14/11/2010

ACORDO ORTOGRÁFICO

ÁGUA SALGADA

1 - CORPOS PINTADOS

FOLHA DE S. PAULO




A reconstrução dum País não se pode fazer sobre a aniquilação de quem quer que seja.
Os números são efémeros quando a orgia de poder se sobrepõe aos valores humanos

TINA MARTIN NO BOLSHOI

CR7 e o Cameraman


.



PAULA TEIXEIRA DA CRUZ






Confusão de poderes

A independência dos Tribunais perante o poder executivo é um princípio estruturante dos Estados de Direito

Os tempos de grande dificuldade são propícios à revelação de muitas incapacidades, mas também da violação de princípios que deviam estar para além deles. Justificações existem sempre. Vem isto a propósito de uma proposta apresentada por um conceituado "think thank" da União Europeia sobre um mecanismo permanente de emergência a aplicar aos Estados endividados, na linha do que vem sendo sustentado pela Alemanha.

A proposta defende a necessidade de um mecanismo permanente para lidar com dívida soberana de uma forma dita "eficaz e previsível". Sempre segundo a proposta enunciada, o mecanismo de resolução de crises seria gerido pela Comissão Europeia – o que, sendo discutível, é compreensível – mas também pelo Tribunal Europeu, o que já é para mim incompreensível.

A ideia não deixa de ser, a vários títulos, curiosa: envolve o Tribunal na decisão de determinar se um país soberano precisa de reestruturação, incumbindo-o igualmente de fornecer o "quadro de negociação entre o Estado endividado e os credores privados", tendo como objectivo reduzir o valor da dívida.

Vamos aguardar pelo conhecimento dos detalhes da proposta e pela sua discussão. Não obstante, o anúncio dos seus princípios não deixa de suscitar preocupações. Em primeiro lugar, surge a conhecida questão dos limites da soberania. Em segundo lugar, para quem se habituou à saudável teoria da separação de poderes, a afirmação de que um Tribunal administra (ou que a administração julga) vem introduzir uma confusão de funções a todos os títulos indesejável. Quem restará para, com independência, julgar a (boa ou má) administração do Tribunal Europeu que, afinal, participa na decisão? A tudo isto acresce a partilha da dívida entre a União Europeia e o sector privado. São demasiadas relações perigosas.

A independência dos Tribunais perante o poder executivo é um princípio estruturante dos Estados de Direito. Pôr os Tribunais a administrar ou as administrações a julgar faz-nos recuar para um período anterior à Revolução Francesa. Ora, o que nós precisamos é de estruturar as instituições, planificar actuações, exigir qualificação democrática que nos permita um reencontro com um novo paradigma mais sólido. A confusão de poderes em nada contribui para isso.

Acresce que é exactamente em tempos de dificuldades que os princípios e os valores nos podem ajudar a não perder o que é essencial.


 ADVOGADA


IN "CORREIO DA MANHÃ"
11/11/10

1 - EXPLOSÃO SOLAR

SONHAR - MARIA BETÂNIA

MAR MORTO

Royal Ascot 2009 - CHAPÉUS E MODA

CONVITE

Sócrates foi a uma festa de um empresário importante mas, ao chegar à enorme mansão, foi barrado pelo segurança.

- Desculpe, senhor, mas sem convite não posso deixá-lo entrar.
- Mas, eu sou o Sócrates, o Primeiro Ministro!
- Então, mostre-me os seus documentos.
- É que também não tenho os documentos, esqueci-me da carteira.
- Desculpe-me, mas não vou poder deixá-lo entrar!
- O quê? O senhor nunca me viu na TV? Olhe bem para a minha cara!
- De facto, o senhor é muito parecido com o Primeiro Ministro, mas sabe como é... existem muitos sósias do Sócrates por aí... O senhor vai ter de provar que é realmente o José Sócrates.
- Mas o que quer que eu faça?
- O Senhor é que sabe! O Cristiano Ronaldo também se esqueceu dos documentos, eu dei-lhe uma bola de futebol e ele fez uma demonstração que logo me convenceu.
A Mariza também se esqueceu dos documentos e fez uma demonstração a cantar fado que provou ser quem dizia ser.
-Porra, mas eu não sei fazer nada!
- Desculpe-me pelo inconveniente causado, Sr. Primeiro Ministro. Faça o favor de entrar.

