24/06/2017

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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XXXIII-SEM VERGONHA

Tele curso Sexual



ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO

A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA" programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!

O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros. Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem restrições de orifícios.


FONTE: TV GUARÁ
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12-HUMIDADES




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Vídeo-árbitro
para todas as ocasiões


FONTE: PROGRAMA "Donos Disto Tudo"  RTP/1
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11-HUMIDADES


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NEUROMIELITE ÓPTICA


DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR



Uma interessante série conduzida por Regina Maria Papais Alvarenga, Chefe do Serviço de Neurologia do Hospital da Lagoa, Rio de Janeiro.

* Uma produção "CANAL MÉDICO"

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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10-HUMIDADES


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A PROGRAMAÇÃO E A VIDA



 FONTE: NERDOLOGIA


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9-HUMIDADES



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PAULO TRIGO PEREIRA

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Reformas antecipadas, 
progressão nas carreiras
 e greve dos professores

Seria obviamente possível reduzir a idade de reforma, reduzindo simultaneamente o valor do pensão. Será que é isso que os portugueses desejam com os salários relativamente baixos que auferem?

1. O tribunal arbitral decidiu, e bem, em relação à anunciada greve de professores na quarta-feira, dia de exames nacionais do 11º ano (e de provas de aferição do 2º ano), que haverá serviços mínimos. Os sindicatos protestaram, mas sem razão. Existe um direito à greve, mas existe também um direito à educação (e avaliação) e em caso de conflito há mínimos que devem ser assegurados. 

Um exame nacional é algo bastante stressante para os estudantes e suas famílias. O exame do 11º ano conta para a média de entrada no ensino superior pelo que essa pressão ainda é maior e pode haver agora alunos do 12º a fazer melhoria de nota. Assim, a greves em dias de exames digo claramente: não obrigado! E estou convicto que essa é a opinião da esmagadora maioria dos portugueses.

As motivações para esta greve são sobretudo duas. Uma que os sindicatos sabem que não é exequível, mas que tem grande apoio na classe dos professores do básico e secundário (a antecipação da idade de reforma sem penalizações) e outra, que será objeto de negociação política aquando do Orçamento de Estado em Novembro, que é o das progressões nas carreiras.

Nos últimos anos tem havido várias petições para que se crie um regime de excepção de aposentação para os docentes do ensino não superior, a última, já deste ano 2017, (a 253/XIII/2), em processo de apreciação, com 19676 signatários solicitando um regime de excepção para docentes com 60 anos de idade e 36 de serviço. Em 2016 a FENPROF apresentou uma petição (32/XIII/1) com 27977 assinaturas, que levou a dois projetos de resolução de iniciativa do PEV e do PCP que não foram aprovados, tendo a oposição de PS, PSD e CDS.

Não deixa de ser curioso a forma “em silos” com que funciona a Assembleia da República. Como é aposentação de professores, é enviado à Comissão de Educação, como se a Comissão do Trabalho e Segurança Social (CTSS) e a Comissão de Orçamento e Finanças (COFMA) nada tivessem a ver. 

Logicamente são pedidos pareceres essencialmente a organizações de professores que, como seria de esperar, apoiam a medida. Não é de estranhar que quando se pergunta a um universo um pouco diferente, o sindicato dos quadros técnicos do Estado, a resposta já venha com uma nuance: nada a opor “no entanto consideramos desejável que a criação de um regime de aposentação mais justo para os docentes, ora peticionado, seja enquadrado num debate mais abrangente sobre os regimes de aposentação e reforma”. E se o pedido de parecer fosse feito a entidades do sector privado a resposta seria provavelmente diferente. É evidente que a discussão deve partir do geral para o particular e não iniciar-se e terminar no caso dos docentes.

2. Começar pelo geral é antes do mais reconhecer que Portugal é dos países europeus em que a idade estatutária de reforma é das mais elevadas, mas também onde o rácio da primeira pensão sobre o último salário é mais elevado. 
A sustentabilidade da segurança social, com o aumento da esperança de vida e do rácio de dependência dos idosos, exige um equilíbrio entre os vários parâmetros do sistema. Seria obviamente possível reduzir a idade de reforma, reduzindo simultaneamente aquele rácio, logo o valor do pensão. 

