23/04/2018

UMA (DES)GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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40-SUBTILEZAS
PRAZER



RESUMO ANIMADO


FONTE:   Minutos Psíquicos

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RIO DE JANEIRO
CARNAVAL DE 2018
INDEPENDENTE
TRICOLOR









O desfile do Carnaval do Rio de Janeiro é um dos maiores espectáculos do mundo senão o maior. Durante algumas semanas vamos editar as Escolas de Samba que este ano se exibiram na Sapucai, não é só o desfile que importa, os imprevistos e os comentários de quem está na reportagem dão-nos melhor ideia do enorme e fabuloso trabalho que está por trás do espectáculo. Veja os quatro vídeos e disfrute.


FONTE: REDE GLOBO DE TELEVISÃO


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Alterações climáticas podem secar
 metade do sul europeu

As alterações climáticas podem levar ao aumento das regiões secas no sul da Europa, atingindo metade da área total, e o número de meses secos pode ultrapassar os sete por ano, em algumas zonas.

As consequências negativas das mudanças do clima podem ocorrer "na região do Mediterrâneo, onde as zonas secas podem aumentar de 28% para 49% da área nos casos mais extremos", relativamente ao período de referência de 1971 a 2000, refere um estudo do Helmholtz Centre for Environmental Research (UFZ) - centro para investigação ambiental Helmholtz, publicado esta segunda-feira.
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O número de meses secos por ano também vai crescer significativamente no sul da Europa e, "no caso de um aquecimento de três graus Celsius (ºC), assumimos que vai haver 5,6 meses secos por ano, até agora eram 2,1", segundo Luis Samaniego, cientista do UFZ especialista em hidrologia e um dos autores principais do trabalho.

"Para algumas regiões da Península Ibérica, projetamos que a seca possa mesmo prolongar-se mais do que sete meses", acrescentou.

De acordo com o grupo, que envolveu também cientistas dos Estados Unidos, da Holanda e do Reino Unido, além dos do UFZ, se o aquecimento global atingir 3º, na Europa as regiões secas vão aumentar de 13% para 26% do total da área, na comparação com o período de referência.

Se a subida da temperatura global for limitada a 1,5ºC, como ficou referido no Acordo de Paris contra as alterações climáticas, alcançado em 2015, as regiões secas podem ser limitadas a 19% do total da área.

Segundo as contas dos cientistas, com exceção para a Escandinávia, as secas mais prolongadas na Europa vão durar mais três a quatro vezes que no passado e mais de 400 milhões de pessoas podem ser afetadas.

Outro investigador que participou no estudo, Stephan Thober, refere que "um aumento de 3ºC também significa que a água no solo desce 35 milímetros a uma profundidade de dois metros", o que corresponde ao défice de água registado durante o período de seca, no verão de 2003, em grande parte da Europa.

Se ocorrer o cenário da subida de 3ºC, os casos de seca daquela intensidade e extensão podem ser duas vezes mais frequentes e tornar-se o normal em várias partes da Europa.

"No futuro, as secas poderiam mesmo ultrapassar este estado normal e o impacto na sociedade e na economia seria severo", aponta o estudo.

Se a subida da temperatura for 1,5ºC, segundo os cientistas, só se iriam registar 3,2 meses de seca por ano, na região do Mediterrâneo, e haveria uma descida da água no solo de cerca de oito milímetros.
Os investigadores dizem que outras regiões da Europa não serão tão afetadas como o Mediterrâneo, mesmo que a temperatura suba 3.ºC.

Nas áreas atlânticas, continentais e alpinas, "as áreas secas vão aumentar em menos de 10% da área total", explica o matemático Stephan Thober.

Nos países bálticos e na Escandinávia, os aumentos de precipitação previstos devido às alterações climáticas podem mesmo levar à redução das áreas afetadas pela seca em cerca de 3%.

Os cientistas do UFZ salientam que os efeitos do aquecimento global podem ser reduzidos em parte com alguns ajustamentos tecnológicos que, no entanto, são caros.

* Estamos tramados.

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MINUTOS DE


CIÊNCIA/177


COMO FAZER

CALCULO MENTAL


FONTE: MATEMÁTICA RIO

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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Jovem português prestes a lançar aplicação que
 'barra' distrações em momento de estudo

Um jovem português está a desenvolver uma aplicação (‘app´) que visa ‘barrar’ distrações das redes sociais em momentos de estudo ou de trabalho, pretendendo fazer crescer o conceito e traduzir minutos de atenção em descontos. 