enviado por BÉ

1 - MANUAL DAS TIAS


Escola:
Qual é a diferença entre uma tia burra e uma tia inteligente?
É que a tia burra passa para o caderno o que a professora escreve no quadro, mas quando a professora apaga ela apaga também. A tia inteligente não passa, porque já sabe que a professora vai apagar.

enviado por J MILHAZES

2 - MUSEU D'ORSAY


clique para poder ler as legendas






2 - FIGURAS MARAVILHOSAS DA TERCEIRA REPÚBLICA

2 - VULTOS DA CULTURA DA PRIMEIRA REPÚBLICA »» fernanda de castro


Fernanda de Castro
Nome completoMaria Fernanda Teles de Castro e Quadros Ferro
Nascimento8 de Dezembro de 1900
Lisboa, Portugal.
Morte19 de dezembro de 1994 (94 anos)
Lisboa, Portugal.
NacionalidadePortugal Portuguesa.
OcupaçãoEscritora, tradutora.
PrêmiosPrémio do Teatro Nacional D. Maria II, 1920.
CônjugeAntónio Ferro
Filho(s)2: António Quadros e Fernando Quadros Ferro.
Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros Ferro (Lisboa, 8 de Dezembro de 190019 de Dezembro de 1994), foi uma escritora portuguesa.
Fernanda de Castro, filha de João Filipe das Dores de Quadros (oficial da marinha) e de Ana Laura Codina Telles de Castro da Silva, fez os seus estudos em Portimão, Figueira da Foz e Lisboa, tendo casado em 1922 com António Joaquim Tavares Ferro. Deste casamento nasceu António Gabriel de Quadros Ferro que se distinguiu como filósofo e ensaísta e Fernando Manuel Teles de Castro e Quadros Tavares Ferro. A sua neta, Rita Ferro também se distinguiu como escritora.
Foi juntamente com o marido e outros, fundadora da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, actualmente designada por Sociedade Portuguesa de Autores.
O escritor David Mourão-Ferreira, durante as comemorações dos cinquenta anos de actividade literária de Fernanda de Castro disse: “Ela foi a primeira, neste país de musas sorumbáticas e de poetas tristes, a demonstrar que o riso e a alegria também são formas de inspiração, que uma gargalhada pode estalar no tecido de um poema, que o Sol ao meio-dia, olhado de frente, não é um motivo menos nobre do que a Lua à meia-noite”.
Parte da vida de Fernanda de Castro, foi dedicada à infância, tendo sido a fundadora da Associação Nacional de Parques Infantis, associação na qual teve o cargo de presidente.
Como escritora, dedicou-se à tradução de peças de teatro, a escrever poesia, romances, ficção e teatro.

Prémios

 Obras

  • Náufragos (1920) (teatro)
  • Maria da Lua (1945) (romance)
  • Antemanhã (1919) (poesia)
  • Náufragos e Fim da Memória (poesia)
  • O Veneno do Sol e Sorte (1928) (ficção)
  • As aventuras de Mariazinha (literatura infantil)
  • Mariazinha em África (1926) (literatura infantil) (fruto da passagem da escritora pela Guiné Portuguesa)
  • A Princesa dos Sete Castelos (1935) (literatura infantil)
  • As Novas Aventuras de Mariazinha (1935) (literatura infantil)
  • Asa no Espaço (1955) (poesia)
  • Poesia I e II (1969) (poesia)
  • Urgente (1989) (poesia)
  • Fontebela (1973)
  • Ao Fim da Memória “(Memórias 1906 – 1939)" (1986)
  • Pedra no Lago (teatro)
  • Exílio (1952)
  • África Raiz (1966).
  • Tudo É Príncípio
  • Os Cães não Mordem
  • Jardim (1928)
  • A Pedra no Lago (1943)
  • Asa no Espaço (poesia)
  • Cartas a um Poeta (tradução de Rainer Maria Rilke)
  • O Diário (tradução de Katherine Mansfield)
  • Verdade Para Cada Um (tradução de Pirandello)
  • O Novo Inquilino (tradução de Ionesco)
wikipédia


    4 - FIGURAS DA PRIMEIRA REPÚBLICA »» tomé de barros queiroz



    Tomé José de Barros Queirós (Ílhavo, 2 de Fevereiro de 1872Lisboa, 5 de Maio de 1925) foi um comerciante, capitalista e político do período da Primeira República Portuguesa que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, Ministro das Finanças, Ministro da Instrução Pública e Presidente do Conselho de Ministros. Foi membro da Maçonaria.

