17/02/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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Abraão do caraças!

 Abraão levou o filho para o deserto.... amarrou-o a uma árvore e acendeu uma fogueira debaixo dos seus pés.
De repente, uma voz diz:
 - Abraão, Abraão, que é isso ????
- Senhor, Senhor eu estou sacrificando o meu filho, conforme a Vossa ordem !!!!
- Não, Abraão, eu só queria medir a tua fé !!
- Mas Senhor....!!!!
- Abraão, solta o menino !!!!!
Abraão soltou o filho. O menino saiu disparado...correu, correu, correu, e Abraão gritava:
- Filho volte, filho volte, o Senhor libertou-te  !!!!
O menino parou, longe, e gritou:
- Libertou o cara..o !!! Se eu não fosse ventríloquo, estava bem fodido !!!                                        
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"O QUE NÓS

INTRUJAMOS"!

3-DEZ MANEIRAS DE
 SER SEQUESTRADO POR
UM EXTRATERRESTRE


ÚLTIMO EPISÓDIO

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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PRÍNCIPE al HUSSEIN

quer limpar a FIFA
da corrupção


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HOJE NO
"A BOLA"

Sporting
«Se continuar em Portugal se calhar não
. vou a mais nenhuma final» – Jorge Jesus
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O treinador do Sporting, Jorge Jesus, reconheceu que será preciso um milagre para voltar a ir a uma final de uma competição europeia, isto porque a diferença de orçamentos entre as equipas estrangeiras e as portuguesas é enorme.

«Já estive em duas finais desta competição e se continuar em Portugal se calhar não vou a mais nenhuma. Tenho essa convicção, porque é enorme a diferença do poder económico das equipas europeias e das portuguesas. Os três grandes (Sporting, Benfica e FC Porto) conseguem fazer milagres para chegar a uma final da Liga Europa e normalmente é um milagre dos dirigentes, jogadores e treinador. Sei que é uma tarefa difícil para qualquer técnica», admitiu Jorge Jesus, em conferência de Imprensa.

* Cheio de razão.

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MARC JACOBS

FASHION SHOW
OUTONO/INVERNO
2015/2016



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HOJE NO  
"AÇORIANO ORIENTAL"

Jardim é hoje julgado por difamação, injúrias e abuso de liberdade de imprensa

O ex-presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, começa hoje a ser julgado pelos crimes de difamação, injúrias e abuso de liberdade de imprensa contra o historiador e militante do PS António Fernandes Loja.
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Após 37 anos escudado na figura da "imunidade parlamentar", Alberto João Jardim senta-se hoje pela primeira vez no banco do réu, na Instância Local da Comarca da Madeira.

João Jardim responde pelas expressões por si utilizadas em dois artigos de opinião - sob o título "A loja dos rancores" - publicados no Jornal da Madeira a 23 e 26 de novembro de 1994 e consideradas por António Loja "atentatórias do seu bom nome, honra e consideração".

"Era marxista há menos de oito dias, agora é só interpretação histórica"; "tão pirado que não vê as próprias grosserias e descobre-as nos outros"; "não fui eu que andei com perseguições após o 25/4 [25 de Abril]"; "nunca andei a espreitar funcionários policialmente"; "a criatura endoidou"; "ordinarote" e "o homenzinho, ao ler isto, caem-lhe mais três dentes, dois de raiva e um de senilidade" foram algumas das expressões e frases utilizadas pelo então líder madeirense, segundo a acusação.

No processo, foi deduzida acusação particular e feito um pedido cível de indemnização no valor de 600.000 escudos (perto de 3.000 euros) contra o social-democrata.

O ex-governante riposta, por seu lado, que as expressões utilizadas foram empregues no âmbito do debate político.

Alberto João Jardim foi presidente do Governo Regional da Madeira entre 18 de março de 1978 e 12 de janeiro de 2015, mantendo-se como presidente em exercício até 20 de abril de 2015, dia da tomada de posse do XII Governo Regional de Miguel Albuquerque, que o sucedeu na liderança do PSD/Madeira.

Alberto João Jardim tornou-se no político com maior longevidade no poder em Portugal, destronando Oliveira Salazar.

* Aguardamos com expectativa a decisão da justiça para com este réu, exemplar de prepotência e arrogância exibidas a coberto do desempenho dum cargo público.

