03/10/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 O QUE NÓS


COBIÇAMOS!




As vedetas do Salão do
 Automóvel de Paris



* Uma informação "EURONEWS"
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PORTUGALIDADE




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Porque os homens devem
trazer chocolate
sempre consigo!




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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Novas listas deixam 150 professores
 sem colocação

Mais de 150 professores, em 800, ficaram sem colocação na bolsa de contratação das escolas, com a divulgação, hoje, das novas listas de ordenação dos candidatos, depois de terem sido detetados erros nas anteriores, informou o Ministério da Educação. 

A tutela ressalvou à Lusa que se trata de uma situação provisória, tendo os docentes de aguardar as vagas deixadas por colegas colocados, em simultâneo, em dois concursos para suprimir necessidades temporárias de professores: a bolsa de contratação das escolas e a reserva de recrutamento. 


O ministério adianta que os docentes, agora sem colocação, poderão ainda recorrer a uma nova bolsa de contratação e a uma nova reserva de recrutamento, cujas listas de ordenação dos candidatos serão divulgadas na próxima semana. 

Esgotadas estas opções, "as situações residuais serão analisadas caso a caso", compromete-se a tutela.
Na bolsa de contratação inicial das escolas, de setembro, foram colocados cerca de 800 professores. A identificação de erros nas listas de ordenação dos candidatos levou à demissão do antigo diretor-geral da Administração Escolar e a um pedido de desculpas do ministro da Educação, Nuno Crato, que assegurou que nenhum professor seria prejudicado. 

A Federação Nacional da Educação, afeta à UGT, estima, no entanto, que perto de 500 docentes fiquem sem colocação, após a divulgação das novas listas. 

A bolsa de contratação visa suprimir necessidades prementes das escolas ou agrupamentos de escolas, com contrato de autonomia e em território educativo de intervenção prioritária, designadamente a substituição imediata de um professor de baixa médica. 

A reserva de recrutamento destina-se igualmente a preencher necessidades temporárias de professores nas escolas. 

* Crato e as suas "cratinices"


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 PORQUE 

SONHAMOS?/1







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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"


Vendas no retalho sobem
 2,3% em Portugal

As vendas no comércio a retalho cresceram 2,3% em Portugal, em Agosto, um dos maiores aumentos da zona euro, onde a subida foi de 1,2%, revela o Eurostat. 

As vendas no comércio a retalho cresceram 1,2% na zona euro em Agosto face a Julho e 1,4% na União Europeia, revela hoje o Eurostat. Em Julho, as vendas tinham caído 0,4%.

Comparando com o mesmo mês de 2013, as vendas no retalho aumentaram em Agosto 1,9% na zona euro e 2,5% na União Europeia.


Segundo o Eurostat, o aumento de 1,2% no volume de negócios em Agosto face a Julho na zona euro deveu-se sobretudo ao crescimento das vendas de combustíveis automóveis (1,7%) e bens não alimentares (1,5%).

Os maiores aumentos no retalho registaram-se na Alemanha e no Luxemburgo (ambos com 2,5%), seguidos de Portugal e da Suécia (ambos com 2,3%). Já no mês anterior Portugal tinha registado um dos valores mais elevados (2,4%). 

As maiores quedas foram na Roménia e Eslováquia (-0,6%).
Já em termos homólogos, o crescimento de 1,9% ficou a deveu-se ao aumento de 3,6% das vendas nos bens não alimentares. O volume de negócios aumentou em todos os Estados-membros que apresentaram dados disponíveis, com o Luxemburgo, a Estónia e o Reino Unido a liderarem as vendas.

* Uma pequenina boa notícia, melhor que nada.


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24-UM POEMA

POR SEMANA


MARIA AZENHA


PEDIR É TÃO LONGE,
AMAR É TÃO PERTO




dito por


MARIA AZENHA


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Acidentes mataram 341 pessoas em 2014 

Entre janeiro e setembro registaram-se em Portugal 85.582 acidentes rodoviários.

