25/09/2012

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O GATO QUE GAGUEJAVA

Um professor estava a explicar biologia para o quarto ano de escolaridade.

"Os seres humanos são os únicos animais que gaguejam", diz ele.

Uma menininha levanta a mão.

"Eu tinha um gato que gaguejava."

O professor, sabendo como são preciosas algumas dessas histórias, disse à garota para relatar o incidente.

"Bem", começou ela, "Eu estava no quintal com o meu gatinho, e então, o Rottweiler que mora ao lado, veio a correr e, antes que eu percebesse, pulou a cerca para o nosso jardim!"
"Então foi muito assustador", disse o professor.
"Com certeza que foi", disse a menina.


"O meu gatinho ergueu-se e começou a berrar, "ffffff!, ffffff!, fffffff"!!!... e  antes que conseguisse dizer "Foda-se!", o rottweiler comeu-o!

O professor teve que sair da sala.



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LUTE POR ISTO





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Chouinard Compagnie

Body Remix-Goldberg Variations 3




Sem querer ser controversa a bailarina e coreógrafa Marie Chouinard apresentou um bailado denominado "AS VARIAÇÕES GOLDBERG" de que apresentamos hoje o terceiro excerto. Achámos fabuloso.

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HOJE NO
"PÚBLICO"

DIAP/Porto envia para Lisboa participação crime sobre “Traição à Pátria” de políticos 

O DIAP/Porto remeteu ao seu congénere de Lisboa uma participação que imputa o crime de “traição à Pátria” a titulares de cargos políticos, por considerar que não lhe compete investigar factos ocorridos na capital, disse hoje fonte do Ministério Público.

A queixa, formalizada no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto pelo movimento cívico Revolução Branca, visa “incertos” que titularam cargos públicos entre o ano de 1998 e o dia 17 de Maio de 2011.

O processo foi distribuído a uma magistrada da 5.ª secção que “excepcionou a incompetência territorial do DIAP do Porto e ordenou transmissão dos autos à comarca de Lisboa”, disse a fonte.

“A ter sucedido, um eventual crime deste género ocorreria em Lisboa, que é onde os governantes têm o seu local de trabalho”, explicou.

O movimento Revolução Branca apresentou a participação crime no DIAP/Porto em 11 de Julho, num acto que classificou como “um grito de cidadania”.

Os visados são, segundo o movimento, “aqueles que exerceram cargos políticos com funções de decisão, poder soberano ou executivas entre o ano de 1998 e o dia 17 de Maio de 2011 e que se venha a apurar tenham comprovadas responsabilidades no estado de perda de soberania em que Portugal se encontra”.

“Os destinos de Portugal como nação estiveram nas mãos de sucessivos titulares de cargos políticos com capacidade de decisão que exerceram os seus poderes e funções numa completa adulteração e desvio dos fins das mesmas”, criticou o movimento de cidadãos, no articulado da sua participação crime. 

* Uma pedrada no charco esta acção da "Revolução Branca"  mas logo o ministério Público  achou por bem remeter o processo para Lisboa onde, sic "os governantes têm o seu local de trabalho". Esqueceu-se a magistrada que eles têm o seu local de trabalho em todo o país porque são eleitos por todos os eleitores de P.ortugal. No entanto, nós entedemos, foi uma estratégia para tirar o cavalinho da chuva, porque apesar dos pesares, afinal quem lhe paga o ordenado é o patrão governo.




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VI . O MUNDO


SEM NINGUÉM

1-Águas da destruição




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HOJE NO 
"DIÁRIO ECONÓMICO"


Governo fecha quatro fundações e recomenda extinção de outras 34 

 O Governo decidiu encerrar quatro fundações e recomendou às autarquias e às universidades a extinção de outras 34 instituições. 