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IV-GENOMA HUMANO
1 - DECIFRANDO O
MISTÉRIO DO CANCRO



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HOJE NO  
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Terreno da antiga Feira Popular 
será estaleiro de obras

O terreno da antiga Feira Popular de Lisboa vai ser utilizado durante nove meses para acolher o estaleiro das obras de requalificação do denominado eixo central da cidade (Picoas/Saldanha), projecto que o CDS-PP contesta.

Durante a reunião camarária privada, o presidente do município, Fernando Medina (PS), informou que este foi o local escolhido para o estaleiro, o que deixa o PSD apreensivo.
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AV. FONTES PEREIRA DE MELO
"É uma boa solução para colocar o estaleiro da obra, mas tem outra leitura: a Câmara teve tanta pressa para tentar vender o terreno, mas não o conseguiu fazer e, pelos vistos, não o prevê fazer a curto prazo", disse à agência Lusa o social-democrata António Prôa no final do encontro.

Fonte da Câmara de Lisboa garantiu à Lusa que "o facto de estar lá o estaleiro não é impeditivo da alienação do terreno", que já esteve em hasta pública duas vezes, por um valor base de 135,7 milhões de euros, sem que aparecessem interessados que preenchessem os requisitos.

Porém, a explicação não convence António Prôa: "Mesmo que a Câmara quisesse vender o terreno agora, isso significaria um ónus para o comprador que seria forçado a aceitar lá o estaleiro."

Em dezembro passado, altura da última hasta pública, apareceram três interessados a solicitar a prorrogação do prazo para apresentar candidaturas, situação que a autarquia disse que iria avaliar.

O tema esteve hoje em discussão devido à aprovação – com o voto contra do CDS-PP, a abstenção do PSD e votos favoráveis do PCP, PS e Cidadãos por Lisboa (eleitos nas listas socialistas) – da adjudicação da obra do eixo central.

Orçados em 7,5 milhões de euros, os trabalhos devem iniciar-se em meados de Março e terminar no início de 2017, prevendo mais espaços verdes, ciclovias e passeios mais largos nas avenidas da República e Fontes Pereira de Melo, no âmbito do programa "Uma praça em cada bairro".

Rejeitada pela maioria PS foi uma moção do vereador centrista, João Gonçalves Pereira, para adiar esta adjudicação por ainda não terem sido divulgados os lugares alternativos para residentes, que compensarão a redução prevista, nem o planeamento da empreitada.

"A Câmara está preocupada com a propaganda, mas eu estou preocupado com o impacto na vida das pessoas", salientou, à Lusa, Gonçalves Pereira, explicando que "estava disponível" para alterar o seu sentido de voto e não o fez por não ver melhorias no projecto.

Para o autarca, "o que querem fazer naquela zona é uma aberração, [pois] os congestionamentos de trânsito vão ser mais que muitos".

AV. DA REPÚBLICA
"Isto é um erro que vai custar muito ao erário público e aos lisboetas", em termos financeiros e de mobilidade, insistiu.

Já António Prôa falou nos impactos que a obra terá quando conjugada com outras intervenções, como na frente ribeirinha (já em curso), em Sete Rios e na Segunda Circular.

"Há um mau planeamento que podia ter sido evitado se se optasse por alargar e fasear as intervenções no tempo", assinalou.

Por seu turno, o vereador do PCP, Carlos Moura, referiu que "a requalificação é necessária e positiva para este eixo da cidade".

Em resposta escrita enviada à Lusa, a Câmara de Lisboa vincou que "o projecto do eixo central tem estado a ser preparado pelos serviços da Câmara com todo o cuidado, de modo a provocar o mínimo de perturbações".

Quanto ao estacionamento, a autarquia adiantou que a questão "está a ser devidamente acautelada e a seu devido tempo será divulgada junto dos interessados".

* Sempre fomos adeptos de melhoramentos citadinos mas estamos de pé atrás, como é que um eixo importante de Lisboa "atabafado" de cimento armado vai ter ciclovias, espaços verdes, etc., não é folclore a mais?
A CML ainda não resolveu o problema de estacionamento para os moradores nas av. dos EUA e de Roma.

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JÚLIA CARÉ

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Refúgio Europeu
O que pretendemos para os refugiados?
Um pijama às riscas?

