395, o que representa uma quebra de 13%.
A quebra é igualmente acentuada na licença partilhada 150+30, pedida por 8.873 pais em 2012, depois de em 2010 ter havido 10.038 que a pediram, o que representa uma quebra de 11,6%.
Por outro lado, na licença partilhada 120+30 a quebra é de 5,4% já que houve 6.501 pais que usufruíram desta licença em 2012, depois de terem sido 6.874 em 2010.
Na licença de 150 dias, em 2012 houve menos 9,5% de pais que a pediram (33.573), em comparação com 2010, quando houve registo de 37.101 pais.

O regime jurídico de proteção social na parentalidade é de 2009, quando José Vieira da Silva tinha a pasta do Trabalho e da Solidariedade Social, sendo que a lei tinha como objetivo "o incentivo à natalidade e à igualdade de género através do reforço dos direitos do pai e do incentivo à partilha da licença".
Contactado pela Lusa, Vieira da Silva mostrou-se surpreendido com o número de casais que pediu a licença partilhada ao longo dos últimos três anos (49.016, no total) e disse que esse número ultrapassou as expectativas, já que em média as licenças partilhadas representam 18% do total de licenças, quando a expectativa era que rondassem entre os 10% e os 15%.
 Apontou, por outro lado, que todas as durações têm sofrido uma diminuição ao longo dos últimos três anos, o que, para Vieira da Silva, tem duas explicações: "A natalidade tem vindo a decrescer e naturalmente há menos possibilidade de pedir a licença. Por outro lado, só há possibilidade de pedir licença em situação de trabalho e infelizmente tem havido uma diminuição do número de pessoas empregues".

No entanto, Vieira da Silva recusa a ideia de que tenha havido uma diminuição no recurso à parentalidade partilhada e ressalva que as licenças partilhadas sofrem uma quebra inferior às licenças simples, já que as licenças 120 e 150 dias caiem 13% e 9,5% respetivamente, enquanto as licenças 120+30 e 150+30 sofrem uma descida de 5,4% e 11,6%, respetivamente.

* Com a crise os ovários não produzem e os espermatozóides andam de bengala.

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UMA ECO LIÇÃO


 Uma abordagem sobre como anulando o desperdício alimentar ajuda a salvar a terra.

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HOJE NO
" RECORD"

Telma Monteiro: 
«É um bronze que sabe a ouro»

Nove presenças em Campeonatos da Europa, nove medalhas conquistadas. A última de bronze, ontem, em Budapeste, na Hungria. Telma Monteiro (57 kg), a melhor judoca portuguesa de sempre, não conseguiu revalidar o título conquistado no ano passado em Chelyabinsk, na Rússia, mas terminou o Europeu com a sensação de dever cumprido, mesmo tendo subido ao posto mais baixo do pódio.

* Ela é de ouro! 

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5.ENRIQUEÇA A
 SUA BIBLIOTECA 


























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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"

Ana Leal suspensa 
e impedida de entrar na TVI

Jornalista da TVI recebeu, esta sexta-feira de manhã, nota de culpa no âmbito de um processo de inquérito e está impedida de entrar nas instalações da estação televisiva até conclusão do processo disciplinar.
Ana Leal está, desde esta manhã, suspensa e impedida de entrar nas instalações da TVI enquanto decorrem, garantem, o processo disciplinar de que está a ser alvo. "A nota de culpa foi entregue esta manhã", explica quem acompanhou o processo.

A jornalista da TVI recusa prestar quaisquer declarações sobre o processo. Segundo foi possível apurar, Ana Leal deverá dispor de dez dias para contestar a nota de culpa. Até ao momento não foi possível obter uma declaração do diretor de Informação de Queluz de Baixo, José Alberto Carvalho,e da diretora-adjunta, Judite Sousa.
Recorde-se que, na base deste processo está uma queixa com um pedido de esclarecimentos enviado por Ana Leal ao diretor de Informação, José Alberto Carvalho, e ao Conselho de Redação da TVI acerca de uma peça jornalística sobre o Sistema Integrado de redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), que estaria incluída no alinhamento de "Jornal das 8" de 26 de janeiro, mas que acabou por não ser exibida nesse dia. A peça foi para o ar no dia seguinte, na TVI24, no bloco noticioso 25ª hora.

O caso foi a Conselho de Redação a 6 de março, que considerou "injustificado o facto de a peça de Ana Leal não ter entrado no alinhamento do Jornal das 8". A 20 de março, os editores da TVI rejeitaram ter havido "qualquer espécie de censura" em relação a uma peça da jornalista Ana Leal.

