08/12/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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PORQUE NOS

  "INDIGNAMOS"!

DENIS MUKWEGE
AS MULHERES NÃO PODEM SER
UTILIZADAS COMO CAMPOS DE BATALHA



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SOUSA?
(O DE ÉVORA?)

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2-LES NUITS 


INTERPRETAÇÃO 
LE BALLET PREIJOCA


COREOGRAFIA

ANGELIN PREIJOCA






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HOJE NO
"i"


Portugueses são dos europeus que mais fazem as deslocações diárias a pé

Já o comboio e a mota são usados, cada, apenas por 2% dos inquiridos portugueses e a bicicleta por uns residuais 1%

O carro é o meio de transporte que os portugueses mais usam no dia-a-dia, mas Portugal é também dos países onde as deslocações a pé são mais comuns, com 23% dos inquiridos a dizer que fazem as viagens diárias deste modo. 


A Comissão Europeia publicou hoje um Eurobarómetro sobre a qualidade dos transportes na União Europeia. Segundo o relatório, que se baseou em 28 mil inquéritos feitos pessoalmente, o carro continua a ser o meio de transporte mais usado pelos europeus (por 54% dos inquiridos), seguido pelo transporte público (19%) e por caminhar (14%). A conveniência é o primeiro fator na escolha do meio de transporte (61%), seguindo-se a rapidez (31%) e só depois o preço (12%) 

Em Portugal, à semelhança da média europeia, o carro também é o meio de transporte mais comum num dia típico, ainda que não chegue a metade dos inquiridos (47%). Os restantes disseram que usam, para as deslocações diárias, sobretudo o transporte público (24%) e andam a pé (23%). 

Se no uso do transporte públicos, Portugal já surge no grupo de países em que este meio é mais comum, nas deslocações diárias a pé está mesmo no topo. Os 23% de inquiridos portugueses que dizem que que fazem a pé as deslocações diárias estão ao mesmo nívek da percentagem da Roménia, que só é superada, ligeiramente, pelos 25% tanto de Espanha como da Bulgária. 

Já o comboio e a mota são usados, cada, apenas por 2% dos inquiridos portugueses e a bicicleta por uns residuais 1%. 

* Infelizmente não se anda a pé em Portugal por questões de saúde, mas por razões de bolso.


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5. A EVOLUÇÃO 

GEOLÓGICA

DO PLANETA TERRA 





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HOJE NO
"A BOLA"

«Os drones vão substituir os árbitros
 no futuro» – Beckenbauer

O presidente honorário do Bayern, Franz Beckenbauer, acredita que os árbitros têm os dias contados e que no futuro vão ser substituídos por drones (veículos aéreos não tripulados).
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«Estamos a viver num século de evolução tecnológica. Todos sabemos que isto não vai parar apenas em tecnologia na linha do golo. Em algum momento vamos deixar de precisar de árbitros. Drones vão observar tudo o que acontece no relvado», afirmou Franz Beckenbauer, em declarações à SKY90.

A antiga lenda da seleção alemã está convicta da utilização de drones.
«Genuinamente acredito que esse é o futuro. Não vou estar vivo quando acontecer, pelo que vão ser os outros que vão lutar por isso.»

* Eos jogadores substituídos por alliens...


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MINUTOS DE


CIÊNCIA/25


3 ANOS DE ACTIVIDADE

SOLAR EM 3 MINUTOS





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HOJE NO
"DIÁRIO DENOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Portugal continua a ser 4.º país 
com melhor desempenho nas 
alterações climáticas

Portugal mantém a 4.ª posição entre os 58 países mais industrializados na avaliação do desempenho relacionado com as alterações climáticas, com melhorias gerais nas emissões, apesar de ter piorado nas emissões dos edifícios e na produção de eletricidade.

Os resultados da 10.ª edição do índice das alterações climáticas (Climate Change Performance Index ou CCPI) foram divulgados pela Rede Europeia de Ação Climática, em que participa a portuguesa Quercus, em Lima, no Perú, onde decorre a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP20), com o objetivo de preparar um acordo para limitar as mudanças do clima.
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"Portugal mantém a mesma posição em relação ao ano passado, melhorando em diversos indicadores, principalmente no que respeita ao nível de emissões, mas piorando na evolução recente das emissões associadas ao uso residencial e edifícios e à produção de eletricidade", refere uma informação da Quercus.

