01/04/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 1 - UMA ESTRANHA BELEZA















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SIMPLEX











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A CRISE

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A POLÍTICA/2




CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"

Se no dia do programa, 30/03/2015, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. António Barreto.

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HOJE NO
 "JORNAL DE NOTÍCIAS"

Bragança e Beja 
no topo do trabalho escravo

Beja e Bragança foram os distritos com mais casos de tráfico de pessoas para exploração laboral, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna. 
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No primeiro, foram sinalizadas 17 pessoas e no segundo 15, sendo que a maioria das situações ocorreu em explorações agrícolas, para a apanha da azeitona (Beja) e da castanha (Bragança). 

O documento não explicita nacionalidades, mas em causa estão sobretudo cidadãos romenos e búlgaros, que foram detetados em operações desenvolvidas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e que foram trazidos para Portugal com promessas de salários dignos, mas acabavam mal pagos e alojados em condições miseráveis.

* Como uma notícia pequena pode conter tanto nojo, os autarcas desconhecem esta situação ou assobiam para o lado???

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MINIMALE


ANIMALE


MIAMI SWIM/2015
MERCEDES BENZ FASHION



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HOJE NO
 "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Governo estuda “várias soluções” para apoiar empresas portuguesas em Angola

Passos Coelho anunciou que o Governo está a estudar a aplicação de diversas medidas para apoiar as empresas portuguesas em Angola e as que exportem para este país, devido às dificuldades económicas provocadas pela queda dos preços do petróleo.
Passos Coelho anunciou esta tarde que o Governo está a trabalhar "com o Governo angolano para ver se encontramos algumas soluções que já provaram no passado que podem dar garantias às empresas". O Ministério das Finanças e o Ministério da Economia, bem como o Banco de Portugal, têm estado a estudar as soluções a aplicar. A única medida que Passos Coelho detalhou está relacionada com a assunção do risco cambial das empresas.
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"Não ignoramos o que se está a passar em Angola e o Governo tem procurado inteirar-se dos constrangimentos que têm resultado para as empresas, quer para as que exportam para Angola, quer para as que estão a produzir em Angola", começou por dizer Passos Coelho, no debate quinzenal desta quarta-feira, em resposta a Luís Montenegro, líder da bancada do PSD.

"Sabemos, da avaliação que foi efectuada entre o Ministério da Economia e o Ministério das Finanças" e "também com a cooperação do Banco de Portugal", que "há soluções que podem minorar alguma da incerteza que faz com que as empresas portuguesas tenham dificuldades", ou que permitam "manter o nível de exportações" ou ajudem a "repatriar capitais de Angola". "Não é uma solução, são várias", precisou Passos Coelho.

Algumas dessas soluções "exigem a colaboração de Angola, e, não dependendo unilateralmente do Governo português, não me cabe fazer observações". Passos esclareceu apenas que "estamos a trabalhar com o Governo angolano para ver se encontramos algumas soluções que já provaram, no passado, que podem dar garantias às empresas".

Governo pode suportar riscos das empresas
Mas "há outras soluções que podemos adoptar se não tiverem um peso orçamental muito grande". Em causa está, nomeadamente, "podermos estender algumas garantias em termos de garantia mútua para poder, em termos de tesouraria, suportar uma parte do risco cambial inerente às formas de solver responsabilidades de tesouraria, de curto e médio prazo, para muitas dessas empresas, sobretudo para pequenas e médias empresas (PME)", explicou Passos Coelho.

O primeiro-ministro garantiu que "em breve" o Governo " poderá anunciar medidas que possam minorar esses efeitos", bem como "minorar as dificuldades" e dar às empresas "algumas faculdades de poderem, com os seus bancos, negociar melhores condições de financiamento de curto prazo".

* A melhor ajuda que o governo faria aos trabalhadores portugueses em Angola seria tirá-los das garras de ZE DU e dos seus sicários, que têm as mãos manchadas de sangue inocente.