Os acidentes nas estradas portuguesas causaram este ano 341 mortos, menos 30 do que em igual período de 2013, indicam dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

A ANSR, que reúne dados da PSP e da GNR, adianta que, entre 1 de janeiro e 30 de setembro, registaram-se 85 582 acidentes rodoviários, mais 391 do que no mesmo período do ano passado, quando ocorreram 85 191 desastres.

A ANSR indica também que 1508 pessoas ficaram gravemente feridas, entre 1 de janeiro e 30 de setembro, menos 37 do que no mesmo período de 2013. Os acidentes rodoviários provocaram ainda este ano 25.838 feridos ligeiros, menos 1.263 do que em 2013.

Segundo a Segurança Rodoviária, os 85 582 acidentes provocaram 341 mortos, sendo os distritos do Porto (44), Lisboa (35) e Coimbra que registaram o maior número de vítimas mortais. Já os distritos onde ocorreram o menor número de mortos foram a Guarda e Portalegre, com sete vítimas mortais em cada um.

Os dados da ANSR dizem respeito às vítimas mortais cujo óbito ocorreu no local do acidente ou a caminho do hospital.

* Morreram 38 pessoas por mês, uma guerra civil lusitana.


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HELENA MATOS

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Na morte de Alpoim Calvão: 
Como é que os portugueses
 (não) souberam da Mar Verde?


Uma operação que dava um filme. Uma incursão que acabou a ser discutida nas Nações Unidas. Um resgate de prisioneiros realizado com êxito. A história da Mar Verde confunde-se com a de Alpoim Calvão.

Novembro de 1970. Sá Carneiro começa a publicar no “Diário Popular” uma coluna designada “Sétima página” onde chama a atenção para a próxima revisão da Constituição. Na avenida de Ceuta, em Lisboa, abre o primeiro hipermercado português. Gabriel Cardoso era eleito o Rei da Rádio. O Governo de Marcelo Caetano e o Episcopado da Metrópole enfrentam-se por causa da frequência da disciplina de Religião e Moral. O Sporting goleara o Boavista (8-0) e o Farense derrotou o Benfica (1-0). Claro que em matéria de notícias nada concorria com a descoberta do Esquartejador, um afinador de máquinas de costura, de aspecto sorridente e bonacheirão que, segundo os jornais, a mulher deixara “porque tinha defeito”, e a quem é imputada a autoria de vários homicídios unidos por denominador comum: cadáveres de homens cujo rosto fora mutilado. 

Politicamente havia a sobressair as bombas que a 20 de Novembro explodem frente ao edifício conhecido como Escola da PIDE em Sete-Rios, na Av. Duque de Loulé, junto ao Centro Cultural da Embaixada dos EUA e no Cais da Fundição, em Santa Apolónia onde estava atracado o paquete «Niassa». A ARA, organização terrorista criada pelo PCP, que entretanto reivindicara o atentado contra o navio «Cunene», é apresentada como a responsável por mais estes atentados mas não é ainda associada ao PCP pelas autoridades. Na conferência de imprensa que dá sobre estes atentados, Silva Pais, director da PIDE, declara que se está perante “actividades maoístas”.

Mas algo mais se passava: na noite de 21 para 22 de Novembro, Alpoim Calvão, à frente de uma companhia de comandos africanos e de um destacamento de fuzileiros também na sua maioria africanos e de alguns membros da oposição a Sekou Touré, presidente da Guiné Conackry, desembarca em Conakri. Esta operação de nome “Mar Verde” tinha como objectivos: provocar um golpe de estado na Guiné Conakry; destruir as instalações do PAIGC em Conakri; capturar Amílcar Cabral e levá-lo para Bissau e libertar os 26 militares portugueses que estavam detidos numa prisão de Conakry. Alguns como o sargento Lobato há mais de sete anos.

As fugas de informação e a deficiente recolha de dados feita pela PIDE na preparação desta operação têm sido as explicações para que nem Amílcar Cabral nem outros altos quadros do PAIGC estivessem em Conakri e que os aviões MIG que Portugal tinha como objectivo crucial destruir também não estivessem no aeroporto. Vários serviços secretos estrangeiros deviam estar ao corrente da preparação desta operação pois foi à URSS que Portugal comprou, através da firma da família Zoio, as armas que usou nesta operação.
Alpoim Galvão que tinha até ao amanhecer para poder executar a operação retira sem conseguir que Sekou Touré fosse derrubado.

