28/10/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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VIAJE POR PORTUGAL

COM O STREET VIEW




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9-A ASCENÇÃO

 DO DINHEIRO

O que também grandes banqueiros
e prestigiados políticos não querem
que se saiba acerca do dinheiro


* Veja também "O DINHEIRO COMO DÍVIDA" editado nas 5 semanas anteriores ao do início  desta série neste mesmo horário.

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE  NO
"i"

China. 
Xi Ping é o novo grande timoneiro
 do Império do Meio

O sexto plenário do comité central nomeou-o “núcleo” da direção, uma designação que tiveram os líderes Deng Xiaoping e Mao Tsé-Tung.

“Na nossa ‘longa marcha’ [refere-se à longa marcha que os guerrilheiros comunistas de Mao fizeram antes de tomar o poder] de hoje, devemos reforçar a governança do partido e assegurar e manter uma disciplina férrea”, foram as palavras do líder do Partido Comunista Chinês (PCC) na abertura do sexto plenário do comité central, que decorreu durante quatro dias, sob fortes medidas de segurança, num hotel militar em Pequim. Parece que estas palavras foram escutadas e, embora o país esteja numa situação complicada, a liderança do partido, com quase 400 pessoas, resolveu dar o título de “núcleo da direção”, designação anteriormente apenas reservada a dirigentes históricos como Mao Tsé-Tung e Deng Xiaoping, ao líder do partido do Estado e das forças armadas, Xi Peng.
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Num espantoso filme sobre a atual situação no país, “China, um toque de pecado”, o realizador Jia Zhangke fazia desfilar e cruzar quatro histórias reais de pessoas na nova China capitalista. Na primeira delas, um homem tenta desesperadamente denunciar um caso de corrupção na venda de uma mina pública que envolve os dirigentes locais do partido. Impedido de o fazer e depois de ser espancado, o personagem resolve fazer justiça pelas suas próprias mãos e assassina os dirigentes locais do partido e o capitalista que ficou com a mina.

A popularidade de Xi Peng – uma sondagem do Pew Research Center diz que ele é apreciado por 92% dos chineses – deve-se fundamentalmente a dois fatores políticos, para além de muito trabalho de propaganda e controlo. Os dois fatores são colocar a China na arena internacional, mesmo do ponto de vista militar, e o combate à corrupção.

Anualmente, as autoridades chinesas recenseiam cerca de 150 mil revoltas populares no país, muitas delas contra o enriquecimento e corrupção de quadros do partido. Nesse combate, Xi Peng faz apelo aos princípios igualitários de Mao Tsé-

-Tung, chegando até a apelar a uma “linha de massas” e a citar o “Livro Vermelho” do fundador da China moderna. É verdade que a política de Xi é muito diferente da do primeiro governante comunista chinês: não se apoia nos camponeses, não combate o enriquecimento nem é contra a participação da China no processo de globalização capitalista. O que acontece é que, apesar de ser associado no Ocidente à fome, ao voluntarismo ideológico, à destruição da economia e à repressão política, Mao é apreciado de outra forma pelos chineses. Segundo uma sondagem de 2013, do “Global Times”, mais de 85% dos chineses consideravam o seu papel como “muito positivo” na história do país.

A passagem de Xi Peng a “núcleo da direção” foi preparada por uma forte campanha política: durante este ano, 12 dos dirigentes do partido referiram-se a ele nestes termos e, segundo o observatório do China Media Project, durante os primeiros anos do seu mandato, Xi Peng teve o dobro das notícias na imprensa do partido que o seu antecessor Hun Jintao em igual período.

O comunicado do Partido Comunista Chinês, citado pela agência oficial Xinhua, para os 89 milhões de militantes do partido do Estado chinês sublinha que esta designação não substitui a existência de trabalho coletivo de direção, apenas reforça a unidade em torno do líder. “A liderança coletiva não deve ser violada por nenhum organismo ou indivíduo em nenhuma circunstância”, mas o documento apela também a que haja “uma forte unidade em torno da direção do partido e do seu núcleo dirigente, Xi Peng”.