“Pois estava com fome e destes-Me de comer; estava com sede e destes-Me de beber; era estrangeiro e recebestes-Me na vossa casa.”
Mateus, 25-35

A recente lei dinamarquesa de confisco de bens a refugiados é mais uma prova do fracasso europeu na abordagem da questão dos refugiados. Esta lei prevê que sejam os polícias de fronteira, revistadas as bagagens, a decidir quais os bens a confiscar para o Estado, contributo nas despesas com estes cidadãos estrangeiros. Incluem-se joias, alianças, relógios, computadores, ou outros bens de valor. É inevitável a lembrança do tempo da guerra, o infame espoliar de cidadãos judeus de bens até do próprio corpo, próteses, dentes de ouro, cabelo, roupa, e da lógica do saque arbitrário dos povos derrotados, parecendo tudo uma trágica reposição de cenários que envergonham a espécie humana, e que julgávamos banidos do cosmopolita espaço europeu, pós-União. Ao vermos as reportagens sobre as ininterruptas multidões deambulando de fronteira em fronteira, Europa fora, chapinhando na lama ou na poeira à porta de urbes europeias, filhos e escassas bagagens às costas, na crença de um porto de abrigo, interrogamo-nos se não será um refinamento da indiferença, uma crueldade gratuita, espoliar esta gente das últimas lembranças trazidas de casa, quiçá a última memória afetiva do lar, na fuga pela vida. 

Distantes quer da ilha de Lesbos, quer das capitais europeias onde os refugiados se concentram, resta-nos o ajuizar parcial a partir de imagens, reportagens e relatos. Segundo se diz, os próprios não terão manifestado especial apetência pelo nosso pequeno país… Mais uma prova da descoordenação e neglicência por parte de dirigentes políticos… Mas no que toca ao acolhimento devido a refugiados, temos a nossa vivência de há 40 anos, com o drama dos milhares de retornados - meio milhão, estima-se - obrigados também a fugir pela vida de um cenário de guerra, alguns em traineiras, outros na ponte aérea entre África e Lisboa. Ouvimos relatos impressionantes de quem de um dia para outro viu perdida para sempre toda uma vida, casa, país, amigos, profissão, obrigados a começar do zero, a partir da solidariedade e do próprio engenho. Vimos rostos fechados de crianças a chegarem à escola, dor, trauma e revolta calados, mas vimo-los depois, pouco a pouco, abrirem-se em sorrisos, sob o efeito curativo do passar do tempo. No geral, vencidas ou acalentadas as dores e as inevitáveis tensões neste processo de integração, todos lucrámos…

Mas, ao contrário da situação dos retornados portugueses, não há ponte aérea, e os refugiados estão entregues ao seu engenho e a traficantes a quem pagam elevadas quantias e que os abandonam em frágeis barcos, sujeitos aos naufrágios nas costas gregas, onde lhes têm valido a parca ajuda de escassas autoridades marítimas, anónimos filantropos, ou ONGs de limitado alcance… A Europa, a quem falta estadistas para o agora histórico, a braços com problemas de liderança, focada nas questões económicas, mas acima de tudo, em perda acelerada de memória quanto às suas raízes histórico-culturais, humanistas, religiosas e míticas, parece mais preocupada com regras orçamentais, do que com a regra implícita de se reconhecer a qualquer povo o direito básico de lutar pela sobrevivência.

Não colhem os argumentos lúcidos de que os refugiados podem representar uma mais-valia na questão do envelhecimento das populações e da sustentabilidade dos sistemas de segurança social. Nem sequer conseguimos ver que estes milhares que chegam às costas da Europa, destino escolhido por acreditarem ser esta uma terra de liberdade e respeito pela dignidade humana, são os que possuem alguma afluência económica. Alguém se admira que fujam de fanáticos sanguinários e de cidades em escombros? Alguém se preocupa com os milhares que, sem meios para pagar às redes organizadas de tráfico humano, simplesmente estão a morrer no fogo cruzado de mais uma guerra estúpida?

Para além do confisco, a única solução encontrada é colocar arame farpado para conter as ininterruptas vagas de refugiados. E entretanto, crianças ficam sem escola, vidas ficam em suspenso na urgência de sobreviver no abrigo improvisado possível. Falta um sobressalto ético à comunidade internacional no sentido de se encontrar uma solução política para o conflito na base deste êxodo imenso. O eldorado europeu, a terra de liberdade e direitos humanos, onde a democracia era o santo e a senha, parece desagregar-se perigosamente, assombrada por fantasmas provenientes da ignorância e da manipulação da opinião pública, demónios adormecidos do inconsciente coletivo, que põem democracia, solidariedade, valores de modernidade, no limite a paz, em risco.

