02/05/2013

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O MENDIGO




Oscarito é um mendigo que aparece numa cidade com um violão velho de três cordas e passa a viver o drama das ruas. Com o dinheiro das esmolas, compra dois bifes num açougue para saciar o desejo de Bete, também moradora de rua. Depois de comerem, Oscarito dorme e retorna numa surpreendente e reveladora realidade.

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 HOJE NO
  " JORNAL DE NEGÓCIOS"

Empresa finlandesa estuda transferência de produção para fábrica de Ovar

Caso a mudança da unidade de filtração da Metso Fabrics se concretize, serão adicionados até 50 novos trabalhadores na fábrica de Ovar.
A Metso Fabrics está a estudar a possibilidade de transferir parte da sua unidade finlandesa para a fábrica portuguesa em Ovar.
A fornecedora de têxteis industriais finlandesa já está presente na unidade ovarense, a antiga Fanafel (Fábrica Nacional de Feltros), onde emprega cerca de 250 funcionários. Agora, analisa a mudança para Ovar de parte da actividade de filtração finlandesa – um tipo de produção que já faz na unidade portuguesa –, segundo confirmou o director da produção global Jari Stålhammar ao Negócios em respostas enviadas por e-mail.

“Se decidirmos concretizar esta transferência, isto significa 45 a 50 empregos adicionais em Ovar”, respondeu a mesma fonte. Questionado sobre se estariam afectos funcionários da Finlândia para esta troca, Stålhammar afirmou que seriam contratados trabalhadores portugueses para completar esta força de trabalho adicional pretendida.

A transferência foi avançada pelo canal de televisão finlandês YLE, citada pela agência Bloomberg e posteriormente confirmada pelo Negócios. A acontecer, a mudança terá início durante o Outono de 2013 e ficará concluída na Primavera do próximo ano, de acordo com o director da produção global da Metso.

Juntar a produção no mesmo local e formar, dessa forma, um centro tecnológico de filtração são os objectivos defendidos pela Metso ao retirar produção da Finlândia e colocá-la em Portugal. Ao mesmo tempo, a empresa finlandesa pretende melhorar a capacidade de serviço aos clientes europeus, da América do Norte, “e especialmente nos mercados em crescimento na Ásia, África e América do Sul”, através da oferta de maiores volumes.

* Investimento estrangeiro é bom, os empresários finlandeses são reputados de sérios, melhor ainda pois não receiam a justiça caótica lusitana.

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V- O UNIVERSO



  1 - MARTE





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HOJE NO
" DESTAK"

Primeiro centro do país de tratamento do trauma psicogénico criado em Coimbra 

 O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vai criar um centro psicogénico, "estrutura funcional, única no país", para dar resposta a uma morbilidade de "consequências dramáticas" para as vítimas de "eventos traumáticos". 

A nova estrutura - Centro de Prevenção e Tratamento do Trauma Psicogénico (CPTTP) --, que "tem o objetivo de colmatar uma lacuna do Serviço Nacional de Saúde", será lançada no dia 14 de maio, anunciou hoje o CHUC. 


O Centro destina-se a "dar resposta efetiva e integrada a uma morbilidade não valorizada, mas de consequências dramáticas para os cidadãos sujeitos a eventos traumáticos de natureza diversa, causadores de intenso sofrimento", como desastres naturais, acidentes de viação, doenças graves, violação e abuso sexual, violência doméstica, guerra e outras "situações potencialmente traumáticas provocadas por seres humanos".

* Um apoio que faz falta há muito tempo.

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GEVER TULLEY
  5 coisas perigosas que as crianças devem fazer


  

Fundador da Tinkering School (Escola da trela), lista 5 coisas perigosas que você devia deixar seus filhos fazer. Palestra da TED University 2007


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 HOJE NO
"i"

Deco: 
Adesão ao leilão é 
"um cartão vermelho 
ao sector elétrico"

A adesão de mais de meio milhão de consumidores ao leilão de eletricidade é “um voto de confiança” e “um cartão vermelho ao setor elétrico”, defendeu a responsável pelas relações institucionais da Deco.


“Houve um voto de confiança dos consumidores, que tentaremos honrar até ao último momento”, disse Rita Rodrigues, adiantando que o operador vencedor do leilão de eletricidade promovido pela Deco será divulgado na sexta-feira.