O PCC terá congresso na segunda metade de 2017, onde Xi Peng poderá designar um sucessor para o congresso seguinte, em 2022, podendo, segundo os comentadores, manter um lugar de destaque na direção, mesmo depois da data marcada para a sua eventual sucessão.


* O marketing da ditadura chinesa.


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AS CONTAS

DO ORÇAMENTO



CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"

Se no dia do programa, 26 de Outubro, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Tiago Caiado Guerreiro.

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HOJE  NO 
"A BOLA"

Federação Portuguesa de Judo 
celebra 57 anos

A Federação Portuguesa de Judo (FPJ) celebra esta sexta-feira 57 anos de existência sob o tema «Judo para o Mundo», com o objetivo de construir um «mundo melhor» através dos valores do judo.
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O aniversário da FPJ coincide com o Dia Mundial do Judo, celebrado desde 2010, por iniciativa da Federação Internacional (FIJ), para homenagear treinadores, judocas, adeptos e apaixonados pela modalidade.

O presidente da FIJ, Marius Vizer, sugere a todos os judocas e comunidades de judo «que defendam e promovam o espírito e valores Olímpicos, que são também os do Judo».

«Peço união e solidariedade e, através da energia e espírito da nossa modalidade, que aumentem a nossa comunidade e construam um mundo melhor», acrescentou Vizer, citado pela assessoria da FPJ.

A FPJ é composta por 19 Associações e cerca de 12 mil praticantes, distribuídos por mais de 270 clubes.

* Parabéns a todos os praticantes de judo em Portugal

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Fim do dinheiro
Carteira dentro do tlm 
e pulseira que faz pagamentos



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HOJE  NO 
  "AÇORIANO ORIENTAL"

Novo supercontinente nascerá dentro de
. 300 milhões de anos e chama-se Aurica

Cientistas em Portugal e na Austrália defendem, como cenário provável, a formação de um novo supercontinente, a que deram o nome Aurica, dentro de 300 milhões de anos, em resultado do fecho simultâneo dos oceanos Atlântico e Pacífico.
  
 O cenário, traçado com base em modelos computacionais, cálculos matemáticos, evidências e na história geológica da Terra, é sustentado pelos geólogos João Duarte e Filipe Rosas, do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e Wouter Schellart, da Universidade de Monash, na Austrália.

Os resultados do estudo foram publicados na edição digital da revista Geological Magazine.
Ciclicamente, ao longo da história da Terra, a cada 500 milhões de anos, os oceanos fecham-se e os continentes juntam-se, formando um supercontinente.

Há 200 milhões de anos, quando os dinossauros habitavam a Terra, todos os continentes estavam reunidos num supercontinente, a Pangeia, em que a América do Sul estava ligada à África.

No novo supercontinente, apresentado pelos três investigadores, o núcleo é formado pela Austrália e pela América, que estão ligadas, daí o nome Aurica atribuído ('Au' de Austrália e 'rica' de América).
A hipótese da formação de um supercontinente, a partir do fecho simultâneo dos oceanos Atlântico e Pacífico, baseia-se na "evidência de que novas zonas de subducção se estão a propagar no Atlântico", refere a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em comunicado.

As zonas de subducção (locais onde uma placa tectónica mergulha sob a outra) são requisitos para os oceanos fecharem.

"Para fechar os oceanos, é necessário que as margens dos continentes se transformem em margens ativas, se formem novas zonas de subducção", esclareceu à Lusa o geólogo João Duarte.
O Pacífico, explicou, "está rodeado de zonas de subducção", nomeadamente próximo do Japão, do Alasca (EUA) e da região dos Andes (América do Sul).

As zonas de subducção "propagam-se de um oceano para o outro, do Pacífico para o Atlântico", sublinhou.

No Atlântico, já existem duas zonas de subducção totalmente desenvolvidas: o Arco da Escócia e o Arco das Pequenas Antilhas.

Uma nova zona de subducção poderá estar a formar-se ao largo da margem sudoeste ibérica, que apanha território português.