A lista foi publicada hoje à tarde em Diário da República, na sequência do processo de avaliação às fundações levado a cabo pelo Governo, com o objectivo de reduzir a despesa pública. O Executivo espera uma poupança entre 150 a 200 milhões de euros com a extinção e cortes financeiros nestas entidades públicas.
ARMANDO VARA O GURU DAS FUNDAÇÕES

Das 230 fundações avaliadas, há 92 que não sofrem qualquer alteração, a grande maioria das quais são privadas. Entre elas estão a Fundação Calouste Gulbenkian, a Casa de Macau, a Fundação Círculo de Leitores, a Fundação EDP, a Fundação Galp Energia, a Fundação Lusíada, a Fundação José Saramago, a Fundação Millenium bcp, a Fundação Portugal Telecom e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.


Fundações extintas:  
Fundação Cidade de Guimarães;
Fundação Museu do Douro;
Fundação Côa Parque;
Fundação para a Protecção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco.

Fundações cuja extinção é recomendada às autarquias:
Fundação ELA, Município de Vila Nova de Gaia;
Fundação PortoGaia para o Desenvolvimento Desportivo, Município de Vila Nova de Gaia;
Fundação Carnaval de Ovar, Município de Ovar;
Fundação Paula Rêgo, Município de Cascais;
Fundação D. Luís I, Município de Cascais;
Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Município de Vila Nova de Cerveira;
Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto, Município do Porto;
Fundação Ciência e Desenvolvimento, Município do Porto;
Escola Profissional de Setúbal, Município de Setúbal;
Escola Profissional de Leiria, Município de Leiria;
Fundação de Ensino Profissional da Praia da Vitória, Município de Praia da Vitória;
Fundação Odemira, Município de Odemira;
Fundação Serrão Martins, Município de Mértola;
Fundação Dr. Elias de Aguiar, Município de Vila do Conde;
Fundação Comendador Manuel Correia Botelho, Município de Vila Real;
Fundação Robinson, Município de Portalegre;
Fundação António Aleixo, Município de Loulé;
Fundação Arquivo Paes Teles, Freguesia de Ervedal (Avis);
Fundação Santo Thyrso, Município de Santo Tirso;
Fundação Marquês de Pombal, Município de Oeiras;
Fundação Cultura Juvenil Maestro José Pedro, Município de Viana do Castelo.

Fundações cuja extinção é recomendada às instituições de ensino superior públicas: 
Fundação Carlos Lloyd de Braga (Universidade do Minho);
Fundação Cultural da Universidade de Coimbra (Universidade de Coimbra);
Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa;
Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Universidade Nova de Lisboa);
Fundação da Universidade de Lisboa (Universidade de Lisboa);
Fundação Fernão de Magalhães para o Desenvolvimento (Instituto Politécnico de Viana do Castelo);
Fundação Gomes Teixeira (Fundação da Universidade do Porto);
Fundação Instituto Politécnico do Porto (Instituto Politécnico do Porto);
Fundação João Jacinto de Magalhães (Fundação da Universidade de Aveiro);
Fundação Luis de Molina (Universidade de Évora);
Fundação Museu da Ciência (Universidade de Coimbra);
FNE - Fundação Nova Europa (Universidade da Beira Interior);
Fundação para o Desenvolvimento da Universidade do Algarve (Universidade do Algarve).

Da lista faz também parte um leque de fundações que sofrerão um corte no financiamento do Estado. Essa redução será de 30% para as fundações Arpad Szénes - Vieira da Silva, Casa da Música, Colecção Berardo, Serralves, Ricardo do Espírito Santo Silva, Mário Soares, Gil e INATEL e de 20% no caso da Fundação Centro Cultural de Belém.

Há ainda as instituições que perdem a totalidade do apoio do Estado como são os casos da Casa de Mateus, Casa de Bragança, Fundação para as Comunicações Móveis, Fundação Mata do Buçaco e Fundação Alter Real.

O Ministério das Finanças recomenda ainda à Caixa Geral de Depósitos, "sem prejuízo da sua autonomia de gestão", a redução de 30% dos apoios financeiros à Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest e Fundação Júlio Pomar.