Será que é isso que os portugueses desejam com os salários relativamente baixos que auferem? Tudo indica que não pois houve em 2016 muito menos pessoas a solicitarem a aposentação do que previsto pelo governo. Uma das razões estará decerto na existência de simuladores de pensão para trabalhadores inscritos na CGA e na segurança social. Apesar de a partir de trinta anos de descontos e 55 anos de idade ser possível pedir a aposentação, o corte na pensão, devido à antecipação, é significativo e isto tem levado a cada vez mais pessoas trabalharem até à idade estatutária. A antecipação com corte a partir dos 55 é prática corrente noutros países (ver aqui o caso do Reino Unido).

Indo agora ao caso particular dos docentes, as razões de uma excepção ao regime geral, prendem-se, segundo os próprios, a um desgaste físico e psicológico excessivo a partir de certa idade e tempo de serviço. Outras profissões, decerto que poderão dizer o mesmo, em particular médicos ou enfermeiros que têm de fazer bancos de urgência. Porém, reconheço que docentes, em particular educadores de infância e professores em monodocência no primeiro ciclo do básico, seja muito complicado e extenuante lidar, em idade avançada, com crianças, sobretudo porque, ao contrário de professores de outros ciclos, não podem, ou é mais difícil, reduzir a carga lectiva com o tempo de serviço. Esta situação não é um problema especificamente nacional e devemos olhar para as melhores práticas internacionais. Flexibilidade, ajustamentos aos horários lectivos e mobilidade na função pública para outras funções, pode permitir responder senão total, parcialmente, a algumas das preocupações dos professores sem criar iniquidades e injustiças com outros trabalhadores em funções públicas e com os do privado.

Finalmente, para as progressões nas carreiras, é também uma questão que tem de ser discutida no quadro geral do descongelamento progressivo das carreiras na função pública e do envelope financeiro que a ele estará associado em sede de Orçamento de Estado. Não me parece existirem condições de definir com rigor qual será esse envelope financeiro pelo que me parece prematuro que haja compromissos financeiros entre Ministério da Educação e sindicatos.

IN "OBSERVADOR"
20/06/17

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1271.UNIÃO



EUROPEIA



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8-HUMIDADES



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 2-Fanatismo Religioso



FONTE: Razão ConsCiência

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XVI-VIDA SELVAGEM
4- A MATILHA

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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7-HUMIDADES



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RECORDANDO

Maria das Neves

São João Bonito



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HOJE NA 
"VISÃO"
Pouca inteligência e menos saúde vêm nas mesmas mutações genéticas

As alterações genéticas responsáveis por uma fraca inteligência também provocam doença, conclui um estudo feito a 20 mil pessoas

Estudos em gémeos idênticos levaram à conclusão de que a inteligência é uma característica que se herda. Cinquenta a oitenta por cento da capacidade intelectual vem inscrita nos genes. No entanto, os estudos populacionais feitos até agora tinham chegado a resultados diferentes, apontando para apenas 30% de peso genético. Ainda ninguém sabia muito bem onde estavam as tais alterações genéticas benéficas que tornavam umas pessoas mais dotadas do que outras.
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Agora, um trabalho baseado no grande estudo de genética, conhecido como Generation Scotland, que analisa 20 mil pessoas, chegou a uma conclusão semelhante: 50 a 80% da variação na inteligência é herdada dos pais. Aliás, os genes condicionam mais as capacidades cognitivas do que a estabilidade emocional ou a personalidade, em que o fator genes pesa entre 34 a 48 por cento.

O trabalho da equipa da Universidade de Edimburgo, na Escócia, também ajuda a perceber porque é que ninguém encontrava as mutações da inteligência. Na verdade, o que acontece é que há variações que prejudicam a inteligência. E mais, estas mesmas alterações também são responsáveis por uma saúde mais débil e uma menor esperança de vida.

Claro que o ambiente em que se cresce condiciona o desempenho intelectual. Crianças bem alimentadas, que vivem num ambiente seguro e tranquilo têm melhores resultados em testes de QI, mas o peso dos genes é irrefutável.

Há quem não aprecie muito a tese da inteligência ditada pelos genes. Mas para Rosalind Arden, que estuda esta área na London School of Economics, o problema seria o contrário. “Se as diferenças na inteligência fossem todas devidas ao ambiente em que se cresce, isto seria catastrófico. Desta forma, todas as crianças que vivem em ambientes desfavoráveis seriam menos inteligentes do que aqueles que crescem em lares mais privilegiados, o que tornaria as sociedades ainda mais desiguais", defende-se num artigo publicado na revista New Scientist.