Segundo João Duarte, a chamada Falha de Marquês de Pombal, localizada ao largo do Cabo de São Vicente, no Algarve, e apontada como "uma das possíveis fontes do sismo de 1755", em Lisboa, está "a marcar o início dessa nova zona de subducção".

Hipóteses anteriores, de outros cientistas, sugerem a formação de um novo supercontinente a partir do fecho de um dos oceanos, do Atlântico ou do Pacífico.

O geólogo português, e investigador-principal no estudo, lembra que, no passado, dois oceanos tiveram de se fechar para dar origem a um supercontinente.

João Duarte advogou que manter o Pacífico ou o Atlântico aberto significa que um dos dois oceanos vai perdurar para lá da sua 'esperança de vida', cifrada em 200 a 300 milhões de anos.
"Isso é contraditório com a história, a geologia da Terra. Os oceanos não vivem mais do que 200 ou 300 milhões de anos", frisou.

O investigador acrescentou outro dado para sustentar a sua tese: a da fracturação da Euroásia (Europa e Ásia).

De acordo com João Duarte, o Oceano Índico "está a abrir" na Euroásia e existem novos riftes (fissuras da superfície terrestre causadas pelo afastamento e consequente abatimento de partes da crosta) que "estão a propagar-se para norte".

A cadeia montanhosa dos Himalaias, a Índia e o interior da Euroásia correspondem a "uma zona de rutura, onde as placas tectónicas vão partir-se num futuro", permitindo "partir ao meio" a Euroásia, cenário possível dentro de 20 milhões de anos, admitiu.

Para o cientista, a fratura da Euroásia irá possibilitar o fecho dos oceanos Atlântico e Pacífico.

João Duarte e restante equipa propõem-se, agora, testar "até à exaustão", com modelos computacionais mais avançados, o cenário "muito provável" que avançaram, o de um novo supercontinente chamado Aurica.

* Pena não estarmos cá para passear no Aurica.

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INÊS RAPAZOTE

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Goldman, amigo, 
a luta está contigo

Durão Barroso na Goldman Sachs e Garcia Pereira fora do MRPP. Os deuses devem estar loucos!

Cruzei-me, nas redes sociais, com um post do MRPP, intitulado "Cavaco para a rua!", que dizia, entre outras coisas, que "Vinte anos de Cavaco significam vinte anos de corrupção, vinte anos de ladroagem, vinte anos de gatunagem à solta nos grandes negócios do País. Os banqueiros e outros grandes grupos de gatunos económico-financeiros controlam os dinheiros dos partidos do arco da governação, quer dizer, do arco da traição". Li, e não consegui deixar de pensar em Durão Barroso.

Era fácil, esta associação de ideias. Afinal, Durão Barroso foi subsecretário de Estado de Cavaco, secretário de Estado de Cavaco, ministro de Cavaco, antes de ser líder do PSD, como Cavaco e primeiro ministro, como Cavaco. Saiu do governo para ser presidente da Comissão Europeia, de onde saiu, com dois mandatos cumpridos, fazendo juras de amor à Europa. Menos de dois anos depois, surge, que nem uma bomba: Durão Barroso vai ser presidente não executivo da Goldman Sachs – um dos maiores bancos de investimento americanos, principal pilar da crise financeira que, em 2008, se abateu pelo mundo inteiro e se instalou num Portugal em bancarrota.

Está um partido na luta durante tantos anos para isto...? A desilusão, a indignação, o desprezo e demais sentimentos negativos em relação a Durão Barroso já foram sobejamente desenvolvidos pela imprensa, nos últimos meses. Do MRPP é que ninguém fala.

Durão Barroso há muito que deixou de ser Abel ou o camarada Veiga, de dizer a palavra luta de cinco em cinco segundos, de apelar ao "Fogo sobre a renegada Maria José Morgado" (título de uma moção que apresentou depois de a procuradora decidir abandonar o partido). Há muito que deixou os confrontos, as escolas, as ruas que percorria, em nome da Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas (que liderava) e do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado. Há muito que enveredou pela social-democracia e se aliou aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Espanha para, na cimeira das Lajes, deitar abaixo o regime de Saddam Hussein. Durão mudou e nunca mais voltou atrás, ao sítio onde, dos 18 aos 21, terá sido feliz.

