QUESTÕES
A 2014
15. A factura doméstica vai ficar mais cara?
por Alexandra Machado
Falar ao telefone ou ver televisão vai custar mais
a partir de Janeiro. PT e Zon Optimus já comunicaram as subidas de
tarifários quer para os telemóveis, quer para os serviços fixos (voz,
internet e televisão). A Vodafone não aumenta já em Janeiro, mas a
partir de Fevereiro deve também subir preços.
Os operadores optaram por subidas
médias de 2,5%, embora os serviços Meo aumentem, em média, 2%. Só os
serviços quádruplos (ofertas que incluem voz, internet fixa,
comunicações móveis e televisão) não vão variar. As subidas deste sector
voltam assim a ser superiores à inflação prevista. Para 2014, o
Orçamento do Estado aponta para uma inflação de 1%.
Na electricidade, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
(ERSE) definiu que em Janeiro as tarifas transitórias subirão 2,8%.
Embora esta subida se aplique aos clientes que ainda não migraram para o
mercado liberalizado, também os consumidores de electricidade do
mercado livre deverão sofrer um agravamento tarifário desta ordem, já
que a generalidade dos comercializadores indexa os seus preços às
tarifas transitórias. Durante o próximo ano o regulador da energia
poderá voltar a definir actualizações tarifárias numa base trimestral.
No que respeita ao gás natural, a ERSE não revelou ainda se as tarifas sofrerão alterações em Janeiro, mas, tal como na electricidade, os preços regulados do gás natural continuarão sujeitos em 2014 a revisões trimestrais.
Outra incógnita na factura doméstica é o preço da água. Embora a nível nacional haja uma pressão para a subida de preços, decorrente do défice tarifário existente no sector, a decisão de subida, redução ou congelamento das tarifas é tomada localmente.
No que respeita ao gás natural, a ERSE não revelou ainda se as tarifas sofrerão alterações em Janeiro, mas, tal como na electricidade, os preços regulados do gás natural continuarão sujeitos em 2014 a revisões trimestrais.
Outra incógnita na factura doméstica é o preço da água. Embora a nível nacional haja uma pressão para a subida de preços, decorrente do défice tarifário existente no sector, a decisão de subida, redução ou congelamento das tarifas é tomada localmente.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/12/13
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