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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/06/2025
NR: Em apenas 5 dias recolhemos a notícia de 7 crimes manhosos e imperfeitos. Como é sabido os crimes perfeitos são ensaiados e cometidos por gente que vive ou trabalha em condomínios de luxo, corredores de bancos, claustros de templos ou sacristias e mais outros antros políticos religiosos e partidários. Os ainda mais perfeitos são os que não convêm ser noticiados. Portugal é perfeito em crimes perfeitos.
O MP declarou hoje que 3 crimes de josé sócrates tinham prescrito, uma perfeição.
Entendemos haver visitadores que gostam mais de visionar notícias da ciência, da música, de sexualidade etc., mas este também é o Portugal que temos, recheado de ódios e de religiões que os estimulam. Ainda ninguém fez o "inventário" de quantos destes assassinos são pessoas de fé, parece propositado.
DURMAM BEM!
PAULA TELES
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FARTA DE INTELIGÊNCIA
O direito ao chão da cidade
O metro quadrado mais valioso da cidade não é o do último andar com vista para o mar. É o do chão, onde caminhamos.
A rua, a praça, o jardim, é onde tudo acontece. O espaço público é, pois, o único lugar verdadeiramente democrático: acolhe todos, independentemente da sua origem, grupo social, religião, género ou ideologia.
É no chão da cidade que nos cruzamos, sem convite nem cerimónia. Onde surgem movimentos cívicos de protesto, se namora, se vive.
Se a cidade fosse um organismo, o chão seria a sua pele. E é essa pele que toca a todos, sem distinção. Por isso, não é apenas um lugar de passagem: é um palco onde se encena, diariamente, a síntese da cidade. Ao contrário do espaço privado, que é propriedade e fronteira, o espaço público é pertença e ponto de encontro.
A cidade que queremos constrói-se de baixo para cima. Começa no chão, mas num chão digno, contínuo, belo, acessível. Diria que a verdadeira arquitetura da cidadania está no chão e no rés-do-chão, na relação com quem passa, na porta que se abre para a rua, no gesto de acolher.
Devíamos cuidar da rua como se fosse a sala comum e pensar o chão não como infraestrutura física, mas como a maior infraestrutura social e sentido de pertença. O que permanece, uma árvore antiga, um banco gasto, a esplanada que resiste aos anos, é o que nos enraíza. São esses elementos que criam memória e identidade. Que nos fazem sentir parte de um todo.
Em síntese, o espaço público não é só onde caminhamos. É onde pertencemos. Por isso, o chão da cidade devia ser tratado como um bem precioso. Porque é ali que, sem pedirmos licença, somos todos iguais.
Este um tema que deveria ser agenda das próximas autárquicas.
* Especialista de mobilidade urbana
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"-03/06/25.

putin é um canalha
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ⳲⲆⲘⲞⲊ ⲦⲞꓓⲞⲊ ⲘⲞⲄⲄⲈⲄ/87
ℌ𝔲𝔤𝔬 𝔳𝔞𝔫 𝔡𝔢𝔯 𝔇𝔦𝔫𝔤
𝔗𝔦𝔞𝔤𝔬 ℜ𝔦𝔟𝔢𝔦𝔯𝔬
Hυмσя є cσηнєcιмєηтσ єм ρσятυgυє̂ѕ (cσιѕα яαяα)
MARIA ALVES
NR: A pretensão é através duma construção bem humorada diminuir a ignorância dos portugueses relativamente à vida de pessoas de bem.
NR/2: Em Dezembro de 2024 esta interessantíssima e inteligente série chegou ao fim. Foram 6 anos e 1260 episódios, aqui ainda teremos muitos para divulgar antes de "irmos morrer".
Ao ℌ𝔲𝔤𝔬 𝔳𝔞𝔫 𝔡𝔢𝔯 𝔇𝔦𝔫𝔤 e ao 𝔗𝔦𝔞𝔤𝔬 ℜ𝔦𝔟𝔢𝔦𝔯𝔬, grandes responsáveis por este sucesso desejamos o melhor da vida e que inventem depressa outra série inteligente, o país precisa!
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