Em declarações à Lusa, a porta-voz da Deco considerou que a elevada adesão dos consumidores “é um cartão vermelho ao setor elétrico, porque os consumidores defendem que é preciso reagir”.
Rita Rodrigues escusou-se a adiantar o número de empresas que participaram no leilão, referindo que as negociações decorreram ao abrigo de “um pacto de confidencialidade”.

A Galp Energia, a Gas Natural Fenosa e a Iberdrola já disseram que não participaram no leilão. Excluídas as três empresas, restam a EDP e a Endesa a operar no mercado livre de eletricidade. A Lusa tentou contactá-las, mas até ao momento não foi possível apurar se entraram no leilão.
A Galp Energia disse que não participou por considerar que as condições impostas não permitiam “a elaboração de uma oferta competitiva para as famílias portuguesas”.
Também a Gas Natural Fenosa ficou de fora do leilão de eletricidade por “não se enquadrar na estratégia atual da empresa para o mercado nacional”.
Ao DN/Dinheiro Vivo, a Iberdrola tinha avançado que, “analisadas as condições do leilão e a situação atual do mercado de energia, não vai poder apresentar uma proposta que esteja em linha com as expectativas da Deco e dos consumidores”.

“Contactámos todas as empresas ativas do mercado e a todas foi dada a possibilidade de entrar neste desafio e apresentarem propostas”, disse Rita Rodrigues, acrescentando que foram as empresas que propuseram que “as negociações fossem feitas sob um pacto de confidencialidade que a Deco pretende honrar”.
O convite aos consumidores para se juntarem e pagarem menos na fatura da luz foi lançado a 25 de fevereiro pela DECO no 'site' www.paguemenosluz.pt.
Até final de maio, princípio de junho, a associação vai enviar as propostas individuais e até ao final de junho dá liberdade aos consumidores para decidirem qual o operador que querem escolher.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

* As facturas que o cidadão paga quer seja na energia, comunicações, transportes, estradas ou combustíveis são um verdadeiro assalto.

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JOSÉ FERREIRA MACHADO

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Notas do fim do mundo

Escrevo estas notas avulsas de Santiago do Chile, onde estou chefiando uma equipa internacional de acreditação da escola de gestão da Universidade Católica (PUC) local.

Como aqui dizem, o Papa Francisco afirma que o foram buscar ao fim do mundo ... mas só veio da Argentina.

1. A PUC é a casa dos genuínos ‘Chicago boys’ que marcaram a política económica chilena nos anos 70, e que tantos ainda hoje tomam por sinónimo de qualquer decisor com formação académica americana. Eles eram monetaristas e agressivamente pró-mercado. Não obstante todas as controvérsias, contribuíram para fazer do Chile um caso de sucesso único no panorama latino-Americano.

2. a economia chilena vai de vento em popa. Ele é não só o pleno-emprego como, sobretudo, a renovada agressividade externa manifestada através de fortes investimentos nos vizinhos Peru e Colômbia e, mesmo, nos Estados Unidos.

3. Mas o que mais impressiona no Chile é a qualidade da governança, sobretudo da coisa pública. Exemplo: é absolutamente obrigatório emitir o recibo de qualquer transacção comercial, o cliente não precisa de pedir, experimente sair da padaria sem o recibo, que o dono correrá atrás de si para entregá-lo.
4. Mesmo do fim do mundo, tenho acompanhado o renovado interesse que a ‘agenda do crescimento’ desperta no cantinho pátrio. Para mim é claro que, quem pensa que solução passa por elevar o Ministro da Economia a Ministro de Estado, tem do assunto uma visão assistencial para quem a solução passa por distribuir prebendas. Mas combater o aumento de desemprego deve, na realidade, ser uma prioridade. A sugestão da Chanceler Merkel de utilizar fundos estruturais para financiar reformas antecipadas é má: promove a inactividade e assenta no pressuposto, sem corroboração empírica, de que as reformas antecipadas promovem o emprego jovem.

A melhor sugestão fê-la Pedro Portugal: uma redução significativa da TSU financiada pela mobilização de fundos estruturais. Como a proposta da Sra. Merkel mostra, esta é politicamente admissível e, para mais, faz perfeito sentido económico. A questão da TSU constituiu o pecado original do programa de ajustamento. Conviria não permitir que fosse também o pecado final.