No entanto, os ambientalistas não deixam de alertar que a posição de Portugal "pode estar ameaçada pela política do atual governo, que já abrandou alguns dos investimentos benéficos, em particular nas energias renováveis e na diversificação de fontes".

A Dinamarca ocupa a 1.ª posição da lista e a Suécia o 2.º lugar, Marrocos, com metas elevadas para as energias renováveis, é o melhor país em desenvolvimento, enquanto a Alemanha foi penalizada pela desaceleração do uso de energias renováveis e mantém-se em 22.º lugar.

Nos últimos lugares, resultado da ausência de uma política climática ou devido a uma dependência enorme do uso de petróleo, estão o Canadá, o Cazaquistão, a Austrália e a Arábia Saudita.

A avaliação baseou-se em dados da Agência Internacional de Energia, relativos a 2012, e na política climática para 2014, tendo como objetivo "aumentar a pressão política e social, nomeadamente nos países que têm esquecido o trabalho nacional no que respeita às alterações climáticas".

Os países do índice são responsáveis por mais de 90% das emissões de dióxido de carbono associadas à energia. Portugal ocupa o 7.º lugar, mas é o 4.º melhor país já que os três primeiros lugares ficaram vazios, considerando as organizações ambientalistas não haver países merecedores do pódio.

No índice de 2015, Portugal obtém a classificação geral de "bom", com resultado "moderado" nos critérios sobre nível de emissões, evolução de emissões e energias renováveis, e "bom" na evolução da eficiência e da política climática.

Entre os países europeus mais afetados pela crise económica, Portugal é apresentado como "um exemplo de como lidar com a crise económica, obtendo resultado das políticas climáticas e reduzindo a dependência de recursos, lucrando com investimentos realizados em governos anteriores em áreas chave, como as energias renováveis, ainda que alguns destes investimentos comprometam a biodiversidade e a integridade de áreas classificadas e relevantes para a conservação da natureza".

"Espanha, retirando toda a dinâmica de investimento nas energias renováveis e com uma pior política internacional na área do clima", desce oito posições em relação ao ano anterior, enquanto a Grécia abandonou numa primeira fase todas as políticas climáticas, mas está já a recuperar algumas posições.

* Esta situação deve-se muito ao trabalho persistente das ONG's de consumo e ecologistas, não podendo esquecer-se o pioneirismo governativo de Carlos Pimenta.


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GABRIELA CANAVILHAS

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Ingenuidades e enganos

A retórica na política é de tal forma ensurdecedora que pode parecer que vale por si só. A voragem do combate político apoiado em “soundbytes” corre o risco de deixar para 2º plano a substância, tal a preocupação em valorizar a forma. Este estilo é particularmente dominado pelos ministros do CDS, que têm em Paulo Portas um mestre inexcedível (que é, a todos os títulos, o verdadeiro profissional em exercício neste governo).

Sobre a ministra da Agricultura Assunção Cristas pouco há a dizer, passada a euforia dos primeiros meses. Ainda me recordo do anúncio, aclamado com setas ao alto em toda a imprensa, relativo à decisão, a 19 de Agosto de 2011, de alienação da Parque Expo. Estamos em Dezembro de 2014 e ainda vai longe uma resolução clara para esta empresa, que terá que implicar uma definição sobre o futuro do Oceanário e sobre o destino do Pavilhão de Portugal, para referir apenas dois dos seus mais emblemáticos ícones, cuja importância, quer como expressão arquitetónica de referência, quer como memória da Expo 98, merecem tratamento condigno.

