02/04/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA




Depois do bebé nascer, o pai, aflito, foi falar com o obstetra.

"Senhor doutor, estou muito preocupado porque a minha filha nasceu com cabelos ruivos. Não pode ser minha!"

"Que disparate!" disse o médico. "Mesmo que tu a tua mulher ambos tiverem cabelo preto, podem ter cabelos ruivos nos genes da vossa família."

"Não é possível!" insistiu o pai. "Ambas as nossas famílias têm tido cabelos pretos há muitas gerações."

"Bem," disse o médico "tenho de perguntar... Com que frequência tu e a tua mulher praticam sexo?"

O homem, envergonhado, respondeu: "Este ano tenho andado cansado de trabalhar muito. Só fizemos amor uma ou duas vezes nos últimos meses."

"Então aí está!" disse o médico confiante. "É ferrugem!"
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 31-ACIDEZ 
FEMININA

CHIFRE




A IMPRESCINDÍVEL TATY FERREIRA

* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL


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 O TAMANHO DA BRONCA











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 S E L F I E




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HOJE NO  
"RECORD"

Presidente do COI recebe
 225 mil euros anuais

O Comité Olímpico Internacional (COI) publicou esta quinta-feira, pela primeira vez, no âmbito do compromisso de transparência na Agenda'2020, a indicação de pagamento de 225.000 euros anuais ao seu presidente.
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OLIMPICAMENTE GROTESCO
A publicação das verbas, proposta pela comissão de ética do COI, inscreve-se na política de "transparência e boa governação", prevista na Agenda'2020, defendida por Thomas Bach e adotada em dezembro último, no Mónaco.

De acordo com o organismo é a primeira vez que uma grande organização desportiva torna público este tipo de informação.

Thomas Bach receberá do organismo essa verba, enquanto cada um dos 115 membros do COI terá uma compensação diária de 418 euros a cada presença e uma anual de 6.500 euros, para cobrir os custos administrativos.

A verba a receber pelo presidente, por se encontrar nas palavras do organismo "em missão em cada dia do ano", será de 225.000 euros.

Já os 14 membros da Comissão executiva do COI receberão 836 euros em cada dia que estejam ao serviço do organismo.

* Um salário "olímpico" fora as mordomias.


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XXVII- O UNIVERSO
 
1- GALÁXIAS LONGÍNQUAS




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
 "JORNAL DE NOTÍCIAS"

Juíza condenada por branqueamento de capitais aposentada compulsivamente

O Conselho Superior da Magistratura confirmou, esta quinta-feira, a aposentação compulsiva da juíza Isabel Magalhães.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) adiantou à agência Lusa que a deliberação de aposentação compulsiva da juíza (ex-mulher do antigo vice-reitor da Universidade Independente Rui Verde) foi tomada em sessão plenária de 20 de janeiro último. A decisão foi "devidamente notificada", não tendo sido objeto de recurso contencioso.

A 11 de junho de 2014, um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reduziu de cinco para três a pena de prisão suspensa aplicada à juíza Isabel Magalhães, pelo crime de branqueamento de capitais.
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No acórdão, o STJ acolheu parcialmente o recurso da arguida/juíza a contestar a "ilicitude da origem dos capitais com que foram adquiridos" uma casa em Espanha e um veículo automóvel, mas manteve a condenação proferida anteriormente pela Relação de Lisboa quanto ao crime de branqueamento de capitais.

O coletivo do Tribunal da Relação de Lisboa, presidido pelo desembargador Ricardo Cardoso, condenou Isabel Magalhães por branqueamento de capitais, dando como provado que a arguida tinha conhecimento da atividade criminosa do seu então marido (Rui Verde).

A Relação de Lisboa considerou que parte do dinheiro desviado por Rui Verde foi utilizado pela juíza para adquirir um automóvel (Jeep Cherokee), que ficou registado no nome de um familiar. Absolveu-a contudo do crime de falsificação de documentos.

A juíza estava suspensa de funções desde finais de 2010, antes de se ter iniciado o julgamento na Relação.