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 I - GRANDES EXPLORADORES
1-ERNST SHACKLETON




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HOJE NO  
"DESTAK"

Historiadora demonstra como "ciclo litúrgico" regulava quotidiano medieval

A historiadora Ana Rodrigues Oliveira afirma "o homem medieval pautava a sua existência pelo ciclo litúrgico" e cita o rei D. Duarte, que aconselhava a não temer a morte, para se "poder apreciar a vida".
PARECE O JOGO DA GLÓRIA, FALTAM OS DADOS
A historiadora faz esta afirmação na obra "O dia-a-dia em Portugal na Idade Média", na qual procura traçar, de forma "acessível e simples", sem abdicar do rigor, o quotidiano vivido entre os séculos XII e XV.

"A lembrança da morte, em vez de levar à repressão do prazer e da alegria, fazia vivê-los com mais intensidade", afirma a historiadora. 

* O "ciclo litúrgico" é uma obscenidade de carácter, pois os seus fundamentos são um chorrilho de aldrabices.

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ANA CRISTINA PEREIRA

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Até a língua desaparecer

Às vezes sinto-me perdida entre as tantas formas de exclusão com que me deparo

Descobri-te numa daquelas idas à casa do Filipe Vieira de Freitas, que tinha mais livros do que os meus outros amigos todos juntos. Quis logo saber tudo sobre ti, mas tu não deixaste. Não permitias que te fotografassem, não davas entrevistas, nem aceitavas prémios. Eu imaginava-te sentado num prado, com vacas em volta, a dizer: “Por quem me tomam? O que eu quero é o amor.”

“Passos em volta”. Frequentava a Escola Secundária de Francisco Franco quando o li pela primeira vez. Nunca lera algo tão fora deste mundo e tão dentro dele. Que deambulação a tua em busca de ti próprio! Não sei quantas vezes o terei lido. Ainda hoje o mantenho à mão, perto da minha cama. Não hesitarei um segundo se um dia alguém me perguntar qual é o livro da minha vida.

Às vezes, sinto-me perdida entre as tantas formas de exclusão com que me deparo. Às vezes, sinto-me perdida e começo a citar o primeiro capítulo desse teu livro: “Se eu quisesse, enlouquecia. Sei uma quantidade de histórias terríveis. Vi muita coisa, contaram-me casos extraordinários, eu próprio… Enfim, às vezes já não consigo arrumar tudo isso. Porque, sabe?, acorda-se às quatro da manhã num quarto vazio, acende-se um cigarro… Está a ver? A pequena luz do fósforo levanta de repente a massa das sombras, a camisa caída sobre a cadeira ganha um volume impossível, a nossa vida… compreende?… a nossa vida, a vida inteira, está ali como… como um acontecimento excessivo… Tem de se arrumar muito depressa. Há felizmente o estilo.”

No dia em que o teu corpo morreu, o Luís Miguel Queirós escreveu no Público que não tinhas vindo para nos entreter, que tinhas vindo para viver aquilo a que um dia chamaste a tua vida verdadeira. 

Ele, que sabe mais de poesia do que os meus outros amigos todos juntos, descobriu o teu “maior e mais estranho dom”: “convencer-nos (ainda que injustamente) de que escrevias directamente em poesia, como se a poesia fosse a tua língua materna, e todos os outros poetas se limitassem a traduções mais ou menos conseguidas de um idioma perdido de que só tu detinhas a chave.”

Não tenho peregrinações a fazer, não te preocupes. Por curiosidade, um dia fui à Rua da Carreira, no Funchal, olhar para o muro do nº 284, o que tapa a casa onde, por acaso, nasceste a 23 de Novembro de 1930. Confesso-te que vivi momentos chave da minha adolescência na Rua do Quebra Costa, nº 33, onde sei que tu passaste parte da tua infância. 

E que, há uns anos, ainda tive a tentação de fazer de amigos que te conheciam fechaduras para a tua existência. Deixei-me disso. 

Tu fizeste tudo para não ser um mediador entre nós, os teus leitores, e a tua obra. E eu tenho de te agradecer também por isso. Elevaste para um grau inimaginável a fusão que pode haver entre nós, os teus leitores, e a tua obra. E, agora que o teu corpo morreu, tu és a tua obra. E os grandes poemas como tu, Herberto Helder, “só desaparecem nas grandes línguas que desaparecem”.