De Pires de Lima só me ocorre de momento o seu discurso sobre as “taxas e taxinhas” no Parlamento. Julgo que terá que se esforçar duplamente nos meses que lhe faltam para nos fazer esquecer esse momento constrangedor. Quanto a Mota Soares, ministro dos pobres e dos desempregados, alargou de forma extraordinária o seu leque de ação: hoje há mais 750 mil pessoas abaixo da linha de pobreza do que em 2009. Em 2013, quase 11% dos portugueses viviam em privação material severa, i.e., pobreza extrema. Os grupos da população mais atingidos são os idosos, crianças e jovens, que só este ano cresceram 3,8% e já atingem 31,6% da população portuguesa em estado de pobreza.

O fosso entre os mais ricos e os mais pobres aumenta – a crise em Portugal já gerou mais 85 novos milionários, no mesmo país onde em cada quatro crianças, uma vive abaixo do limiar de pobreza. É este o país que sonhámos ter em 1974? Era este o país que queríamos consolidar quando aderimos à Comunidade Económica Europeia? E quando mergulhámos, entusiastas, no grupo restrito da moeda única da União Europeia?

Mas, se ouvirmos os discursos do governo, somos levados a crer que sim.
A moralização dos costumes, a penalização pelos excessos, a formatação das ambições à dimensão paroquial de quem não tem direito à esperança, são estas as normas que nos têm conduzido nestes anos de chumbo.

Da Democracia-cristã do pós-Guerra, que reconstruiu a Europa e que, com a Social-democracia, inventou o Estado Social, já pouco resta.

Vale-nos, felizmente, o Papa Francisco, que nos lembra que “alguns entendem que o crescimento económico provocado pela liberalização do mercado provoca uma maior equidade e inclusão social, mas esta opinião, nunca confirmada, expressa uma confiança absurda e ingénua na bondade de quem detém o poder económico e financeiro”.

IN "OJE"
05/12/14


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357.UNIÃO


EUROPEIA





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HOJE NO
"OBSERVADOR"


Em Pequim há cada vez mais “formigas” humanas debaixo do solo

A realidade não é nova, mas são cada vez mais os habitantes de Pequim que vivem em abrigos subterrâneos. Os preços elevados das casas estão na origem da escolha.

Chegam a Pequim à procura de oportunidades de trabalho ou para estudar, mas não têm dinheiro para pagar uma renda, devido ao elevado preço dos imóveis. Acabam a viver em sótãos, abrigos e outras casas subterrâneas, por uma renda média mensal que ronda os 70 dólares (aproximadamente 57 euros) mensais. São conhecidos por “ratos” ou “formigas”.


O fenómeno está longe de ser novo, mas há cada vez mais pessoas a habitar debaixo do solo, na capital da China. Annette Kim, professora da University of Southern California (USC), que se debruça sobre questões de urbanismo, passou um ano na capital chinesa a estudar o mercado imobiliário do subsolo e faz um pequeno balanço daquilo que viu, noticiado pela NPR e pelo jornal da USC.

“Nós temos uma imagem de buracos de rato, mas alguns são bem iluminados e limpos. A principal vantagem é que estão no centro da cidade e isso é muito valioso para as pessoas. Ali perdem menos tempo em viagens e podem até manter dois empregos”, resumiu a professora.

O tamanho médio destas “casas” debaixo do solo ronda os 6,2 metros quadrados, mas mais de metade dos abrigos com anúncio online tinha acesso a internet e alguns até possuíam câmaras de vigilância. A maioria dos abrigos estava perto de transportes públicos. Os habitantes são sobretudo jovens, que migram de outros pontos do país à procura de mais oportunidades. A renda média mensal ronda os 70 dólares, mas um estudo de 2012, promovido pelo governo chinês, concluía que 48% da população migrante de Pequim pagava menos de 48 dólares por mês. O fotógrafo residente em Pequim, Chi Yin Sim documentou a vida subterrânea de Pequim em registos fotográficos.


Milhares de abrigos têm sido construídos desde 1949, até porque os construtores estão obrigados a construir abrigos para eventuais bombardeamentos ou outras catástrofes naturais, e apesar de o seu uso para habitação ter sido proibido pelo Governo em 2010, cada vez mais pessoas acabam por ir para lá morar. Não há dados certos, sendo que os números avançados variam entre 280 mil e um milhão de habitantes a morar debaixo do solo, num total de 21 milhões de residentes em Pequim.

