03/06/2019

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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98-SUBTILEZAS

Como se atrasar menos




RESUMO ANIMADO


FONTE:   Minutos Psíquicos
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2.OTHELLO



ELENCO
SANFRANCISCOBALLET- COMPANHIA
HELGI TOMASSON- DIRECTOR ARTÍSTICO
LAR LUBOVITCH-  CONCEPÇÃO E COREOGRAFIA

ELLIOTGOLDENTAL- COMPOSITOR

PRIMEIRAS FIGURAS
DESMOND RICHERDSON- OTHELO
YUAN YUAN TAN- DESDEMONA
PARRISSH MAYNARD- IAGO
KATITA WALDO- EMILIA
GONZALO GARCIA- CASSIO
LORENA FEIJOO- BIANCA


FONTE:  Сергей Дружинин

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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Isabel Rio Novo: 
“Agustina foi mais ousada e adiantada
 do que feministas encartadas

A autora de “A Sibila” foi prejudicada por ser mulher, nortenha e de direita, mas divertia-se com esses preconceitos. Entrevista com a autora da primeira grande biografia de Agustina.

“Agustina foi mais ousada e adiantada do que feministas encartadas”[entrevista originalmente publicada a 18 de fevereiro de 2019, atualizado a 3 de junho de 2019, a propósito da morte de Agustina]
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“Nunca foi a mais lida das romancistas portuguesas, mas a sua influência social extravasou, de longe, aquela que normalmente é permitida às gentes da literatura”, lê-se nas primeiras páginas de O Poço e a Estrada, primeira biografia de Agustina Bessa-Luís, que chegou às livrarias na última sexta-feira e vem assinada por Isabel Rio Novo, de 46 anos, escritora e professora de Estudos Literários no Instituto Universitário da Maia. O livro tem chancela Contraponto, do grupo Bertrand, e inicia uma coleção de seis biografias de figuras portuguesas contemporâneas. Os nomes que se seguem são os de Amália Rodrigues, José Cardoso Pires, Herberto Helder, Manoel de Oliveira e Natália Correia.

Ao longo de mais de 500 páginas, O Poço e a Estrada apresenta pormenores, pequenas histórias, revelações e novas interpretações sobre uma das mais elogiadas escritoras portuguesas, que morreu a 3 de junho com 96 anos e que estava há mais de uma década afastada de olhares públicos por um estado de saúde que tem sido descrito como muito precário.

Agustina Bessa-Luís iniciou a vida literária em 1949, com o romance Mundo Fechado, e logo em 1954 ganhou um lugar história da literatura, ao publicar A Sibila, considerada uma das grandes ficções do nosso século XX. Mulher controversa e determinada, com olhar irónico sobre si e sobre os outros, definiu-se como insubmissa e incapaz de viver em apatia. “Ostento o orgulho daqueles que são capazes de decidir”, afirmou em 1990 numa entrevista ao jornal “Semanário”.

Ser mulher e nortenha (nasceu em Vila Meã, Amarante, e viveu quase sempre no Porto) criou-lhe obstáculos e incompreensões, sustenta a biógrafa, e o mesmo se diga das ideias políticas conservadoras que lhe valeram críticas quando dirigiu o diário portuense “O Primeiro de Janeiro”, em 1986 e 87, ou quando assumiu a direção do Teatro Nacional D. Maria II, entre 1990 e 93.
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O feminismo nas atitudes, a capacidade de resistência aos juízos e a “entrega quase mística” à escrita, em detrimento de uma vida familiar tradicional, são passagens fortes que o livro apresenta. A escrita demorou mais de um ano e meio, entre abril de 2016 e novembro de 2018, depois de longa fase de pesquisa em que Isabel Rio Novo conversou com amigos e conhecidos de Agustina – Fernando Pinto do Amaral, Francisco José Viegas, Inês Pedrosa, Isabel Pires de Lima, Lídia Jorge, Mário Cláudio, Patrícia Reis, Pedro Mexia, muitos outros. A autora também leu cartas assinadas pela escritora e entrevistas que esta concedeu à imprensa, viu documentários e visitou locais, releu contos e romances. Só não conseguiu chegar à família, o que faz desta uma biografia não-autorizada.

Alegadamente, o livro contou com o entusiasmo inicial da única filha de Agustina, Mónica Baldaque, mas também um súbito desinteresse posterior, deixando a autora “dececionada”, mas nunca sem vontade de prosseguir.