FONTE: sapo24sapo24
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De mãe canadiana e pai português, Johnny Cartucho tirou partido da sua fluência em inglês e rumou à universidade britânica de Loughborough para o curso de engenharia eletrónica, que o obrigou ao estudo da linguagem de programação C++. “E essa era uma experiência muito frustrante porque era um tópico muito denso e muito complicado”, relata.

Como fracassaram as várias aplicações que experimentou para conseguir “pelo menos 30 minutos sem ficar distraído”, o jovem, agora com 23 anos, começou a imaginar o ‘Tiger Time’, que deverá chegar ao mercado em duas semanas.

“E, assim do nada”, ganhou uma competição da sua universidade e o passaporte para a 1.ª edição de Cascais da European Innovation Academy, em agosto de 2017, e “onde mudou tudo”.

Naquela aceleradora de inovação de três semanas reuniu uma equipa internacional para desenvolver a sua ideia de criar o “melhor ‘interface’ do mercado” para a “ferramenta mais famosa no mundo da produtividade: a ‘pomodoro tecnique’” e garantir foco “interna e externamente”.

Daqui até à incubadora de ‘startup’ Beta-i, em Lisboa, e a um financiamento de 10 mil euros foram outros passos rápidos.

E é no escritório da aceleradora que o empreendedor explica o ‘roadmap’ do produto, que, nesta fase inicial, passa apenas pela aplicação de técnicas de recompensa de videojogos, como pontos de experiência, mas que poderá vir a traduzir-se em descontos.

Nos objetivos de Johnny Cartucho está estabelecer parcerias com marcas, possibilitando que minutos de concentração se possam traduzir em descontos. 

“Agora vamos começar muito pequenino e muito focados no utilizador individual e ver se conseguimos trazer valor para o utilizador individual para depois falarmos com empresas e oferecer valor de maneira mais direta”, explica.

Em pequenino ou em grande, o princípio da aplicação é “detetar se foi trocada”, por exemplo, por uma rede social. “E o sistema diz: já não estás a ganhar ‘ranking’, experiência ou descontos”, como se de um jogo se tratasse.

Ao utilizador cabe definir o tempo para o seu foco e seguir depois os períodos definidos para atividade intensa e intervalo, acrescenta o empreendedor, que revela que a publicitação deste método será feita dentro de “núcleos de estudantes”, ‘online’ e ‘offline’, já que haverá contactos nomeadamente em biblioteca e em grupos do Facebook.

Todos estes projetos têm literalmente mais duas mãos envolvidas, as do programador irlandês Adam O’Neill, que resolveu não abandonar a equipa do ‘Tiger Time’ e trocar Dublin por Lisboa.
Depois da European Innovation Academy e da entrada na Beta-i, o jovem pensou em prós e contras e chega a uma conclusão: “Mesmo que corra mal, eu terei ganho uma enorme experiência e conhecimento, especialmente para alguém da minha idade. Tendo ambos 23 anos somos bastante novos para montar o nosso próprio negócio e pensámos: vale a pena o risco”.

Hoje em dia, com a aplicação que também já é sua, o irlandês garante trabalhar de “forma mais eficaz” e consultar menos o Facebook, numa espécie de testemunho sobe a importância de ganhar consciência de vícios que nem sempre se reconhecem.

“Não se reconhece que somos viciados no Facebook ou no Instagram. Mas quando se tenta sentar e tentar duas horas de concentração, percebe-se que e é quase impossível desenvolver apenas uma tarefa”, conclui.

* Pedimos encarecidamente a este jovem a criação duma app que barre a actividade de políticos e  banqueiros corruptos.

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XX- MEGA MÁQUINAS

4- AERONAVES DO FUTURO



*Interessante série reveladora da quase perfeição mecânica, notável produção do DISCOVERY.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO 
"DINHEIRO VIVO"
Finanças defendem legalidade 
da atuação da Parvalorem

O Ministério das Finanças diz que o auditor da Parvalorem não tem feito referência a uma eventual falta de autorização do Banco de Portugal.