Nos anos 80, o governo da China chegou mesmo a impulsionar o desenvolvimento de apartamentos subterrâneos como solução para a escassez de habitação.

* Viva o socialismo chinês que enterra os seus cidadãos mesmo em vida, fora os outros que mata e enterra sem prestar contas a ninguém.


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COMO A ARTE DO COMÉRCIO

MOLDOU BUCARA 




* Uma produção  "EURONEWS"
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2.PORTÕES PARA


O INFERNO





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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Saiba onde a PSP vai 
ter radares instalados

Divulgados no Facebook da PSP os locais onde a Polícia vai controlar velocidade esta semana. 

A Polícia de Segurança Pública (PSP) informou, este domingo, na sua página oficial do Facebook, que na próxima semana vai efetuar ações de fiscalização rodoviária nos seguintes locais: 


AÇORES 
11/dez/14 12H45 Av. Alberto Príncipe de Mónaco - Ponta Delgada 

AVEIRO 
10/dez/14 08H30/13H00 EN 109/4 - SILVALDE - Espinho 
12/dez/14 08H00/14H00 EN 109 (junto à CORVAUTO) 

BEJA 
10/dez/14 09H00/12H00 Av. Salgueiro Maia - Beja 

BRAGA 
10/dez/14 14H00/18H00 Variante Barcelos - Barcelos 
12/dez/14 21H00/24H00 Av. António Macedo - Braga 

CASTELO BRANCO 
09/dez/14 08H00/12H00 Alameda Pêro da Covilhã - Covilhã 
11/dez/14 14H00/16H00 Av. Europa - Castelo Branco 

COIMBRA 
09/dez/14 09H00 Av. do Brasil - Figueira da Foz 

ÉVORA
09/dez/14 11H30 EN 254 - Évora 

FARO 
10/dez/14 10H00 EN 125, (sentido Aeroporto - Faro) – Faro 

LEIRIA 
09/dez/14 14H30/17H30 Rua Imaculada Conceição-Telheiro - Leiria 
11/dez/14 14H00/17H00 VCI – sentido Norte/Sul - Alcobaça 

LISBOA
09/dez/14 07H30/17H30 Estrada dos Salgados 
10/dez/14 09H00/17H00 Av. Marginal - Cascais 
10/dez/14 14H30 Av. Infante D. Henrique - Santa Apolónia 
11/dez/14 08H00/12H30 Av. Ivens no Dafundo - Cascais 
12/dez/14 23H00 IP7 Sul/Norte - km 10.3 

MADEIRA 
09/dez/14 08H00 VR1, Km 6.0 (sentido Oeste/Este) Quinta Grande, Câmara de Lobos 
10/dez/14 18H45 Estrada Monumental, Av. do Infante e Avenida das Madalenas 

PORTO 
09/dez/14 08H00/12H00 Av. D. João II – Oliveira do Douro 

SANTARÉM 
10/dez/14 08H00/12H00 Rua Dr. Francisco Alves e Rua Bombeiros Voluntários - Ourem 
11/dez/14 08H00/12H00 Alameda do Futuro - Cartaxo 
12/dez/14 08H00/12H00 Av. António Farinha Pereira - Abrantes 

SETUBAL 
09/dez/14 09H00 EN 10-3 - Barreiro 
12/dez/14 09H00 Estrada dos Ciprestes - Setúbal 

VIANA DO CASTELO 
10/dez/14 20H30 Av. Paulo VI, Darque - Viana do Castelo 

VILA REAL 
11/dez/14 14H00/17H00 Rua da Paz – Chaves 

VISEU 
08/dez/14 08H00 Av. Tenente Coronel Silva Simões - Viseu 
10/dez/14 14H00 Av. Egas Moniz - Lamego 

* Informação dada.

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 RUI VELOSO
O PROMETIDO É DEVIDO, SR. ENGENHEIRO


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ESTA SEMANA NA
"J"

Victoria Beckham desenha T-Shirt 
contra o VIH 

A mulher de David Beckham decidiu cumprir o papel de embaixadora das Nações Unidas para a luta contra a Sida e desenhou uma t-shirt a propósito do Dia Mundial de Luta contra Sida, a 1 de dezembro.