O MRPP, esse, fez um regresso ao passado. Arnaldo Matos, seu fundador e mítico líder, regressou à liderança, depois de uma verdadeira processo purga aos órgãos que, durante décadas, haviam dirigido o partido. Nas últimas legislativas, o MRPP contnuava sem eleger deputados e, pior, descera em números de votos. O resultado seria imputado, no jornal oficial do partido, a Garcia Pereira: "Se o Partido não alcançou nenhum dos objetivos políticos imediatos ao seu alcance, tal fica unicamente a dever-se à incompetência, oportunismo e anticomunismo primário do secretário-geral do Partido e dos quatro membros do Comité Permanente do Comité Central, que tudo fizeram para sabotar a aplicação do comunismo." Garcia Pereira seria suspenso de funções e, mais tarde, deixaria o partido.

Mas a guerra não ficaria por aí. No jornal Luta Popular, continuam a aparecer referências ao seu nome, sempre acompanhadas de "subtis gentilezas" entre as quais se contam "anticomunista primário", "social-fascista", "golpista sem caráter”, “oportunista sem escrúpulos”, “verme”, “canalha sem vergonha”, "réptil seboso" ou "lambe-botas de Marcelo".

Quase um ano depois, as gentes de Garcia Pereira continuam a apontar o dedo ao camarada Arnaldo. Criaram um blog, a que chamaram "As mentiras do Arnaldo". É um blog não sobre "o político, líder comunista, que as pessoas se habituaram a reconhecer mas, pelo contrário, o ditador que, atropelando a lei e os direitos dos trabalhadores, tomou de assalto um partido e difamou e afastou liminarmente os até então eleitos membros dirigentes".

Camaradas, a luta continua! O Luta Popular (agora sob a batuta de Arnaldo Matos) escrevia há um mês que, "como já sucedeu com Saldanha Sanches e Durão Barroso, o mais conhecido fura-greves da Faculdade de Direito [referindo-se a Marcelo Rebelo de Sousa] recebe sempre de braços abertos todos os trânsfugas e traidores do nosso Partido" e questiona-se: "Garcia a caminho do PSD? Quem os viu e quem os vê…" Aqui, em Portugal, ou lá longe, na Goldman Sachs.

IN "VISÃO"
25/10/16

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1034.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE NO
  "CORREIO DA MANHÃ"

Confraria da Foda Pias-Monção
 quer promover cordeiro assado

Promover e valorizar o cordeiro assado enquanto ex-líbris gastronómico de Monção é o objetivo da "Confraria da Foda Pias-Monção", que já está oficialmente registada como tal, informou esta sexta-feira a entidade fundadora. 


O presidente da Junta de Freguesia de Pias, entidade fundadora da associação, Agostinho Correia, contou à agência Lusa que a criação da confraria daquele prato típico era uma "ambição antiga" da população, agora "finalmente concretizada". "Como presidente da Junta fiquei muito satisfeito. 

Para Pias foi maravilhoso, uma alegria imensa. É bom para a freguesia e para o concelho de Monção",comentou o autarca de Pias, aldeia situada no Vale do Gadanha, naquele concelho do Alto Minho. Inicialmente associado ao consumo familiar em dias festivos, o cordeiro à moda de Monção, de arroz pingado e com nome "Foda à Monção", tornou-se, desde há vários anos, uma referência na gastronomia do concelho e é servido em pequenos alguidares de barro. 

O prato está em processo de certificação, aguardando o parecer da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN). A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) é uma das entidades responsáveis pela certificação do prato registado como Especialidade Tradicional Garantida (ETG). A escritura da confraria foi assinada no passado dia 19 e a eleição dos 15 elementos da direção "deverá ocorrer até final do ano". 

Segundo Agostinho Correia, o objetivo da confraria é "valorizar e promover" um prato típico da gastronomia do concelho e ainda "preservar a feira secular de gado que ainda hoje se realiza" e que deu origem do nome dado à iguaria. 