Jornalista do "PÚBLICO"

 IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
29/03/15



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469.UNIÃO


EUROPEIA






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HOJE NO 
  "i"

Saiba o que o seu filho vai ter de aprender para ser o melhor aluno de português

Ler 150 palavras num minuto, falar durante quatro minutos para uma audiência e, mais que isso, conseguir manter a atenção dos ouvintes durante todo esse tempo, ou “fruir” a estética de um texto literário, de tal forma que o gosto pela leitura ganhe raízes e cresça.

O governo lançou as metas curriculares para o ensino do português do primeiro ao nono ano do ensino básico. O i fez o raio-X aos objectivos que os alunos portugueses vão ter de cumprir 

1º Escutar e esperar pela sua vez para falar
Respeitar o princípio da cortesia, escutar discursos breves e reconhecer padrões de entoação e ritmo (exemplo: perguntas, afirmações), assinalar palavras desconhecidas, cumprir instruções. Saber falar de forma audível, articular correctamente as palavras, usar vocabulário adequado ao tema e à situação, construir frases com graus de complexidade crescente. 

Soletrar e contar as sílabas
Fonemas: contar o número de sílabas numa palavra de duas, três ou quatro sílabas, decidir qual de duas palavras apresentadas oralmente é mais longa (referentes de diferentes tamanhos, por exemplo “cão” – “borboleta”), indicar desenhos de objectos cujos nomes começam pelo mesmo fonema, reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “lápis usado” —> “lu”), demonstrando alguma capacidade de segmentação e de integração de consoante e vogal. 

O alfabeto de trás para a frente e vice-versa
Recitar o alfabeto na ordem das letras, sem cometer erros de posição relativa. Escrever as letras do alfabeto, nas formas minúscula e maiúscula, em resposta ao nome da letra ou ao segmento fónico que corresponde habitualmente à letra. 

Quem é mais rápido a ler?
Ler pelo menos 45 de 60 pseudopalavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas (em quatro sessões de 15 pseudopalavras cada). Ler pelo menos 50 em 60 palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas regulares e cinco de uma lista de 15 palavras irregulares. Ler correctamente, por minuto, no mínimo 40 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente. Ler um texto com articulação e entoação razoavelmente correctas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 55 palavras por minuto. Ler pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, poemas e banda desenhada. 

Ler só não basta. É preciso compreender
Relacionar diferentes informações contidas no mesmo texto, de maneira a pôr em evidência a sequência temporal de acontecimentos e mudanças de lugar. Identificar o tema ou o assunto do texto (do que trata). Interpretar as intenções e as emoções das personagens de uma história. 

O que significa esta palavra?
Sublinhar no texto as frases não compreendidas e as palavras desconhecidas e pedir esclarecimento e informação ao professor e aos colegas. 

Para que serve o ponto de interrogação?
Identificar e utilizar adequadamente o ponto final e o ponto de interrogação. 

A hora dos contos infantis
Ouvir ler e ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular: “Corre, Corre, Cabacinha”, de Alice Vieira, “Vai Ver o Mar”, de Alves Redol, ou “O Coelhinho Branco”, de António Torrado

4º Debater ideias e adaptar o discurso aos diferentes interlocutores
Ao longo do quarto ano, os alunos devem estar particularmente atentos ao que ouvem. Devem construir conhecimentos através do discurso oral e conseguir distinguir quando uma pessoa lhes transmite um facto ou quando está a dar uma opinião pessoal. Mas também já devem conseguir separar o essencial daquilo que é acessório, de entre toda a informação que ouviram dos colegas ou dos professores. Mais: é importante que consigam distinguir “diferentes graus de formalidade” das intervenções que ouvem e, quando falam, têm de saber adaptar o seu discurso ao objectivo da conversação (informar, explicar, perguntar, convidar, etc.). Além disso, devem ser capazes de fazer uma apresentação oral de cerca de três minutos sobre um tema previamente definido. Outro desafio: “debater ideias”, apresentando “prós e contras” de uma determinada posição, ao mesmo tempo que terão de conseguir “calçar os sapatos” de um entrevistador, um porta-voz, um entrevistado. 