*  Uma "qualquer espécie de censura"!

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 O Preço das Coisas




Tudo na vida é relativo já o sabíamos, de uma maneira curiosa mostramos alguns produtos e os preços em países com economias muito diferentes.

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HOJE NO


" JORNAL DE NEGÓCIOS"

João Vieira Pinto, antigo internacional e actual director da Federação Portuguesa de Futebol, é o candidato do PSD à presidência da Junta de Freguesia de Campanhã, no Porto, sabe o Negócios.
EM PLENA CAMPANHA
O partido “laranja” vai tentar conquistar ao PS a Junta de Campanhã, a mais pobre freguesia do Porto, através de uma figura conhecida ligada ao futebol: João Vieira Pinto, antigo internacional e actual director da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Pinto tem um trunfo local: nasceu e jogou no Bairro do Falcão, que se situa no miolo de Campanhã.
A Junta de Freguesia de Campanhã é actualmente liderado pelo socialista José Fernando Amaral.

* Um presidente trauliteiro, à boa maneira do PSD. 

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 20.APELO

AO CONSUMO
























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HOJE NO

" DESTAK"

ADSE comemora 50 anos e garante um terço dos clientes dos hospitais privados 

O Estado assegura quase um terço dos clientes dos hospitais privados, através da ADSE, a qual pagou 492 milhões de euros em 2011 pelos serviços prestados nestas unidades de saúde aos seus beneficiários. 
A propósito dos 50 anos de existência da Direção-Geral de Proteção Social dos Trabalhadores em Funções Públicas (ADSE), que se assinala sábado, o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) classifica-a como "a maior «seguradora» do país e com uma larga experiência de negociação e contratualização". 
 "Seria um erro trágico desperdiçar o imenso conhecimento adquirido" pela ADSE, disse à agência Lusa Teófilo Leite.

* Parabéns à ADSE que anda a dar a "teta" a banqueiros e seguradoras, quando esse dinheiro podia ser investido nas estruturas públicas, porque o SNS é muito bom.

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 SABERIA JOGAR ASSIM?




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 HOJE NO
"i"

Mais de 11.300 idosos foram vítimas de
. violência doméstica nos últimos 12 anos


Mais de 11.300 idosos, a grande maioria mulheres, foram vítimas de violência doméstica nos últimos 12 anos, um número que tem vindo a aumentar todos os anos, revelam as estatísticas da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).

Em 2010 a APAV registou 356 crimes de violência doméstica contra idosos, número que subiu para 1.479 em 2012, um aumento de quase 76 por cento.

O relatório estatístico, publicado no site da associação refere que, entre 2000 e 2012, foram registados 14.139 factos criminosos contra idosos, que levaram à abertura de 7.058 processos de “apoio de pessoas idosas vítimas de crime e de violência”, um crescimento de 179% em 12 anos.

Os dados da APAV indicam que 11.334 idosos foram vítimas de violência doméstica (80,2%), 1.733 foram alvo de “crimes contra as pessoas (12,3%) e 946 vítimas de crimes contra o património (6,7%).
Em 39% das situações de violência doméstica reportadas à APAV, os agressores eram os próprios filhos, e em 26,9% dos casos existia uma relação conjugal (cônjuge ou companheiro).
Dos 14.139 factos criminosos, 3.625 referem-se a maus-tratos psíquicos contra idosos, seguindo-se os maus-tratos físicos (3.210), as ameaças ou coação (2.191) e a difamação e injúrias (1.367).
A APAV registou ainda 120 casos de violação no domicílio, 42 situações de violação, 28 de abuso sexual, 17 casos de homicídio tentado e cinco homicídios.

As mulheres têm vindo a representar a maior percentagem de pessoas idosas vítimas de crime neste período: 82,2%.
A maioria (53,3%) tinha idades entre os 65 e os 75 anos e 28,6% entre os 76 e os 85 anos.

Já os agressores são maioritariamente homens (68%), referem os dados, acrescentando que 22% tinham 65 ou mais anos, 11% tinham idades entre os 36 e os 45 anos e 8,1% entre os 46 e 55 anos.

Quarenta e dois agressores (0,6%) tinham idades até aos 17 anos e 150 (2,1%) tinham entre os 18 e os 25 anos.

* 941 idosos por ano vítimas de violência, na sua esmagadora maioria por familiares, e somos um povo de brandos costumes...


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