Tratou-se de um processo conexo com o caso da Universidade Independente que está a ser julgado (em fase repetição) em 1.ª instância e que tem como arguidos Rui Verde e o acionista da Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior (SIDES), detentora da UNI, Amadeu Lima de Carvalho, que participou em negociações com cidadãos angolanos que, alegadamente, pretendiam adquirir a SIDES e investir na universidade.

A crise na UNI começou com suspeitas de irregularidades no funcionamento da instituição, tendo-se verificado, em fevereiro de 2007, sucessivas reviravoltas no controlo da instituição e da empresa que a detinha, a SIDES, disputadas por duas fações em litígio.

A instituição foi encerrada compulsivamente a 31 de outubro de 2007, por decisão do então ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, que integrou o governo chefiado por Sócrates.

O processo principal prende-se com a alegada prática dos crimes de associação criminosa, abuso de confiança, fraude fiscal, burla e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.

O caso trouxe também à superfície a polémica relacionada com a licenciatura do ex-primeiro-ministro José Sócrates, mas o inquérito foi arquivado.

Juiz admite que "atamancou" acórdão

Um juiz do Tribunal da Relação de Guimarães admitiu que "atamancou" o texto de um acórdão, alegando não ter tempo para ir para bibliotecas consultar jurisprudência nem lhe sobrar dinheiro para comprar um livro só para um processo.

Por isso, o juiz disse que optou por uma redação que "vai à volta", sem tocar em conceitos do Direito Administrativo, que confessa "de todo" não dominar.
Numa adenda ao projeto de um acórdão, que terá sido inadvertidamente publicada na base de dados jurídicos do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, o juiz explica por que é que não fez citações de jurisprudência para sustentar a decisão vertida nesse mesmo acórdão.
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"Não citei, porque só cito o que leio, e com o atual volume de trabalho não tenho tempo para ir para bibliotecas, nem me sobra dinheiro para ir comprar um livro só para um processo", lê-se na adenda, que foi publicada conjuntamente com o acórdão.

Em causa um processo do Tribunal Judicial de Valença, relacionado com alegada fraude em obtenção de subsídio e no qual o Gabinete para os Meios de Comunicação Social queria ser admitido como assistente.

O caso chegou ao Tribunal da Relação de Guimarães, que indeferiu a pretensão daquele gabinete, por acórdão de 23 de março, consultado pela Lusa no site do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça.

Conjuntamente com o acórdão, está também publicada uma adenda ao projeto de acórdão, em que o juiz relator sintetiza, alegadamente aos restantes juízes envolvidos no processo, o porquê daquele indeferimento.

"O meu ponto é só este: quem representa o Estado na ação penal é o Ministério Público. O Estado não se pode constituir assistente. Ninguém pode ter dois representantes no mesmo processo, porventura a defenderem posições diferentes (como é o caso). Tinha de escrever mais do que isto, por isso atamanquei o texto do projeto", escreveu o juiz, na adenda.

Alegando faltar-lhe tempo para ir a bibliotecas ler jurisprudência que pudesse citar no acórdão e não lhe sobrar dinheiro para comprar um livro apenas para um processo, disse ter optado por uma redação que "vai à volta".

"Tentei uma redação que 'vai à volta', sem tocar em conceitos do Direito Administrativo que, de todo, não domino", rematou.

A Lusa tentou contactar o Tribunal da Relação de Guimarães, mas ainda não foi possível.

* JUSTIÇA!?

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.8-HOME

ÚLTIMO EPISÓDIO

O HOMEM SÓ CÁ ESTÁ HÁ 200 MIL ANOS


* Narração de "EDUARDO REGO"


** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
 "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Blackstone interessada em comprar
 dois centros comerciais em Portugal

O Fórum Almada e o Fórum Montijo, ambos na margem sul do Tejo, poderão ser adquiridos por esta empresa norte-americana de "private equity", avança a Bloomberg. 
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A Blackstone, maior "private equity" em termos de investimento imobiliário, está muito perto de chegar a acordo para comprar os centros comerciais Fórum Almada e Fórum Montijo a um fundo controlado pelo banco alemão Commerzbank, avançaram à Bloomberg duas fontes próximas do processo. O fundo, denominado CG Malls Europe, está registado no Luxemburgo.