Claro que a identificação destas mutações que prejudicam a esperteza, além de trazerem problemas de saúde, abrem o caminho à correção destes erros, através de manobras de manipulação genética, como a tecnologia CRISPR, que permite a edição de genes de uma forma rápida e precisa.

* A manipulação genética mete-nos medo.

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Afinal, que leis 
protegem as nossas florestas?

OITO PERGUNTAS PARA OITO RESPOSTAS

1- Como é composta a floresta portuguesa?
De acordo com o relatório “Estatísticas e dinâmicas territoriais multiescala de Portugal Continental 1995-2007-2010 com base na Carta de Uso e Ocupação do Solo (COS)”, a área ocupada por floresta corresponde a 39% do território nacional (3.472.459 hectares) e a área ocupada por sistemas agro-florestais — espaços agrícolas com árvores florestais no terreno — corresponde a 8% do país (712.952 hectares).
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A árvore mais abundante nas florestas portuguesas é o pinheiro-bravo, que ocupa mais de 31% desses terrenos (1.083.372 hectares). Segue-se o eucalipto com 24,4% (848.431 hectares) e o sobreiro com 17,5% (608.960 hectares). Outras árvores têm expressões menores: os carvalhos ocupam 6,2% das florestas (216.096 hectares), as azinheiras ocupam 5,8% (200.075 hectares) e o pinheiro-manso ocupa 5,7% (197.325 hectares).

A restante percentagem é completada por áreas significativamente mais pequenas de castanheiros, espécies invasoras, outras árvores resinosas e outras árvores folhosas.

2-A que distâncias devem estar as árvores entre si numa floresta?
De acordo com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, as distâncias a que as árvores devem estar entre si numa floresta dependem das espécies a que nos referimos. Na lista que expõe no site, o Instituto refere-se a apenas três espécies de árvores: o carvalho-alvarinho, o pinheiro-manso e “outros carvalhos” (como são designados).

Por hectare de floresta pode haver entre 800 e 1.600 carvalhos-alvarinhos (Quercus robur) que devem estar a uma distância entre 4,5 metros e 3 metros entre linhas e entre 2 metros e 2,5 metros em cada linha. Quanto a outros carvalhos, quando plantados para produzir madeira, pode haver entre 800 e 1000 árvores por hectare distantes umas das outras entre 4 metros e 4,5 metros entre linhas e entre 2,5 e 3 metros em cada linha.

Se os pinheiros-mansos (Pinus pinea) forem plantados para produção de madeira e fruto, podem existir entre 450 e 650 árvores por hectar e devem estar a uma distância de entre 4,5 e 6 metros entre linhas e entre 3,5 e 4 metros por cada linha. Se os mesmos pinheiros servirem para dar fruto, pode haver entre 100 e 300 árvores por hectare que podem estar a uma distância de entre 6 e 10 metros entre linhas e entre 5,5 e 10 metros em cada linha.

Outros números devem ser levados em conta. Por exemplo, a distância entre as copas das árvores deve ser no mínimo de 4 metros e, enquanto elas não atingirem os oito metros, todos os ramos devem ser tirados até 50% da sua altura. A partir dos oito metros de altura, as árvores podem ser desramadas apenas até aos 4 metros de altura.

3-A que distância devem estar as árvores de outras infraestruturas?
De acordo com o Decreto nº 13658 de 23 de Maio de 1927, é proibida a plantação de eucaliptos a menos de 20 metros de campos agrícolas, quando entre esses campos e o local da plantação não existam estradas, rios, ribeiros ou edifícios.

De acordo com o Regime Jurídico de Ações de Arborização e Reaborização, sempre que haja uma infraestrutura — seja uma casa ou uma estrada, por exemplo –, a vegetação num raio de 50 metros em redor dela está sujeita a redução de matos e arvoredos. Entre a zona com vegetação reduzida e a vegetação sem intervenção deve guardar-se um espaço mínimo de 4 metros. Não pode haver árvores até dez metros das margens das estradas.