Abandonados à sua sorte ficaram os opositores de Sekou Touré – aqueles que tinham contado com o apoio português e aqueles que nunca tinham mantido qualquer contacto com Portugal ou sequer visto um português. Foram indistintamente chacinados nos dias seguintes. O próprio bispo de Conakry, Raymoond Tscidimbo, acabou preso, torturado e condenado a trabalhos forçados sob a acusação de golpismo. Enforcado numa árvore de Bissau foi também Januário Lopes, um tenente guineense dos comandos portugueses na Guiné que se entregou às forças de Conakry. Januário Lopes que tinha um irmão no PAIGC partiu contrariado para esta operação e uma vez em Conakry decide entregar-se às forças de Sekou Touré. Portugal desvincula-se da presença de Januário Lopes e dos homens que o acompanhavam em Conakry. Sekou Touré não os reconhece como desertores do exército português e potenciais apoiantes do PAIGC. São todos executados.

No que respeita à libertação dos presos a operação foi um completo sucesso e um sucesso que raramente forças armadas doutros países conseguiram em situações similares: os 26 militares portugueses que estavam detidos numa prisão de Conakry foram resgatados sãos e salvos. À excepção do grupo de Januário Lopes o exército português conta apenas uma baixa

A 23 de Novembro começam a sair em Portugal notícias sobre a invasão da Guiné Conakry “por mercenários”. São desmentidas pelo governo português e por Spínola quaisquer interferências de Portugal nesses acontecimentos. Nos dias seguintes Spínola desmente de novo a participação portuguesa na invasão de Conackry.

A 29 de Novembro pequenas notícias dão conta que “conseguiram fugir da República da Guiné portugueses ali detidos”. E a 30 de Novembro no meio do grande destaque informativo sobre a aprovação do divórcio em Itália – 319 deputados votaram a favor, 286 contra – fica a saber-se que já estão em Lisboa os portugueses que oficialmente tinham fugidos das prisões de Conackry.

Entre eles há um nome que se destaca: António Lobato. Fora preso em 1963. Tinha então 25 anos. Pesava 73 quilos. Volta com 33 anos e 48 quilos. Sempre declarou não ter sido maltratado pelo PAIGC e sempre recusou assinar os papéis que o PAIGC lhe punha à frente com condenações ao exército português, assinatura essa que lhe garantiria imediatamente a sua libertação e colocação num país de leste.

Outros como Manuel Marques de Oliveira, Rafael Jorge Ferreira, Manuel Augusto Silva, António Rosa e José Vieira Lauro tinham sido dados como mortos. Os pais estavam de luto e nos jornais das suas terras saíra a notícia das respectivas mortes.

Todos estes homens se comprometeram por escrito a não revelar as circunstâncias da sua libertação.


IN "OBSERVADOR"
30/09/14


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291.UNIÃO


EUROPEIA




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HOJE NO
"OBSERVADOR"


O comprimido que tira a vontade de beber álcool e que pode salvar vidas

Na Escócia já é usado desde outubro do ano passado e na Inglaterra deverá ser aprovado em novembro. As autoridades de saúde inglesas acreditam que o Nalmefene pode salvar centenas de vidas. 

Três libras (cerca de 3,83 euros) podem salvar 1854 vidas em cinco anos e prevenir mais de 43 mil doenças e ferimentos relacionados com o consumo de álcool. Essa é a convicção do National Institute for Health and Care Excellence (NICE) que acaba de recomendar o uso de Nalmefene no Reino Unido. Um comprimido que inibe o desejo de consumo de álcool e cuja lamela custa três libras.

Segundo os especialistas do NICE, no Reino Unido há 600 mil pessoas que bebem diariamente meia garrafa de vinho ou três pints (cerca de 1,7 litros de cerveja). Todos estes consumidores são elegíveis para tomar estes comprimidos. Testes feitos com o Nalmefene mostrame reduz em 61 %, ao longo de seis meses, o consumo de álcool.