    Biografia

    Nasceu em Quintãs, Ílhavo, filho de António José de Barros e de Matilde da Conceição Queirós de Barros, modestos lavradores. Veio muito cedo para Lisboa, começando a trabalhar aos 8 anos de idade como caixeiro numa casa comercial, tendo crescido entre o proletariado urbano da época. Depois de uma aprendizagem como autodidacta, apenas na década de 1890 conseguiu matricular-se na Escola Elementar de Comércio de Lisboa.
    Aderiu ao republicanismo, tornando-se em 1888 militante do Partido Republicano Português, ascendendo rapidamente a lugares cimeiros na direcção daquele partido. Manter-se-ia sempre no campo ideológico dos republicanos liberais, militando nos diversos partidos que ocuparam aquela região do espectro ideológico.
    Envolvido nas lutas operárias apoiadas pelos republicanos, foi um dos promotores da criação da Associação dos Caixeiros Nocturnos de Lisboa, ligando-se por essa via à imprensa, sendo fundador de A Voz do Caixeiro e colaborando no periódico O Caixeiro.
    Eleito em listas republicanas foi, entre 1908 e 1911, presidente da Junta de Freguesia de Santa Justa e vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
    Tendo demonstrado grande inteligência e jeito para os negócios, acabou por adquirir em 1911 a Casa José de Oliveira, onde era caixeiro. Cedo se revelou como um dos mais bem sucedidos comerciantes de Lisboa, ingressando nos círculos financeiros. Foi membro da direcção da Companhia do Boror e co-fundador e director da Mutualidade Portuguesa. Mais tarde seria nomeado sucessivamente vogal, vice-presidente e presidente do conselho de administração da empresa dos Caminhos-de-Ferro Portugueses. Foi também presidente do Conselho Disciplinar do Ministério das Finanças.
    Com a cisão do Partido Republicano Português após a proclamação da República Portuguesa, integrou o Partido Unionista, onde militou entre 1911 e 1919. Integrando as listas daquele partido, foi eleito deputado pelo círculo de Lisboa, e depois pelo de Torres Vedras, ocupando os cargos de presidente da Comissão de Reforma Aduaneira e Serviços Fiscais. Foi também secretário-geral e director-geral da Fazenda Pública, cargo em que foi o principal autor da reforma tributária de 1911.
    Como deputado por Torres Vedras, no mandato de 1911 a 1915, foi escolhido para vice-presidente da Câmara dos Deputados, apresentando então um parecer, à época considerado excepcional, sobre a Lei de Meios de 1912-1913 (o orçamento do Estado à altura).
    Em 1912 iniciou-se na Maçonaria, na loja Acácia, de Lisboa, adoptando o nome simbólico de Garibaldi.
    Na sequência da revolução de 14 de Maio de 1915, aceita o lugar de Ministro das Finanças, cargo que exerceu até 18 de Junho de 1916.
    Mantendo-se na actividade política, já em período de degenerescência da Primeira República Portuguesa, quando a instabilidade política e o constante golpismo tornavam impossível a formação de executivos estáveis, voltou ao Governo no período entre 24 de Maio e 30 de Agosto de 1921, como presidente do Conselho de Ministros (o título do Primeiro Ministro da época), acumulando com a sua antiga pasta das Finanças. O seu curto mandato à frente do governo português ficou marcado pela profunda crise financeira do Estado e por uma tentativa desesperada de recorrer ao crédito externo, através da contracção de um empréstimo de 50 milhões de dólares na América. Este empréstimo, anunciado como salvador pelo líder republicano Afonso Costa, acabou por não se materializar, o que conduziu à queda do Governo e ao descrédito das instituições da Primeira República, sendo uma das causas do aumento da instabilidade social e política que levaria ao golpe de 28 de Maio de 1926.
    Em 1922 foi eleito deputado pelo círculo açoriano da Horta, reingressando nesse mesmo ano pelo círculo de Lisboa, mantendo-se no parlamento até 1924.
    A partir de 1923 passou a militar no Partido Nacionalista. Faleceu em Lisboa a 5 de Maio de 1925, já em pleno ano final da Primeira República Portuguesa de que fora um dos fundadores.

    WIKIPÉDIA

    1 - OS CELTIBEROS



    El texto es una versión actualizada del artículo del mismo título publicado en M. Almagro-Gorbea, M. Mariné y J. R. Álvarez Sanchís (eds.), Celtas y Vettones, Diputación Provincial de Ávila, Ávila, 2001, pp. 182-199.