O Ministério das Finanças, que tutela a Parvalorem, esclarece que a gestão de créditos faz parte do objeto social do veículo estatal e que as contas da sociedade “têm sido aprovadas sem ênfases ou reservas” por parte do seu auditor sobre uma eventual ausência de autorização do Banco de Portugal para estar a operar. A dúvida sobre a Parvalorem – que ficou com ativos do ex-BPN – estar a gerir créditos ‘bons’ sem autorização do regulador surgiu após uma notícia do Público do passado sábado. Segundo o jornal, o veículo estatal está a gerir créditos em situação regular, num valor de 738 milhões de euros, sem autorização de Carlos Costa.
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NÃO É UM MIRÓ!
“A Parvalorem tem por objeto social, entre outros, a ‘aquisição para a sociedade de títulos ou créditos e correlativa gestão da carteira de títulos ou de créditos pertencentes à sociedade'”, afirma um porta-voz do Ministério das Finanças. A Parvalorem, que é auditada pela Deloitte, foi adquirida pelo Estado, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, em 14 de fevereiro de 2012. O BPN, que foi nacionalizado em 2008, acabou por ser vendido quatro anos depois ao BIC, atual EuroBIC. 

As Finanças lembram que “desde 2012 que a Parvalorem desenvolve a atividade de gestão da carteira de crédito não selecionada pelo Banco BIC” e que “esta carteira detém créditos performing (em cumprimento), non-performing (malparado) e reestruturados, que têm de ser geridos até à sua alineação/extinção”. Explica que a “Parvalorem é uma entidade obrigada a comunicar os créditos que tem em carteira, em situação de reestruturação ou de incumprimento, à Central de Responsabilidades de Crédito assegurada pelo Banco de Portugal”. 

 O Banco de Portugal apenas reitera a resposta que já tinha dado ao Público de que “tem vindo a acompanhar este caso em concreto”, sem adiantar pormenores. “Nas situações em que o Banco de Portugal transmite o seu entendimento a respeito de situações concretas relacionadas com operações de cessão de créditos, assegura o acompanhamento do assunto nos termos adequados a cada situação e, caso venha a detetar situações irregulares, atua em conformidade com as atribuições que lhe são legalmente conferidas”, diz o supervisor financeiro. 

O veículo estatal respondeu ao Público que o montante de créditos que gere resultou “de acordos de pagamento, acordos judiciais e acordos PER/insolvências, em ordem com a atividade estatutária da empresa”.

* A Parvalorem foi a empresa que cometeu aquela "parvalorice" de  querer  leiloar os  quadros de Miró.


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HELENA MATOS

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A cena do ódio

Esse universo de rendas sociais, reguladas e acessíveis ocupa hoje o lugar que a Reforma Agrária desempenhou no século passado: a esquerda acredita que é aí que fará a sua sementeira de votos

1. Não há um dia em que não se descubra mais uma caso dramático relacionado com o mercado de arrendamento. Temos de tudo: os adultos que sofrem por passar do Chiado para os Olivais ou de Campo de Ourique para Campolide. Os jovens que dizem que não conseguem alugar uma casa no centro do Porto, sendo certo que antes também não alugavam aí casa alguma porque o centro do Porto era a versão portuguesa das cidades-fantasma do velho Oeste. O casal idoso que não sai da casa no centro da capital porque ali nasceu o seu filho que por sinal está emigrado, logo vivendo a milhares de quilómetros do solo musealizado pelo seu nascimento…

Em resumo, é consensual que vivemos uma nunca vista crise da habitação e que, claro, o Estado vai ter de intervir.

Na verdade, pela primeira vez em muitas décadas, os portugueses podem aspirar a alugar uma casa. Recordo que a falta de casas para alugar criou em  Portugal um estado civil que creio único no mundo: os amarrados pelo empréstimo da casa. Ou seja pessoas divorciadas de facto mas que continuavam a viver na mesma casa porque literalmente não havia casas para alugar. Não era não haver em Benfica ou o centro do Porto estar ocupado por turistas. Era não haver uma casa para alugar em parte alguma e assim os dois membros do casal que já tinha deixado de o ser, sem dinheiro suficiente para darem de entrada para a aquisição de um apartamento para cada um, eram obrigados a arrastar-se numa invariavelmente desgastante conjugalidade imobiliária. E será que já ninguém se lembra da popular burla dos anos 70 em que se pagava a umas misteriosas agências imobiliárias uma verba exorbitante unicamente para se conseguir ir ver um andar que estaria para alugar num local nunca identificado? Como é óbvio na data marcada para a ida ao andar apenas compareciam no local do encontro os ansiosos e burlados candidatos a inquilinos.