A história prende-se com o hábito dos habitantes do concelho que não possuíam rebanhos de se dirigirem à feira de gado de Pias para comprar o cordeiro para a Páscoa. "Os produtores de gado, quando levavam o gado para a feira queriam vendê-lo pelo melhor preço. Para que os animais parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água. Na feira, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos que desconheciam a artimanha compravam autênticos sacos de água e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: 'que foda!'", explicou, adiantando que o termo se vulgarizou e o prato passou a ser designado por aquele termo. 

Revelou que o traje dos confrades "já está a ser desenhado, inspirado nos símbolos da feira de gado, como o cajado, e será confecionado com cores alusivas ao prato e ao alguidar em barro onde é servido". Agostinho Correia adiantou que a apresentação pública da confraria acontecerá dias 25 e 26 de março "por altura da feira de gado da freguesia". "Vamos instalar uma tenda com cerca de 800 a mil metros quadrados para realizar uma mostra de degustação da Foda à Monção com a participação das adegas locais, arraial e animação", explicou. 

Para o autarca a criação da confraria é "muito importante para não se perder uma tradição que caracteriza a freguesia e o concelho" e para "dinamizar a economia local". "Com criação confraria vai ter um impacto económico muito maior no concelho", disse, explicando que se trata de um prato "único". 

"É especial porque o prato tem ser condicionado com carneiro, ovelha ou anho. Vai ao forno num alguidar de barro e a gordura da carne pinga no arroz. Nós até usamos a expressão: O arroz até se corta à faca. É muito saboroso", garantiu. A Câmara de Monção promoveu, durante dois fins de semana deste mês, um festival dedicado ao cordeiro (cabrito ou anho) para "atrair visitantes em época baixa para o setor turístico" num investimento municipal de 40 mil euros. 

* A "Foda Pias-Monção" não vem no kama-sutra.

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II-HISTÓRIA DO SÉC.XX
5- I-GUERRA MUNDIAL
DE 1914 A 1933


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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Preparado para ter um carro
 que se conduz sozinho?


O futuro dos carros autónomos foi um dos temas em destaque no Paris Motor Show deste ano.

Grandes fabricantes como a Ford, a Mercedes, a BMW e a Volvo estão a testar veículos que se conduzem sozinhos em ambientes controlados. Mas há empresas, como a Tesla, que já têm automóveis com algumas funções de condução autónoma. Não obstante, os primeiros acidentes devido a falhas no piloto automático também já aconteceram.


FONTE: EURONEWS

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HOJE  NO 
"OBSERVADOR"

Saida Ahmad Baghili. 
A jovem de 18 anos 
que é o rosto da fome no Iémen

Saida Ahmad Baghili tem 18 anos e transformou-se no rosto da fome que está a devastar o Iémen, um país que tem mais de 14 milhões de pessoas em estado de insegurança alimentar. As imagens de Saida, divulgadas esta semana, mostram uma jovem gravemente desnutrida, a quem até as roupas de criança ficam largas. A jovem está neste momento a ser tratada no hospital de al-Thawra, perto da cidade de Al Hudaydah, junto ao Mar Vermelho, e foi lá que foi fotografada e se tornou num ícone de uma guerra esquecida.
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“Uma geração inteira pode ser devastada pela fome”, assume o diretor do Programa Alimentar Mundial da ONU no Iémen, Torben Due. Segundo a CNN, o programa tem distribuído comida a mais de três milhões de pessoas por mês desde fevereiro, mas os recursos são cada vez mais escassos. A ONU está, inclusivamente, a dividir os cabazes a meio, para tentar fornecer comida ao dobro das pessoas. “Temos de fornecer uma ração completa a cada família necessidade, mas infelizmente tivemos de reduzir o tamanho do cesto de comida, e dividir a ajuda entre as famílias pobres, para fazer face à necessidade crescente”, lamenta Due.