Desde outubro do ano passado que este comprimido é usado na Escócia. Em Inglaterra, o Serviço Nacional de Saúde espera pela decisão final que, em novembro, irá aprovar o orçamento de 228 milhões de libras anuais para esta medicação. “Nalmefene é o único medicamento licenciado para ajudar os consumidores a parar de consumir álcool. A dependência do álcool é diagnosticada se o consumidor apresentar três dos seguintes seis sintomas:
1. Forte desejo em ingerir álcool.
2. Dificuldades em controlar a ingestão de álcool.
3. Negligenciar hobbies por causa do uso do álcool.
4. Continuar a beber álcool mesmo quando sofre as suas consequências secundárias.
5. Tolerância aos efeitos do álcool.
6. Sintomas de abstinência por não beber álcool.

* Seria tão bom comprovar  a eficácia do medicamento.


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 É COMO SE UM AVIÃO COMERCIAL 
CAÍSSE POR HORA 
-DIZ "OMS" SOBRE O TABACO




* Uma informação ONU



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5-O MEU BAIRRO 


FOZ- PORTO




Desta vez a visita no Bairro da Foz, no Porto, contempla a casa de Richard Zimler, fulcral neste "bairro"e onde reside há 16 anos.

O passeio de Zimler é feito em lugares muito comuns, com os quais o escritor tem alguma afinidade: o Colégio Inglês, o Posto de Correios da Foz, a pastelaria Tavi na antiga rua dos eléctricos, o Parque do Passeio Alegre e as ruas da Foz Velha.

www.reabitar.pt | Reabi(li)tar
O Meu Bairro
Episodio 5 Foz
Escritor Richard Zimler
RTP2



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Banco de Portugal alerta 
para riscos de bitcoins

O Banco de Portugal (BdP) lançou hoje um alerta sobre os "riscos de utilização de moedas virtuais", como é o caso do ATM de 'bitcoins' que é inaugurado sábado em Lisboa. 

"Sobre a disponibilização ao público de ATM com a possibilidade de troca entre 'bitcoins' e euros, o BdP informa que este ATM não está integrado no sistema de pagamentos português", avisa o banco central em comunicado.

A instituição financeira sublinha que "as moedas virtuais não são seguras", acrescentando que as entidades que as emitem e comercializam "não são reguladas nem supervisionadas por qualquer autoridade do sistema financeiro, nacional ou europeia".

Questionado sobre as preocupações de segurança com os 'bitcoins' e outras moedas virtuais, o diretor-geral da Captain Wings, operadora do ATM que é inaugurado sábado, referiu à agência Lusa que "a tecnologia por trás dos 'bitcoins' é de tal forma segura que já todos disseram, incluindo autoridades financeiras, que é sem dúvida o futuro. Não gostam é da própria moeda".

Um dos problemas levantados pelo BdP é o facto de os utilizadores destas moedas virtuais suportarem "todo o risco", uma vez que "não existe garantia" de que sejam aceites nas transações comerciais. Por outro lado, "em caso de desvalorização parcial ou total das 'moedas virtuais', não existe um fundo que cubra eventuais perdas dos utilizadores", acrescenta o banco central.

Outra das questões é que "o consumidor pode perder o seu dinheiro na plataforma de negociação e corre o risco de o dinheiro da sua carteira digital poder ser roubado", não existindo qualquer proteção legal que assegure o reembolso.

O BdP alerta ainda que "as transações em 'moeda virtual' podem ainda ser utilizadas indevidamente em atividades criminosas, incluindo no branqueamento de capitais", e lembra que tanto o Banco Central Europeu como a Autoridade Bancária Europeia lançaram alertas durante os três últimos anos.
Confrontado com o risco de os consumidores poderem perder facilmente este dinheiro virtual, alojado num telemóvel ou num computador, o diretor-geral da Captain Wings, Joaquim Lambiza, disse que estas moedas funcionam com chaves criptográficas de tal forma complexas, que só o seu proprietário, munido das respetivas passwords, lhes consegue ter acesso.

"O que se deve sempre fazer é um 'backup' (guardar em arquivo) das passwords associadas", sublinhou o mesmo responsável, acrescentando que as pessoas devem por exemplo limitar as 'bitcoins' que transportam nos seus telemóveis ao montante que levariam na carteira".