No final de Dezembro do ano passado, a Blackstone geria 81 mil milhões de dólares (75,2 mil milhões de euros) em activos em todo o mundo.

Portugal possui um sector imobiliário "atractivo" e a Blackstone está à procura de oportunidades de compra no país, tinha já referido no passado dia 24 de Fevereiro um administrador executivo da empresa de capital de risco.

Estes dois centros comerciais, ambos na margem sul do Tejo, poderão valer 100 milhões de euros cada, referiu à Bloomberg uma terceira fonte. Juntos, têm um espaço combinado de cerca de 75.000 metros quadrados.

A Jones Lang LaSalle é a conselheira exclusiva deste acordo, segundo a agência noticiosa.

De acordo com a consultora em imobiliário Aguirre Newman, o investimento neste sector em Portugal deverá ascender este ano a mil milhões de euros, contra 750 milhões em 2014.

Em Dezembro passado, a Blackstone comprou parte de um portefólio da ESAF (gestora de fundos do Novo Banco), um negócio no valor de cerca de 220 milhões de euros e que, segundo Luís Rocha Antunes, responsável pelo departamento do mercado de capitais na Cushman & Wakefield em Portugal, foi a maior transacção no imobiliário comercial no nosso país nos últimos oito anos.

Já em Março deste ano, fundos de investimento geridos pela Blackstone adquiriram o Alverca Park, empreendimento com cerca de 62 mil metros quadrados destinados a logística, retalho e escritórios, localizado à entrada de Alverca. O valor da operação não foi tornado público.

*  Temos "foruns" a mais.

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ALBERTO GONÇALVES

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O que eles inventam

À medida que cai o segredo de justiça, começa a tornar-se pública a injustiça que fizeram a José Sócrates. Há dias, alguns media sem princípios divulgaram, excitadíssimos, pedaços das "escutas" telefónicas ao ex-primeiro-ministro. O objectivo, presume-se, era o de confirmar a culpa deste nas trapalhadas de que é suspeito. No máximo, sugeriram involuntariamente a respectiva inocência. Passemos aos factos.

As conversas em causa incluem o que se presume ser uma série de nomes de código para a palavra "dinheiro", o dinheiro de José Sócrates que José Sócrates requisitava com regularidade ao amigo de infância Carlos Santos Silva, alegadamente a ama-seca das verbas. Dado que a má vontade impera, ninguém no Ministério Público colocou a possibilidade de o código não existir e os termos utilizados serem referências literais.

Quando por exemplo José pede a Carlos para "trazer um bocadinho daquela coisa que gosto muito" há que admitir que, à altura, Carlos se encontrasse em Tentúgal e a encomenda em questão se limitar a meia dúzia de pastéis. Ou, para não sairmos da região Centro, Carlos andaria pela Bairrada e tudo se resumiria a duas sandes de leitão. Se também me escutar os telefonemas, o MP sabe as vezes que isso já me aconteceu.

Quando José pede a Carlos os "livros do Duda", é para mim claro tratar-se de uma alusão às obras do prestigiado ensaísta Eduardo Lourenço, outro amigo do antigo governante, visita pontual do presídio de Évora e um académico conhecido por procurar em vão a identidade nacional e terminar cada frase com a pergunta "Não é?" Só por sorte nunca liguei a solicitar nada de semelhante. 

E quanto às "fotocópias", "documentos" e "dossiers" que José encarrega Carlos de providenciar, é obrigatório deduzir que constituem petit noms para o vil metal? É assim tão estranho que um político de carreira e um erudito da Sorbonne se rodeie em permanência de papelada solene e sortida? Alguém acredita nisto?

Não. Nem sequer as forças que se encontram por detrás de uma óbvia conspiração para silenciar um homem incómodo - em inúmeros sentidos. Mesmo o "guito" interceptado numa conversa de Carlos é capaz de ter sido usado como diminutivo de "gás" (ver dicionário), numa situação em que o amigo de infância se deparasse com o tanque do carro vazio.

