03/07/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

.

.


1-MEU EU SECRETO



MEU EU SECRETO é um documentário que aborda as Histórias de Crianças Trans. ou classificadas pela psiquiatria como: Transtorno de Identidade de Gênero. O documentário é dividido em 3 partes.


.
.



6-DESFAÇATEZ
  

.
.
15-FAZER MAGIA
A MÁGICA DE SURGIR DINHEIRO
COM DUAS CARTAS


FONTE: ComoFaz


.
.



5-DESFAÇATEZ  

.
.

XXI-ERA UMA VEZ O HOMEM


1- A AMÉRICA




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


.
.



4-DESFAÇATEZ
  



.
.

Al Gore

Otimismo nas mudanças climáticas


Al Gore tem três perguntas sobre as mudanças climáticas e sobre o nosso futuro.
Primeira: precisamos mudar? A cada dia, a poluição que causa aquecimento global retém tanta energia quanta seria liberada pela explosão de 400 mil bombas atômicas de Hiroshima. Esse calor retido leva a tempestades mais fortes e inundações mais extremas. Ele diz: "Toda noite os noticiários parecem uma excursão da natureza pelo Apocalipse".
Segunda pergunta: Podemos mudar? Já começamos. Então, a grande pergunta: Vamos mudar? Nessa palestra inspiradora e desafiadora, Gore diz que sim. "Quando qualquer desafio moral é finalmente solucionado em uma escolha binária entre o certo e o errado, o resultado está predeterminado, devido a quem somos como seres humanos", ele diz. "É por isso que vamos vencer."

.
.



3-DESFAÇATEZ  



.

TIAGO ANTUNES

.



A indignação do PSD
 e a Constituição

1. «O PSD manifestou-se esta quinta-feira “indignado” por o presidente da Assembleia da República recusar a admissão da deliberação PSD/CDS-PP para auditorias externas à CGD e Banif».

Ora, perante tal “indignação”, importa começar por perceber quais os motivos invocados pelo Presidente da Assembleia da República para recusar o dito requerimento de auditorias externas. E esses motivos foram a «ilegalidade regimental e a inconstitucionalidade do projeto de deliberação do PSD e CDS-PP». Ou seja, Ferro Rodrigues atuou para defender a Constituição.

Talvez assim se compreenda melhor a “indignação” do PSD. É que este partido não morre de amores pela Constituição: na anterior legislatura violou-a inúmeras vezes e agora, aparentemente, indigna-se quando alguém a procura defender.

Não fora esta sanha contra a nossa Lei Fundamental e o PSD facilmente reconheceria que proteger o Parlamento de inconstitucionalidades é proteger a minoria parlamentar e não a maioria; em suma, é defender a Democracia.

2. «Interrogado sobre a possibilidade de o PSD e CDS-PP recorrerem para votação em plenário da decisão de Ferro Rodrigues, Carlos Abreu Amorim referiu que os sociais-democratas estão neste momento “a considerar outras medidas referentes a esta situação”».
Desconhece-se que medidas serão essas. Mas a verdade é que:
–  Nem o CDS deu qualquer fôlego ou eco à “indignação” do PSD;
–  Nem sequer o próprio PSD recorreu da decisão de Ferro Rodrigues para o plenário, abstendo-se assim de exigir uma votação sobre o assunto. Tudo indica, pois, que a tal “indignação” foi sol de pouca dura. Deu-lhes forte, mas passou rápido.

3. É caso para dizer que a direita meteu a viola no saco. Mas Carlos Abreu Amorim não! Recorreu, então, ao único meio que lhe restava – o Facebook – para desabafar que «começa a não haver esperança na redenção de uma presidência da AR que está a contradizer a lógica da imparcialidade que matizou todas as anteriores com um à vontade democraticamente preocupante».
Sucede que o requerimento em questão estava chumbado à partida. A esquerda parlamentar já tinha avisado que votaria contra. Assim, e ao contrário do insinuado pelo Deputado do PSD, a atuação de Ferro Rodrigues não se destinou a fazer qualquer frete político à geringonça. Destinou-se, sim, a salvaguardar um valor que o PSD parece desprezar: o respeito pela Constituição.
Sendo que, como dissemos antes, ao não admitir requerimentos inconstitucionais o Presidente da Assembleia da República está objetivamente a defender os direitos da minoria parlamentar, não da maioria.