Victoria desenhou uma peça simples, uma t-shirt branca, apenas com um laço, o símbolo internacional do movimento contra o vírus, e colocou-a à venda na loja de Londres, mas também em victoriabeckham.com, por 110 euros.

Todas as receitas provenientes das vendas desta peça serão doadas à UNAIDS, o programa da ONU que promove a luta contra a Sida.

* Solidariedade, precisa-se!


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ELEVADORES DO FUTURO



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Minutos para dar uma vacina decidem quantos enfermeiros se pode contratar

Nova lei define número de profissionais por serviço. Gestores podem ser responsabilizados criminalmente em caso de risco para os utentes e se faltarem recursos. Enfermeiros-chefes têm de denunciar situações irregulares. 
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Vacinar uma pessoa demora em média 15 minutos. Já uma consulta de enfermagem dura cerca de meia hora. Os tempos por tipo de cuidados de saúde, já definidos na lei, vão determinar quantos enfermeiros têm de existir nos centros de saúde e hospitais do País, sejam do serviço público, privado ou setor social. E quem não os cumprir pode ser responsabilizado disciplinar e até mesmo criminalmente, já que podem estar em causa a qualidade e a segurança dos cuidados aos doentes.

Na semana passada, foi publicada em Diário da República a norma para o cálculo das dotações seguras dos cuidados de enfermagem, que passa a definir quantos enfermeiros devem estar por serviço. 

* Quando se pretende equacionar a necessidade de enfermeiros por actividade cronometrada, estão a passar-nos um atestado de estupidez.



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 HUMOR RUSSO

























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HOJE NO
"RECORD"

Washington Alves: 
«Sporting é um grande clube 
para Bruno Alves jogar»

Washington Alves, pai de Bruno Alves, não descarta uma transferência do central do Fenerbahçe para o Sporting. O central, tal como Record avança esta segunda-feira, é um dos alvos dos leões para reforçar o centro da defesa em janeiro.
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"Bruno Alves gosta de cumprir os contratos mas o Sporting é um gande clube para ele jogar", disse à "Rádio Renascença", sublinhando, contudo, que o internacional português está bem na Turquia e que um eventual processo de negociações "nunca será fácil".

* Seria um excelente reforço.


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 TRADIÇÃO

O exército do Tonga com a sua tradicional dança de guerra

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Fraude de 10 milhões com 
faturas falsas na cortiça

Montaram um esquema de compra de faturas para fugir ao pagamento do IVA. Os 67 arguidos, ligados à indústria da cortiça, começam a ser julgados, terça-feira, por uma megafraude fiscal que lesou o estado em mais de 10 milhões de euros. 
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Viram no sistema de pagamento de IVA (imposto sobre o valor acrescentado) uma forma de ganhar dinheiro e montaram um esquema de compra de faturas fictícias que lhes permitiam ficar com o imposto que cobravam aos clientes sem o devolver ao Estado.

* Este é o tipo de "empreendedorismo" que mais prolifera no país, surge agora um ramo novo, "CortiçaGold", não sabemos se tem cartão.


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FARÓIS PORTUGUESES

CABO RASO

FAROL DE AVEIRO

FAROL DE SAGRES

FORTE DO CAVALO

FAROL DA BERLENGA

CABO DE S. VICENTE

CABO DE STA MARIA

CABO MONDEGO

GUIA

CABO DA ROCA


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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"

Valor em contratos públicos
 por convite engorda 70%

A celebração de contratos entre sector público e fornecedores privados ressuscitou em 2014, designadamente os negócios por convite (uma modalidade de acordos-quadro), que aumentaram em valor 70% até novembro. E a verba em concursos públicos, que engordou mais de 3% no mesmo período.

Numa altura em que persistem sérias dúvidas quanto à sustentabilidade da dívida e das metas do défice, as entidades do sector público voltaram às compras depois de um ano 2013 relativamente comedido.
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De acordo com o Base - Portal dos Contratos Públicos, a figura dos acordos-quadro, que costumava ser pouco utilizada, ganhou enorme popularidade.