Quaisquer materiais mais inflamáveis — como botijas de gás, excedentes da exploração agrícola, palha usada para a cama de animais, estrumeiras ou pilhas de lenha — devem estar a mais de 50 metros da infraestrutura em causa. Num raio de pelo menos dez metros à volta da infraestrutura, deve evitar-se a plantação de espécies vegetais mais inflamáveis e devem desramar-se as outras espécies numa altura de pelo menos quatro metros acima do solo. No entanto, não pode haver qualquer tipo de vegetação num raio de pelo menos cinco metros em redor da casa ou outras edificações. 

Como medida de segurança, deve também pavimentar-se o solo com um material não inflamável num raio de entre um e dois metros em redor da infraestrutura.
É da responsabilidade do proprietário de um terreno garantir que a densidade florestal e as distâncias a outras infraestruturas estão dentro da lei.
Todos os proprietários de pinhais, carvalhais, sobreiros, azinhais, soutos, eucaliptais e acaciais têm o dever de manter devidamente tratados os arvoredos nos seus terrenos.
O Decreto nº 13658 de 23 de Maio de 1927 prevê que se tenha de pedir uma licença caso se queira cortar árvores junto a rios ou ribeiros porque podem ser as raízes a garantir a coesão das terras e a impedi-las de ceder à erosão provocada pela água. Essa licenças, originalmente dadas pela Direção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas ou pelo Ministério da Agricultura, só são concedidas se o proprietário se comprometer por escrito a substituir essas árvores por outras, caso a sua regeneração natural não esteja assegurada.

4-É obrigatório limpar os terrenos florestais junto a habitações?
Sim, é. De acordo com o artigo 15º e ponto número 2 do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, os proprietários, arrendatários, utilizadores ou qualquer pessoa com responsabilidades sobre um terreno próximo a edificações são obrigadas a manter o terreno limpo — livre de materiais muito iflamáveis — num raio de 50 metros em redor desses edifícios, contados a partir do ponto mais exterior dele. Nesta lei são considerados edificações quaisquer habitações, estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas ou outros equipamentos.
As copas das árvores e dos arbustos devem estar distanciadas no mínimo 5 metros em relação à habitação e deve ainda evitar-se que se projetem sobre a cobertura do edifício.

5-O que é o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios?
O Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios “enuncia a estratégia e determina os objetivos, as prioridades e as intervenções a desenvolver” para proteger as áreas florestais em Portugal. Essas medidas recaem em cinco tópicos principais: “aumentar a resiliência do território aos incêndios florestais, reduzir a incidência dos incêndios, melhorar a eficácia do ataque e da gestão dos incêndios, recuperar e reabilitar os ecossistemas e adaptar uma estrutura orgânica e funcional eficaz”.
Na prática, como pretende o Governo satisfazer essas necessidades? Uma das medidas é manter faixas exteriores para proteger parques e edificações: quem gerir essas infraestruturas deve, por exemplo, “proceder à gestão de combustível numa faixa com largura mínima de 100 metros”. Outra medida é sensibilizar as populações para modos de proteção da floresta, ensinar as pessoas sobre o que pode causar incêndios ou aumentar o número de incêndios investigados em 15%.

Pode ler outras medidas neste documento.

6-Qual é o período crítico de incêndios florestais?
Em 2017, o período crítico decorre entre sábado, 1 de julho, e sábado, 30 de setembro.
O período crítico é o intervalo de tempo em que estão em vigor medidas excecionais para prevenir incêndios em florestas. A data de início e data de fim do período crítico são marcadas em função das condições meteorológicas. Isto é responsabilidade do Ministério do Ambiente e do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, segundo o artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de junho.

No entanto, o combate ao fogo existe ao longo de todo o ano em cinco fases de acordo com as alturas mais preocupantes: Alfa (1 de janeiro a 14 de maio), Bravo (15 de maio a 30 de junho), Charlie (1 de julho a 30 de setembro), Delta (1 de outubro a 31 de outubro) e Echo (1 de novembro a 31 de dezembro). Os meios utilizados para prevenir ou combater incêndios nas diferentes fases dependem do risco e das condições meteorológicas avaliadas para cada uma delas.