De resto, tendo sido invocada a imparcialidade das anteriores presidências da AR, ficamos na dúvida a que se referiria exatamente Carlos Abreu Amorim. Estaria a pensar no célebre episódio em que Assunção Esteves “safou” Passos Coelho de ter que responder em comissão parlamentar pela atuação das secretas, alegando que tal «induziria uma situação de stress de controlo político pelo Parlamento»?

IN "GERINGONÇA"
02/07/16

.
.


917.UNIÃO


EUROPEIA



.

2-DESFAÇATEZ  



.
.


 HOMOFOBIA



SEGREGAR É UM MAU PRINCÍPIO

.
.

VII-VISITA GUIADA


MUSEU

SOARES DOS REIS/4

 PORTO



* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.



1-DESFAÇATEZ
  



.
.

Mark Elder

Overture Solennelle 1812




P. I. Tchaikovsky

.
.

ESTE MÊS NA 
  "EXAME INFORMÁTICA"

Abrunhosa, Tim, Carlos do Carmo e 
David Fonseca assinam petição contra
. modelo de negócio do YouTube

Editores e músicos europeus pediram à Comissão Europeia uma alteração na legislação que leve as plataformas de partilha de conteúdos a pagarem licenciamentos similares aos do streaming. Na petição constam os nomes de mais 70 músicos portugueses.

Associações representativas da indústria musical dos 28 estados membros da UE acabaram de divulgar uma carta que solicita ao presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker alterações nas diretivas do direito de autor que permitam alterar o modelo de repartição de receitas das plataformas de par.
 .
Entre as 1100 assinaturas de músicos que constam na missiva, encontram-se os nomes de 70 artistas portugueses, refere um comunicado da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) e da Associação para a Gestão e Distribuição de Direitos (AUDIOGEST). As duas associações que representam editoras e músicos nacionais pedem ao governo português que «uma posição definitiva clara e firme quanto a esta matéria» que contribua para uma revisão legislativa a nível europeu.

Entre os mais de 70 artistas portugueses que subscreveram a carta figuram vários nomes conhecidos: Tim, dos Xutos & Pontapés, Mariza, Carlos do Carmo, David Fonseca, Sérgio Godinho, João Pedro Pais, Jorge Palma, Pedro Abrunhosa, Luís Represas, Mafalda Veiga, Amor Electro, Agir, Dead Combo, Samuel Uria, Tiago Bettencourt, entre outros.

«O que está em causa é o aproveitamento de um estatuto de neutralidade por parte de plataformas em que são os utilizadores a efetuarem o upload de conteúdos protegidos, para evitar a sujeição a um verdadeiro licenciamento», refere Miguel Lourenço Carretas, diretor-geral da AUDIOGEST, num comunicado enviado às redações, que reitera as queixas avançadas na quarta-feira pela Exame Informática.

A AUDIOGEST e a AFP pretendem uma revisão da legislação que permita que leve as plataformas de partilha de conteúdos escolhidos ou gerados pelos internautas (como é o caso do YouTube) deixem de beneficiar de um licenciamento menos oneroso que aquele que é suportado atualmente por serviços especializados no streaming (Spotify, entre outros).

Miguel Lourenço Carretas não tem pruridos em apontar o dedo ao portal de vídeos da Google, que lidera o segmento: «Os efeitos estão à vista, a maior plataforma de distribuição de conteúdos musicais à escala global – o Youtube – remunera os criadores e artistas num valor muito menor por passagem ou stream do que qualquer plataforma sujeita a licenciamento, mesmo levando em conta os serviços licenciados sem custos diretos para o utilizador».

Além dos argumentos, há mais dois fatores que contribuem para a formação de uma nova frente de batalha entre indústria dos conteúdos e indústria tecnológica: nos EUA, vários músicos assinaram uma petição similar com o propósito de obrigar YouTube e serviços alternativos a acabarem com o alegado “value gap”, pagando mais pelo direito de reprodução de videoclips e músicas; atualmente, a Comissão Europeia está a trabalhar em nova legislação dos direitos de autor.

Na carta enviada a Jean-Claude Juncker, as associações dos 28 estados-membros da UE criticam o estatuto que permite que as plataformas de partilha de conteúdos gozam na atualidade. E consideram que a evolução do mercado já justifica uma mudança legislativa que ponha termo à alegada neutralidade do YouTube e afins.