Em entrevista ao Observador, feita e publicada originalmente antes da morte de Agustina, Isabel Rio Novo contou a sua versão deste episódio, disse que descobriu o papel fundamental do marido de Agustina e explicou que uma biografia é sempre uma invenção da verdade.

Quem é a Agustina Bessa-Luís que aparece neste livro?
É alguém que dificilmente cabe em rótulos. Brincado com as palavras, porque também sou romancista, é uma pessoa que dificilmente cabe. Não cabe em lado nenhum, nem sequer nesta biografia, e dificilmente cabe nos romances que escreveu. São romances inacabados, temos a impressão de que na última página a escritora pousou a caneta de repente, mas poderia muito bem ter continuado. São romances sem princípio nem fim. Penso que nesta biografia se descobre muita coisa sobre Agustina, mas também se chega ao fim com vontade de descobrir muito mais. Esse é um dos meus desejos, ficaria muito contente se isso acontecesse: que depois de ler esta biografia o leitor queira voltar à obra de Agustina ou, eventualmente, começar a descobri-la.
A imagem que tinha da escritora mudou muito ao tornar-se sua biógrafa?
Conhecia relativamente bem Agustina. Estava a par de episódios curiosos que são públicos, como o facto de ter conhecido o marido através de um anúncio num jornal. 
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Conhecia bastante bem a obra de ficção e tinha o privilégio de ter integrada uma equipa que a entrevistou em 2003 e em 2004, no contexto de um projeto do Instituto Universitário da Maia, onde dou aulas. Nessas ocasiões, ela recebeu-nos muito bem na casa da Rua do Gólgota [no Porto]. Fui com uma colega, Helena Padrão, que além do mais era amiga de Agustina. Eu era uma jovem investigadora bastante tímida e enleada, e diante da escritora que admirava remeti-me para segundo plano, mas recordo o privilégio de ter podido contactar com a inteligência dela, com o sentido de humor, com aquele olhar muito arguto, que nos perscrutava sem nos devassar. Portanto, antes desta biografia eu achava que já conhecia bastante bem Agustina.
E afinal não conhecia?
Sim e não. Não descobri uma pessoa radicalmente diferente, mas uma pessoa ainda mais inesperada e insubmissa. Em alguns pontos, ainda mais controversa.
Quer dar um exemplo?
Para já, acho difícil destrinçar as duas qualidades, insubmissa e controversa. Agustina não foi uma criança comum, desde logo pela maturidade intelectual que tinha e pela experiência precoce de leitura e escrita. Quando começou efetivamente a escrever, fê-lo aos 15 anos, com um grau de exigência e de maturidade raros nessa idade. Depois, não conheceu o marido nas circunstâncias que esperaríamos de numa pessoa do seu estrato social e não foi seguramente a típica esposa e mãe burguesa. Em plena fase pós-25 de Abril, quando todos estávamos numa onda de entusiasmo, ela foi das primeiras a questionar os efeitos da nossa revolução. Ao mesmo tempo, não foi a apoiante política esperada, porque aqueles a quem foi concedendo apoio perceberam que ela escaparia sempre a qualquer tentativa de aprisionamento ideológico. Depois, globalmente, nunca se afirmou feminista, mas em alguns aspetos a sua história de vida foi mais radical do que a de muitas feministas.
O seu livro sugere até que Agustina foi prejudicada por ser mulher.
É uma impressão minha, sustentada nos factos que pude recolher, mas envolve um juízo sempre subjetivo, claro. Penso que ela foi vítima desse preconceito e também, em boa medida, do preconceito de ser uma pessoa do norte, ou do Porto. Esse preconceito regional foi, aliás, muito vincado na fase em que dirigiu o Teatro Nacional D. Maria II.
O preconceito de género e o preconceito das origens, é isso?
Ambos. Grande parte da imprensa na altura ironizava o facto de ela ter uma imagem de senhora doméstica, e esta expressão pode levar aspas, porque a encontrei nos jornais da época. A crítica era: como é que a escritora doméstica iria ter tempo para dirigir um teatro em Lisboa, estando a viver no Porto? 
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A dada altura, Agustina arranjou uma casa em Lisboa, precisamente para poder passar alguns dias por semana na cidade, mas ela própria dizia algo como isto: o país, de norte a sul, tem pouco mais de 300 quilómetros, não é uma distância enorme, e há muitos empresários que fazem o mesmo e não são questionados. Independentemente de tudo o que possa ter falhado por responsabilidade dela na gestão do teatro, foi vítima de muitos preconceitos que não tinham fundamentação objetiva.