Durante décadas e décadas sair da casa dos pais implicou comprar uma casa pois não só não havia casas para alugar como as raríssimas que apareciam tinham rendas proibitivas. E não eram proibitivas apenas para os jovens: eram inacessíveis para adultos com carreiras mais que sólidas.

Oficialmente a legislação protegia os inquilinos. Na prática não existiam novos inquilinos porque não se faziam novos contratos de arrendamento. Os senhorios esperavam que os inquilinos morressem para se desembaraçarem das casas. As cidades degradaram-se e envelheceram (Lisboa e Porto estão à cabeça da lista das cidades da União Europeia que mais se despovoaram entre 1999 e 2005) enquanto nas periferias cresciam urbanizações habitadas por casais que já não eram obrigados a amar-se para sempre mas que para terem uma casa contraíam hipotecas para toda a vida: o crédito à habitação unia de forma mais inflexível que Deus.

Por onde andavam nesse tempo aqueles que agora não cessam de denunciar a gentrificação das cidades? A falta de casas para alugar? As rendas altas?… Certamente que a olhar para outro lado que é como quem diz para outras causas.

Aquilo que está subjacente à histeria em torno da dita crise da habitação é o velho horror ao mercado. E é também o ódio de classe da oligarquia estatista a tudo e a todos que procuram obter rendimentos que não passem pelo crivo dos subsídios, dos apoios e dos programas propagandeados por juntas de freguesia, câmaras, gabinetes, institutos, linhas de apoio…

Afinal, mais do que um negócio que gera lucros imensos para meia dúzia de proprietários, o arrendamento é em Portugal uma espécie de complemento de rendimento daquilo a que com notória megalomania chamamos classe média. Não por acaso é graças à renda de uma casa ou loja adquirida com poupanças de vários anos que em muitos casos se conseguem arredondar as reformas e assim pagar as prestações de lares ou os serviços de quem vai a casa tratar dos mais velhos. E quantos daqueles que se confrontaram com um divórcio, um despedimento ou uma rescisão evitaram o empobrecimento tantas vezes inerente a essas tempestades da vida investindo o montante das partilhas ou das indemnizações na compra de uma casa que em seguida arrendaram?

Um estudo recente feito por uma plataforma de alojamento traçou um perfil dos senhorios portugueses: mais de metade dos inquiridos (60%) declarou ter apenas uma propriedade para arrendamento. Aliás só 2% declarava ter mais de 15 casas para arrendar.

É este espírito individualista da poupança do pequeno investidor que irrita a esquerda e a faz mostrar as eternas garras controleiras: requisições forçadas de casas devolutas como o PS propõe agora na sua Lei de Bases da Habitação? Já tivemos: em 1914, instituiu-se a obrigação penal de arrendar casas devolutas e em 1975 não só se legalizaram as ocupações de casas, como se obrigou os respectivos proprietários a celebrarem contratos de arrendamento com os ocupantes. (Em 2018, a possibilidade de requisição forçada de casas devolutas defendida pelo PS acontece para mais num país envelhecido em que muitas casas devolutas são propriedade de velhos que regressaram às suas aldeias ou estão em lares).

Proibição dos despejos como o PCP e o BE reivindicam? Durante mais de um século, de 1910 a 2012, os senhorios demoravam anos até conseguirem rescindir o contrato celebrado com um inquilino mesmo que este não pagasse renda há largo tempo: há quem não tenha pago renda durante 18 anos e mesmo assim não percebesse a razão de ser do despejo!

Como é óbvio boa parte das propostas agora apresentadas para resolver a propalada crise da habitação terá como resultado na melhor das hipóteses o destino de folclórica inutilidade protagonizado invariavelmente pela legislação que ao longos dos anos nos tem sido apresentada como a solução para os dramas gerados pelo mercado desregulado. Nos anos 70, os mesmos sectores políticos que agora apelam a uma intervenção estatal na habitação obstinaram-se em regular e intervir no sector alimentar, onde, diziam, mandavam os intermediários. A solução estava, garantiam, nas cooperativas de consumo e nos preços tabelados. O governo de Marcello Caetano até concebeu uns barracos da Junta Nacional das Frutas onde se vendiam legumes e frutas a preços tabelados. O resultado de tanto combate aos intermediários e à especulação foi o que se sabe: os consumidores rumaram para os supermercados enquanto as prateleiras das cooperativas de consumo iam ficando vazias e os postos da Junta Nacional das Frutas ganhavam ferrugem nos passeios de várias cidades. Na pior mas muito provável hipótese muitos proprietários face aos dislates das propostas do PS e seus aliados começarão de novo a optar por não arrendar as suas casas.