«Estas proteções foram postas em prática há duas décadas para ajudar a desenvolver as startups digitais que estavam a ser criadas, mas hoje estão ser aplicadas indevidamente por empresas que distribuem e fazem negócio com os nossos trabalhos. Neste preciso momento, há uma oportunidade única para os líderes da Europa darem uma resposta a esta perda de valor (“value gap”, no original).

A revisão da lei dos direitos de autor que vai ser aplicada pela Comissão Europeia pode sanar esta profunda distorção do mercado», refere a carta enviada para Bruxelas por editoras e músicos europeus.

* É imperativo respeitar a propriedade intelectual.

.
.

SÓ VENDO




.
.
ESTA SEMANA NA 
  "SÁBADO"
Portugueses compram armas na Internet 

As autoridades estimam que existam 1,5 milhões de armas ilegais em Portugal. Algumas foram adquiridas através da Internet

Há mais de dois anos que há portugueses a comprar pistolas de alarme através da Internet em sites registados na Turquia ou na Eslováquia, e que depois são transformadas em armas de calibre 9 mm, avança o Diário de Notícias.
 .
"Algumas são pistolas de alarme de calibre 9 mm que fazem tiro automático, basta mudar o cano. E passam depois a disparar munições verdadeiras", disse ao DN o intendente Pedro Moura, do Departamento de Armas e Explosivos da PSP.

Estas armas de alarme, que são ilegais em Portugal, podem ser adquiridas online por 86 euros. Chegam à casa do comprador por correio e depois podem ser adaptadas para disparar munições verdadeiras. 

* Portugueses também querem ser cowboys assassinos.

.
.

 A FORMA DO ROSTO
CONDICIONA A PINTURA



MAS SE QUISER VARIAR
NÃO SE ACANHE...



.
.
 
ESTA SEMANA NA 
 "VISÃO"

Se for matricular os miúdos 
na escola posso recusar 
dar cópia do cartão de cidadão? 
Guia prático para entender as mudanças

Proposta de lei a ser discutida no parlamento quer que o ato de pedir e guardar a fotocópia do cartão passe a ser uma contraordenação

Há três meses, centenas de documentos com informação pessoal dos clientes que haviam ficado hospedados num hotel em Alvor, no Algarve, estiveram espalhados durante dias no jardim. Havia talões de multibanco, cópias de passaportes e de cartões do cidadão. Como podia assegurar-se que aqueles dados, que deveriam ser pessoais, e transmissíveis q.b, não podiam ser violados?
.
Há muito tempo que a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) argumentava que havia maiores riscos de usurpação de identidade, com a passagem do bilhete de identidade para o cartão de cidadão (que conjuga vários números e até a morada, se passada numa máquina que lê o chip, disponível em muitos institutos públicos).

Há uns meses, a Ministra da Modernização Administrativa, Maria Manuela Leitão Marques, também já tinha assumido que a prática de pedir fotocópias daquele cartão de identificação, por tudo e por nada, era ilegal. Mas havia um vazio na lei por preencher. Agora, uma proposta de lei a ser discutida no parlamento quer que o ato de pedir e guardar a fotocópia do cartão passe também a ser uma contraordenação, punida com multa de 250 a 750 euros. Eis o guia para que não se perca – nem se deixe enganar – entre estas mudanças.

Vou matricular os meus filhos na escola. O estabelecimento de ensino pede-me as cópias dos cartões de cidadão. Posso recusar tratando-se de uma escola?
Sim, pode. A lei não cria exceções: “É interdita a reprodução do cartão de cidadão em fotocópia ou qualquer outro meio sem consentimento do titular salvo nos casos expressos na lei." Pode recusar nesta circunstância. Como também poderá recusar quando for comprar um telemóvel ou comprar um pacote de tv-net-voz. Ou trocar uma nota de 200 euros num banco. Ou ficar hospedado num hotel. Apesar de ser uma prática recorrente, não há exceção para qualquer instituto público ou privado.