    Los Celtíberos fueron, de todos los pueblos célticos peninsulares, los mejor conocidos y los que jugaron un papel histórico y cultural más determinante. La primera referencia a la Celtiberia se sitúa en el contexto de la II Guerra Púnica al narrar Polibio (3, 17, 2) los prolegómenos del asedio de Sagunto, en la primavera del 219 a. C. Desde ese momento, las menciones a la Celtiberia y los Celtíberos son abundantes y variadas, por ser éstos uno de los principales protagonistas de los acontecimientos bélicos desarrollados en la Península Ibérica durante el siglo II a. C., que culminarían en el año 133 a. C. con la destrucción de Numancia, y por jugar un papel destacado, igualmente, en algunos de los episodios militares del siglo I a. C., como sería el caso de las Guerras Sertorianas.

    Para Diodoro (5,33), Apiano (Iber.2) y Marcial (4,55), el término «celtíbero» tendría que ver con un grupo mixto, pues consideran que los Celtíberos eran Celtas mezclados con Iberos, si bien para Estrabón (3, 4, 5) prevalecería el primero de estos componentes, como lo confirman las evidencias lingüísticas, onomásticas y arqueológicas. El término habría sido creado por los escritores clásicos para dar nombre a un conjunto de pueblos hostiles hacia Roma, habiéndose sugerido que bien pudiera estar haciendo alusión a los Celtas de Iberia, a pesar de no ser los Celtíberos, como es sabido, los únicos Celtas de la Península.

    Aunque para algunos autores actuales el concepto no remite a una unidad étnica, para otros sí se trataría de un grupo de estas características, ya que incorpora entidades de menor categoría, de forma semejante a los Galos o los Iberos. De todos modos, la nómina de pueblos que se incluirían bajo el término genérico de «celtíbero» no está suficientemente aclarada, siendo comúnmente aceptados los Arévacos, Belos, Titos, Lusones y Pelendones, aun cuando otros, como Vacceos, Olcades o, incluso, Carpetanos, puedan ser, asimismo, incluidos entre los mismos.

    De acuerdo con esto, la Celtiberia se configura como una región geográfica individualizada, a partir de las fuentes literarias, la epigrafía, la lingüística y la arqueología, en las altas tierras de la Meseta Oriental y la margen derecha del Valle Medio del Ebro, englobando, en líneas generales, la actual provincia de Soria, buena parte de Guadalajara y Cuenca, el sector oriental de Segovia, el sur de Burgos y La Rioja y el occidente de Zaragoza y Teruel, llegando incluso a alcanzar la zona noroccidental de Valencia. El análisis de las etnias tenidas como celtibéricas, y su delimitación mediante las ciudades que se les adscriben, permite determinar unos límites para la Celtiberia que en modo alguno hay que considerar estables. En este sentido pueden valorarse los apelativos que acompañan a ciertas ciudades, haciendo referencia al carácter limítrofe de las mismas, como Segobriga, caput Celtiberiae, en Cuenca, Clunia, Celtiberiae finis, en Burgos, o Contrebia Leucade, caput eius gentis, en La Rioja.

    Ciudades y etnias de Celtiberia
    La Celtiberia: ciudades y etnias (siglos III-I a. C.). (Según Lorrio, 2001) 


    Se ha defendido la existencia de una evolución del concepto territorial de Celtiberia desde su aparición en los textos situados en el contexto de la Segunda Guerra Púnica, donde presenta un contenido genérico, en buena medida equivalente a las tierras del interior peninsular, hasta alcanzar otro más restringido, en torno al Sistema Ibérico como eje fundamental; sin olvidar otras propuestas como la que identifica el territorio celtibérico con la Meseta. Es de advertir que, por tratarse de un término no indígena y debido a las aparentes contradicciones que las fuentes literarias ponen de manifiesto en su uso, se hace más compleja su valoración, lo que se evidencia en la reciente propuesta de A. Capalvo sobre la identificación de la última Celtiberia conquistada el 179 a. C. por Sempronio Graco en la provincia Ulterior.

    Con todo, el teórico territorio celtibérico definido por las fuentes literarias viene a coincidir, grosso modo, con la dispersión de las inscripciones en lengua celtibérica, en alfabeto ibérico o latino. Asimismo, se constata la existencia de una onomástica particular restringida a la Celtiberia que conviviría con otra de ámbito más general, también de tipo indoeuropeo, extendida por el Occidente y el Norte peninsulares.