Mas a racionalidade não interessa. O que interessa é o potencial de controlo político que cada intervenção estatal comporta. E no caso da habitação esse potencial é enorme. Tanta declaração de rendimento para ser passada e confirmada. Tanto sociólogo a dizer “os nossos bairros” para explorar o ressentimento. Tanta mediador cultural para servir de interlocutor. Tanta empena mal impermeabilizada mas cobertinha por murais artísticos.

Esse universo anunciado de rendas sociais, rendas reguladas, rendas acessíveis e rendas condicionadas ocupa hoje o lugar que a Reforma Agrária desempenhou no século passado: a esquerda acredita que é ali que fará a sua sementeira de votos.

2. Se António Costa e Rui Rio querem avançar para a regionalização devem assumi-lo e convocar novo referendo. O que não é aceitável é que sem estarem legitimados pelo voto – António Costa perdeu as legislativas e Rui Rio não as disputou – avancem para uma regionalização na secretaria. Ou melhor, na cascata de secretarias implícitas ao ponto II da “Declaração conjunta sobre descentralização” subscrita por aqueles dois líderes.

O dito ponto II intitula-se “Reforma da organização subnacional do Estado” e nele é anunciada a constituição de uma “Comissão Independente para a Descentralização” a ser constituída por “seis personalidades de reconhecida competência e mérito científico, designadas pela Assembleia da República, tal como o seu Coordenador”.

Segundo a declaração subscrita pelo PS e PSD essa Comissão debruçar-se-á “sobre estudos aprofundados a executar por Universidades com reconhecidas competências académicas na investigação sobre as políticas públicas e a organização e funções do Estado”. Portanto entre Abril de 2018 e meados de de 2019, as Universidades – quais? como e por quem serão escolhidas? – têm de executar “estudos aprofundados” e apresentá-los à Comissão Independente para a Descentralização, ainda não constituída, mas que após o estudo dos estudos aprofundados tem até Julho de 2019 para apresentar “anteprojectos de diplomas que serão referencial para iniciativas legislativas subsequentes.”

A par da análise dos “estudos aprofundados” a serem realizados pelas Universidades – ou enquanto espera por eles pois por muito copy paste e conversa de encher sobre o combate às assimetrias e desigualdades do território, os estudos ainda podem demorar uns meses – a Comissão ouvirá as “Áreas Metropolitanas, as Comunidades Intermunicipais e as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional”. Ou seja a Comissão Independente vai ouvir os grandes interessados na criação de mais uma estrutura administrativa no país: os burocratas que obviamente vão defender mais uma estrutura a juntar às Áreas Metropolitanas, às Comunidades Intermunicipais e às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional já existentes. Ouvir o povo nesta matéria é que nunca mais!!

Um dia avaliaremos a perversão subjacente à imposição desta linguagem desfocada em que o facto real não pode ser referido directamente A regionalização muito adequadamente passou a descentralização (tal como a eutanásia se transformou em morte digna ou assistida e as barrigas de aluguer em maternidade de substituição) mas ou os portugueses acordam para a mistificação subjacente à fantochada desta declaração conjunta ou acordamos em Julho de 2019 com uma regionalização feita nos bastidores pelos caciques partidários.

IN "OBSERVADOR"
22/04/18

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1570.UNIÃO



EUROPEIA


BERLUSCONI

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HOJE NO 
"DESTAK"
Marcelo condecora Luísa e Salvador Sobral pelo "êxito singular" na Eurovisão

O Presidente da República condecorou hoje os músicos Luísa e Salvador Sobral com o grau de comendadores da Ordem do Mérito, pelo "êxito singular" que alcançaram no ano passado com a vitória do festival da Eurovisão.
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Marcelo Rebelo de Sousa teve este gesto no final da cerimónia de entrega do Prémio Personalidade do Ano 2017 a Luísa e Salvador Sobral pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP), na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O chefe de Estado referiu-se à vitória da canção "Amar pelos dois", composta por Luísa Sobral e interpretada pelo seu irmão, Salvador Sobral, na final do festival da Eurovisão, em 13 de maio do ano passado, como um "êxito singular" que não poderia deixar de merecer uma distinção.