E se não me venderem um telemóvel porque não autorizo a reprodução do meu cartão?
É provável que, pelo menos nos primeiros tempos de adaptação às novas regras, algumas pessoas se vão deparar com esse cenário. Afinal, já era ilegal, mas poucos sabiam, e poucos reclamavam. Se lhe pedirem uma cópia invoque a lei que impede a reprodução do documento. Se não resultar invoque que, ao fazê-lo, aquela loja/empresa pode vir a ser multada. Se ainda assim não resultar, faça o contrário: peça-lhes que mostrem a lei que o obriga a fornecer uma cópia. E se nada disto resultar e não puder ficar sem telemóvel porque o seu se estragou? Peça o livro de reclamações, denuncie à polícia (obrigada a levantar um auto de notícia) ou apresente queixa junto da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD). Essa comissão pode depois vir a ser ela própria a aplicar as multas por essas entidades não estarem autorizadas a ficar com os dados dos cidadãos.

Quem irá decidir?
40% das receitas destas multas irão diretamente para os cofres do Instituto dos Registos e Notariado (IRN). Este instituto passará a ter competência para instaurar e instruir o processo de contraordenação.

E se por alguma razão estas mudanças não avançarem?
A prática, por si só, já era ilegal, desde que o bilhete de identidade foi substituído pelo cartão de cidadão (que mostra, logo à partida, quatro números de identificação: o de identificação civil, o de contribuinte, o da segurança social e o do utente de saúde). Só não é ainda multada. Por isso, mesmo que a proposta não seja aprovada, não é obrigado a fornecer uma cópia do seu cartão e pode fazer denúncia na mesma.

* Não ceda à prepotência de instituições e pessoas que não respeitam a lei.

.
.
OS TESTÍCULOS


ENVIADO POR: J. COUTO
.
.

ESTA SEMANA NO
"SOL"

Algumas soluções para poupar
 no dia-a-dia

01  Casa
Há sempre pequenos truques para poupar nas contas da água, da luz e do gás. Utilize lâmpadas fluorescentes e economizadoras e desligue sempre os aparelhos – em modo de standby gastam energia. Faça uma simulação no site da EDP para verificar que tarifário mais se adequa ao seu caso. Deve também mudar alguns hábitos – duches rápidos, por exemplo – e optar por instalar dispositivos mais eficientes em torneiras, chuveiros e autoclismos, pois permitem poupar, por família, até 300 mil litros de água por ano.

02  Alimentação
Uma ida ao supermercado pode representar um verdadeiro problema quando se cede às tentações. Para que isso não aconteça, pode seguir algumas regras de ouro. Leve sempre uma lista dos produtos de que precisa, evite ir às compras quando tem fome e opte sempre que possível por marcas brancas. Tente não levar crianças e não se esqueça de olhar para as prateleiras de cima para baixo. Vai ver que, no momento de pagar, estas pequenas diferenças podem representar uma poupança significativa. Tenha também em conta o local. A DECO analisou quase 500 lojas em todo o país e chegou à conclusão de que é possível poupar cerca de 500 euros por ano se fizer as escolhas acertadas.

03  Banca e Seguros
O crédito à habitação representa, para a maioria dos portugueses, uma despesa pesada e é sempre desejável baixar a prestação. Para isso, pode renegociar o spread com o banco ou pedir um alargamento do prazo. Esta última opção implica sempre pagar mais juros. Se tiver algum dinheiro extra, pode sempre optar por amortizar o crédito. No caso de ter vários empréstimos, pode consolidá-los num só. Cuidado com os cartões de crédito: representam uma tentação perigosa. Já em termos de seguros, contrate apenas as coberturas de que precisa e analise muito bem a oferta. Pode também optar por um mediador pois, regra geral, oferecem descontos de 20% a 25% num pacote.

04  Ginásios
Gaste apenas se tirar proveito. Se é daquelas pessoas que pagam para não ir, então é melhor cancelar a inscrição. Cerca de 50 euros ao final do mês podem fazer muita diferença. Pode sempre optar por fazer exercício em locais públicos, onde não paga nada. Aproveite a moda que anda por aí.

05  Telecomunicações
Comece por verificar se o tarifário do telemóvel se adequa às suas necessidades. As operadoras têm vindo a apostar em tarifas que permitem chamadas gratuitas para clientes da mesma rede, mediante o pagamento de uma mensalidade. Pode recorrer ao simulador disponível no site da Anacom para verificar qual é o melhor tarifário. Há também soluções alternativas, como o Skype e o VoIP. Em termos de televisão por subscrição, analise muito bem a oferta e tente aproveitar as promoções. Subscreva apenas os canais que sabe que vai ver.