    Por lo que respecta al registro arqueológico, ofrece, a la par que información sobre la Celtiberia y los Celtíberos de época histórica, la posibilidad de abordar el proceso de formación y evolución de la cultura celtibérica, fenómeno que remite a los siglos anteriores a la presencia de Roma en la zona y se enmarca en los procesos de etnogénesis registrados en la Península Ibérica a lo largo del primer milenio a. C. La secuencia cultural del mundo celtibérico ha sido establecida a partir del análisis del hábitat y las necrópolis, así como del armamento y el artesanado en general, integrando las diversas manifestaciones culturales celtibéricas. No obstante, se debe tener en cuenta la diversidad de áreas que configuran este territorio y, a menudo, la dificultad en la definición, así como el dispar nivel de conocimiento de las mismas. La periodización propuesta -que intenta adecuar la compleja realidad celtibérica a una secuencia continua y unificadora del territorio celtibérico- ofrece cuatro fases que abarcan desde el siglo VIII al I a. C.: Protoceltibérico, que se inicia en los siglos VIII-VII a. C.; Celtibérico Antiguo, que abarca entre mediados del VI hasta los comedios del V a. C.; Celtibérico Pleno, que se extiende hasta finales del III; y, por último, el período Celtibérico Tardío, que se extiende hasta el siglo I a. C., diferenciándose al tiempo distintos grupos o territorios de marcada personalidad cultural y étnica, correspondientes al Alto Tajo-Alto Jalón, al Alto Duero, a la Celtiberia meridional y a la margen derecha del valle medio del Ebro. 


    Mapas de territorios celtibéricos
    La secuencia cultural del territorio celtibérico (800/700-100 a. C.). (Según Lorrio, 2001)


    La continuidad observada en el registro arqueológico permitiría, pues, la utilización de un término étnico desde el período formativo de esta Cultura, a pesar de las dificultades que en ocasiones conlleva su uso para referirse a entidades arqueológicas concretas, en especial si remite a los momentos anteriores al de su creación -y utilización- por parte de los autores grecolatinos, como ocurre en el caso que nos ocupa. De esta forma, resulta adecuado utilizar el término celtibérico referido a un sistema cultural bien definido, geográfica y cronológicamente, que abarcaría desde el siglo VI a. C. hasta la conquista romana y el período inmediatamente posterior. Sin embargo, aunque no tenemos la completa certeza de si existieron grupos étnicos que se reconocieron como celtíberos en momentos previos a la configuración de la Celtiberia y a su mención por las fuentes escritas, hay suficientes argumentos de índole arqueológico que apuntan en esa dirección, estando aún por establecer desde cuándo puede determinarse la configuración de realidades étnicas del tipo de las de los Arévacos, los Belos o los Pelendones. En todo caso, resulta evidente que esos «Celtíberos Antiguos», sin corresponder exactamente con los Celtíberos que aparecen en las fuentes literarias a partir de finales del siglo III a. C., al menos por lo que se refiere a la realidad étnica, constituyen sin duda su precedente inmediato.

    La formación de la Cultura Celtibérica

    Un problema esencial es el de la génesis de la Cultura Celtibérica. Se han venido utilizando con frecuencia términos como Campos de Urnas, hallstáttico, posthallstáttico o céltico, en un intento por establecer la vinculación con la realidad arqueológica europea, encubriendo con ello, de forma más o menos explícita, la existencia de posturas invasionistas que relacionan la formación del grupo celtibérico con la llegada de sucesivas oleadas de Celtas venidos de Centroeuropa. Esta tesis fue defendida por Pedro Bosch Gimpera en diferentes trabajos publicados desde los años 20, en los que, aunando las fuentes históricas y filológicas con la realidad arqueológica, planteaba la existencia de distintas invasiones, lo que abrió una vía de difícil salida para la investigación arqueológica española, principalmente al no encontrar el necesario refrendo en los datos arqueológicos.

    La hipótesis invasionista fue mantenida por los lingüistas, pero sin poder aportar información respecto a su cronología o a las vías de llegada. La de mayor antigüedad, considerada precelta, incluiría el lusitano, lengua que para algunos investigadores debe considerarse como un dialecto céltico, mientras que la más reciente sería el denominado celtibérico, ya plenamente céltico. No obstante, la delimitación de la Cultura de los Campos de Urnas en el noreste de la Península, área lingüísticamente ibérica, por tanto no céltica ni aun indoeuropea, y el que dicha cultura no aparezca en áreas celtizadas, obligó a replantear las tesis invasionistas, pues ni aceptando una única invasión, la de los Campos de Urnas, podría explicarse el fenómeno de la celtización peninsular.