Aos poucos, percebe-se que o MP não possui quaisquer indícios que incriminem José Sócrates e recorre a puros delírios. E o desespero evidencia-se no momento em que, após a desastrada história da linguagem cifrada, se lançou para aí a tese de que José Sócrates não escreveu A Confiança no Mundo, cabendo a tarefa a um professor indistinto. Mais um tiro no pé. Ao acusar José Sócrates, o MP apenas lhe confere maior grandeza: sempre duvidei de que um indivíduo daquele gabarito intelectual assinasse tamanha porcaria. Não duvido é de que, do alto da sua inabalável ética, ele mandasse comprar quase todos os exemplares para poupar os leitores à ironia de acabarem torturados enquanto liam um texto sobre tortura. Citando um recente hino de homenagem: obrigado, José Sócrates - podem dizer, podem falar, podem inventar que ele não vai mudar.

Terça-feira, 24 de Março
Extremismos
Não importa que as diferenças que as separam (a imigração, só e só até certo ponto) sejam muito menos do que as semelhanças (a aversão ao capitalismo, à liberdade, aos EUA, a Israel e no fundo ao Ocidente em geral): ao contrário das vitórias ou meias-vitórias da extrema-esquerda, que prometem sempre regenerar a Europa, as vitórias ou meias-vitórias da extrema-direita ameaçam sempre destruir a Europa.

Porém, este nem sequer é o maior mistério com que se deparam os infelizes que seguem a actualidade pelos "telejornais". Enigma a sério é o facto de os eleitores inquiridos nas televisões jamais terem votado no partido "racista" e "xenófobo" que acaba de conseguir vinte ou trinta por cento nas urnas. Veja-se por exemplo o recente caso francês, no qual cada transeunte surgido nos noticiários se mostra preocupadíssimo com a ascensão da Frente Nacional, aliás iminente para aí desde 2002. Onde estão os cidadãos que possibilitaram a dita ascensão? À semelhança do Yeti, nunca ninguém os viu, ou se os viu é incapaz de provar a respectiva existência.

Das duas, uma: ou os simpatizantes da FN habitam em catacumbas, saindo à luz do dia exclusivamente para depositar o voto, ou todos os actos eleitorais favoráveis à extrema-direita são uma gigantesca fraude, que por insondáveis motivos as autoridades deixam passar impune. Também há a hipótese de boa parte do jornalismo andar de rastos, mas isso já me parece demasiado rebuscado.

Sábado, 28 de Março
A porta dos fundos
É fundamental que os desastres aéreos sejam investigados com minúcia. Mas nem assim se justifica a enxurrada de palpites posteriores à queda do A320 nos Alpes. E, por uma vez, o frenesim das nossas televisões foi um sossego quando comparado com a rédea solta da CNN, por exemplo, em que no meio de dias de emissão ininterrupta espreitei duas longas reportagens sobre a porta (a porta!) do cockpit dos Airbus. Para cúmulo, depois dos especialistas em aviação, vieram hordas de psicólogos explicar porque é que as pessoas, pilotos incluídos, sofrem de depressão e de instintos suicidas. Conheço pelo menos um motivo.


IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
29/03/15

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470.UNIÃO


EUROPEIA





DURMA BEM...


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HOJE NO  
"DESTAK"

Turismo do Centro aposta no 
turismo militar e de natureza

O presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, Pedro Machado, disse hoje que o turismo de natureza e o turismo militar são dois produtos que espera estruturar nos próximos anos em colaboração com agentes locais privados e públicos. 
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NÃO SÃO GUIAS TURÍSTICAS
"Na próxima semana vamos apresentar aos sócios dois produtos em que estamos neste momento a trabalhar e que passam essencialmente pelo turismo da natureza e pelo turismo militar. Iremos transmitir aquela que é a nossa previsão de estruturação destes produtos para os próximos cinco anos", disse Pedro Machado à agência Lusa.