06  Transportes
Opte por utilizar os transportes públicos. Vai ver que, ao final do mês, além de poupar alguns trocos, consegue evitar verdadeiros ataques de nervos. Os que não passam sem carro podem optar por partilhá-lo. Dividir custos pode ser uma alternativa. Modere a utilização do ar condicionado e adote uma condução que permita reduzir o consumo.

07  Poupança
Os que são menos adeptos da poupança podem tentar juntar um euro por dia – no final do ano terão 365 euros. Aqueles para quem esta tarefa não parece uma missão impossível podem recorrer a vários produtos de poupança.
A oferta é variada. É só escolher o nível de risco pretendido e selecionar o que mais se adequa às necessidades de cada um. Não se esqueça da sua reforma. Há várias soluções para aplicar as poupanças de forma a assegurar um melhor rendimento depois de abandonar a vida ativa.

08 Cartões de desconto
Utilize os cartões e os talões de desconto.Pode parecer pouco significativo, mas sempre são uns trocos que consegue poupar.

* No poupar é que está o ganho.

.
.

 Dizem as más línguas



.
.

ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Morreu Camilo de Oliveira

Era um dos grandes últimos humoristas que fez história nos palcos e no pequeno ecrã durante a segunda metade do século XX. Um verdadeiro resistente manteve-se no ativo até há um ano. Camilo de Oliveira morreu no sábado à noite, aos 91 anos, vítima de cancro.

Nasceu praticamente no teatro. Foi a 11 de agosto de 1924 em Buarcos, num camarote do Grupo Caras Direitas, na altura o único teatro existente no concelho da Figueira da Foz. Camilo Valêncio de Oliveira tinha os palcos no sangue e o humor nas veias. Estreou-se na companhia itinerante da família ainda só tinha nove anos. Mas foi quando saiu da Figueira da Foz e chegou a Lisboa à procura de um novo fôlego na sua carreira que se mostrava aliciante tal a sua disponibilidade para agradar ao público, que o seu carater humorista veio ao de cima. Em 1951 já atuava na Revista à Portuguesa. "Lisboa é Coisa Boa" foi o seu primeiro sucesso.

A ÚLTIMA ENTREVISTA

FONTE:AIR INFORMAÇÃO

Com sorriso e gargalhada garantidos, as peças que protagonizou numa vida dedicada à comédia celebrizaram-no por exemplo como o Padre Pimentinha. Mas muito mais personagens passaram pelo seu currículo que com o correr dos anos se confundiram com o próprio ator. Camilo era Camilo vestisse a pele de quem vestisse. Destaque, no entanto, para a dupla "Os Agostinhos", com Ivone Silva, os dois bêbados que tinham sempre pronta a desculpa para beber mais uma pinga: "Isto é que vai uma crise".

Na Revista e no Parque Mayer fez cerca de 50 peças e contracenou com todos os grandes de épocas passadas e presentes. Beatriz Costa, Raul Solnado, Vasco Santana, Ribeirinho, Ivone Silva, Vítor de Sousa ou Herman José.

"Sabadabadu", em 1981, programa da RTP no qual protagonizou vários papéis foi a sua grande aproximação ao público de todo o país. Portugal ri com ele e com as suas piadas e cataloga-o desde logo como o comediante do povo. De resto, o respeito pelas suas plateias foi sempre um dos pontos assentes do seu dia a dia de trabalho. Mas é em 1995 que chega à televisão a sério em 1995.

Estreia-se na Sic com a série "Camilo & Filho, Lda", seguiram-se mais seis séries de comédia bem ao seu estilo, tantas vezes a rondar o tom brejeiro mas incrivelmente popular. "As aventuras de Camilo", "A loja de Camilo", com Rui Sá, "Camilo na prisão", "Camilo, o pendura", "Camilo em sarilhos", na qual contracenou com Maria Emília Correia, e "Camilo o presidente" são alguns dos títulos que os telespetadores não esquecem.