    La dificultad de correlacionar los datos lingüísticos y la realidad arqueológica ha propiciado el que ambas disciplinas trabajen por separado, impidiendo disponer de una visión global, pues no sería aceptable una hipótesis lingüística que no tuviera su refrendo en la realidad arqueológica, ni una arqueológica que se desentendiera de la información filológica. Así, filólogos y arqueólogos han trabajado disociados, tendiendo estos últimos o a buscar elementos exógenos que probaran la tesis invasionista o, sin llegar a negar la existencia de Celtas en la Península Ibérica, al menos restringir el uso del término a las evidencias de tipo lingüístico, epigráfico, etc., en contradicción con los datos que ofrecen las fuentes escritas.

    Almagro-Gorbea ha propuesto una interpretación alternativa, partiendo de la dificultad en mantener que el origen de los Celtas hispanos pueda relacionarse con la Cultura de los Campos de Urnas, cuya dispersión se circunscribe al cuadrante nororiental de la Península; tal origen habría de buscarse en su substrato «protocelta» conservado en las regiones del occidente peninsular, aunque en la transición del Bronce Final a la Edad del Hierro se extendería desde las regiones atlánticas a la Meseta. De dicho substrato protocéltico surge la Cultura Celtibérica, con lo que quedarían explicadas las similitudes culturales, socioeconómicas, lingüísticas e ideológicas que hay entre ambos y la progresiva asimilación de dicho substrato por parte de aquélla. De acuerdo con Almagro-Gorbea, la celtización de la Península Ibérica se presenta como un fenómeno complejo, en el que una aportación étnica única y determinada, presente en los planteamientos invasionistas, ha dejado de ser considerada como elemento imprescindible para explicar el surgimiento y desarrollo de la Cultura Céltica peninsular, de la que los Celtíberos constituyen el grupo mejor conocido.

    A pesar de lo dicho, la reducida información sobre el final de la Edad del Bronce en la Meseta oriental dificulta la valoración del substrato en la formación del mundo celtibérico, aun cuando ciertas evidencias vienen a confirmar la continuidad del poblamiento al menos en la zona donde el fenómeno celtibérico irrumpirá con mayor fuerza: el Alto Tajo - Alto Jalón - Alto Duero. Por otro lado, aunque esté por valorar todavía la incidencia real de los grupos de Campos de Urnas en el proceso de gestación del mundo celtibérico, la presencia de aportes étnicos procedentes del Valle del Ebro estaría documentada en las altas tierras de la Meseta oriental, como parece confirmar el asentamiento de Fuente Estaca (Embid), en el noreste de la provincia de Guadalajara. No debe desestimarse la posibilidad de que estas infiltraciones de grupos de Campos de Urnas hubiesen sido portadoras de una lengua indoeuropea precedente de la celtibérica, conocida a partir de una serie de documentos epigráficos fechados en las dos centurias anteriores al cambio de Era.


    Protoceltibérico (ca. siglos VIII/VI-mediados del VI a. C.)


    El comienzo de la Edad del Hierro en la zona, en un momento que cabe remontar a los siglos VIII-VII a. C., ha sido calificado como una auténtica «Edad Oscura» en la Meseta oriental. Se trata de un momento clave para entender la aparición del mundo Celtibérico Antiguo, fase en la que surgen algunos de los elementos esenciales de la Cultura Celtibérica, cuya continuidad está constatada a veces hasta las etapas más avanzadas del mundo celtibérico. Éste es el caso de las necrópolis de incineración, en las que las armas forman parte de los ajuares desde sus momentos iniciales, o de los hábitats permanentes, situados habitualmente en lugares elevados y dotados de fuertes defensas para su protección.

    Suele aceptarse, en general, para señalar el final de la cultura característica del Bronce Final en la Meseta, Cogotas I, una fecha en torno a la segunda mitad del siglo IX a. C., pudiendo admitirse un desfase cronológico con la pervivencia de ciertas tradiciones cerámicas propias de la misma en áreas periféricas, a lo largo de los siglos VIII-VII a. C.