Ler um texto de 125 palavras num minuto? o relógio está a contar!
Os alunos têm de ler um texto em voz alta “com articulação e entoação correctas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 125 palavras por minuto”. Os professores também vão estar atentos à capacidade dos alunos para “reconhecer o significado de novas palavras”. Voltamos aos números? Uma criança do quarto ano tem de “identificar, por expressões de sentido equivalente, informações com que se depare em textos narrativos, informativos e descritivos” de cerca de 400 palavras. E porque o contexto é tudo, quando lêem um texto, os alunos deverão demonstrar capacidade para o relacionar com conhecimentos adquiridos anteriormente. Também serão os seus próprios avaliadores: terão de perceber que segmentos do texto que leram não foram capazes de entender. Depois há, claro, os ditados. “Sem erros” e com particular atenção às palavras “homófonas mais comuns”. 

Gramática A sério
Ok, são os primeiros passos. Mas, nesta altura, um verbo é um verbo e não um substantivo próprio. Em suma, cada palavra no seu galho (que é como quem diz, junto com a sua classe de palavras). Género? Check. Número?Check. Identificar prefixos e sufixos? Check e check! 

A poesia quer-se lida em voz alta e em coro
Quando lêem uma obra para a infância ou textos da tradição popular, já se espera que as crianças – que, nesta fase, terão entre nove e dez anos – sejam capazes de “manifestar sentimentos e ideias suscitados por histórias e poemas ouvidos”. Poemas? Sim. As metas curriculares de português para o 4.º ano prevêem que os alunos leiam “poemas em coro ou em pequenos grupos”, em ambiente de sala de aula. Mas não se trata apenas de ler os textos. Quando o fazem, devem apreciar aquilo que estão a ler. Um dos objectivos traçados é o de que este contacto com a literatura crie um gosto pessoal.

6º Falar para ser ouvido durante quatro minutos
O segundo ciclo está quase a acabar. Foi rápido? É natural, é o mais curto de todos eles. No final dos dois anos (5.º e 6.º) espera-se que os pré-adolescentes saibam “produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência”.Trocado por miúdos, os alunos são convidados a fazer uma apresentação oral de cerca de quatro minutos, separando claramente as várias fases do discurso (introdução e fecho). O recurso a tecnologias é facultativo, mas essa bengala pode ajudar a obter o resultado pretendido: “captar e manter a atenção de diferentes audiências”. Quando intervém, o aluno deve fazer valer o seu ponto de vista com argumentos com os quais vai, depois, justificar os seus pontos de vista. O desafio não fica por aí porque, logo a seguir, o professor vai pedir-lhe que defenda exactamente o ponto de vista contrário. E, mais uma vez, com recurso a argumentos. 

Eram 125 palavras? Agora o objectivo são 150
Há dois níveis distintos de leitura. Primeiro, num minuto, o aluno deve ler correctamente 120 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas de forma aleatória. Segundo, deve ler correctamente um texto com uma velocidade de 150 palavras por minuto. E, entre tudo aquilo que lê, deve seleccionar as informações mais relevantes que encontrar, sejam factos ou opiniões. Mais difícil, o aluno deve conseguir “pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira”. Ainda no plano da leitura, se até aqui se pedia aos alunos que se apropriassem daquilo que liam, agora é-lhes pedido que tomem uma posição crítica em relação aos textos: “exprimir uma opinião crítica a respeito de um texto e compará-lo com outros já lidos ou conhecidos”, é esse o objectivo. 

Fruir a estética dos textos escritos e lidos
Está no capítulo da “educação literária”. Os professores devem pedir aos alunos para “lerem e escreverem para fruição estética”.Nos textos literários devem “aperceber-se de recursos expressivos utilizados” e também devem conseguir distinguir um conto de um poema.As adaptações de clássicos entram na lista de obras a ler. 

Gramática ainda mais A sério
A certeza é esta: a aprendizagem da gramática (como tudo o resto, na verdade) só se torna mais complexa com o passar dos anos. No final do segundo ciclo, as palavras devem, por exemplo, ser devidamente integradas na classe dos verbos principais, copulativos e auxiliares. “Transformar discurso directo em discurso indirecto e vice-versa, quer no modo oral quer no modo escrito”, é outro dos desafios, da mesma forma que as frases activas terão de ser passadas para a passiva. 