* Vai ser um fartar vilanagem de reclamações... para onde vão os boys e girls que tinham emprego certo nestas fundações????

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 A "Maçã" de 
Steve Jobs
na Bielorússia



  Um anúncio com o iPhone e iPad representando o início do dia do casamento duma noiva de Minsk.


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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"

600 farmácias ameaçam fechar

 As farmácias estão de luto. Centenas de estabelecimentos de todo o País aderiram ao protesto organizado pela da Associação Nacional de Farmácias (ANF) e colocaram faixas negras nas montras. 

Empresários alegam que 600 estabelecimentos podem fechar em 2013. Em Lisboa, Carlos Bajouca, proprietário da farmácia Valle, aderiu ao protesto perante "a política do Governo de alteração permanente do preço dos medicamentos". O empresário acrescenta que o risco de falência "resulta das farmácias apresentarem uma redução nas vendas – de 20 por cento – e das margens de lucro".
A acção irá decorrer durante duas semanas e inclui uma petição para entregar no Parlamento para alterar as políticas do sector.
O vice-presidente da ANF, Paulo Duarte, avançou que a iniciativa envolve também estudantes de Farmácia, jovens farmacêuticos e sindicatos. Dados da ANF revelam que há 1131 farmácias com financiamentos suspensos e que, em média, cada farmácia tem um resultado líquido negativo de 40 mil euros por ano. 


* Farmácias de luto, por elas próprias??? Atão e como hão-de estar aquelas pessoas que não têm dinheiro para ir à farmácia, cadáveres????

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FERNANDA PALMA





Resistência e coacção

Casos recentes e já julgados, ocorridos nas manifestações de 15 de setembro – em geral pacíficas e sem apelos à violência –, justificam uma análise dos elementos do crime de "resistência e coação sobre funcionário", à luz da jurisprudência dos tribunais portugueses. O crime é punível com prisão até cinco anos, nos termos do artigo 347º do Código Penal.

Esta conduta é tipificada como crime contra o Estado de Direito e a incriminação pretende proteger o valor da autoridade pública – quando esta, claro está, age a coberto da lei e sem extravasar as suas competências. Segundo a jurisprudência dominante, o bem ou interesse protegido só coincide circunstancialmente com a pessoa do próprio funcionário.
Isso significa que a gravidade da ofensa no plano físico é pouco relevante, até porque o agente pode ser punido em concurso por um (outro) crime contra a pessoa do funcionário. No crime contra o Estado, o que releva é a atividade deliberada tendente a impedir, pela violência, o funcionário de exercer as suas funções, mesmo que não seja bem-sucedida.
Neste sentido, está em causa um crime contra a autoridade pública e não contra os funcionários. Os crimes contra funcionários (homicídios, ofensas corporais, ameaças e coações) podem ser agravados devido às funções da vítima, destinam-se à proteção da pessoa do funcionário e a sua consumação requer uma ofensa idêntica à que se exige nos restantes casos.
Esta perspetiva tem duas consequências de sentido contrário: no crime contra o Estado, há menor exigência quanto à violência contra o funcionário, mas maior rigor quanto ao modo de exercício da autoridade e à ilegitimidade da resistência que lhe é oposta. A resistência e a coação têm merecimento penal em face de um correto exercício da autoridade.
No contexto das manifestações cívicas, a relação entre cidadãos e autoridade pública tem de tomar em consideração práticas toleradas, em face do seu significado político, que não o seriam noutro contexto. É o caso dos insultos inscritos em cartazes e também de uma certa indisciplina ou rebeldia, que não é configurada como resistência ou coação violentas.
Já houve tribunais alemães que sustentaram que a mera "resistência passiva", por exemplo, seria coação. Porém, essa doutrina é estranha aos quadros culturais portugueses, incompatível com a descrição legal do crime e ignorada pela nossa jurisprudência. Se qualquer protesto cívico pudesse ser configurado como um crime, estaria em causa a própria democracia. 