7-Quais são as regras em vigor durante o período crítico?
Durante o período crítico de incêndios florestais, em todas as áreas agrícolas ou florestais, entram em vigor as seguintes regras:
  • É proibido fumar, fazer lume ou fogueiras;
  • É proibido fazer queimas ou queimadas;
  • É proibido lançar foguetes e balões de mecha acesa;
  • É proibido defumar ou desinfestar apiários (colmeias para criação de abelha), salvo se os fumigadores (ferramentas para defumar as colmeias) estiverem equipados com dispositivos de retenção de faíscas;
  • É proibida a circulação de tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.
  • É proibido levar comida que precise de ser aquecida para piqueniques: leve comida já confecionada ou que possa ser ingerida fria. Depois, deixe o lixo nos caixotes distribuídos pela floresta.
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8 - É permitido fazer queimas ou queimadas durante o período crítico?
Uma queima é a eliminação de produtos que sobraram da exploração agrícola ou florestais através do fogo quando esses produtos estão cortados e amontoados. Se esses produtos estiverem cortados, mas não estiverem amontoados, a sua eliminação passa a designar-se queimada.

As queimas não podem ser feitas durante o período crítico. Devem ser feitas em espaços rurais, longe de ruas, praças e mais lugares públicos das povoações, sempre a menos de 30 metros de quaisquer construções e a menos de 300 metros de bosques, matas, lenhas, searas, palhas, depósitos de substâncias susceptíveis de arder.

As queimadas só podem ser feitas fora do período crítico e apenas se não houver risco de incêndio elevado. Para realizar uma queimada, o indivíduo precisa de ter licenciamento da Câmara Municipal. A Junta de Freguesia também pode dar esse licenciamento se a esta for concedida delegação de competências na presença de um técnico credenciado em fogo controlado, de uma equipa de bombeiros ou de uma equipa de sapadores florestais.

Tanto num caso como no outro, caso estas regras não sejam cumpridas, incorre numa contra-ordenação com coima que pode ir de 140 euros a 5.000 euros para pessoas singulares ou entre 800 euros e 1.600 euros para pessoas coletivas. Se dessa queima ou queimada resultar um incêndio pode incorrer em crime de incêndio florestal.

Há, no entanto, uma exceção, recorda o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas citando o n.º 1 do artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 124/2006. É obrigatória a queima de produtos que possam provocar a contaminação ou disseminação de doenças. Esses produtos devem ser eliminados em qualquer altura do ano, desde que, durante o período crítico, a queima seja feita na presença de uma unidade de um corpo de bombeiros ou uma equipa de sapadores florestais.

* Excelente trabalho de pesquisa de MARTA LEITE FERREIRA

IN "OBSERVADOR"
21/06/17

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ESTA SEMANA NA
"PAIS E FILHOS"
Obesidade antes dos 20 anos
 triplicou desde 1980

A taxa de obesidade em menores de 20 anos quase triplicou em Portugal entre 1980 e 2015, passando de três por cento para oito por cento. Estas são as conclusões nacionais de um estudo internacional que, na plataforma portuguesa, contou com a participação da Universidade Católica do Porto.

O trabalho, realizado num total de 195 países, centrou-se na evolução dos níveis de excesso de peso e obesidade num período de um quarto de século e, de acordo com o investigador João Fernandes, os resultados são preocupantes no que respeita à infância e adolescência. Já na população adulta, as estatísticas indicam que a obesidade afeta mais adultos do sexo feminino do que do sexo masculino (22 e 17 por cento, respetivamente).

Ainda de acordo com o mesmo trabalho de longa duração, em Portugal as mulheres entre os 20 e os 24 anos registam a taxa mais baixa de obesidade (1,9 por cento), enquanto a mais elevada verifica-se entre os 65 e 69 anos (20 por cento nos homens e 37 por cento nas mulheres). Outra das conclusões revela que, a nível mundial, em 2015 cerca de 107,7 milhões de crianças e 603,7 milhões de adultos sofriam de obesidade, registando-se um número mais elevado de obesidade nas mulheres, em todas as faixas etárias.

Segundo o especialista, estes resultados mostram que devem ser tomadas medidas para fazer face à obesidade e ao excesso de peso, cuja prevalência é elevada em Portugal, assumindo-se como um fator de risco para os problemas cardiovasculares, diabetes ou múltiplos tipos de cancro.

* Isto é uma calamidade, por causa deste aumento já morreram e vão morrer muitas mais pessoas que no  incêndio de Pedrogão Grande!!!
ALGUÉM SE AFLIGE???

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ONU
Plástico a cobrir e a destruir o planeta




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  HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
A advogada que escapou aos nazis e
.agora derrotou os ultraortodoxos

Tribunal de Jerusalém deu razão a Renée Rabinowitz e obrigou a companhia aérea El Al a rejeitar pedidos de ultrarreligiosos para trocar de lugar quando sentados ao lado de mulheres.