IN "SOL"
30/04/13

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 HOJE NO
"A BOLA"

Só uma mulher terminou a Maratona da Grande Muralha da China... e é portuguesa

Das trinta atletas femininas inscritas, apenas Filipa Reis conseguiu chegar ao fim da edição deste ano da Maratona da Grande Muralha de China, uma das mais duras provas do género que decorreu na madrugada desta quarta-feira nos arredores de Pequim.
A atleta amadora portuguesa concluiu o percurso de 45 quilómetros, com vinte mil degraus e rampas muito inclinadas, com o tempo de 7 horas e 50 minutos.
Álvaro Leite foi quarto no setor masculino, numa prova que tinha 140 atletas inscritos e apenas 15 terminaram dentro do tempo definido pela organização (8 horas).

* Conhecemos a muralha, é um pincel para a trepar a passo quanto mais a correr, grandes atletas.

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I-ORIGENS


  3- OSSOS


FONTE: g4mb14rr4


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  HOJE NO
"PÚBLICO"

ERC propõe “clarificação” da lei para viabilizar debates eleitorais na TV

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) entregou nesta quinta-feira à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, uma proposta para “clarificação” e “melhoria” da legislação, de forma a viabilizar a realização de debates televisivos entre os candidatos nas próximas eleições autárquicas, que serão no Outono. A proposta, explicou ao PÚBLICO o presidente do órgão regulador, Carlos Magno, assenta na defesa do conceito de “liberdade editorial”.
Os operadores de televisão já tinham comunicado à ERC a intenção de não realizarem debates, por considerarem serem impraticáveis as regras impostas pela lei, que os obrigariam a realizar encontros entre todos os candidatos. “Os operadores não queriam fazer debates e nós colocamo-nos do lado dos operadores”, frisou Carlos Magno, lembrando que as estações deram à ERC um “voto de confiança” para encontrar uma solução.
 
DADOS DE 2010
Sem querer adiantar pormenores da proposta entregue a Assunção Esteves, Carlos Magno, que defendeu a importância de ter em conta os interesses dos pequenos partidos, argumentou que os debates devem ser feitos para “esclarecimento do público” e que “os jornalistas é que sabem, dentro dos seus critérios editoriais” como deve esse objectivo ser alcançado.

O responsável acrescentou que a solução proposta pretende também proteger os órgãos de comunicação social de eventuais penalizações financeiras ou providências cautelares interpostas por partidos ou candidatos descontentes com a actuação dos operadores. A este propósito, adiantou a possibilidade de formação de uma entidade independente para lidar com “as dificuldades” que possam surgir.

Nas últimas eleições legislativas, em 2011, tanto o MEP - Movimento Esperança Portugal como o PCTP/MRPP interpuseram providências cautelares para que as televisões fossem obrigadas a fazer debates entre estes partidos e todos os outros. A realização dos debates acabou por ser imposta judicialmente, mas o líder do PCTP/MRPP não compareceu nos embates e, das forças políticas com presença no Parlamento, apenas a CDU aceitou participar.

Notando que a lei em causa remonta a 1975, o presidente da ERC considerou haver “na sociedade portuguesa uma dinâmica de movimentos cívicos que põe em causa algumas das práticas até agora exercidas”.
A presidente da Assembleia da República acolheu a proposta com “simpatia”, notou ainda o responsável da ERC.
À saída do encontro com Assunção Esteves, Carlos Magno afirmou também, citado pela agência Lusa, que a entidade reguladora vai acompanhar o processo de fusão das redacções da televisão e da rádio da RTP, que tem estado a ser contestado pelos jornalistas dos dois meios

* Guerra de poder e de poderzinhos com uma ERCaríssima.

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Paulo Gonzo e Carlos do Carmo


ESTRANHA FORMA DE VIDA






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HOJE NO

"DIÁRIO ECONÓMICO"

Islândia defende investigação 
ao Governo português

O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega diz que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e dos bancos.

"Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu País eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro", diz o responsável.


A participar nas conferências do Estoril, o economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar "Inside Job -- A verdade sobre a crise", disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.
"Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm", disse.
A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde 2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10 vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional para resolver os seus problemas de financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista.

"Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que pode ajudar a coordenar as acções. Existem coisas impopulares que têm de ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma. Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir fazer por eles próprios", diz.
O responsável diz mesmo que a experiência do seu país tem sido "muito boa" e que a instituição tem feito um grande esforço de coordenação para garantir que as medidas têm os efeitos desejados.
 "A experiência com o FMI acabou por ser muito boa, porque actualmente têm uma tendência para serem muito pragmáticos, para encontrar soluções que funcionem. Tiveram algumas medidas pouco ortodoxas, como os controlos de capital e outras para reduzir o défice, e ajudaram a garantir que o programa estava no caminho certo, visitando todos os ministérios, o banco central. Tem sido um esforço em grande cooperação", explica.

No entanto, recorrer a ajuda externa tem as suas consequências e a principal tem sido a falta de confiança dos mercados, explica ainda Gylfi Zoega, acrescentando que ainda não existe previsão para quando ou se a Islândia vai conseguir voltar a financiar-se nos mercados.
"[A Islândia] Não tem qualquer acesso aos mercados de capitais actualmente, e é uma questão em aberto. Quanto tempo demorará? Se os mercados ficarão completamente fechados? Se olham para isto como um problema isolado que podem perdoar ou se olham e pensam nisto como algo mais crónico. Portanto, nós não sabemos como vai ser o nosso acesso ao mercado no futuro", afirma.

* A Islândia é un exemplo de sobrevivência e de clarificação popular e claro, os governos portugueses devem ser investigados desde Cavaco Silva.

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  SE TROCASSEM
 O SEXO
DOS ANÚNCIOS



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HOJE NO

"CORREIO DA MANHÃ"

Pancadaria entre jovens políticos

 Acusações mútuas de perseguição, insultos e agressões. Assim terminou a madrugada de ontem para vários membros da Juventude Socialista (JS) e da Juventude Social-Democrata (JSD) da Trofa.


O episódio de pancadaria ocorreu numa rua sem saída, no centro da cidade, mas as duas partes apresentam versões diferentes.
A JS denunciou o caso no Facebook. Na rede social, lê-se que Daniel Lourenço – líder de bancada da assembleia de freguesia de S. Martinho do Bougado e presidente de mesa da Comissão Política Concelhia da JS da Trofa – foi agredido por Filipe Couto Reis, presidente do PSD de Santiago de Bougado.
Para os socialistas, tudo aconteceu sem razão. "Parámos o carro por acaso e fomos abordados pelos elementos do PSD e JSD. Puxaram-me o cabelo e fiquei com escoriações no peito", contou ao CM Daniel Lourenço, que estava com um outro membro da JS na altura das agressões. Ambos apresentaram queixa na GNR da Trofa.
Para Sofia Matos, presidente da JSD da Trofa, a confusão começou quando os dois membros da JS tentavam arrancar um cartaz colocado pelos sociais-democratas. "Estava com a secretária-geral adjunta de carro e vi-os com um alicate. Mal abrandámos, fomos ameaçadas, perseguidas e insultadas. As agressões mútuas só começaram depois do Daniel Lourenço morder o Filipe Couto Reis", diz a jovem que garantiu ontem, em conferência de imprensa, que vai apresentar queixa.

* Isto acontece porque os mais crescidos dão excelentes exemplos de corrupção, currículos aldrabados, compadrio, incompetência, tráfico de influência e sabe-se lá o que mais!

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DOUTRO SÉCULO


A MODA EM 1890













HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

No concelho de Évora 
Cerca de 500 alunos utiliza livros usados 

Cerca de meio milhar de alunos do concelho de Évora já utiliza os livros usados do Banco de Manuais Escolares, criado pelo município há quase um ano para rentabilizar os rendimentos familiares e os recursos ambientais. A vereadora da Câmara de Évora, Cláudia Sousa Pereira, adiantou hoje que o projeto "tem sido um sucesso em termos de participação", já que "foram muitas as pessoas que entregam manuais que vão servir para outros alunos". 


 "Os munícipes responderam a esta chamada. Foram muitas as pessoas que entregaram os manuais que vão servir para outros alunos e constituiu-se um banco muito diversificado de livros", realçou. Criado há quase um ano, o Banco de Manuais Escolares conta já com mais de cinco mil livros das mais diversas disciplinas, estando a base de dados de livros disponíveis acessível na página da Internet da Câmara de Évora. 