Professora Catedrática de Direito Penal

IN "CORREIO DA MANHÃ"
23/09/12

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

As elites do mundo 
ganham muito dinheiro

 A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, defende que as elites dos vários países deveriam pagar mais impostos do que pagam. 

“Um dos assuntos que abordo, nas minhas deslocações pelo mundo, é a cobrança de impostos de maneira equitativa, designadamente junto das elites de todos os países”, afirmou a chefe da diplomacia dos EUA, durante um colóquio em Nova Iorque, na véspera da abertura oficial da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas. “Estou fora da política, mas é um facto: as elites em todo o mundo ganham muito dinheiro”, afirmou Hilary Clinton, cujo esposo, o ex-Presidente Bill Clinton, não exclui que se candidate às eleições presidenciais de 2016.

Estas declarações da secretária de Estado sobre impostos juntam-se às do Presidente e candidato presidencial democrata, Barack Obama, que quer que os mais ricos paguem mais. Ao contrário, o candidato presidencial republicano, o multimilionário Mitt Romney, propõe a redução da taxa de imposto de 20 por cento dos rendimentos singulares, a supressão do imposto sobre os lucros gerados pelos investimentos e uma forte redução do imposto sobre as empresas.

Obama estima que as reduções de impostos pretendidas pelos republicanos beneficiariam desde logo os ricos e obrigariam o governo a aumentar o imposto sobre as famílias com filhos em 2000 dólares (1550 euros) por ano. “Há em todo o lado pessoas ricas que não contribuem para o crescimento do seu país. Não investem em escolas públicas, nem em hospitais públicos, ou em outras formas de desenvolvimento”, realçou Clinton. 

Para a secretária de Estado, “os dirigentes devem falar aos poderosos das coisas que eles não querem ouvir”, adiantando que “isso significa que é preciso ser transparente em matéria de fiscalidade e rendimentos, denunciar a corrupção (…) e promover uma regulação que atraia e proteja o investimento”.


* Que palavras tão bonitas e esclarecedoras mas que não tiram o sofrimento a quem vive na miséria!

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VIDA NO VENTRE/4



Sinopse
O espermatozoide encontra o óvulo e tem início a milagrosa viagem rumo a vida. Mas neste caso, uma coisa ainda mais extraordinária acontece. O óvulo fertilizado se divide em 2, criando gêmeos idênticos, e então cada um dos óvulos se divide novamente. Estima-se que isto aconteça uma vez a cada 64 milhões de casos. Quadrigêmeos idênticos. Pela primeira vez, técnicas de imagens novas e revolucionárias nos permitem acompanhar em detalhes minuciosos, 3 gestações muito diferentes. Esses gêmeos idênticos, esses trigêmeos concebidos em dias diferentes e estes incríveis quadrigêmeos. Através deles, vamos explorar as histórias e a ciências acerca do que há de maravilhoso em relação a reprodução humana, os nascimentos múltiplos.

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Planeta enfrenta uma 
"bancarrota de água"

 O mundo enfrenta uma "bancarrota de água" devido a problemas como a urbanização e a atividade económica nas principais bacias fluviais do mundo e o aquecimento das águas oceânicas, indica um relatório da ONU divulgado ontem. O documento, preparado pelo Instituto da Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas, com sede em Hamilton (Canadá), é o resultado da análise de 200 grandes projetos mundiais relacionados com o meio aquático.

 O relatório, em cuja elaboração também participaram o Programa da ONU para o Meio Ambiente e o Global Environmental Facility (GEF, Fundo Global para o Meio Ambiente), assinala que em 2050 acontecerá uma grave escassez de água em sete das dez principais bacias fluviais do mundo.
Atualmente, estas dez bacias geram 10 por cento do Produto Interno Bruto do planeta e nelas reside uma quarta parte da população mundial.
No documento adverte-se também para as consequências da subida das temperaturas dos oceanos.
Os oceanos são "o depósito final de calor que dirige o clima, a meteorologia, a fertilização e o fornecimento mundial de água doce", refere. 