9º Fim de ciclo é sinónimo de consolidações
Estão a um passo do ensino secundário e a dois da universidade (se o caminho os levar a essa escolha). No campo da oralidade, os alunos do 9.º ano têm de saber “identificar ideias--chave” e reproduzir informação que ouviram de forma sintética. No fundo, pede-se-lhes que dêem provas de um aprofundamento e consolidação daquilo que estiveram a aprender nos últimos anos, sobretudo desde que chegaram ao 2.º ciclo. O aprofundamento da aprendizagem estende-se à interpretação de discursos orais com “diferentes graus de formalidade e complexidade”. E neste fim de linha intermédio, o objectivo do ensino é levar os alunos a “produzir textos orais de diferentes tipos e com diferentes finalidades” durante cinco minutos. Durante esse tempo, não só têm de “argumentar” para fundamentar a sua apresentação como devem “persuadir os interlocutores” do seu ponto de vista. 

Conhecimento e exposições globais
Chegar ao fim da última etapa do ensino básico traz responsabilidades acrescidas ao nível da leitura. O aluno deve reconhecer os diferentes tipos de vocabulário (clássico, léxico especializado e vocabulário diferenciado da esfera da escrita), explicitar temas e ideias principais e identificar pontos de vista e universos de referência. No final terá de “explicitar o sentido global do texto, justificando-o”. Neste capítulo da leitura e da escrita, espera-se dos alunos que terminam o 3.º ciclo que escrevam textos expositivos e argumentativos, e que “revejam”, no final e de forma autocrítica, aquilo que acabaram de produzir. Para quê? Para “reformular o texto de forma adequada, mobilizando os conhecimentos de revisão de texto já adquiridos”. E também devem ler. Ler “em voz alta”, para a turma ouvir, e ser “expressivos” na forma como interagem com as obras literárias que lhes chegam às mãos. 

Pôr-se no lugar de cada uma das personagens
A evolução na leitura e interpretação de textos literários culmina com uma tarefa complexa: os alunos terão de revelar-se capazes de “analisar o ponto de vista das diferentes personagens”, o que significa serem capazes de descodificar e entender as motivações, métodos e objectivos dos vários intervenientes na narrativa. Além de “apreciar textos literários” (não é simplesmente apreciar, porque, na verdade, pretende-se incutir o hábito de “ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos seleccionados”), os jovens deverão “situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais”.

* A língua portuguesa é a nossa "Mátria", é necessário amá-la e defendê-la.


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 ESPAÇO SCHENGEN

SERÁ NECESSÁRIO ALTERAR AS REGRAS
DOS PEDIDOS DE ASILO NA EUROPA?



* Uma produção "EURONEWS"

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65.O MELHOR
 DA ARTE

05.GRANDES PINTORES

PORTUGUESES


NADIR AFONSO


HARMONIA PURA/2




*  Entrevista do jornalista JORGE CAMPOS em 1993, para a RTP.


Nadir Afonso Rodrigues GOSE (Chaves, 4 de dezembro de 1920Cascais, 11 de dezembro de 2013) foi um arquitecto, pintor e pensador português.1
Diplomado em arquitectura, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Nadir Afonso estudou pintura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética, trabalhando ao lado de Victor Vasarely, Fernand Léger, August Herbin e André Bloc. Nadir Afonso é autor de uma teoria estética, tendo publicado em vários livros onde defende que a arte é puramente objectiva e regida por leis de natureza matemática, que tratam a arte não como um acto de imaginação, mas de observação, percepção e manipulação da forma. Nadir Afonso alcançou reconhecimento internacional e está representado em vários museus. As suas obras mais famosas são a série Cidades, que sugerem lugares em todo o mundo. Com 92 anos de idade, ainda trabalhava activamente na pintura.