Renée Rabinowitz tem 81 anos. Viúva de um rabino, a antiga advogada, cuja família fugiu da Europa para os EUA nos anos 40 para escapar à ocupação nazi, não dispensa a ida à sinagoga e a comida kosher. Mas isso não impediu esta avó, cujos joelhos obrigam a usar uma bengala, de desafiar os judeus ultraortodoxos, ao apresentar uma queixa contra a El Al, contra a política da companhia aérea israelita de pedir às mulheres que mudem de lugar quando sentadas ao lado de um judeu ultraortodoxo. Agora, o tribunal deu-lhe razão e obrigou a companhia a emitir uma ordem que considere estes pedidos ilegais. Renée vai receber uma indemnização de 6500 shekels (1640 euros).
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Renée, que em 2000 trocou Nova Iorque por Israel, estava tranquilamente sentada, no inverno de 2015, no seu lugar na coxia na classe executiva do voo 028 da El Al entre Newark e Telavive quando surgiu um homem de uns 50 anos, de chapéu negro, da mesma cor do fato, e barba comprida. O lugar dele era o da janela, na mesma fila de Renée. E como acontece muitas vezes com os praticantes do judaismo mais ortodoxo, recusou sentar-se ao lado de uma mulher que não seja a sua. Tudo para evitar qualquer contacto que possa provocar uma atração extramarital - um conceito conhecido na lei judaica como negiah.

Rapidamente surgiu uma assistente de bordo, que propôs a Renée um lugar melhor, à frente, junto à primeira classe. A ex-advogada aceitou, de forma relutante. Mas acabou por processar a El Al. "Apesar de todos os meus feitos - e a minha idade é um feito - senti-me diminuída", disse na altura ao New York Times. "Aquele homem não tinha outra razão de queixa além do meu género - e isso é discriminação. Não é diferente de uma pessoa de outra religião que não se queira sentar ao lado de um judeu", explicou.

Renée estava decidida a não deixar passar essa "humilhação" em branco. Por isso levou o caso aos tribunais, com o apoio legal do Israel Religious Action Center - um grupo ligado ao Movimento pelo Judaísmo Progressista. O tribunal de Jerusalém considerou agora que ao aceitar os pedidos dos passageiros ultraortodoxos para que as mulheres mudem de lugar, a companhia aérea está a violar as leis antidiscriminação. "Sinto-me bem pelo facto de a El Al ter de dizer aos haredim (os judeus ultraortodoxos) que queiram forçar as mulheres a mudar de lugar que não o podem fazer e que os assistentes de bordo também não", explicou Renée na rádio israelita citada pelo Times of Israel.

Profundamente religiosos, os haredim representam perto de um milhão dos 8,5 milhões israelita (que incluem 1,5 milhões de árabes). Mas a sua elevada taxa de natalidade - quase sete filhos em media por mulher - faz com estudos a estimarem que em 2059 representem um terço da população.
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Nos últimos anos multiplicaram-se os casos de judeus ultraortodoxos que recusaram sentar-se ao lado de uma passageira, alguns obrigando o avião a ficar parado na pista e adiando a descolagem. Mas poucos incidentes tiveram tanta atenção como o de Renée. Desde que veio a público, foram enviados mais de 7500 emails para a El Al a exigir que ponha fim à sua política de troca de lugares.

Passageira frequente dos voos da El Al entre Israel e EUA, onde tem família, Renée não gosta de ser ver como uma "cruzada", mesmo se admite ter sido "perturbador". E saúda a decisão da juíza, que soube "perceber que não era uma questão de dinheiro, era uma questão de levar a El AL a mudar de política". Esta é uma mulher que já passou por muito. Nascida na Bélgica dos anos 30, escapou ao Holocausto ainda criança. Primeiro a família foi para Cuba, antes de seguir para os EUA. Licenciada em Psicologia Educacional, mais tarde estudou Direito, tendo exercido até à reforma, há 17 anos.

* GRANDE SENHORA! Grave é perceber que a El Al tem deferências com os ultra-xenófobos judeus, tão maus como os nazis.

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A pé, de carro ou em casa: 
saiba o que fazer perante um incêndio
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Porque estas coisas não acontecem só aos outros, vale a pena perder algum tempo a saber o que fazer caso se depare com um incêndio florestal. Se estiver a pé, de carro ou dentro de casa.