Quando a Europa da matriz cristã esquece a “ herança riquíssima em que tradição greco-latina e tradição judaico-cristã são ladeadas e interpenetradas pelas tradições germânicas, eslavas e muçulmana (que) fazem parte do retrato de grupo europeu” (Vasco de Graça Moura, 2013), e acha bem espoliar dos últimos bens, os que escapam das ondas do Mediterrâneo, a hora é de lembrar o que a intolerância é capaz; ou não tivéssemos celebrado há pouco o dia Internacional da Lembrança do Holocausto e o seu cortejo de infâmia e horrores …

O que pretendemos para os refugiados? Um pijama às riscas?

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
11/02/16

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785.UNIÃO



EUROPEIA



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HOJE NO     
"CORREIO DA MANHÃ"
Portugal à frente dos países 
onde crianças têm mais acesso à justiça 

O documento da CRIN coloca a Bélgica à frente, numa lista de 197 países. 

Bélgica, Portugal e Espanha são os países do mundo onde as crianças têm mais proteções e recursos mais eficazes em termos jurídicos, segundo um estudo divulgado pela Rede Internacional para os Direitos das Crianças. 
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O documento da organização (CRIN na sigla em inglês e com sede em Londres) coloca a Bélgica à frente, numa lista de 197 países, seguindo-se Portugal, Espanha, Finlândia e Holanda. O Quénia é o único país não europeu na lista dos 10 melhores colocados. 

Nos últimos lugares surgem Cuba, Somália, Palestina, Eritreia e Guiné-Equatorial. A CRIN analisa a eficácia do recurso das crianças aos tribunais na defesa dos seus direitos, a possibilidade de colocarem ações judiciais por violação de direitos, os recursos jurídicos disponíveis ou a aplicação da legislação internacional pelos tribunais nacionais. 

Com o título "Direitos, Reparação e Representação", o relatório coloca o Brasil no 14.º lugar e Cabo Verde em 68.º. Dos restantes países de língua oficial portuguesa (e além da Guiné-Equatorial, que surge em último da lista) Angola aparece na 108.ª posição, Timor-Leste na 126.ª, São Tomé e Príncipe na 133.ª, Moçambique na 177.ª e a Guiné-Bissau na 183.ª. 

* Uma bela notícia para Portugal mas as ex-colónias portuguesas deixam muito a desejar no que respeita à justiça com as crianças, quase na idade da pedra.

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9.O LEITO

MARINHO



ÚLTIMO EPISÓDIO

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1-UTOPIA E BARBÁRIE

HORRORES DE GUERRA




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HOJE NO 
"OBSERVADOR"

Há uma relação entre comprimidos 
para a azia e a demência?

Um estudo científico alemão chegou à conclusão de que pode haver uma relação direta entre tomar comprimidos para a azia e o desenvolvimento de demência. Mais de 70 mil pessoas com mais de 75 anos de idade participaram no estudo e, depois de sete anos de análise, os participantes que durante esse período tomaram comprimidos para as dores de estômago regularmente tinham um risco de demência 44% superior ao dos pacientes que não tomaram nada.

Apesar destes resultados potencialmente assustadores, este estudo não estabelece uma relação direta entre as duas situações e os autores até são cautelosos no que escrevem. “Evitar medicamentos com PPI pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de demência”, escreveram os investigadores do Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas no trabalho, publicado na revista especializada JAMA Neurology.
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O que é isso de PPI? É a sigla inglesa para “inibidores da bomba de protões”, um grupo de substâncias farmacêuticas usadas no tratamento da azia, dores de estômago e úlceras. Foram medicamentos com essas substâncias que os participantes do estudo tomaram (como o Omeprazol, vendido em Portugal).

Os oito autores do trabalho salientam que este “apenas consegue estabelecer uma associação estatística entre o uso de PPI e o risco de demência”, ficando por estudar “as causas biológicas adjacentes”. Isto significa, como escrevem aqui os especialistas do Serviço Nacional de Saúde britânico, que “não há razões para alarme”, uma vez que o próprio estudo teve alguns condicionalismos importantes.

Por exemplo, as pessoas do grupo que tomou medicação “tinham uma saúde pior, o que tornava mais provável que tomassem um número de comprimidos maior e tinham condições para um risco maior de demência”. Não é altura de deixar de tomar comprimidos para a azia, portanto. É, isso sim, altura de aguardar por mais estudos. E mais conclusivos.