A comissão executiva da Turismo do Centro de Portugal agendou para a manhã de terça-feira uma reunião ordinária da Assembleia Geral, que terá lugar no Auditório Rainha D. Amélia, em S. Pedro do Sul. 

* Suspeitamos de um novo aproveitamento para o "Sirocco", navegar no Mondego cheio de camones.

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Manuel Oliveira



com 100 anos



 


*A NOSSA MAIS PROFUNDA ADMIRAÇÃO 
POR ESTA SUPERIOR INTELIGÊNCIA

** Se o governo inteiro tivesse morrido hoje, fazia menos falta.


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I- O APERFEIÇOAMENTO

HUMANO

3 - BIOPODER



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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HOJE NO 
  "i"

Morreu José da Silva Lopes

O economista faleceu esta quinta-feira aos 82 anos

Silva Lopes, economista e antigo ministro das Finanças, morreu esta quinta-feira, aos 82 anos, após ter estado hospitalizado nos últimos dias. José Silva Lopes completaria 83 anos de vida no próximo mês de Maio. 
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Licenciado em Economia, foi fundamental nas negociações do Acordo de Comércio Livre com a CEE e ocupou o cargo de Governador do Banco de Portugal entre 1975 e 1980. Foi consultor do FMI e do Banco Mundial, tendo passado pelos primeiros quatro Governos após o 25 de Abril. Foi ministro das Finanças do III Governo Constitucional. Passou ainda pelo banco Totta & Açore, pela Caixa Geral de Depósitos, e pelo Montepio Geral. Reformou-se aos 76 anos, e desde então era comentador habitual de economia nos meios de comunicação social. 

A Ordem dos Economistas já lamentou a morte de Silva Lopes, sublinhando a sua influência em momentos difíceis da economia portuguesa. Recorde-se que o economista tinha a tutela das Finanças em 1978, altura em que o Fundo Monetário Internacional esteve em Portugal pela primeira vez. 

* Parece que hoje é dia de morrerem homens bons e sérios.

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Olavo Bilac
Copacabana


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HOJE NO
 "A BOLA"

Francisca Azevedo bate 
recorde nacional dos 200 metros costas

Francisca Azevedo, do Sport Algés e Dafundo, estabeleceu um novo recorde nacional nos 200 metros costas, ao nadar em 2.15,27 minutos, nos campeonatos nacionais de natação, em Coimbra, retirando 31 centésimos à marca que a própria tinha fixado há cinco dias.
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«Foi surpreendente, não esperava. É a quarta prova que nado num curto espaço de dias. Estou muito contente", disse.

Rita Frischknecht, também do Algés e Dafundo, voltou a melhorar o seu recorde, um registo que lhe permite conquistar um lugar nos Mundiais de juniores.

Além disso, Ana Rodrigues (Associação Estamos Juntos) garantiu os mínimos para os Europeus de 2016 e João Vital (Colégio Monte Maior) para os Campeonatos do Mundo de juniores, que se irão disputar em Singapura, no próximo mês de setembro.

* Como peixes na água.


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FADIGA AO VOLANTE


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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DA MADEIRA"


Mais de 600 bombeiros combatem
. incêndios em seis distritos do continente

Oito incêndios florestais estão, hoje, a mobilizar mais de 600 operacionais e três meios aéreos nos distritos de Aveiro, Viseu, Vila Real, Porto, Braga e Leiria, informa a Protecção Civil (ANPC) na sua página na internet.

Segundo dados disponibilizados às 17 horas, o incêndio de maiores proporções lavra em três frentes, em Nogueira, Sever do Vouga, no distrito de Aveiro.


O incêndio teve início pelas 6h49 de hoje, numa área de floresta, e está a ser combatido por 290 elementos, 86 viaturas e dois helicópteros.

Ainda no distrito de Aveiro, em Borralheira, no concelho de Arouca, está ativo um fogo com três frentes, que começou pelas 14 horas e envolve no seu combate 63 operacionais e 19 veículos.