Saida “está doente há cinco anos. Não pode comer, diz que lhe dói a garganta”, conta a tia, Saida Ali, citada pelo El Mundo. A familiar acrescenta que “o pai não pode assumir os custos de a enviar para que a curem, mas algumas pessoas solidárias ajudaram-na a vir”. O médico que a acompanha conta que a jovem apenas bebe sumo, leite e chá, não conseguindo ainda comer. “Não come nada mas estamos a tratar de a curar. Na zona em que ela vive há mais cinco casos semelhantes. Não têm dinheiro para comprar alimentos”, explica ao El País Maruan al Karim.

O Iémen vive em guerra desde o ano passado, altura em que os rebeldes Houthi tomaram controlo da capital, depondo o governo, que era apoiado pelos EUA. Na sequência deste golpe, foi formada uma coligação de países árabes para tentar devolver o poder ao governo. O conflito está em curso desde então, e o Iémen, um dos países menos desenvolvidos, e o mais pobre do Médio Oriente, enfrenta grave problemas humanitários.

A desnutrição é o principal problema do país, que tem de importar 90% dos alimentos, e que tem uma esperança média de vida de 65 anos. Entre as crianças com menos de 5 anos, 31% estão gravemente desnutridas — há mais de 370 mil crianças malnutridas. O Programa Alimentar Mundial necessitaria de mais de 200 milhões de euros para garantir o acesso de toda a população a uma alimentação equilibrada e, sobretudo, suficiente.

* Seremos nós seres humanos?

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Os Deolinda

Algo novo


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HOJE NO
  "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Túmulo de Jesus 
exposto pela primeira vez

A pedra de mármore que cobre a caverna onde Jesus Cristo terá sido sepultado após a crucificação foi retirada

O túmulo onde, segundo a tradição cristã, Jesus Cristo foi sepultado, foi exposto pela primeira vez. Situado na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, Israel, o local está a ser alvo de um trabalho de restauro que implicou a remoção da pedra mármore que cobre a caverna desde, pelo menos, o ano de 1555.
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"A pedra mármore que cobre o túmulo foi retirada e ficámos muito surpreendidos com a quantidade de material de enchimento que encontrámos", confessou Fredrik Hiebert, arqueólogo residente da Sociedade National Geographic, parceira do projeto de restauro orçado em 3,6 milhões de euros, à revista.

A retirada da pedra constituía, segundo a responsável pela equipa, Antonia Moropoulou, um momento-chave para o restauro, sendo que todos os trabalhos estão a ser documentados de forma a que no futuro quem os venha a analisar se sinta como se estivesse no interior do túmulo.

O alegado túmulo está situado no interior de uma edícula (pequeno templo), ela própria alvo de trabalhos entre 1808 e 1810 na sequência de um incêndio. Tanto o túmulo como a edícula estão agora a ser restaurados por uma equipa de cientistas da Universidade Técnica de Atenas, na Grécia, que já foi responsável pelo restauro da Acrópole, na capital grega, e da Basílica de Santa Sofia, em Istambul, Turquia.

* Mais uma notícia dolorosamente folclórica, a verdade histórica é nula.

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HOJE  NO
"RECORD"

Dragões continuam a pagar 
70 mil euros por mês a Lopetegui

O 'Jornal Notícias' avança esta sexta-feira que o FC Porto continua a pagar a Julen Lopetegui apesar do treinador basco já não estar no desemprego. 
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LEMBRAM-SE?
Mesmo a orientar a seleção espanhola, Lopetegui recebe mensalmente da SAD portista cerca de 70 mil euros por mês, uma vez que na altura da rescisão os dragões se compremeteram a "a garantir-lhe o salário integral, ou caso o treinador arranjasse emprego, a suportar a diferença".

O 'JN' diz que Lopetegui "tem contrato de 250 mil euros por ano na seleção espanhola e auferia 1,1 milhões' no FC Porto.

O diário acrescenta que contactou o técnico mas que este não quis fazer comentários.

* Excelente visão negocial do sr. Pinto da Costa.

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TREINADOR DE CÃES




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HOJE NO
   "JORNAL DE NOTÍCIAS"

Comandos morreram 
devido a golpe de calor

A RTP está a avançar que o resultado das autópsias feitas aos corpos dos dois militares que morreram nos Comandos indica que a causa de morte foi golpe de calor.