* Omeprazol, quase metade dos portugueses o tomam, a confirmar-se a investigação Portugal fica meio maluco.

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JAZZLAND

Maria Anadon

Love for sale


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HOJE NO 
"DIÁRIO  DE NOTÍCIAS"

Cirurgião que fez primeiro transplante cardíaco recebeu ameaças de morte

Equipa do cirurgião Queiroz e Melo foi responsável pelo primeiro transplante de coração em Portugal, há 30 anos

O primeiro transplante cardíaco em Portugal, há 30 anos, colocou no estrelato a equipa do cirurgião Queiroz e Melo, mas também lhe valeu ameaças de morte, numa altura em que a colheita de órgãos ainda era controversa. 
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"A comunidade médica, quase toda, apoiou maciçamente e ficou entusiasmada. A sociedade civil também, mas nem todos. Recebi ameaças de morte em casa, cartas anónimas. Durante uns 15 dias, três semanas olhava para um lado e para o outro quando saia de minha casa para ver se havia algum suspeito", disse o cirurgião à agência Lusa.
A propósito das três décadas da cirurgia, Queiroz e Melo, que se encontra aposentado e já não opera, recordou no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, os dias fantásticos que envolveram o transplante, que aconteceu nesta unidade de saúde a 18 de fevereiro de 1986, tinha ele 41 anos.

"Foi algo que no nosso país ainda é raro e que na altura era raríssimo: perceber que o progresso em medicina se faz com trabalho em equipa, não é "one man show`, é um trabalho de grupo e não de grupos na mesma especialidade".
Esta equipa encontrava-se no estado da arte da altura e deu aquilo que era "um passo natural no tratamento de doentes que então, como agora, são os mesmos -- com insuficiência cardíaca e que não têm outro tipo de tratamento".
A cirurgia foi realizada sob secretismo, de tal maneira que a equipa definiu um código para a identificar: Teresa Costa, nome que começa com as iniciais das palavras transplantação cardíaca.

A doente Eva Pinto foi a escolhida e recebeu o coração de um dador de Coimbra, cujo órgão chegou de helicóptero. O sucesso da operação, que durou quatro horas, foi noticiado no telejornal da meia-noite e foi dessa forma que a tutela -- a ministra da Saúde era Leonor Beleza -- tomou conhecimento do feito.
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O PIONEIRO DO TRANSPLANTE CARDÍACO
Deslumbrado com o pioneirismo da cirurgia estava José Neves, atual diretor do serviço de cirurgia cardiotorácica do Santa Cruz e, em 1986, um interno de 32 anos que teve "a sorte de assistir e entrar como terceiro ou quarto ajudante na primeira cirurgia de transplantação no país".
"Era o top da cirurgia cardíaca. Toda a gente queria transplantar. Eram os deuses. O cirurgião que transplantasse tinha a vida nas mãos", disse à Lusa.
Desse dia, José Neves recorda o "deslumbramento", mas também o facto de "tudo a acontecer ao mesmo tempo" numa "sala cheia de gente".
José Neves fez o seu primeiro transplante cardíaco cinco ou seis anos depois e ainda hoje reconhece que este é "um ponto alto na carreira de um cirurgião".
Para Maria José Rebocho, coordenadora de transplantação cardíaca e que foi responsável pelos doentes desde o início do projeto, recorda que foi contagiada pelo "entusiasmo" de Queiroz e Melo, que a dada altura terá afirmado: "Quem não vem comigo fica para trás". E ela foi. Tinha 39 anos.

A médica sublinha que todo o hospital, e principalmente os doentes, beneficiou com a introdução desta técnica, pois os exames e cuidados que exigia passaram a ser aplicados a todos.
"Se o tabuleiro da comida vai tapado para os doentes transplantados, então passa a ir assim para os outros doentes também. Tudo modifica e melhora, como ao nível do controlo da infeção".
Do dia da operação, Maria José Rebocho recorda como ponto alto o "momento emocionante" em que o coração é colocado no recetor e começa a bater de novo.
Em relação aos doentes -- que durante muito tempo continuam a ser seguidos no hospital e mantêm, por isso, uma ligação longa e forte com a equipa que os operou -- a médica refere que, tal como há 30 anos, acolhem bem a hipótese de serem transplantados.
"Eles querem [ser transplantados] porque percebem que é o fim da vida", afirmou.