Em Montalegre, no distrito de Vila Real, 38 homens e nove viaturas apagam as chamas em Fafião e Outeiro, no Parque Natural da Peneda-Gerês.

Em Perafita, Penafiel, no distrito do Porto, o incêndio está a ser combatido por 29 homens e nove veículos.
No distrito de Leiria, em Pombal, 100 operacionais e 28 veículos estão envolvidos no ataque a um incêndio que começou pelas 14h59 na zona de mato de São Simão de Litém, segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.

Um total de 114 homens, 30 viaturas e um helicóptero apagam as chamas em Quintãs, Viseu. O fogo começou pelas 11h43 numa zona de floresta, segundo a ANPC.

No distrito de Braga, em Vilar, Vila Nova de Famalicão, decorria um incêndio desde as 13h35, mas foi dado como dominado pouco depois das 17 horas.
* Começa o crime!
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DOUTRO SÉCULO


H Á B I T O S

















 DESTE SÉCULO




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HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO"

Preços das telecomunicações em Portugal
. são dos que mais sobem na Europa

Há mais de um ano que os preços das telecomunicações em Portugal crescem acima da inflação. Os preços das telecomunicações em Portugal são os que registam maiores aumentos na União Europeia (UE).

Em Fevereiro, Portugal registou o segundo aumento mais elevado da UE, com os preços a crescer 2,83% face ao período homólogo e 1,9% face ao mês anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados pela Anacom, o regulador das telecomunicações.
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Desde Janeiro do ano passado que os preços das telecomunicações crescem acima da variação do Índice de Preços do Consumidor. Mais elevados só mesmo os preços de sectores de bens não transaccionáveis, "com preços regulados ou fiscalidade específica", esclarece a Anacom.

Em causa, diz o regulador, estão os "ajustamentos de preços" feitos pelos operadores. No início deste ano a PT Portugal, a NOS e a Vodafone aumentaram os preços, em média, 2,5%.

Também pelos dados o Eurostat se verifica um aumento face à Europa, enquanto os outros Estados-Membros registam uma diminuição.

Em termos anuais Portugal foi o sexto país da UE com os aumentos mais elevados, atrás da Áustria, Finlândia, Chipre, Polónia e Hungria. Em média, na Europa, os preços estão a descer cerca de 1,69%, enquanto em Portugal, desde Março de 2011, têm aumentado.

* Tão mau como o assalto do Fisco!


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 RAIN WORK


A arte que só se vê quando chove

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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

Polícia apedreja janela 
e insulta moradores 

Vídeo captado no bairro da Cova da Moura circula nas redes sociais. Um agente da PSP foi filmado a apedrejar uma janela, e a insultar moradores, numa rua do bairro da Cova da Moura, Amadora. O vídeo, com cerca de três minutos, está a circular nas redes sociais com acusações de violência policial.

Ao que o CM apurou, a intervenção da PSP retratada na filmagem ocorreu em fevereiro. Após um carro-patrulha da PSP de Alfragide ter sido apedrejado, foram enviados reforços para o local (uma Equipa de Intervenção Rápida e investigadores criminais).
Os agentes percorreram o bairro, sem deter ninguém. O comando de Lisboa da PSP não comenta o vídeo. 

* O que é isto, um agente de autoridade com o mesmo comportamento de um deliquente? Aguardamos desmentido da PSP!

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TANTO PARA DECORAR
COMO 
CONTESTAR

1- AS PAREDES DO P.R.E.C.










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HOJE NO
 "OBSERVADOR"

Portugal aderiu ao novo banco internacional proposto pela China 

Portugal aderiu ao novo banco internacional proposto pela China, o Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), anunciou a agência noticiosa chinesa Xinhua na quarta-feira à noite. 
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Portugal aderiu ao novo banco internacional proposto pela China, o Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), anunciou a agência noticiosa chinesa Xinhua na quarta-feira à noite.

“Portugal enviou oficialmente o seu pedido escrito de adesão na terça-feira, o ultimo dia do prazo para solicitar o estatuto de membro fundador do AIIB”, disse a Xinhua cerca da meia-noite (15h00 em Lisboa), citando um comunicado do Ministério das Finanças chinês.