    La escasez de hallazgos adscribibles a ese momento en la Meseta oriental dificulta cualquier valoración que se pretenda hacer sobre el papel jugado por el substrato en el proceso formativo del mundo celtibérico, aun cuando son suficientes para desestimar una posible desaparición de la población indígena. Junto a la continuidad de ciertos elementos propios de la cultura de Cogotas I, irrumpen otros nuevos pertenecientes al horizonte de Campos de Urnas Recientes del Ebro medio, que podrían remontarse al siglo VIII a. C. según se desprende de la información proporcionada por el citado asentamiento de Fuente Estaca, en la cabecera del río Piedra. Se trata de un poblado abierto, formado por agrupaciones de cabañas endebles, que proporcionó materiales relacionables con la transición de Campos de Urnas Antiguos/Campos de Urnas Recientes, o mejor aún con la perduración de aquéllos en éstos (urnas bicónicas de carena acusada con decoración acanalada, o una fíbula de pivotes) y una datación radiocarbónica de 800+90 BC.

    Una cronología similar se defiende para Los Quintanares de Escobosa de Calatañazor, en Soria, mientras que los materiales de Reillo, en Cuenca, se datan en la primera mitad del siglo VII a. C. Las formas cerámicas de ambos conjuntos están emparentadas con los Campos de Urnas del Ebro, mientras que las técnicas o los motivos decorativos constituyen una perduración de Cogotas I en la transición del Bronce Final al Hierro.

    Los primeros impactos de los Campos de Urnas del Hierro se caracterizan por la aparición de un número reducido de especies cerámicas, con formas y, sobre todo, motivos y técnicas decorativas que tienen su mejor paralelo en los grupos de Campos de Urnas del Alto y Medio Ebro. En el Alto Duero, estos hallazgos, que no resultan muy numerosos, se datan en el siglo VII a. C. y aun en el VI, que coinciden con un momento oscuro aunque clave para la formación del mundo celtibérico, permitiendo definir una facies anterior a los más antiguos cementerios de incineración documentados en el oriente de la Meseta y a los asentamientos de tipo castreño del norte de la provincia de Soria, o de características más abiertas, en el centro-sur de la misma, cuyas cronologías no parecen remontar el siglo VI a. C. Estas especies cerámicas constituyen un testimonio de las relaciones que se establecen durante esta fase entre la Meseta oriental y el Valle del Ebro, continuando con las documentadas durante la Edad de Bronce, con la presencia de cerámicas de tipo Cogotas I en yacimientos del Ebro.

    Cabe adscribir a este período inicial de la Edad del Hierro la primera ocupación del yacimiento soriano de El Castillejo de Fuensaúco, que proporcionó sendas cabañas de planta circular excavadas en la roca y cerámicas pobremente decoradas. 


    Alberto J. Lorrio
    Universidad de Alicante

     NR: Este texto em castelhano contém a melhor explicação histórico-científica sobre estes nossos antepassados, não encontrámos nada semelhante em língua portuguesa.

    3 - CARTILHA DE HIGIENE 1912



    Um visitador e bom amigo enviou-nos este precioso documento "CARTILHA DE HIGIENE" datado de 1912, início da Primeira República e editado pelo Regimento de Infantaria nº13, constituindo um verdadeiro manual da saúde pública que, dada a sua notória actualidade, deveria ser distribuído ainda hoje pelas casernas deste País.

    Vamos editá-la faseadamente.

    Hoje pode saborear o "VESTUÁRIO"

    clique 2xs para ampliar









    (continua próximo domingo)

    Se algum visitador possuir documentos interessantes que goste de ver editados, envie para "apxxdxdocorreio@gmail.com", que muito gratos ficaremos.

    Muito Obrigado E. FRANÇA por este contributo valioso

    OS IBEROS



    Ocupação dos Iberos na Península Ibérica.