Queiroz e Melo tem a mesma opinião: " Um doente que precisa de ser transplantado sente-o e não é preciso convencê-lo".
"As pessoas sabem que vão morrer, sentem que vão morrer. Têm uma qualidade de vida péssima e, quando lhes é dada oportunidade, não hesitam", adiantou.
O cirurgião recorda que "a doente em causa era uma senhora de fé, de grande misticismo, acreditava muito na vida. Esse foi um não problema".

* Comparativamente com agora a 18/02/86 estávamos a saír do jurássico da cirurgia cárdio torácica, com o saber, técnica e coragem da equipa liderada por Queiroz e Melo. Em 1954 já o dr. Filipe da Costa abria corações, alargava a válvula mitral com o dedo e dava nova vida às pessoas.


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COMO ATERRAR UM 737


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HOJE NO
"RECORD"
Camisola a elogiar Putin 
pode valer 10 jogos a Tarasov

O futebolista russo Dmitri Tarasov, jogador do Lokomotiv Moscovo, pode ser punido com, pelo menos, 10 jogos de suspensão, por exibir uma camisola com elogios ao presidente Vladimir Putin, noticia esta quarta-redes a agência desportiva R-Sport.
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Após o jogo dos 16 avos de final da Liga Europa, com os turcos do Fenerbahçe, que o Lokomotiv perdeu por 2-0, o médio retirou o equipamento da equipa moscovita, mostrando outra camisola com a imagem de Putin envergando um uniforme militar e a frase "o presidente mais educado".

"Ele é o meu presidente. Respeito-o e decidi mostrar que estarei sempre ao seu lado", disse Tarasov à R-Sport, que cita uma fonte da UEFA para indicar que o jogador, de 28 anos, "pode ser punido com uma suspensão mínima de 10 jogos".

O regulamento disciplinar do organismo que rege o futebol europeu proíbe "todas as formas de propaganda política, ideológica e religiosa" e Igor Lebedev, membro do Comité Executivo da Federação Russa de Futebol, já disse que "o patriotismo demonstra-se no campo e não através das camisolas".

* Quando a boçalidade roça a bajulação....

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TANTO PARA TREINAR
  COMO
ENGRAVATAR



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HOJE NO
"DIÁRIO  DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Janeiro de 2016 foi o primeiro mês mais
. quente de sempre desde que há registos

Janeiro de 2016 foi o primeiro mês do ano mais quente na Terra desde o início das leituras de temperatura, no final do século XIX, anunciou hoje a agência oceânica e atmosférica norte-americana (NOAA, sigla em inglês).
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No geral, a temperatura média à superfície dos oceanos e da Terra esteve 1,04 graus centígrados acima da média registada no século XX, fazendo de janeiro o primeiro mês do ano mais quente desde 1880, ultrapassando o recorde estabelecido em 2007, de 0,16 graus centígrados, precisou a NOAA.

O ano de 2015, no seu todo, já tinha sido de longe o ano mais quente desde que há registo de temperaturas, já tinha anunciado a agência no mês passado.

* A Terra não morre, renova-se, nós por causa da ganância não temos pedalada para arrepiar caminho.

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 O futuro da televisão 
Ecrãs ultrafinos com resolução 4K
 e aparelhos inteligentes



* Uma produção "EURONEWS"


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HOJE NO    
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

500 mil livros a preço de saldo
 no Pavilhão Rosa Mota

O Pavilhão Rosa Mota, no Porto, recebe a 20.ª edição do Outlet do Livro, que disponibiliza, das 10 às 20 horas, meio milhão de livros a preços reduzidos para todos os gostos. A entrada é livre e os descontos atingem os 80%.

A 20ª edição do evento, que anteriormente se chamou "Mercado do Livro" ou "Festa do Livro em Saldo", decorre até 6 de março.
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Este é o maior certame do género na região, a seguir à Feira do Livro. Entre guias de viagens, clássicos da literatura ou até livros técnicos das mais variadas áreas do saber, é possível sair do Rosa Mota com a carteira ainda cheia. "O preço médio dos livros, este ano, é de três euros", explicou, ao JN, Francisco Madruga, diretor do Calendário de Letras, a empresa que organiza o Outlet.

As mesas que ocupam o espaço estão carregadas de obras que não se encontram em livrarias há mais de dezoito meses. "Só desta forma é possível aplicar tais descontos, porque a lei do preço fixo assim o permite, caso contrário, os descontos só chegariam aos 20%".