"Acordo-quadro é o contrato celebrado entre uma ou várias entidades adjudicantes e uma ou mais entidades, com vista a disciplinar relações contratuais futuras a estabelecer ao longo de um determinado período de tempo, mediante a fixação antecipada dos respetivos termos", explica o Código dos Contratos Públicos, criado pelo anterior governo (de José Sócrates) em 2008.

O que são acordos-quadro
O acordo-quadro é, em muitos casos, um expediente de contratação de bens e serviços numa lógica de central de compras. Nos acordos--quadro, diferentes entidades do Estado combinam entre si o que pretendem comprar. A ideia é usar o fator escala para melhorar as condições do negócio.

Os valores contratados junto de uma ou mais empresas fornecedoras podem chegar a dezenas de milhões de euros de uma assentada (os ajustes diretos têm limites de 75 mil euros por contrato no caso de compras de bens e serviços e de 100 mil nas empreitadas de construção). E é um procedimento mais rápido do que o concurso público.

Pode acontecer uma de duas modalidades: ou adjudicam diretamente o contrato a uma única entidade, assegurando que são respeitadas regras concorrenciais (artigo 258); ou fazem convites à apresentação de propostas circunscritas a um número predeterminado de empresas (artigo 259) - aqui pode haver um único vencedor ou vários.

Em ambos os casos, a lei manda que os adjudicantes "não podem recorrer à celebração de acordos quadro [...] de forma abusiva ou de modo a impedir, restringir ou falsear a concorrência".

O portal mostra que, de janeiro a novembro deste ano, a celebração de contratos ao abrigo do artigo 259.o (por convite) já vai em 249 milhões de euros, um aumento de 70% face a igual período de 2013.

Maiores negócios de 2014
Trata-se, como referido, de compras feitas em conjunto por várias entidades públicas. O maior negócio de 2014 vale 39 milhões de euros e visa a aquisição de combustíveis à Petrogal por várias forças de segurança (PSP, GNR) e serviços da tutela da Administração Interna.

A lista de contratos é extensa, mas Petrogal, Galp e EDP são as empresas que, naturalmente (operam em mercados altamente concentrados), mais vencem os contratos por convite.
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A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares é o adjudicante do segundo maior contrato do ano: quase 32 milhões de euros em refeições escolares. Venceu a Gertal.

O maior negócio por convite adjudicado a várias empresas foi a compra de medicamentos contra o cancro a 19 farmacêuticas. O adjudicante é o Hospital do Espírito Santo de Évora, EPE. Valor: 4,4 milhões.
O valor contratado em ajustes diretos ao abrigo de acordos-quadro (artigo 258.o) também cresceu de forma significativa (11%), atingindo 72,5 milhões de euros no final de novembro.

O maior contrato até à data pertence ao município de Santarém: compra de energia elétrica à EDP, no valor de 5,3 milhões de euros. O segundo maior negócio do ano é aquisição, pela CP, de serviços de segurança à Charon (4,8 milhões).

A via dos acordos-quadro permitiu, em compensação, baixar o valor total contratado em ajustes diretos puros. Este caiu 17%, para 1,5 mil milhões, no final de novembro.

Já os concursos públicos voltaram à ribalta. A despesa global aumentou 3%, para 1,5 mil milhões de euros. O maior contrato no Base foi celebrado entre a Estradas de Portugal e duas empresas (Teixeira Duarte e EPOS) para reatar as obras do Túnel do Marão (88,1 milhões de euros).

O segundo maior negócio cabe à Teramb - Empresa Municipal de Gestão e Valorização Ambiental da Ilha Terceira, que adjudicou aos italianos da TM.E. S.p.A. - Termomeccanica Ecologia, a construção e exploração de uma grande central de tratamento de resíduos por 29,7 milhões de euros.

Em terceiro surge de novo a Estradas de Portugal e o Túnel do Marão, com a adjudicação à Opway da construção de um troço pelo valor de 29,5 milhões.

* Contratos do Estado directos  para os amigos privados, relembramos que a Opway pertence à família "Espírito Beato" ex-patroa de muitos ministros  e secretários de Estado de vários governos lusitanos.


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