Hugo Abreu e Dylan Araújo da Silva morreram desidratados, durante a a instrução do 127.º curso de Comandos.


A RTP diz também que as testemunhas ouvidas confirmaram que os instruendos foram privados de beber água.
 
Os dois militares morreram na sequência do treino para os Comandos, na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, que decorreu no dia 4 de setembro, e vários outros receberam assistência hospitalar.

O exército informou hoje que um terceiro processo disciplinar, "na sequência das averiguações conduzidas pelo Exército, informa-se que foi instaurado pelo Exmo. Tenente-General Comandante das Forças Terrestres um terceiro processo disciplinar a um militar interveniente na instrução do 127.º Curso de Comandos", anuncia o Exército numa nota enviada às redações.

De acordo com informação do Estado-Maior do Exército, o alvo do processo disciplinar é um sargento. O mesmo caso já de lugar à abertura de dois procedimentos disciplinares a dois oficiais.

* O relatório do Instituto de Medicina Legal será rigoroso, sem qualquer dúvida. Mas o que matou os jovens foi a instrução desumana.

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
.DA MADEIRA"


Especialista diz na Madeira que o 
combate se faz com as ‘tropas’ no chão

O especialista em gestão do risco de incêndio florestal Tiago Oliveira defendeu hoje, numa alusão à polémica sobre o uso de meios aéreos no combate às chamas na Madeira, que “os incêndios se ganham com ‘tropas’ no chão”.
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“Os incêndios ganham-se com ‘tropas’ no chão, com equipamento adequado, com capacidade de liderança e com execução de uma tática”, declarou o engenheiro agrónomo, membro do Centro de Estudos Florestais do Instituto Superior de Agronomia (Universidade de Lisboa) e responsável pela proteção da floresta da The Navigator Company (antigo grupo Portucel/Soporcel).

Tiago Oliveira foi hoje, no Funchal, o palestrante convidado da Ordem dos Engenheiros da Madeira, abordando o tema “Gestão de risco de incêndio florestal - dos conceitos à operação”.

Depois de sublinhar que a utilização de meios aéreos é uma opção “cara”, o especialista referiu que só devem ser empregues “quando todo o sistema está alinhado com o seu uso”.

“Não vale a pena lançar água quando as pessoas cá em baixo não estão a usar as ferramentas adequadas para que essa água seja só uma ajuda na tática de combate”, observou.

“Pode ter o efeito de conter o fogo, no entanto, uma vez contido, é preciso ir lá abaixo a pé e apagá-lo”, acrescentou.

A utilização de meios aéreos para o combate às chamas na Madeira é um tema polémico na região desde há vários, com opiniões distintas entre as várias autoridades, que se referem a critérios como a orografia e os ventos.

O tema voltou a estar na ordem do dia em agosto, com uma semana de fogos que assolaram sobretudo o Funchal, fazendo três mortos e 157 milhões de euros em prejuízos na ilha da Madeira.
Sobre a frequência anual dos incêndios no verão, Tiago Oliveira referiu que o poder político tende a empregar soluções mais de curto prazo do que duradouras, devido à pressão das populações.

“As comunidades, porque querem o incêndio resolvido no curto prazo, levam o poder político a satisfazer soluções de curto prazo, isto é, em que os bombeiros, os meios e as soluções de combate são preferidos [em relação] à solução de prevenção. Isto acontece aqui, nos Estados Unidos e na Austrália”, explicou.

Para o engenheiro agrónomo, “tem de haver um sistema que seja consistente, equilibrado entre prevenção e combate”.

Sobre a Madeira, Tiago Oliveira considerou importante ter em conta a orografia da ilha, marcada por declives acentuados, mas referiu que “há que fazer, acima de tudo, gestão de combustíveis, gerir a vegetação com garra, com máquinas, com fogo controlado durante o inverno, com um conjunto de ferramentas em quantidade e em locais específicos, atendendo aos riscos e à cultura do país”.