(WIKIPÉDIA)


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HOJE NO
 "A BOLA"

Sirotina e Nechaeva campeãs da Europa

Daria Sirotina e Anastasia Nechaeva (Team Rússia 1) sagraram-se esta quarta-feira campeãs da Europa de Snooker por equipas pelo quarto ano consecutivo (desde 2012) ao vencerem, na final, a equipa da Alemanha 1 (Diana Stateczny/Jennifer Zehentner) por 4-0, no Dolmen Resort Hotel, em Malta.
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Uma final sem história, com a dupla russa a pontuar 60, 65, 49 and 51 nos quatro ‘frames’ (partidas) e a vencer as germânicas mais facilmente do que seria de esperar.
Ganharam 700 euros (350 para cada uma), enquanto as alemãs levaram para casa 350 euros (175 euros para cada uma), como finalistas vencidas, concluída a competição feminina por equipas, que se iniciou a 27 de Março na Baía de S. Paulo, em Malta.

«Dedicamos a vitória à nossa família e aos nossos amigos, em Ekaterinburgo. Em 2016 vamos tentar o quinto título europeu de seguida. Não esperávamos que fosse uma final tão rápida, mas estamos felizes», disseram a A BOLA as novas campeãs da Europa.

Nesta altura, decorre a final do Europeu por equipas na categoria de Masters (jogadores com mais de 40 anos), que opõe duas equipas de Gales, Gales 3 (Peter Roscoe/Wayne Morgan) e Gales 4 (Darren Morgan/Elfed Evans), com Gales 3 a vencer, nesta altura, por 3-2, um jogo à melhor de nove ‘frames’ (vence o primeiro a somar cinco vitórias, de 5-0 a possíveis 5-4).

A final masculina por equipas iniciar-se-á uma vez concluída a final do Masters, e opõe os heróis de Malta, Tony Drago e Brian Cini, à dupla de antigos profissionais da Irlanda, Michael Judge e Robert Murphy, à melhor de nove frames.

*  Quatro vitórias consecutivas é de espantar.


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Celina da Piedade

Pasion


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HOJE NO
 "AÇORIANO ORIENTAL"

OCDE diz que combate ao desemprego
 é o maior desafio para Portugal

O secretário-geral da OCDE afirmou que a criação de emprego é o maior desafio de Portugal para combater os níveis insustentáveis de desemprego jovem e defendeu a criação de medidas específicas de combate ao desemprego de longa duração.
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"Portugal tem a quarta taxa mais elevada de desemprego jovem entre os países da OCDE e um grande número de jovens não está nem a trabalhar nem integrado no sistema educativo e formativo", disse hoje Ángel Gurría durante a apresentação pública do relatório de diagnóstico 'Uma estratégia de competências para Portugal', em Lisboa.

Na sua intervenção, o responsável da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) considerou que "este facto tem efeitos muito negativos nos indivíduos em causa, assim como na sociedade no seu todo".

Referiu, a propósito, que "a criação de emprego constitui o maior desafio da sociedade portuguesa para combater os níveis insustentavelmente elevados de desemprego jovem que se verificam" e defendeu a necessidade de assegurar que os programas de apoio aos jovens são bem concebidos e coerentes, a par de um sistema de informação e de orientação profissional bem estruturado".
Um outro desafio que Portugal enfrenta, segundo Ángel Gurría, prende-se com o aumento da reintegração no mercado de trabalho dos desempregados de longa duração.

"Portugal tem uma elevada percentagem de desempregados de longa duração, isto é, pessoas que se encontram fora do mercado de trabalho há mais de um ano. O nível de desemprego de longa duração em Portugal já era elevado mesmo antes da crise financeira, o que indicia a existência de problemas estruturais mais profundos no mercado de trabalho anteriores à crise", salientou o responsável.
Neste âmbito, o secretário-geral daa OCDE assinalou a necessidade de implementar medidas específicas orientadas para ações de reconversão profissional e ajuda na procura de emprego, "essenciais para garantir que os desempregados de longa duração não ficam completamente desligados do mercado de trabalho".

Ainda em matéria laboral, o relatório da OCDE hoje apresentado evidencia a necessidade de Portugal reduzir os obstáculos à procura de emprego e à contratação, numa alusão às prestações de desemprego que, "para alguns grupos de pessoas podem funcionar como desincentivo à procura de emprego".

Gurría lembrou ainda que as empresas que pretendem contratar em Portugal estão sujeitas a uma carga fiscal acima da média da OCDE, "o que pode ter um efeito negativo na capacidade das empresas em contratar trabalhadores".