Entre os seus sucessos, o ator realçava a comédia em dois atos "Um coronel", de Jean-Jacques Bricaire e Maurice Lasaygues, levada à cena no Teatro Variedades, em Lisboa, no qual contracenou com Alina Vaz, Francisco Nicholson, António Feio e Paula Marcelo. "Abaixo as Saias" (1958), "Ó Pá, Não Fiques Calado" (1963), "Alto Lá Com Elas" (1970), "As Coisas Que Um Padre Faz" (1976), "Aldeia da Roupa Suja" (1978), "Há Mas São Verdes" (1983), "Isto É Que Vai Uma Crise" (1992), "Camilo & Filhas" (1996) e "2008 - O Meu Rapaz é Rapariga" (2008) foram alguns dos seus êxitos.

* Fez rir dezenas de gerações de portugueses, só por isso é um herói, não sabemos para onde foi mas temos a certeza que vai fazer rir muito ET. Bem haja Camilo.

.
.

Doce de Gelatinas e Ananás



De: Saborintenso

.
.
 
ESTA SEMANA NO 
"DINHEIRO VIVO"

Como será a nossa vida 
quando vivermos até aos 100

50% dos bebés nascidos nos Estados Unidos em 2007 têm uma esperança de vida de 104 anos ou mais. E o mesmo se passa em vários países da Europa.

Existem atualmente nos Estados Unidos 72 mil centenários. Pelo mundo todo, serão cerca de 450 mil. Se a tendência se mantiver, em 2050 haverá mais de 1 milhão, só nos Estados Unidos. 
De acordo com os trabalhos da equipa do demógrafo James Vaupel, 50% dos bebés nascidos nos Estados Unidos em 2007 têm uma esperança de vida de 104 anos ou mais. A situação é semelhante no Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Canadá; no Japão, espera-se que 50% dos bebés de 2007 vivam até aos 107 anos.

É natural a preocupação com o que isto significa para as finanças públicas, devido aos custos associados de cuidados de saúde e pensões. São desafios reais e a sociedade precisa urgentemente de lidar com eles. 
Mas também é importante analisar num contexto mais vasto o que acontecerá se tantas pessoas viverem até aos 100 anos. É um erro limitarmo-nos a equacionar a longevidade com os problemas da idade avançada. Vidas mais longas têm implicações de outras ordens.

A nossa perspetiva é a de que, se muitas pessoas viverem e forem saudáveis durante mais tempo, isto resultará inevitavelmente numa redefinição do trabalho. Quando a vida das pessoas se prolonga, elas não são apenas velhas durante mais tempo, são também jovens durante mais tempo. 
.
MANOEL DE OLIVEIRA

Há alguma verdade nos clichés “os 70 são os novos 60” ou “os 40 são os novos 30”. Se envelhecermos mais devagar durante um período de tempo mais longo, num certo sentido somos jovens por mais tempo. 
 Mas as mudanças vão mais longe. Consideremos, por exemplo, a idade em que as pessoas assumem certos compromissos, como comprar casa, casar, ter filhos ou iniciar uma carreira. Todos estes acontecem agora mais tardiamente. Em 1962, 50% dos americanos estavam casados aos 21 anos. Em 2014 isso acontecia aos 29. 
Embora haja numerosos fatores por trás dessas mudanças, um deles é sem dúvida a noção dos jovens de que viverão mais tempo. As opções são tanto mais valiosas quanto mais tempo puderem ser mantidas. 
Assim, se acreditarmos que viveremos mais tempo, as opções tornam-se mais valiosas e é menos atrativo assumir compromissos muito cedo. O resultado é que os compromissos que antes caracterizavam a entrada na idade adulta estão agora a ser adiados, enquanto emergem novos padrões de comportamento e uma nova etapa na vida para quem está na casa dos 20 anos.

A longevidade também adia a idade da reforma, e não apenas por razões financeiras. É verdade que, a menos que as pessoas estejam preparadas para poupar muito mais, os nossos cálculos sugerem que, quem está a agora pelos 45 anos, trabalhará provavelmente até ao princípio dos 70 e quem acabou de entrar nos 20 poderá muito bem continuar a trabalhar até aos 80. Mas, mesmo que as pessoas possam suportar economicamente uma reforma aos 65, um período de mais de 30 anos de potencial inatividade é danoso para a vitalidade emocional e cognitiva. Muita gente preferirá, simplesmente, não o fazer. 
Contudo, isso não significa que seja apelativo prolongarmos as nossas carreiras. O prolongamento dessa segunda etapa de trabalho a tempo inteiro pode garantir as necessidades financeiras para uma vida de 100 anos, mas o trabalho contínuo esgotará preciosos bens intangíveis, como a produtividade, a vitalidade, a felicidade e as relações de amizade. 
 O mesmo é verdade para a educação. É impossível que uma simples etapa educativa, administrada na infância e juventude, seja capaz de sustentar uma carreira de 60 anos. Se considerarmos as taxas projetadas de mudança tecnológica, é muito provável que as capacidades de muitas pessoas se tornem redundantes ou que os seus sectores de atividade se tornem obsoletos. Isso significa que toda a gente terá, a certa altura da vida, de fazer uma série de reinvestimentos importantes nas suas aptidões.