No seu entender, é também importante “atuar sobre a vegetação, mudar o comportamento das pessoas e estar pronto para gerir eventos que não tenham sido prevenidos”.

* Quando o óbvio é explicado com inteligência, obrigado sr. engenheiro!

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A CABINE DO FUTURO



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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Centeno promete consolidação "socialmente 
inclusiva e amiga da economia" para 2017

Na resposta que enviou para Bruxelas, o ministro das Finanças justificou as divergências quanto ao cálculo do défice estrutural e defendeu que as previsões do Governo para a receita fiscal são até conservadoras.

O ministro das Finanças comprometeu-se esta sexta-feira a tirar Portugal do Procedimento por Défices Excessivos este ano e a assegurar uma "consolidação orçamental sustentável de uma forma socialmente inclusiva e amiga do crescimento económico". A garantia de Mário Centeno foi assumida na carta que seguiu quinta-feira para a Comissão Europeia e que serve para esclarecer dúvidas quanto ao Orçamento do Estado para 2017.
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Na missiva, que foi publicada esta sexta-feira pelos serviços da Comissão Europeia, o ministro das Finanças responde a dois grupos de questões: o primeiro relacionado com o cálculo do défice estrutural, o indicador que serve para medir o esforço real de consolidação orçamental, e o segundo prende-se com as previsões de receita fiscal e contributiva.

Mário Centeno começa por explicar que o Orçamento do Estado para 2017 prevê o cumprimento dos objectivos do Pacto de Estabilidade e Crescimento e identifica três factores que, no ponto de vista do Governo implicam um cálculo diferente do da Comissão Europeia para o produto potencial (uma variável relevante na hora de apurar o esforço de consolidação estrutural).

São eles a estabilização do sector bancário, as reformas estruturais e os factores externos de abrandamento económico. No entanto, o ministro das Finanças argumenta que a estabilização do sector bancário "precisa de tempo para se transmitir à economia", as reformas estruturais – passadas e actuais – "ainda estão em fase de maturação" e o abrandamento externo "tem natureza cíclica".

Assim, estes factores "não implicam uma revisão em baixa do produto potencial", conclui o ministro das Finanças.

De seguida, o governante critica o cálculo feito pela Comissão. "A estimativa mecânica desta variável através da utilização de um algoritmo estatístico, que ignora a natureza das políticas e os seus efeitos, leva a estimativa enviesada e revista em baixa do produto potencial português", escreve Centeno.

"Esta estimativa incorrecta tem implicações significativas nas políticas" e na avaliação que é feita às finanças públicas, sustenta o ministro das Finanças.

No Orçamento, o Governo promete uma redução do défice estrutural de 0,6% do PIB (tal como prevêem as recomendações para Portugal). Foi sobre este compromisso que a Comissão pediu esclarecimentos.

Mas não só. Bruxelas também revelou ter dúvidas quanto às previsões de receita fiscal e contributiva. Na carta, o Governo diz que a previsão de receita fiscal, de um aumento de 2,9%, abaixo do PIB nominal, foi construída com base em "hipóteses que são extremamente conservadoras".

No caso da receita prevista com a reavaliação de activos das empresas, o ministro explica que foi considerada uma receita de 125 milhões de euros por ano, em 2016 e 2015, e lembra que em 2018 ainda haverá refelexos. Quanto à projecção de receita com o perdão fiscal, o Governo argumenta que no conjunto dos 10 anos está prevista uma receita total de 1090 milhões de euros, abaixo da receita conseguida em 2013 pelo anterior Governo (1230 milhões de euros). "Esta previsão está claramente subestimada porque os contribuintes distribuir o esforço por 150 meses, pagam já impostos e tornam-se elegíveis para fundos de imnvestimento".

Quanto às receitas da Segurança Social, o ministro sustenta que as previsões com crescimento desta rubrica prendem-se com "desenvolvimentos sólidos no mercado de trabalho", que permitem uma redução dos apoios (subsídio de desemprego) e um aumento nas receitas devido ao crescimento do emprego e um aumento moderado nos salários. 

* Mário Centeno ainda frui do nosso singelo "benefício da dúvida"

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