Além disso, o responsável frisou que em Portugal uma grande percentagem de trabalhadores (especialmente os jovens) é admitida através de contratos temporários, estando assim mais sujeitos "a uma maior insegurança no emprego e a empregos de menor qualidade".

* Sabemos do empenho deste governo em combater o emprego, sem "basqueiro" está claro.

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CAMALEÃO


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HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO"

Empresas de trabalho temporário
. facturam 910 milhões

Com os aumentos de produção e novos investimentos dos clientes, o trabalho temporário tem revertido a contracção negativa dos últimos anos.
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Depois de dois anos de crise, a Randstad, o maior ‘player' de recursos humanos em Portugal, é uma das empresas do sector do trabalho temporário a confirmar que a crise faz parte do passado. A multinacional holandesa é, assim, uma das empresas a contribuir para que a facturação do sector tenha atingido no ano passado os 910 milhões de euros, com um crescimento de 4,5%, calcula a Informa D&B.
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"Em 2014 já sentimos esses sinais positivos, muito embora ainda tímidos, mas reais. As empresas para arriscarem investir após uma crise fazem-no com recurso a um modelo de contratação flexível que permitirá responder a novas encomendas ou ao desenvolvimento de novos projectos", refere Luís Gonzaga Ribeiro, director-comercial da Randstad.

Também César Santos, director-geral do grupo Talenter, partilha da mesma opinião. "A crise económica começou por afectar o trabalho temporário, pois é neste tipo de contratos que se começa a cortar e sentimos esse efeito, principalmente, em 2012. Em 2014, já começamos a sentir o início da recuperação".

Randstad, Kelly Services, Manpower, Tempo Team e Adecco, as maiores empresas em Portugal, reúnem uma quota de mercado conjunta de 39%. 

O estudo da Informa D&B, que aponta para a existência de 65.811 postos de trabalho no sector, mostra que os exercícios anteriores foram marcados pela forte crise económica, com a facturação gerada pelo sector a registar contracções de 15%, em 2012, e de 2%, em 2013.
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Por norma, o trabalho temporário tem um comportamento antecipador do clima económico, na medida em que antes de uma crise financeira ser oficialmente assumida sente-se uma retracção na contratação temporária. Isto porque, a actividade do trabalho temporário está ligada a aumentos de produção ou a investimentos em novas áreas. No sentido inverso, as empresas de trabalho temporário conseguem antecipar o crescimento económico, com o aumento da procura para justificar investimentos e aumentos de produção.
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Para o biénio de 2015-2016, as previsões do estudo apontam para uma prolongação da tendência de crescimento da facturação sectorial, esperando-se em 2015 um aumento das receitas de perto de 7%.

* Esclavagismo no séc XXI.

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 PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE



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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

Polícia investiga caso com escola

Alienação da Escola Profissional Amar Terra Verde investigada pela Judiciária de Braga.

A Polícia Judiciária de Braga está a investigar a privatização da Escola Profissional Amar Terra Verde, em Vila Verde. Em causa está a alienação a privados de 51% do capital do estabelecimento de ensino, que foi fundado pelas Câmaras de Vila Verde, Amares e Terras do Bouro. A empresa que agora detém parte do capital é a Val d’Ensino. Foi criada em janeiro de 2013, precisamente para o efeito, e foi a única proposta apresentada no concurso público.
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 O CDS-PP considerou o processo "muito nebuloso" e denunciou o caso ao Ministério Público, que entretanto iniciou uma investigação. 

Os presidentes das três câmaras que fundaram a escola já confirmaram que os inspetores da PJ estiveram durante este mês nas instalações das autarquias. 

"Perguntaram- -me se considerava que tinha sido um bom negócio para a câmara e eu respondi que sim. Até lá, estávamos a pagar cerca de 100 mil euros por ano para o funcionamento da escola e passámos a pagar zero", disse à Lusa Joaquim Carcel, presidente de Terras do Bouro. 

* Para o CDS-PP considerar o processo "muito nebuloso" imagine-se o que será.


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O FUTURO JÁ AQUI!