SE ESTIVER A PÉ

1. Ligue para o 112 ou o 117 (número de emergência para alerta de incêndios florestais) e tente abafar as chamas, sem colocar a sua vida em perigo, batendo nelas com ramos até à chegada dos bombeiros.

2. Tape a cabeça e a parte superior do corpo com roupas molhadas. Cubra o nariz e a boca com um pano ou lenço húmidos para filtrar as partículas. Agache-se para respirar junto ao chão para evitar a inalação de fumos, que o podem fazer desmaiar e ser fatais.

3. Proteja os olhos com óculos. Em caso de vista irritada, lave os olhos com soro fisiológico ou água fria e limpa.

4. Se o fumo não for muito espesso, use técnicas de respiração para evitar o pânico e manter a calma. Inspire profundamente durante quatro segundos e expire lentamente durante quatro segundos.

5. Siga na direcção contrária à do vento. Mas se ele estiver por detrás do fogo e a soprar na sua direcção, corra no sentido perpendicular ao fogo para poder escapar ao mesmo tempo das chamas e do curso que elas vão seguir.

6. Lembre-se que os ventos podem transportar faíscas e iniciar novos mini-fogos até várias centenas de metros à frente das chamas existentes. Esteja atento para não ficar cercado pelo fogo. E nunca entre em cavernas, onde o calor e a falta de oxigénio serão fatais.

7. Refugie-se numa zona com pouca vegetação porque o fogo precisa de material combustível, como árvores, arbustos ou ervas altas. Normalmente, as áreas de baixa altitude são consideradas as mais seguras se não houver muita vegetação

8. Se possível, dirija-se para perto de um rio ou de um lago, mesmo que seja necessário cruzar em frente ao incêndio. Entre na água e afaste-se da margem. É importante que o seu vestuário e pertences estejam molhados.

9. Caso não tenha nenhuma das opções anteriores, as áreas que já estão queimadas são, por vezes, o lugar mais seguro para ir. No entanto, deve garantir que o fogo ali está completamente extinto antes de prosseguir, de forma a evitar queimaduras e problemas respiratórios.

10. Se estiver perto de uma estrada e ela não for segura devido à dimensão das chamas, pode usá-la como uma barreira: se não houver galhos no pavimento, o fogo vai demorar a espalhar-se. Se ficar encurralado deite-se no chão (ou numa vala que exista na extremidade da estrada) sempre com a cara para baixo e o mais longe que conseguir do fogo.

SE ESTIVER DE CARRO

1. Evite ao máximo circular em vias rodoviárias que estejam próximas de incêndios, mesmo que o trânsito não tenha sido encerrado pelas autoridades.

2. Assegure que as janelas do carro estão bem seladas e feche os sistemas de ventilação. Isto é crucial, caso contrário não irá resistir aos gases e partículas do fumo.

3. Se o carro funcionar e for capaz de conduzi-lo, é importante que o faça em segurança. Conduza devagar e mantenha os faróis acesos. Mantenha-se atento aos outros veículos e aos peões – e pare para deixá-los seguir consigo no carro.

4. Não conduza através do fumo intenso, que o impeça de ver o que está à sua volta e também de ser visto por outras pessoas que circulam na estrada. Nestas condições é mais seguro parar o veículo. Se tiver de o fazer, estacione o mais longe possível de árvores e arbustos.

5. Se não conseguir ver a estrada ou não conseguir conduzir por qualquer motivo, permaneça dentro do veículo. Está muito mais seguro dentro do carro do que a pé no exterior. E não se preocupe com o depósito da gasolina: os veículos com tanques de metal raramente explodem.

6. Com o carro parado, mantenha as janelas para cima e as saídas de ar fechadas. Deite-se no chão do veículo, respire através de um pano molhado para proteger as vias respiratórias e cubra-se com um cobertor ou com um casaco, se possível.

7. O carro pode balançar e algum fumo e faíscas podem até mesmo entrar, mas não entre em pânico. Se o fogo estiver à volta do carro não deve sair. A temperatura no interior do veículo vai aumentar consideravelmente, mas continua a ser mais seguro estar dentro do que fora da viatura.