Parece, assim, provável que as tradicionais três etapas da vida se transformem em múltiplas etapas, contendo duas, três ou mais carreiras diferentes. Cada uma destas etapas pode ser potencialmente diferente. Numa delas, podemos concentrar-nos em acumular sucesso financeiro e realização pessoal, noutra em criar um melhor equilíbrio vida/trabalho, e noutra ainda podemos explorar e compreender mais profundamente as opções, tornarmo-nos produtores independentes ou dar o nosso contributo à sociedade. Estas etapas englobarão diferentes sectores, levarão as pessoas a cidades diferentes e servirão de base à construção de uma variedade de talentos. 
As transições entre etapas poderão ser pontuadas por períodos sabáticos, em que as pessoas arranjam tempo para descansar e melhorar a saúde, e reinvestirão nas suas relações ou no aperfeiçoamento de capacidades. Por vezes, estes intervalos e transições serão determinados pelo indivíduo, outras vezes serão forçados, quando determinadas funções, empresas ou sectores se tornarem obsoletos.

Uma vida com múltiplas etapas implicará mudanças profundas, não apenas na maneira como as pessoas gerem as suas carreiras mas também na sua abordagem da vida. Uma capacidade cada vez mais importante será a de lidar com a mudança e até desejá-la. Uma vida em três etapas terá poucas transições; numa vida com múltiplas etapas, as transições serão muitas. É por isso que ter consciência de si mesmo, investir em redes mais vastas de amigos e estar aberto a novas ideias serão capacidades cada vez mais importantes. 
Estas vidas em muitas etapas criarão uma variedade extraordinária através de grupos demográficos, simplesmente por haver tantas maneiras de realizar a sequência das etapas. Mais etapas significam mais sequências possíveis. 
 Com esta variedade, terminará a associação próxima entre idade e etapa. Numa vida de três etapas, as pessoas saem da universidade ao mesmo tempo e com a mesma idade, iniciam carreiras e famílias com a mesma idade, ocupam posições de gestão intermédia mais ou menos ao mesmo tempo e reformam-se com poucos anos de diferença umas das outras. Numa vida com muitas etapas, pode-se concluir uma licenciatura aos 20, 40 ou 60; ser gestor aos 30, 50 ou 70 e ser trabalhador independente em qualquer idade. 

Quando a idade já não é o fator determinante da etapa, o trabalho dos gestores e responsáveis de recursos humanos muda. E, mais importante, pessoas de diferentes gerações interagem de maneira diferente umas com as outras. Embarcando em atividades partilhadas, pessoas de idades diferentes compreendem-se mais facilmente. Isso aumenta a possibilidade, por exemplo, de as pessoas se manterem “jovens” à medida que envelhecem.

* Mantemos a secreta esperança  de viver até aos 150 para desfrutar do prazer de ver alguns vigaristas e políticos portugueses estrebuchar, somos muita maus!

.
.


ARTE COMENTADA







.
.


930
Senso d'hoje
NILDO OURIQUES
PROFESSOR DE ECONOMIA*
PRESIDENTE DO "IELA"**
“A saída do Reino Unido
da União Europeia"



 * Na Universidade Federal de Sta Catarina
** Instituto de Estudos Latino Americanos

FONTE: GLOBO NEWS

.

ESCOLHAS DE DOMINGO

.

COMPRE JORNAIS

E REVISTAS








.
.


PORQUE SOMOS

UM ENCANTO


.
.


BOM DOMINGO


.
.


4-TEATRO
FORA "D'ORAS" 

III-AMÁLIA



UMA NOTÁVEL OBRA DE

FILIPE LA FÉRIA


.