Pelo facto de não estarem ligadas a um governo central ou a uma entidade financeira, o valor das 'bitcoins' e outras moedas virtuais semelhantes é definido totalmente pelo mercado, através de empresas que as compram e vendem. "As pessoas dizem que com estas moedas, por não haver intervenção do Estado, não existem garantias quando se perde o dinheiro. Mas o objetivo é precisamente não haver um controlo central", salientou.

Joaquim Lambiza acrescentou que para impedir eventuais ações de branqueamento de capitais, o montante máximo transacionado de cada vez no ATM deverá limitar-se a 400 euros. "Os Estados Unidos têm desenvolvido regulamentação que está a funcionar e o Banco Central Europeu está também a criar novas regras, que estamos a aguardar", disse ainda, referindo-se às questões de prevenção contra eventuais operações ilegais com estas moedas.

O primeiro ATM português de 'bitcoins' vai ser inaugurado sábado em Lisboa, prevendo-se que em breve entrem em funcionamento outros dois aparelhos semelhantes no Algarve e um outro no Porto.

* Para moedas virtuais já nos chegam as do  "Espírito Beato".


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Hank Marvin


Apache



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HOJE NO
"RECORD"

Parlamento aprova voto de saudação 
à seleção portuguesa

A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira, por unanimidade, um voto de saudação à seleção portuguesa de ténis de mesa pela conquista do campeonato da Europa, apresentado por todas as bancadas.

No domingo, a seleção portuguesa de ténis de mesa venceu, pela primeira vez, o campeonato da Europa, ao derrotar a Alemanha por 3-1 na final dos europeus por equipas, que se disputaram em Lisboa.

"A seleção portuguesa de ténis de mesa atingiu o ponto mais alto da história da modalidade em Portugal", lê-se no voto apresentado por PSD, PS, CDS-PP, PCP, BE e PEV, que assinalam o facto de Portugal anteriormente "nunca ter chegado a uma final de campeonatos da Europa".

O parlamento considera que o título alcançado constitui "motivo de orgulho para todos os portugueses, incentivo para os mais jovens e para a prática da modalidade".

Através deste voto de saudação, "a Assembleia da República associa-se ao sentimento de reconhecimento nacional por este resultado inédito, saudando os atletas, a equipa técnica e a Federação Portuguesa de Ténis de Mesa pela excelente demonstração do seu valor desportivo". 

* Era o que mais faltava não serem saudados pelos representantes políticos dos portugueses, para a maioria destes um voto de desprezo.


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 JETMAN
Yves Rossy ( Jetman )  acompanhando um avião


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Acordo ortográfico será aplicado 
em todos os países

A nova diretora do Instituto Internacional da Língua Portuguesa defendeu, esta sexta-feira, que o acordo ortográfico será aplicado em todos os Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, admitindo que cada um tem um ritmo próprio. 
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 Angola e Moçambique são os únicos entre os oito Estados da CPLP -- antes da adesão, em julho, da Guiné Equatorial -, que ainda não ratificaram o novo acordo ortográfico da língua portuguesa.
Trata-se de "uma questão muito sensível, como qualquer questão de língua, que traz sempre muita discussão e promove muitos desacordos", reconheceu Marisa Mendonça, que hoje foi empossada como nova diretora-executiva do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), organismo da CPLP.

"Encontraremos no IILP, sem invadir aquilo que são as responsabilidades nacionais das autoridades de cada um dos países, uma linha de ação para verificar como é que poderemos apoiar os países que ainda não implementaram o acordo", declarou a responsável.

A diretora-executiva recordou que a lei foi ratificada pelos presidentes da República de todos os membros da CPLP e já foi adotada por, pelo menos, três Estados, o que obriga os restantes a implementar o acordo.
"Logicamente, essa implementação tem ritmos diferentes, porque os países são diferentes e as possibilidades económicas e os recursos humanos especializados para uma implementação para este tipo de acordo não são iguais para todos os países. Cada país é que tem de determinar qual é o tempo necessário para que esta implementação seja realmente efetiva", sustentou.