Se os atuais membros aprovarem, Portugal tornar-se-á um membro fundador no Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas no próximo dia 15 de abril, indica o comunicado.

Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Suíça e outros países europeus também pediram a adesão ao AIIB, instituição lançada em outubro passado em Pequim e vista inicialmente em Washington como um desafio à atual ordem financeira internacional.

* Já chegou o Próximo Imperador e não é filme.


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 SELFIES SHOES


Os sapatos para as amantes de selfies

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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Manoel de Oliveira
O elogio da literatura

Do histórico "Ato da Primavera" (1963) a "O Gebo e a Sombra" é intensa e profunda a relação do cinema de Oliveira com a escrita.

Entre os muitos lugares-comuns que sempre acompanharam o trabalho de Manoel de Oliveira, a sua "dependência" da literatura é, por certo, um dos mais persistentes. Assim, o autor de Amor de Perdição (1978) apoiar-se-ia numa mera transcrição de parágrafos e diálogos literários, desse modo ignorando as questões mais básicas da mise en scène cinematográfica...
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Ora, escusado será sublinhar que a relação com a palavra literária é vital no universo criativo de Oliveira. Seja como for, o que importa contrariar é essa visão tosca segundo a qual a especificidade cinematográfica se mede por uma "maior" ou "menor" presença de palavras. Aliás, ironicamente, essas palavras começam por interessar Oliveira, não pela procura de qualquer caução literária, antes porque a sua materialidade arrasta um decisivo efeito... teatral.

Nesta perspectiva, Ato da Primavera (1963) emerge como um objecto nuclear na sua filmografia. Registando uma representação popular da Paixão de Cristo, na aldeia da Curalha (Trás-os-Montes), o seu olhar celebra a possibilidade de o cinema integrar a evidência física do teatro como matéria paradoxal do seu artifício - a partir daí, ganharia força a ideia, mais mítica que teórica, segundo a qual o cinema é "apenas" o registo audiovisual do teatro. Aliás, a importância simbólica de Ato da Primavera transcende o universo autoral de Oliveira, já que coloca, de modo exemplar, raro no cinema português, a questão da volatilidade das fronteiras entre "documentário" e "ficção".

Seria através de O Passado e o Presente (1972) que Oliveira consolidaria essa fundamental via "teatral" do seu cinema. Adaptando uma peça de Vicente Sanches, o filme, além de envolver uma relação de fruição com o texto escrito, encena um quadro dramático a que a futura obra de Oliveira emprestaria as mais diversas ressonâncias simbólicas. O filme iniciou uma galeria de retratos de "amores frustrados", ao mesmo tempo sinalizando a relação de Oliveira com alguns autores emblemáticos: Benilde ou a Virgem Mãe (1975) encena a violenta dimensão fúnebre do erotismo, exponenciando o texto da peça de José Régio; Amor de Perdição propõe um exercício de extremada ousadia na relação com a escrita de Camilo Castelo Branco; enfim, Francisca (1981), adaptando o romance Fanny Owen, de Agustina Bessa-Luís, possui a dimensão de uma tragédia romântica rasgada por uma ironia que pode ter tanto de subtil como de sarcástico.

O regresso de Oliveira à escrita de Agustina (Vale Abraão, Party, etc.), ao teatro de Régio (O Meu Caso), ou ainda o seu encontro com a prosa de Eça de Queiroz (Singularidades de uma Rapariga Loura), decorrem de uma visão do mundo em que as palavras que os humanos trocam entre si constituem fundamental matéria de desconhecimento e delírio, objetividade e onirismo. O caso de O Gebo e a Sombra (2012), adaptado de uma peça de Raul Brandão, possui um valor sintomático: por um lado, é um filme cujo elenco integra vários nomes estrangeiros, por outro lado, a sua perturbação interior não poderia ser mais portuguesa.

* Não gostámos de todos os filmes que realizou mas não gostamos absolutamente nada que tenha partido.


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