* A melhor notícia do dia.



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PERÚ

2- O Enigma dos Nazcas


Fonte: DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas 

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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2-Meat The Truth
Uma verdade mais que inconveniente



FONTE: venuz2012


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HOJE NO 
"i"
‘Não compreendo que os funcionários públicos votem em partidos que os prejudicam’

Ana Avoila garante que a contestação vai aumentar e que alguns serviços públicos ‘estão uma desgraça’. Só não fala da sua vida pessoal.

Foi adepta desde o início desta solução política que permitiu ao PS governar com o apoio da esquerda?
Fui sempre adepta. Nós tínhamos feito uma luta muito dura contra o Governo do PSD/CDS com as políticas da troika e fizemos uma mobilização grande para que não se repetisse uma maioria absoluta. As maiorias absolutas são muito complicadas para os trabalhadores da Administração Pública. 
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É pior para os trabalhadores?
É sempre pior. O Governo é o nosso patrão. Nós já tivemos maiorias absolutas do Governo de Cavaco Silva e do engenheiro Sócrates. As maiorias absolutas permitem fazer políticas muito mais rapidamente e, infelizmente, isso tem sido desastroso para os trabalhadores. E, por isso, nós quando estamos em campanha fazemos sempre um apelo ao voto em quem defende os trabalhadores. As pessoas têm de ir ver as propostas...

É um apelo ao voto no PCP?
Não. Pode não ser só no PCP. O PCP tem estado sempre ao lado dos trabalhadores. Isso é inegável. Pode haver outros que em determinadas alturas até defendam os trabalhadores, mas depois as políticas estruturantes são sempre negativas.

Neste caso o PS ficou muito longe da maioria absoluta

Quando apareceu esta solução os trabalhadores da Administração Pública ficaram entusiasmados porque era a primeira vez que se dava a possibilidade de haver uma maioria de esquerda que pudesse colocar em prática políticas que favorecessem os trabalhadores. Acho que é uma solução que pode permitir isso, mas, pelos vistos, o Governo do PS não quer seguir essa política nalgumas coisas. O que é que resultou daqui? Resultaram algumas coisas positivas, mas que são insuficientes.

O primeiro-ministro garante que os portugueses estão a viver melhor. Os trabalhadores da Função Pública vivem melhor do que há três anos?
As pessoas não podem viver melhor se os salários não forem aumentados.

Não se pode dizer que vivem melhor?

O [economista] Eugénio Rosa, que trabalha aqui connosco, fez um estudo em relação aos últimos sete anos e estamos a perder poder de compra. Aquilo que o Governo fez até agora foi o que tinha de fazer. Se formos falar com os trabalhadores para mostrarem o recibo do seu vencimento a maioria deles recebe menos dinheiro do que em 2010. Para as pessoas viverem melhor na Função Pública é preciso que se tenha em conta as perdas que tiveram neste últimos anos e que a carga fiscal é muito alta.

Tinha a expectativa de que as coisas seriam diferentes com este Governo?  
Nós achávamos que numa situação nova as coisas poderiam ser feitas de uma forma diferente e que se aproveitava esta oportunidade. Não estamos a falar só dos trabalhadores. Estamos a falar, por exemplo, dos serviços públicos. Os hospitais estão uma desgraça. Os transportes estão outra desgraça. Podemos dizer que já estavam assim, mas o Governo tem de arranjar forma de melhorar. Continuamos a sentir as dificuldades que sentíamos.

Há a perceção de que este Governo tem sido melhor para os funcionários públicos.
Tem sido melhor. Não é essa a questão. A nível social este Governo fez alguma coisa. Os manuais escolares, os abonos de família, os feriados, as 35 horas… Mas a questão é se os trabalhadores da Função Púbica vivem melhor. Os médicos, os enfermeiros, os funcionários judiciais, os guardas prisionais está tudo aí em luta e em greve porque as coisas não estão bem. Se estivessem bem as pessoas não fariam greve. As coisas estão a agudizar-se. Os problemas não são só relacionados com os salários. O problema é também em relação às condições de trabalho que são muito precárias.

Os serviços públicos têm sido penalizados por causa do défice?