Marisa Mendonça foi hoje empossada como diretora do IILP durante uma reunião extraordinária do comité de concertação permanente, na sede da CPLP, em Lisboa.

Sobre as prioridades do seu mandato, a diretora do instituto garantiu que haverá uma continuidade dos projetos do seu antecessor, Gilvan Müller de Oliveira, como o vocabulário ortográfico comum (VOC) e o portal do professor de língua portuguesa língua estrangeira/língua não materna.

Por outro lado, a responsável pretende "dinamizar uma série de ações que possam promover a língua portuguesa", entre os objetivos definidos pelos planos de ação de Lisboa e de Brasília.

A internacionalização do português e a promoção da língua, através do ensino junto das diásporas e em Estados que fazem fronteira com países de língua portuguesa, mantêm-se como grandes metas do IILP.
"Os países que são o IILP terão de juntar os seus recursos em prol do desenvolvimento desta língua que é de todos nós", defendeu.

Questionada sobre o subfinanciamento crónico deste organismo, com vários países, entre os quais o Brasil, a falhar o pagamento de quotas, Marisa Mendonça reconheceu que o IILP está "numa situação muito precária".

A responsável pretende contactar as autoridades de todos os Estados-membros para os mobilizar para contribuir para o IILP e manifestou-se confiante que é possível "virar essa página".
A CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor-Leste. 

* O "Acordo Ortográfico" é o verdadeiro aborto da língua portuguesa.



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FAST FOOD

DELICATESSEN
















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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Ministra diz que assumir directamente
 as florestas é reconhecimento 
da importância do sector

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, disse hoje que a falta de substituição do secretário de Estado das Florestas "não é nenhuma desvalorização do sector, antes pelo contrário".
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"Não tenho memória de nenhum ministro que tenha assumido directamente a área das florestas e é isso que me proponho fazer. Muito me agrada e honra assumir o sector florestal, que é um sector com muito trabalho feito, grande potencial e enormes desafios e cá estamos para os agarrar", afirmou à Lusa, durante uma visita à Adega Campolargo, em Anadia.
A SANTA DO GALHO

Assunção Cristas disse lamentar a saída do Governo do professor Gomes da Silva, realçando as suas qualidades profissionais e humanas, mas entender mais conveniente assumir ela própria a responsabilidade do sector.

"Lamento que ele tenha saído mas, perante essa circunstância, o que entendo mais conveniente nesta altura é poder assumir directamente a generalidade das matérias e uma ou outra poder delegar", justificou.

Comentando as reacções após ser conhecida a demissão do secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, a ministra disse compreendê-las: "Quando há alguma mudança há sempre algum clima de instabilidade por se pensar como vai correr, mas o que posso dizer é que estou preparada e o meu gabinete está-se a preparar, com gente conhecedora do sector, para podermos continuar o excelente trabalho que vinha sendo feito".

O deputado socialista Miguel Freitas considerou na quinta-feira a demissão do secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural "preocupante" e reveladora da "desvalorização" que o sector florestal tem merecido do actual Governo.

O secretário de Estado foi exonerado a seu pedido, segundo o Ministério da Agricultura e Mar, e as suas funções "serão assumidas internamente" pela ministra e restante equipa, que fica assim reduzida a três secretários de Estado (Agricultura, Mar e Alimentação e Investigação Agro-alimentar).

* Pobre floresta, sorte madrasta, pior que a ministra Assunção não deve haver não!

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 LOURA NA BIBLIOTECA


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HOJE NO
"DESTAK"

Mais de 350 mil trabalhadores saíram das PME portuguesas nos últimos 5 anos 

Mais de 350 mil trabalhadores saíram das Pequenas e Média Empresas (PME) portuguesas entre 2008 e 2013, uma redução em cinco anos de 13,5% do total da força de trabalho, divulgou hoje a Comissão Europeia num relatório. 


Ainda segundo a análise às PME por países, feita por Bruxelas, em 2013 existiam mais de 774 mil destas empresas em Portugal, que empregavam 2,26 milhões de pessoas e geravam 44 mil milhões de euros em valor acrescentado para a economia. 