Referindo que existem "picos de procura dos livros", nomeadamente no "início do ano letivo", a vereadora apelou para que se prossiga com novas ofertas de livros escolares usados para poderem continuar a ser utilizados. "Para prepararmos esse pico de procura, era importante que entregassem os livros no final deste ano letivo para que possam estar catalogados e prontos a servir de novo outros alunos no início do próximo ano letivo", disse Cláudia Sousa Pereira. 

 A entrega de livros escolares usados pode ser feita nas escolas do concelho, juntas de freguesia, associações juvenis e no Ponto Jovem da Câmara de Évora, situado na Rua do Menino Jesus.

* Uma excelente acção. Na Holanda há mais de vinte anos que os livros serem "herdados" é um hábito normal.

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 QUANDO A EDUCAÇÃO
É NENHUMA




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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Crise foi provocada pela corrupção, 
não pelos excessos

O vice-presidente da Associação de Integridade e Transparência, Paulo Morais, garantiu hoje que a crise económica em Portugal não se deve ao facto de os portugueses terem vivido acima das suas possibilidades, mas aos fenómenos de corrupção.

"Há duas mentiras que têm sido repetidas na sociedade portuguesa: que os portugueses andaram a gastar acima das suas possibilidades e que não há alternativa à austeridade para expiarem os pecados (que não cometeram)", disse. 


Segundo Paulo Morais, que falava sobre a "Origem da Crise" numa conferência sobre o modelo do Estado Social, promovida pela Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, "grande parte da divida pública e privada é fruto da corrupção e não dos alegados excessos dos portugueses".

Paulo Morais destacou o peso do caso BPN e das Parcerias Público-Privadas (PPP), entre outros, na dívida pública e lembrou que 68% da dívida privada é resultante da especulação imobiliária, salientando que só cerca de 15% da divida privada se pode atribuir aos alegados excessos dos portugueses.
Os resultantes 15% da divida privada, disse Paulo Morais, correspondem a todo o dinheiro disponível na banca para apoiar a economia portuguesa, que considerou insuficiente.
Para o antigo vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, a verdadeira explicação para a crise em Portugal está nos fenó9menos de corrupção na administração central e local, que têm permitido a "transferência de recursos públicos para grandes grupos económicos".
"Seis a sete por cento dos recursos do Orçamento de Estado vão para grandes grupos económicos", disse Paulo Morais, referindo o grupo Espírito Santo, o grupo Mello e o grupo Mota Engil, como alguns dos principais beneficiários. 

"Em 2011, as PPP custaram 1.700 milhões de euros, ou seja, mais do dobro dos 799 milhões de euros que estavam previstos inicialmente", disse Paulo Morais, considerando incompreensível que tivesse havido um desvio com um custo superior ao preço que estava inicialmente previsto.
"O que o Estado pagou a mais às PPP só é possível porque a sede da política - Assembleia da República - está transformada num centro de negócios", disse.
Como exemplo da gestão danosa dos dinheiros públicos, Paulo Morais referiu uma fórmula de cálculo inserida no contrato de uma PPP, numa auto-estrada em Viana do Castelo, em que o concessionário paga multas, ou recebe prémios do Estado, em função da taxa de sinistralidade.
"Se a sinistralidade aumentar 10%, o concessionário tem de pagar uma multa de 600 mil euros, mas, se houver uma redução de 10% na sinistralidade, o Estado tem de pagar à empresa 30 milhões de euros", disse.

"Quem assinou o contrato, só por isso, devia estar preso", sentenciou.
Referindo-se à nacionalização do BPN, Paulo Morais lembrou que o anterior governo socialista nacionalizou apenas os prejuízos, que estão a ser pagos pelo povo português, e permitiu que os acionistas da SLN - Sociedade Lusa de Negócios (agora com o nome Galilei), detentora do banco, ficasse com os ativos e com todas as empresas lucrativas.
Paulo Morais garantiu, no entanto, que "se houver vontade política e se a justiça atuar como deve, o Estado ainda pode recuperar três ou quatro mil milhões de euros, através dos ativos do grupo Galilei e das contas bancárias dos principais acionistas". 