Não há o investimento que devia haver. Dantes podia não haver dinheiro, mas agora há dinheiro e nós estamos a viver na Administração Pública em constante perturbação. Temos crescimento económico. Temos médicos, enfermeiros e assistentes operacionais que não mudam de turno, porque não há gente. A vida das pessoas mede-se também por isso. Ainda esta semana tive de ir ao hospital de São José e vi um médico recusar-se a continuar, porque não conseguia aguentar mais e se o fizesse ia colocar em causa os doentes. Não podemos dizer que as coisas estão melhores nos serviços públicos. Não estão. Este Governo tem a oportunidade de os melhorar porque há crescimento económico.

Julga que, em geral, os funcionários públicos estão desmotivados?
Estão desmotivados, porque perderam as expectativas. Tinham uma expectativa muito alta relativamente a esta solução política e estão desmotivados. As pessoas têm poucas condições e ganham pouco. O pessoal aí fora pensa que nós ganhamos muito, mas ainda havemos de fazer uma ação para publicar os recibos de vencimentos. Nós temos cerca de 75 mil trabalhadores com o salário mínimo na Função Pública, mas logo a seguir ao salário mínimo temos mais de 70 mil. A média dos administrativos e técnicos profissionais é de 800 ou 900 euros.

Desiludiu-se com este Governo?  
O Governo podia fazer muito melhor e não faz porque não quer. Este Governo do PS tem pela primeira vez a oportunidade de mostrar de que lado está. Nós sabemos que não é fácil gerir as pressões do patronato...

Já passaram quase três anos. Ainda não percebeu de que lado está o Governo?
Do lado dos trabalhadores da Função Pública não está. A linha de ataque aos direitos da Administração Pública continua. Do lado dos trabalhadores do privado também não está, porque se estivesse teria alterado a lei laboral.

Apesar de o PS ter chumbado as alterações às leis laborais e de não ceder em muitos aspetos às pretensões do PCP e do Bloco continua a ter o apoio da esquerda. Isso não é uma contradição?
Isso já é um problema da esquerda. Não é um problema dos sindicatos.

Os sindicatos também não pediram a demissão deste Governo como fizeram com outros.
Ainda falta muito tempo para as eleições. É verdade que, no Governo da troika, ao fim de um ano e meio se estava a pedir a demissão, mas estávamos com o FMI cá e nós não esquecemos o que se passou no tempo da troika.

O Governo de Passos Coelho foi alvo de muita contestação, mas durou até ao fim e venceu as eleições.
É verdade.

Tem alguma explicação?
Há contradições. As campanhas eleitorais também têm peso. O último Governo do Partido Socialista, antes da troika, não deixou boas recordações a ninguém. Também teve grandes manifestações. Os trabalhadores da Função Pública, ao contrário do que as pessoas pensam, dificilmente se esquecem e na altura tinham presente aquilo que se passou no tempo da troika, mas tinham presente também aquilo que se tinha passado no Governo do PS.

O Governo de José Sócrates?
O Sócrates tirou-nos as carreiras, cortou salários... O nosso patrão é o Governo e as pessoas tentam sempre castigar quem lhes fez mal. Eu não pensei que o PS ganhasse com maioria absoluta, mas achei que ia ganhar. Acho que as pessoas, a seguir à troika, tiveram medo de poder haver instabilidade. Não sei se os trabalhadores da Função Pública votaram no Passos Coelho...

Compreende que um funcionário público possa votar num partido que o penalizou?
Não compreendo. Não consigo compreender. Não compreendo, mas as pessoas fazem por opção política. As pessoas nunca pensam que nós temos um patrão. O patrão pode ser um Governo do PS ou do PSD e há muita gente que não se lembra disso.

* Depois de lermos estas declarações ficámos agoniadas, apenas confirmou o óbvio inserido na cassete. Se hipoteticamente acontecesse um governo do PCP seria igualmente patrão, assumiria todas as prerrogativas dos patrões feudais portugueses, estamos lembrados dos governos  patrões da ex-URSS e países satélites cujos povos viviam na miséria e não é preciso abordar a vergonha que é Cuba.