As PME representavam no ano passado, em Portugal, 99,9% da totalidade das empresas existentes e 66,5% do valor criado na economia. Eram ainda as responsáveis por 78,9% do total de empregos criados no setor privado não financeiro, diz Bruxelas. 

* "Um sucesso" dirá o governo, preocupado que anda em destruir o país.


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4-ÀS COMPRAS
INFORMALMENTE
 












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HOJE NO
"i"

Investigação i. 
Salgado recusou explicar à família os 
14 milhões que recebeu de empreiteiro

Nem presente, nem comissão. Salgado disse aos ramos da família que José Guilherme era assunto do "foro pessoal". Primo do Brasil atacou-o: "Se um director meu receber um presente de um cliente, o que lhe vou dizer?"

Ricardo Salgado costumava referir-se ao Conselho Superior do Grupo Espírito Santo (GES) como o órgão onde "o grupo discute até à exaustão e só quando todos estão de acordo a decisão é tomada". Esse princípio foi esquecido na reunião de 7 de Novembro de 2013. Quando confrontado pelo primo Ricardo Abecassis Espírito Santo com os 14 milhões de euros que recebeu do construtor José Guilherme, Salgado praticamente proibiu os restantes membros da família com assento no Conselho Superior de fazerem perguntas sobre o assunto. O tema, de acordo com a reconstituição feita pelo i, foi encerrado com uma frase-chave: "Esta relação com o José Guilherme é um assunto do foro pessoal." 
 
FAMÍLIA HONRADA
Algum dos presentes na reunião tinha mais dúvidas a esclarecer? Não valia a pena perguntar. "Não aceito mais conversas sobre esta matéria", rematou o então presidente da comissão executiva do BES.
A reunião que viria a terminar com uma moção de confiança à liderança de Ricardo Salgado não teve só os momentos de tensão com o primo José Maria Ricciardi que na altura foram tornados públicos. O maior ataque veio mesmo de Ricardo Abecassis Espírito Santo. O rosto da família Espírito Santo no Brasil e primo em segundo grau de Ricardo Salgado começou por falar de "um desgaste muito grande por parte do grupo" causado pelo líder do BES e por dossiês que este geria. E acabou por se centrar no "desgaste adicional" causado pela história do "presente" de 14 milhões do construtor civil da Amadora. 

 
FAMÍLIA HONRADA
Ricardo Abecassis não acreditava na justificação dada por Ricardo Salgado e fez um ataque directo: "E desculpe-me mas até agora não aceito a justificação que foi dada, acho que não é normal, não posso aceitar que um presidente de um banco receba um presente de um cliente desta magnitude. Isto leva a que todos os funcionários do banco possam receber presentes dos clientes e justificar que são seus amigos." 

Para reforçar a ideia de que a história - revelada pelo semanário "Sol" depois de o i ter avançado que o então líder do BES tinha rectificado 8,5 milhões de euros do IRS de 2011 - dava uma má imagem do grupo, Abecassis contou que até no Brasil lhe perguntavam "se o presidente recebia comissões de clientes": "A mim choca-me. Se amanhã um director meu receber uma comissão ou um presente de um cliente, o que lhe vou dizer? Que não o pode fazer? Não acho que seja razoável. Desculpe-me, Ricardo, gosto muito de você mas acho que isso foi além do que a gente poderia imaginar." 
 
FAMÍLIA HONRADA
Salgado não gostou de ouvir a palavra "comissões". "A opinião pública fala de uma comissão, eu não recebi comissão nenhuma", disse, elevando a voz, segundo testemunhos recolhidos pelo i. Abecassis respondeu de forma irónica: "Está bem, foi um presente." E Salgado voltou a não gostar de ouvir a expressão "presente". "Isto não foi nenhum presente, isto é um assunto que tem a ver com a minha relação pessoal com o José Guilherme. Nunca tive uma sociedade fora do grupo, nunca. [...] Nunca participei em capital de nada, não sou adviser nem conselheiro de ninguém." 

Se aqueles 14 milhões não tinham sido pagos a título de consultoria, por que razão teria José Guilherme, construtor que era também cliente do BES, oferecido um montante tão elevado ao banqueiro? Salgado não esclareceu. 