"Ainda que o aquecimento médio de 0,6 graus celsius da superfície marítima desde 1872 não pareça muito grande, representa um enorme aumento no armazenamento de calor", alerta.
O diretor do Instituto da Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas, Zafar Adeel, disse que "este estudo sublinha que os muitos alertas prévios sobre problemas emergentes deverm ser escutados".

A IMAGEM REPORTA A UM ESTUDO DE 2008, IMAGINE AGORA

A divulgação do relatório coincide com o início hoje em Banquecoque, na Tailândia, da Conferência Internacional do GEF, que durante três dias vai analisar o papel da ciência na solução dos problemas mundiais da água.

O GEF é um mecanismo de cooperação internacional para apoio aos países em desenvolvimento na implementação de projetos que procurem soluções para as preocupações globais em relação à proteção dos ecossistemas e à biodiversidade. 

* Humanidade perdulária a pensar que é inteligente...

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QUADRILHA



 NÃO DEEM CABO 


DO MUNDO





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HOJE NO
"RECORD"


Belas Clube de Campo Senior Open 
Portugal tem 2.º torneio 
mais sustentável do Mundo 

O Senior Open de Portugal, que se realiza no Belas Clube de Campo, é o segundo torneio de golfe, o primeiro da categoria sénior, mais sustentável do Mundo, anunciou esta terça-feira a organização da prova.

O estudo "Sustainable Golf Index 2012" foi realizado pela consultora internacional CSR Between-us entre os 82 torneios da European Tour da Europa, Ásia, África e América e baseou-se em três parâmetros: pessoas, planeta e virtudes.

O Belas Clube de Campo Senior Open de Portugal alcançado o segundo lugar na classificação geral, com um total de 78,6 pontos, só atrás do KLM Open, que se disputa no Hilversumsche Golf Club, na Holanda.

"Esta distinção é mais um reconhecimento da prática de sustentabilidade adotada pelo Belas Clube de Campo, desde 1995", sublinhou Gilberto Jordan, diretor executivo do Grupo André Jordan, organizador da competição portuguesa.

Para o mesmo responsável, o Senior Open de Portugal implica uma série de parcerias que implicam o "reforço de um conjunto de medidas de gestão ambiental, nomeadamente em relação às emissões de CO2, consumos de energia, gestão de resíduos, acessibilidade, consumo de água e conservação da natureza".

A compensação de 101 toneladas de emissões de CO2, numa parceria com a ONU, a racionalização da água, através de um sistema informatizado de rega e a utilização de 15 redutores de caudal nas torneiras, e a taxa de reciclagem dos resíduos (56 por cento) foram alguns dos fatores avaliados.

O fato de 90 por cento dos fornecedores serem locais e a maioria dos produtos de origem portuguesa, bem como o contributo de 10.000 euros para IPSS Centro de Educação para o Cidadão Deficiente de Mira Sintra contribuiram também para esta avaliação. 

* De vez em quando temos uma oportunidade de nos sentirmos orgulhosos mas quando pensamos em S. Bento é cá uma náusea...

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 AO ABANDONO 
Já foram sonhos...
























...hoje nem pesadelos



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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Um terço dos homicídios ocorre
 em contexto conjugal 

Um terço dos homicídios registados anualmente ocorrem em contexto conjugal, um "número muito significativo" que o diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária defende que tem de ser reduzido através de estratégias que passam pela sensibilização da sociedade. 