Os descontos aplicados nos livros pelas editoras, este ano, "foram muito maiores do que nos anos passados". No meio daqueles milhares de livros, é possível encontrar autênticas raridades (cerca de cinquenta mil) de editoras que foram extintas ou que já não se encontram à venda. Ainda segundo o diretor do Calendário das Letras, este ano "há uma maior adesão por parte de novos editores".

A Livraria Lello reservou um guia de Moscovo para um cliente, o que prova que o Outlet do Livro é uma oportunidade única, até para as livreiras e alfarrabistas se abastecerem de livros raros.
Francisco Madruga aponta para uma afluência média de cinquenta mil pessoas, que visitarão o Outlet, sobretudo, ao fim de semana.

"Os descontos vão até aos 40%, não mais que isso", revelou Mário Silva, fornecedor da distribuidora nacional Dinalivro, que está presente no Rosa Mota com títulos de literatura brasileira e livros da área técnica.

Ana Rita Vale, estudante, procurava, esta manhã, por livros técnicos da sua área de formação, a arquitetura. "Os livros técnicos são, geralmente, muito caros, mas estes descontos valem a pena", disse. "Os livros mais baratos são os de literatura", apontou.

Além dos livros, há Legos e até um automóvel de 1935.
É impossível não reparar no automóvel de 1935, exposto à entrada do Outlet. O Riley Brooklands veio "diretamente de Vigo para o Porto" e chama a atenção dos visitantes que não esperam ver um automóvel numa feira de livros.

O carro é a estrela de toda uma secção dedicada ao automobilismo e ao rali, modalidades que, pela primeira vez, se encontram em exposição no certame. Recorde-se que o Porto recebe, ainda este ano e pela primeira vez, uma prova classificativa de rali, de 19 a 22 de maio. O circuito da Boavista estará também em retrospetiva.

Para os mais novos, há o espaço "Legolândia", que oferecerá diversas atividades, espaço que ainda não foi montado.

O programa inclui, também, sessões de escrita criativa, num lugar em que as letras atraem os mais variados tipos de leitor.

* A leitura liberta-nos da ignorância.


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EVIDÊNCIA










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HOJE NO  
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Financiador da REN e Fosun
 investigado em Espanha

A operação já resultou em cinco detenções, entre as quais o líder do Banco Industrial e Comercial da China no país vizinho. A instituição é suspeita de envolvimento num esquema de branqueamento de capitais. 

O Banco Industrial e Comercial da China (ICBC na sigla em inglês), o maior banco chinês e um dos financiadores da REN e que também prestou serviços à seguradora Fidelidade, está a ser investigado pelas autoridades espanholas por suspeitas de envolvimento em branqueamento de capitais.
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A nova fase da operação "Snake", liderada pelas autoridades anti-corrupção e com a participação da Guardia Civil e de técnicos do Banco de Espanha, deteve na manhã desta quarta-feira, 17 de Fevereiro, o director-geral do banco no país e outros quatro gestores, avança a agência Europapress.

De acordo com o jornal El País, estão em causa indícios de lavagem de dinheiro com a transferência de grandes somas de Espanha para a China, na ordem dos 300 milhões de euros, por parte de comerciantes chineses radicados no país vizinho.

Além das buscas à sede do banco, no centro de Madrid, as autoridades examinam também os computadores dos detidos.

Em Maio de 2014, em conjunto com o Banco da China, o ICBC concedeu um empréstimo sindicado de 550 milhões de euros à Fosun, que permitiu a compra da Caixa Seguros. Em Julho passado, o banco assinou com a Euronext um acordo que facilitou o acesso da instituição ao mercado de capitais europeu.

O ICBC é um banco público fundado em 1984, considerado o maior do mundo em valor de mercado e de depósitos, sendo também um dos mais rentáveis a nível internacional. De acordo com informações no seu site, os activos sob gestão do banco alcançaram em 2014 os 2,83 biliões de euros.

O ICBC entrou em Espanha em 2011 e em Portugal inaugurou o edifício-sede próximo do Marquês de Pombal, em Lisboa, um ano depois, em plena crise financeira nos dois países.

* Tudo o que temos dito sobra a vigarice que é a ditadura financeira chinesa vai-se paulatinamente revelando. Passos Coelho, Vítor Gaspar, Eduardo Catroga e Paulo Portas deviam ter vergonha dos acordos que assinaram com estes marmanjos.

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