Para mostrar que a sua idoneidade não estava em causa, Salgado recordou o atestado de inocência do MP e acrescentou que já tinha ido "duas vezes ao Banco de Portugal" e o próprio regulador teria concordado que era "um assunto do foro pessoal". "Não faço as coisas no ar e muni-me dos pareceres necessários para que o assunto ficasse esclarecido." O problema, insistiu, era que os ataques da imprensa vinham "dos jornais de Álvaro Sobrinho", que estariam a ser alimentados com informações "de dentro do próprio grupo". "E não sou só eu que sei disso, o MP sabe disso, que andou a gravar conversas. Portanto é bom não batermos muito nessa tecla." Quando um dos membros presentes perguntou ao então presidente do BES se podia "esclarecer quem foi", Salgado voltou ao mesmo tom: "Não quero esclarecer mais nada." E mais ninguém contestou. 

CONTRADIÇÕES 
A versão que Salgado apresentou aos cinco ramos da família contradiz uma série de dados que foram tornados públicos e até algumas das suas declarações. Recorde-se que, como o i avançou a 17 de Janeiro de 2013, Salgado não tinha declarado 8,5 milhões de euros dos seus rendimentos às Finanças, razão pela qual tinha feito nos últimos meses três rectificações fiscais da sua declaração de IRS de 2011. A segunda das três emendas feitas fora de prazo tinha por base a declaração de um rendimento total de 8,5 milhões de euros de rendimentos obtidos em Angola. 
 
AMIGO HONRADO
A alegada fuga ao fisco - que ficou regularizada quando o banqueiro, no final de 2012, aproveitou o terceiro Regime Excepcional de Regularização Tributária (RERT) - levou Ricardo Salgado a ser ouvido como testemunha no DCIAP, o departamento do Ministério Público que investiga o Caso Monte Branco, no dia 19 de Dezembro de 2012, como o i também avançou à data. A 18 de Janeiro de 2013, o DCIAP apresentava o seu atestado de inocência. "Em face das declarações fiscais conhecidas nos autos, não existem, com referência aos indícios até agora recolhidos, fundamentos para imputar ao requerente a prática de qualquer ilícito de natureza fiscal", afirmava o despacho assinado pelo procurador Rosário Teixeira. 

A 30 de Janeiro, Salgado fez as primeiras declarações públicas sobre a origem daqueles rendimentos. Numa entrevista ao "Jornal de Negócios", o banqueiro explicou que o dinheiro em causa tinha sido "ganho no estrangeiro" durante os 17 anos em que trabalhou fora do país, mas não especificou onde. 

Salgado desmentiu sempre que aqueles valores resultassem de comissões recebidas em Angola, mas em Setembro uma notícia do semanário "Sol" voltaria a ligar os valores àquele país africano. Segundo aquele jornal, o empreiteiro José Guilherme teria pago em 2011 8,5 milhões de euros a Salgado por serviços de consultoria e assessoria aos seus negócios em Angola no ramo da construção civil. Esse dinheiro teria sido transferido de uma offshore do construtor para outra de Ricardo Salgado com sede no Panamá, a Savoices. O rasto dessa transferência tinha sido detectado na documentação apreendida à Akoya Asset Management, no decorrer da investigação do Monte Branco. 

Já em Julho, o "Jornal de Negócios" viria a revelar qual tinha sido a justificação apresentada pelo banqueiro junto do Banco de Portugal e do DCIAP. Resumiu-se a uma palavra, "liberalidade", o que juridicamente representa "um acto de carácter espontâneo e a título gratuito que venha a favorecer ou a beneficiar economicamente alguém". Salgado teria recebido uma oferta do construtor no valor de 14 milhões de euros. Tudo, contou, porque quando José Guilherme pensou expandir os seus negócios para o Leste da Europa Salgado terá feito uma proposta melhor: o construtor deveria antes ir para Angola. 

* Há menos de um ano um puto ia sendo preso por tentar roubar duas pizzas...
Ricardo Salgado anda muito caladinho, está a preparar-se para dar a volta ao Ministério Público, quem ganha balúrdios é o defensor dos oprimidos Proença de Carvalho.


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