A aquisição de dois submarinos à Alemanha é, segundo Paulo Morais, mais uma caso de "corrupção comprovada", não pelos tribunais portugueses, mas pelos tribunais da Alemanha.
"Na Alemanha há pessoas [acusadas de corrupção] a dormirem todos os dias na cadeia", disse.

* A Paulo Morais não lhes chegam os dedos para tanta ferida.

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MAIS PARA A GUERRA
DO QUE PARA 
  A PAZ


























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HOJE NO
" RECORD"

Gastão Elias: 
«Estou muito contente» 
Apurado para os quartos-de-final 
do Portugal Open

Sexto jogador a chegar aos quartos-de-final do Portugal Open, Gastão Elias não podia estar mais satisfeito. O tenista natural da Lourinhã mostrou-se "orgulhoso" por fazer parte de um grupo onde pontificam os nomes de João Cunha e Silva (1992), Nuno Marques (1995), Rui Machado (2010), João Sousa (2012) e Frederico Gil (finalista em 2010).

"É um orgulho, vou ver se consigo melhorar ainda mais. Estou muito contente", disse o jogador, de 22 anos, que na próxima segunda-feira (quando saírem os rankings ATP) será o novo número 1 português.

Gastão, que deixou pelo caminho o usbeque Denis Istomin (3-6, 6-1 e 6-4), admitiu que não entrou bem no encontro. "Comecei um bocado nervoso, não conseguia tirar a bola do meio do campo e ele gosta de jogar assim. Mas o primeiro jogo do segundo set foi muito importante. Ganhei e a partir daí assumi o controlo dos pontos."

Relativamente ao próximo adversário, quando esteve na conferência de imprensa ainda não sabia se seria Stanislas Wawrinka ou Albert Ramos. "Qaulquer um dos dois será muito difícil. O Wawrinka é um antigo top-10, está no topo, tem muita potência nos golpes e é bastante completo. O Ramos é muito forte fisicamente."

Apesar de estar a atravessar um dos melhores momentos da carreira, o tenista não é patrocinado por qualquer marca. "Não estou interessado em ficar preso a marcas que me patrocinem apenas com material. O meu agente também é da mesma opinião."

Forreta, eu?

"Acusado" por Pedro Sousa de ser "forreta", Gastão, bem humorado, retorquiu: "É mentira, isso são coisas de revistas cor de rosa... Como dizem os brasileiros, ele é que tem carangueijos no bolso, quando lá mete a mão é mordido. Boa sorte para o Benfica dele hoje à noite", considerou Gastão, adepto do Sporting. 

* Sucesso é o que precisa porque trabalhador é.

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CONSELHOS PARENTAIS






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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"

Novos cortes vão polarizar ainda mais Portugal, escreve o "Financial Times"

O "Financial Times" escreve, esta quinta-feira, que os cortes incluídos no Documento de Estratégia Orçamental vão polarizar ainda mais Portugal, num artigo sobre as manifestações das centrais sindicais, na quarta-feira, em Lisboa.
UM DOS POLOS

O jornal refere que os planeados cortes do Governo vão polarizar ainda mais o país, numa altura em que empresários, figuras seniores dos partidos da coligação no Governo, partidos da oposição e centrais sindicais responsabilizam as medidas de austeridade pelo aprofundamento da prolongada recessão e da subida do desemprego para níveis recorde. 

O "Financial Times" também sublinha que os cortes colocam o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em colisão com as centrais sindicais moderadas, cujo apoio necessita para legislar sobre o despedimento de milhares de funcionários públicos. 

O OUTRO  POLO

Segundo o jornal, a rejeição das centrais sindicais - proclamada pelo secretário-geral da UGT, Carlos Silva, na manifestação de quarta-feira em Lisboa - de quaisquer cortes que afetem os salários, pensões ou postos de trabalho do setor público cria potenciais barreiras aos planos do Governo para reduzir as funções e o tamanho do Estado. 

O Documento de Estratégia Orçamental (DEO), apresentado na terça-feira, envolve cortes de mais de 6000 milhões de euros entre 2014 e 2017. 

* "POLARIZAR" significa os ricos cada vez mais ricos e os outros cada vez mais pobres.

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ALDRABICES E
PELINTRICES














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