    Línguas pre-romanas da península ibérica.
    Os Iberos eram um povo que habitou as regiões sul e leste da Península Ibérica na Antiguidade. A respeito da sua origem, há duas teorias:
    Segundo uma teoria os Iberos são os habitantes originais da Europa Ocidental e os criadores da grande cultura megalítica que teve início em Portugal. Segundo outra teoria, os Iberos seriam de origem caucasiana, e teriam construído oppida muito semelhantes às mesmas construções encontradas na Escócia. A mesma forma de tecer e colorir cobertas de lã grossa são as mesmas em regiões do Cáucaso, no sul de Portugal (Alentejo) e na Escócia [1], no fim do VI milénio a.C., e se espalhou pela Península Ibérica, França, Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca, até meados do II milénio a.C. Essa teoria está apoiada em evidências arqueológicas, genéticas e linguísticas. A ser verdade esta teoria, os Iberos teriam sido o mesmo povo dominado pelos Celtas no primeiro milénio a.C., na Irlanda, Grã-Bretanha e em França. Quando as primeiras migrações celtas chegaram ao ocidente europeu, os iberos já estavam estabelecidos alguns milênios antes, principalmente no este da península ibérica de onde guerrearam contra a dominação romana. Migração e viagens eram muito comuns naqueles tempos. Contra os romanos a aliança entre Iberos e Celtas tornou-se mais forte. A própria Enciclopédia Britânica define os ingleses como descendentes dos Iberos e dos Celtas. Contudo eram povos de cultura e raças bem diferentes.
    Alternativamente, outra teoria sugere que eram originários do Norte da África, de onde emigraram provavelmente no século VI a.C. para a Península Ibérica (à qual cederam o nome), onde ocuparam uma faixa de terra entre a Andaluzia e o Languedoc (na França). Foram parceiros comerciais dos Fenícios, os quais fundaram dentro do território dos Iberos várias colônias comerciais, como Cádiz, Eivíssia e Empúries. Foram assimilados pelos Celtas no século I a.C. formando o povo conhecido como Celtiberos.


    Tumba ibérica de Azaila
    As ondas de emigração de povos Célticos que desde o século VIII a.C. até o século VI a.C. entraram em massa no noroeste e zona centro da actual Espanha, penetraram também em Portugal e Galiza, mas deixaram intactos os povos indígenas da Idade do Bronze Ibérica no Sul e Este da península.
    Os geógrafos gregos deram o nome de Ibéria, provavelmente derivado do rio Ebro (Iberus), a todas as tribos instaladas na costa sueste, mas que no tempo do historiador grego Heródoto (500 a.C.), é aplicado a todos os povos entre os rios Ebro e Huelva, que estavam provavelmente ligados linguisticamente e cuja cultura era distinta dos povos do Norte e do Oeste. Havia no entanto áreas intermédias entre os povos Célticos e Iberos, como as tribos Celtiberas do noroeste da Meseta Central e na Catalunha e Aragão.


    A célebre "Dama de Elche", século IV a.C.
    Das tribos Iberas mencionadas pelos autores clássicos, os Bastetanos eram territorialmente os mais importantes e ocupavam a região de Almeria e as zonas montanhosas da região de Granada. As tribos a Oeste dos Bastetanos eram usualmente agrupadas como "Tartessos", derivado de Tartéssia que era o nome que os gregos davam à região. Os Turdetanos do vale do rio Guadalquivir eram os mais poderosos deste grupo. Culturalmente as tribos do noroeste e da costa valenciana eram fortemente influenciadas pelas colónias gregas de Emporium (a moderna Ampúrias) e na região de Alicante a influência era das colónias fenícias de Malaca (Málaga), Sexi (Almuñécar), e Abdera (Adra), que passaram depois para os cartagineses.
    Na costa este, as tribos Iberas parecem ter estado agrupadas em cidades-estado independentes. No sul houve monarquias, e o tesouro de El Carambolo, perto de Sevilha, parece ter estado na origem da lenda de Tartessos. Em santuários religiosos encontraram-se estatuetas de bronze e terra-cota, especialmente nas regiões montanhosas. Há uma grande variedade de cerâmica de distintos estilos ibéricos.
    Foi encontrada cerâmica ibérica no sul da França, Sardenha, Sicília, e África e eram frequentes as importações gregas como a esplêndida Dama de Elche, um busto com características que mostram forte influência clássica grega. A economia Ibérica tinha uma agricultura rica, forte exploração mineira e uma metalurgia desenvolvida.

    Placa de chumbo com inscrição ibérica encontrada em Penya del Moro
    A língua Ibérica era uma língua não Indo-europeia, e continuou a ser falada durante a ocupação romana. Ao longo da costa Este, utilizou-se uma escrita Ibérica, um sistema de 28 sílabas e caracteres alfabéticos, alguns derivados dos sistemas fenício e grego, mas de origem desconhecida. Ainda sobrevivem muitas inscrições dessa escrita, mas poucas palavras são compreendidas, excepto alguns nomes de locais e cidades do século III, encontradas em moedas.
    Os Iberos conservaram a sua escrita durante a conquista romana, quando se começou a utilizar o alfabeto latino. Ainda que inicialmente se pensasse que a língua basca era descendente da ibera, hoje considera-se que eram línguas separadas.

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