Google apresenta Smartbox a caixa de correio do futuro
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HOJE NO
 "OBSERVADOR"

Governo preferiu “confiança política”
 a mérito, diz presidente da CRESAP

João Bilhim acusa Governo de ignorar as recomendações da CRESAP. Em 62 cargos propôs uma "short list" de três nomes, após o devido concurso. O executivo guardou as recomendações na gaveta.

“Cerca de 60″ dirigentes de topo da Administração Pública foram escolhidos diretamente pelo Governo, sem que tenha dado seguimento aos concursos públicos realizados para esse efeito, ou seja, o Executivo meteu na gaveta os resultados dos concursos optando por não nomear a pessoa com mais mérito, mas uma de confiança política. Estes dirigentes estão no cargo em regime de substituição há vários meses, alguns há quase um ano, o que faz com que estejam em “regime de gestão corrente”, segundo se lê no estatuto do pessoal dirigente da Administração Pública. Ou seja, fora do pleno exercício das suas funções e “dependentes dos governantes”.
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O número é avançado por João Bilhim, presidente da Comissão de Recrutamento e Seleção para cargos de topo na Administração Pública (CRESAP), responsável pelos concursos, que garante ao Observador que em todos estes casos – “12 na Autoridade Tributária e cerca de 50 no resto da Administração Pública” – a CRESAP fez chegar às mãos do Governo uma short list com três nomes possíveis, mas a tutela guardou-as na gaveta, preferindo deixar em funções um dirigente de confiança política.

A CRESAP, contudo, não avançou quais são os Ministérios responsáveis por estes “cerca de 60″ casos de abuso do regime de substituição.

O estatuto do pessoal dirigente da Administração Pública é claro em relação a estas situações: “Se os procedimentos concursais não estiverem concluídos a 31 de dezembro de 2013, cessam as comissões de serviço e as designações em regime de substituição neles previstas, sendo as funções dos titulares dos cargos de direção superior asseguradas em regime de gestão corrente até à designação de novo titular“, lê-se no artigo 6º sobre o “regime transitório”.

Um dirigente designado em regime de substituição só está em pleno exercício de funções durante um período de 90 dias, de acordo com o estatuto do pessoal dirigente. Depois desse prazo, se se mantiver no cargo, passa a estar em “regime de gestão corrente”, tendo as suas decisões de passar diretamente pelos seus superiores hierárquicos. Isto significa, segundo sublinhou João Bilhim, que quem está nesta situação está “fragilizado e limitado nas suas atribuições e competências” e muito mais “dependente dos governantes”.

“Claramente que o que o legislador parece pretender com esta sanção [de limitar os dirigentes em regime de substituição à gestão corrente] foi forçar o Governo a designar um novo titular a partir da proposta de designação da CRESAP. Mas o Governo pode preferir manter os atuais titulares em regime precário e fragilizado, ainda mais dependentes dos governantes, em vez de escolher um de entre os três nomes fornecidos na sequência do concurso”, criticou João Bilhim ao Observador.
O artigo 24.º do mesmo estatuto acrescenta que “o exercício de funções em regime de gestão corrente não poderá exceder o prazo máximo de 90 dias”.

Mas a verdade é que alguns dos dirigentes superiores da Administração Pública estão em funções nesta qualidade há mais do que três meses. No Fisco, por exemplo, segundo dados cedidos pela CRESAP ao Observador, há três cargos (Subdiretor-Geral do Planeamento, Organização e Comunicação, Subdiretor-Geral do Património e Diretor do Centro de Estudos Fiscais e Aduaneiros) que estão ocupados por um dirigente escolhido pelo Governo desde maio de 2014, ou seja há mais de dez meses. E outros três desde julho (Subdiretor-Geral de Impostos Especiais sem Consumo, Diretor de Finanças do Porto e Subdiretor-Geral do Património).

João Bilhim acrescenta ainda que, apesar do que está escrito na lei, o Governo acaba por não ser obrigado a escolher um dos nomes propostos pela CRESAP passado o prazo dos 90 porque “não há nenhuma sanção associada”.

* Nem o governo de Santana Lopes foi tão mau, mas, se perderem as eleições ficam inimputáveis.



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