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Fernando Tordo e
Raquel Tavares

Tourada


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HOJE NO 
"A BOLA"
Denúncia anónima contra inspetor 
da Polícia Judiciária que queria 
«arrumar com o Benfica»

Deu entrada no DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação penal), da PGR (Procuradoria-Geral da República), uma denúncia anónima (número 848/18, de 23 de abril de 2018, ou seja, esta segunda-feira) contra o inspetor Pedro Fonseca, da Polícia Judiciária.
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A BOLA teve acesso ao conteúdo da referida denúncia, na qual pode ler-se, logo no início, que a mesma «completa uma que foi feita há cerca de mês e meio e que foi enviada à Ministra da Justiça, à Procuradora-Geral da República, ao Diretor do DCIAP e ao Diretor Nacional da Polícia Judiciária, recordando que nessa denúncia se referia quem esteve por trás e qual a estratégia montada por quem roubou os `e-mails` do Benfica».

E prossegue: «Essa estrutura atuou em conluio com elementos afetos ao poder judicial e comunicação social na altura identificados. Faltou foi saber quem era o elemento de dentro da investigação que era a verdadeira toupeira que passava as sucessivas informações dos processos para os órgãos de comunicação social e redes sociais à revelia dos procuradores e do interesse da investigação. Facto provado porque só quem estivesse por dentro da investigação é que poderia passar dados concretos e com este nível de detalhe e sempre contra a mesma identidade. Esse responsável é o inspector Pedro Fonseca da Polícia Judiciária, reconhecido pelos próprios colegas que quer subir na estrutura sem olhar a meios, de desmedida ambição e que em múltiplas conversas não esconde o seu portismo e que queria arrumar com o Benfica.»

«Basta ter em conta os seguintes factos:
Quem passou para a revista Sábado a informação em segredo de justiça que a investigação ficou insatisfeita com pelo menos duas respostas que tinham sido obtidas junto da SAD do Benfica sobre informações contabilísticas e financeiras?

Quem fez chegar ao blogue Mercado do Benfica documentos originais internos, da sua própria responsabilidade, sobre uma denúncia anónima que tinha recebido e depois fingiu que poderia ter saído de uma alegada toupeira do Benfica, quando basta ver que o referido blogue é reconhecido por ser totalmente antibenfiquista e tem sido a central de ataque e de divulgação de e-mails do Benfica, para perceber que nunca será daí que essa informação sairia para o referido blogue?

Quem passou para o Expresso a tese de que a investigação tinha como objetivo principal a demonstração de que o Benfica tinha um padrão de comportamento destinado a controlar o mundo do futebol?

E mais grave, quem passou para a revista Sábado a informação de que os processos de investigação tinham sido centralizados numa equipa coordenada pela senhora PGR e que isso poderia estar a causar mal-estar nos investigadores, não escondendo o desagrado por não poder continuar a manipular o andamento das investigações com fugas cirúrgicas para os vários protagonistas identificados na denúncia anterior?», pode ler-se.

Mas há mais: «Toda esta intervenção do referido inspetor tem procurado instrumentalizar o Ministério Público e o trabalho dos seus colegas. É ele que tem fornecido informação circunstanciada sobre horários e locais de busca, e que em diversos momentos em público não esconde o seu clubismo, vangloriando-se de passar informação que deveria estar em rigoroso segredo de justiça e procurando sempre que nas notícias se refira o seu papel nas investigações. A vaidade, a ambição e o clubismo têm a perna curta. Fica completo o quadro da estrutura que denunciámos anteriormente, que deve ser encarada com muita preocupação tendo em conta a capacidade demonstrada para roubar correspondência privada de uma instituição e montar toda uma estratégia com tentáculos na própria justiça.»

* Uma telenovela com muitos episódios futuros.

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Portugal bem português

III-Regresso ao Mar/2
3-A PESCA



* Esta é uma compilação de séries pelo o nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.


FONTE: Fórum Oceano

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A ida dos astronautas ao WC no espaço



FONTE: BBC Brasil


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Húngaros manifestam-se 
contra primeiro-ministro



FONTE: EURONEWS

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Crianças-soldado em Kasai, 
República Democrática do Congo



FONTE: UNICEF

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Paulo de Carvalho

E depois Do Adeus


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122-NO GINÁSIO
AULA DE DANÇA 
SAMBA/2
(NÍVEL INICIADO)



COM PROFESSORA GISELI ALVES


FONTE: EXERCÍCIO EM CASA

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Senso d'hoje
EDUARDO DÂMASO
JORNALISTA
DIRECTOR DA "SÁBADO"
"Vitimização faz parte da
narrativa de José Sócrates"



FONTE: "CMTV" e  "SÁBADO"

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