"Se porventura estivéssemos mais atentos, se os sinais fossem mais rapidamente percebidos, se a atuação fosse mais célere e eficaz talvez esta morte pudesse ser evitada", afirmou Pedro do Carmo, no seminário "Morrer no feminino: da Prevenção à Intervenção", promovido pela Escola de Polícia Judiciária e que está a decorrer em Loures.
O crime representa um "número muito significativo" no total da percentagem de homicídios que acontecem em cada ano, representando cerca de um em cada três, frisou. 

"Tenho a perceção de que estes crimes ocorrem em casais com idades cada vez mais jovens. Não é raro termos notícias de homicídios em namorados, ainda na semana passada tivemos um desses casos", comentou.

Pedro do Carmo salientou a importância do seminário para tentar identificar estratégias que possam reduzir estes números e "sensibilizar a sociedade para este fenómeno que deve preocupar e envergonhar-nos enquanto cidadãos e sociedade".
Elizabete Brasil, da União de Mulheres Alternativas e Resposta (UMAR), revelou no seminário que, este ano, já foram registados 33 homicídios e 31 tentativas de homicídios. Em 2011 foram assinaladas 27 mortes e 44 tentativas de homicídio.
O observatório da UMAR contabilizou ainda um total de 66 vítimas associadas (diretas e indiretas), 14 das quais nos homicídios e 52 nas tentativas de homicídio.
Ressalvando que estes dados têm como fonte as notícias publicadas na imprensa, Elizabete Brasil adiantou que poderá haver muitas outras situações que não reportadas.
Os meses de maio a novembro são os que registam o maior número de homicídios, com maior predominância nos meses de verão.

Entre 2004 e 2011, foram assassinadas 278 mulheres, continuando os distritos de Lisboa (56), Porto (41) e Setúbal (29) "a assumir taxas de incidência preocupantes", observou.
Em 2011, o grupo etário entre o 36 e os 50 anos foi o que registou mais homicídios. Mais de metade (52%) dos homicídios foram praticados com arma branca, 33% com arma de fogo, setepor cento com outros objetos, como pás e machados, enquanto oito por cento das mulheres foram assassinadas por asfixia e estrangulamento (quatro por cento cada).

A residência continua a ser o espaço onde a maior parte dos homicídios foram praticados em 2011 (93%), seguidos pelos crimes praticados na via pública (sete por cento).
"Continuamos a assistir a uma passividade da sociedade e da família" que só depois do crime ocorrer é dizem que tinham conhecimento da situação, lamentou Elizabete Brasil.
A responsável defendeu o reforço das medidas policiais nas situações de violência doméstica, a aplicação de "forma sistemática" de instrumentos de avaliação de risco e o desenvolvimento de estratégias que visem a penalização dos agressores de modo a evitar mais sofrimento à vítima.
Presente no seminário, Dalila Cerejo, do Observatório Nacional de Violência e Género, afirmou que "os custos da violência contra as mulheres são inúmeros". 

A investigadora adiantou, citando um estudo de 2004, que uma mulher vítima de violência doméstica tem um custo acrescido com a saúde de 140 euros por ano, sendo 90% dos custos suportados pelo Serviço Nacional de Saúde.
Dados mais recentes do Conselho da Europa, que têm como base o Reino Unido, afirmam que esse custo pode atingir os 555 euros. 

* Quem anda a impingir a ideia de os portugueses são um povo de brandos costumes???



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 IDENTIFICANDO UM SOLTEIRO
NUM CASAMENTO





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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

 RECUO NA TSU
A "embaraçosa" "volta de 180 graus" 
do Governo corre o mundo 

O recuo do Governo na taxa social única e a decisão de avançar com um aumento impostos sobre o rendimento está a correr o mundo. "Embaraçosa", diz o FT. Coligação esteve em risco, escrevem Wall Street Journal e El País. Há uma nova fase na crise, comentam no Telegraph. 

“A embaraçosa volta de 180 graus é uma das mais significantes tomadas por um Governo da Zona Euro em resposta a manifestações contra as medidas de austeridade requeridas por um programa de resgate internacional”, escreve hoje o influente diário britânico Financial Times, naquela que é, entre os jornais internacionais, a peça mais crítica sobre a confusão política dos últimos dias.