8. Mande uma mensagem ou ligue aos familiares quando sair da situação crítica. Assim, as autoridades não vão perder tempo a tentar localizá-lo e podem dar prioridade a outros casos.

SE ESTIVER EM CASA

1. Contacte de imediato os bombeiros e as forças de segurança (GNR ou PSP) através do número de emergência 112.

2. Remova materiais combustíveis das imediações da casa. Molhe as paredes e toda a zona circundante com a ajuda de mangueiras, de forma abundante. Ponha os objectos que não se danifiquem com a água no interior de piscinas ou tanques.

3. Solte os animais, caso não seja possível tratar deles. Eles saberão o que fazer para se salvarem.

4. Feche todas as válvulas do gás e desligue a corrente eléctrica. Calce uns sapatos fortes e isolantes do calor. Retire os cortinados das janelas, feche todas as persianas, janelas e portas de casa, tape as frinchas existentes com panos molhados.

5. Tenha à mão as ferramentas que podem extinguir um foco de incêndio (extintores, mangueiras, enxadas ou pás), uma lanterna a pilhas, pilhas de reservas e uma mala de primeiros socorros. Ligue um rádio a pilhas e esteja atento às indicações difundidas.

6. Ande de gatas, se houver fumo, porque perto do chão respira melhor. Proteja a boca com um pano húmido e respire através dele. Não corra se a sua roupa começar a arder; ponha em prática a regra "parar - deitar - rolar".

7. Não abandone a casa, a menos que corra perigo de vida ou as autoridades o recomendem. Nesse caso, saia rapidamente e não desperdice tempo a recolher objectos pessoais desnecessários. Nunca volte atrás seja por que motivo for. E caso tenha existido evacuação, regresse apenas quando tiver essa indicação.

8. Planeie rotas de fuga e pense em saídas alternativas, caso não seja possível utilizar as portas principais. Antes de abrir uma porta, verifique com a palma da mão se está quente. Se estiver, tente encontrar outra saída. Mesmo que esteja fria, pode haver fogo e fumo do outro lado a impedir a passagem, pelo que deve abrir a porta com cuidado e fechá-la rapidamente.

9. Use sempre as escadas e nunca utilize elevadores. Se for seguro, tente sempre descer porque o incêndio tem tendência a subir. Se não conseguir sair em segurança deve procurar uma janela ou varanda de onde possa ser visto a partir da rua. Para chamar a atenção, grite e acene com algum objecto, como uma peça de roupa ou uma toalha.

10. Avise os moradores vizinhos, para que ninguém fique isolado. Reúna toda a gente num mesmo local para, em conjunto, traçarem a melhor estratégia. Para tratar pequenas queimaduras, arrefeça imediatamente a área afectada com água fria corrente da torneira, por alguns minutos. Nunca utilize, na zona queimada, pasta de dentes, manteiga ou margarina, óleos ou pomadas caseiras.

Nota: sugestões recolhidas e tratadas pelo Negócios a partir das seguintes fontes: Autoridade Nacional de Protecção Civil, Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, Deco Proteste, Associação Portuguesa de Segurança (APSEI) e portal WikiHow. 

* Excelente trabalho de ANTÓNIO LARGUESA

** Esta informação é para guardar no seu arquivo mais importante.

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
21/06/17
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  HOJE NO 
"RECORD"
João Pereira vence 
Europeu de triatlo sprint

João Pereira conquistou este sábado o título europeu de triatlo na distância sprint, em Dusseldorf, Alemanha, uma semana depois de se ter sagrado campeão europeu na distância olímpica.
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O triatleta português gastou 57.33 minutos para cumprir os 750 metros de natação, 20 quilómetros de ciclismo e cinco quilómetros de atletismo, menos três segundos do que o francês Pierre Le Corre.

Tal como há uma semana em Kitzbuhel, na Áustria, João Silva conquistou a medalha de bronze, ao terminar a prova a quatro segundos do compatriota.

Miguel Arraiolos foi 16.º, em 58.31 minutos, e David Luís terminou no 26.º posto, em 59.29.

No setor feminino, Vanessa Fernandes terminou na 11.ª posição, em 1:04.32 horas, quatro lugares à frente de Melanie Santos, que precisou de 1:04.53.

A prova foi ganha pela alemã Laura Lindemann (1:03.35 horas), seguida da suíça Jolanda Annen e da checa Vendula Frintova, ambas a três segundos.

* Grande João Pereira, valente atleta!

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