O norte-americano Wall Street Journal, o principal corrente do FT na área financeira, também lhe chama “volta de 180 graus”, considerando que as reacções populares e o recuo do Governo “mostram como está a ficar cada vez mais difícil aos governos da Zona Euro com problemas impor mais medidas de austeridade sobre uma população já em dificuldades”

O El País, que dedica as páginas dois e três da sua edição de hoje em papel à crise em Portugal, descreve o recuo do Governo perante as criticas e os protestos da população, sindicatos e patrões e descreve a redução da taxa social única para empresas como uma “experiência social” que “de repente” fez com que “os portugueses, que tinham aguentado estoicamente várias doses de medidas para converter o país no melhor aluno da receita europeia anticrise, saíram para a rua, colocaram-se educadamente numa praça e começaram a protestar”.

A Associated Press, citada pelo Washington Post, diz que o recuo do Governo visou evitar uma nível de contestação que “ameaçava tirar o programa de recuperação económica dos carris”, mas vinca também que as propostas de ontem “foram recebidas sem entusiasmo” por patrões e sindicatos.

Coligação em causa
Os efeitos da crise política na coligação governamental também são notados pelos três jornais. O El País vai mesmo mais longe e diz que a coligação esteve em causa: “O aliado político do Governo, o CDS-PP, companheiro conservador do partido de Passos Coelho, o PSD, no Governo e no Parlamento, lançou sinais de aviso: ou se dava a volta atrás ou se acabava a coligação”, lê-se num dos artigos publicados hoje, onde se vinca que “tal dinamitaria a valiosa estabilidade política, o principal activo de Portugal aos olhos da Europa (aos olhos da troika)”.

O Financial Times, por seu lado, escreve que “algumas das criticas mais severas chegaram de figuras sénior do seu próprio partido de social democrata”, acrescentando que “Paulo Portas, o ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do conservador Partido Popular – parceiro de coligação – afirmou que se argumentou contra a medida”.

O Wall Street Journal diz que mais medidas de austeridade poderão encontrar problemas: “membros da coligação de centro direita de Passos Coelho criticaram a medida, aumentando as dúvidas sobre a capacidade do Governo de ter votos suficientes no Parlamento para adoptar mais medidas de austeridade”.

Portugal entrou numa nova fase da crise

Ambrose Evans-Pritchard, o atento comentador de assuntos económicos do britânico Telegragh diz que não vai tão longe como Francisco Louçã ao afirmar que o Governo está morto: “Deixo para os leitores portugueses deste blogue dizerem se é assim, mas o que é claro é que Portugal está a entrar numa fase completamente nova da crise”, escreve hoje no seu blogue.

Evans-Pritchard, diz que ninguém pode culpar o governo de não tentar seguir as recomendação do FMI e Comissão, lembrando que a coligação tentou mesmo ir além da troika, vinca que este é o momento em se percebe que “há forças maiores que os Governos”: “Passos Coelho e os seus jovens acólitos estão agora cara a cara com Portugal”.

O Financial Times também critica o Governo, mas por ser demasiado tímido perante os protesto, e pede mais FMI: “A decisão de deixar cair a medida para a Segurança Social mostra quão tímido o Governo se tornou perante a pressão publica. O programa de ajustamento português sempre teve Europa a mais e FMI a menos. O Fundo precisa de manter Lisboa no rumo para evitar que se torne outra Grécia”, lê-se no Lex, um espaço de opinião de eleição entre os operadores de mercado.

* Temos um governo de acrobatas cujos exercícios de exibição parecem correr bem, mas trabalham sem rede isto é, para além da intriga sem ideias fundamentadas a não ser a do saque continuado, acabam por se estatelar, como não têm nem pudor nem vergonha continuam  "democráticamente"  a governar.

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