Agustina também gostava de cultivar essa imagem de senhora doméstica ou não?
Acho que ela se divertia com isso, com os juízos precipitados que poderia infundir nos outros e que obviamente sabia não corresponderem à verdade. Ela não tinha o mínimo complexo em relação às origens. Pelo lado materno, provém de uma família com raízes na aristocracia do Douro; pelo lado paterno, provém de uma espécie de fidalguia liga à propriedade da terra, ou seja, origens rurais. Não se envergonhava minimamente. Penso que essa faceta de senhora doméstica, ou de escritora doméstica, era de facto cultivada, porque Agustina não queria saber do que dissessem.
Escreve que Agustina sabia cozinhar, até cozinhava bem, mas não era muito dada à vida doméstica. Também não adorava a vida social. A literatura era tudo?
De acordo com os testemunhos que pude recolhe, o essencial para ela era escrever, ainda que não enjeitasse por completo as suas obrigações domésticas ou de convívio social. Não era propriamente uma intelectual que frequentasse com assiduidade cafés ou tertúlias literárias.
Acha que, para além do facto de ser mulher e nortenha, as ideias políticas de Agustina também a prejudicaram? Ela sempre se situou à direita, o meio literário português não é tradicionalmente de direita.
Penso que sim. Boa parte da intelectualidade que se assumiu mais ou menos abertamente contra o Estado Novo censurava em Agustina o facto de ela não o fazer. 
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No período antes do 25 de Abril, e logo a seguir, era muito difícil destrinçar os rótulos “conservadora” e “reacionária”, eram posições consideradas iguais. Agora, houve intelectuais de ideologia diferente que souberam reconhecer que ela não era nenhuma fascista nem apoiava o salazarismo. Uma dessas pessoas foi Sophia de Mello Breyner. Em correspondência com Jorge de Sena, Sophia defende Agustina, diz que compreende as posições dela e não acha possível que ela seja fascista.
Em várias passagens sugere que na vida pessoal da escritora houve uma inversão dos papéis tradicionais no casamento. Ela seria a força masculina. Isso fará de Agustina menos conservadora do que se poderia supor?
Por isso é que digo que apesar de nunca se afirmar feminista, e muitas vezes até ter sido jocosa ou crítica quando se referia ao feminismo, foi em muitas posições da sua vida mais ousada e adiantada do que feministas encartadas. Não vou tão longe a ponto de dizer que ela era a força masculina do casal, isso é uma componente psicanalítica, mas fiquei com ideia de que Alberto Luís [o marido, 1921-2017] compreendeu desde muito cedo que a mulher era possuidora de um talento verdadeiramente raro e fez sua a missão de ajudar à construção de Agustina escritora. Eu já sabia, ao partir para esta biografia, que o marido era uma pessoa extremamente culta. Ainda tive o prazer de o conhecer pessoalmente. Ele tinha a sua componente de artista, como pintor, tinha um contributo direto na criação literária da mulher, adiantando trabalho de pesquisa que ela não gostava de fazer, ajudando a datilografar manuscritos de livros ou a rever provas. Mas percebi agora que ele foi além disso. Ajudou-a na solidez cultural, através das viagens que faziam e das leituras que ele lhe indicava. Sobretudo, ele possibilitou que Agustina dedicasse a sua existência a escrever.
Várias páginas da biografia são acerca de uma polémica de 1950 que envolveu o crítico Jaime Brasil. Que polémica foi esta e porque é que decidiu dar-lhe tanto destaque?
Muitos anos mais tarde, Agustina referia-se sempre a esse episódio de maneira risonha, desvalorizando-o, mas quem pesquisa essa etapa percebe que foi um episódio doloroso e traumático. Na altura, Agustina tinha 28 anos, tinha acabado de publicar a sua novela de estreia, “Mundo Fechado”, com muito bom acolhimento, incluindo de escritores consagrados, como Aquilino Ribeiro e Ferreira de Castro. O próprio Jaime Brasil tinha saudado a estreia. 
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Logo a seguir, escreve o segundo romance, Os Super-Homens, que será no conjunto da obra, visto hoje, um romance de menor qualidade. Jaime Brasil, na altura crítico do suplemento literário de “O Primeiro de Janeiro”, arrasou o romance. Não o fez por ser um livro fraco do ponto de vista narrativo ou estético, mas porque o considerava imoral e indecente. Chegou ao ponto de afirmar que uma senhora não escreveria páginas como aquelas e indiretamente comparou a autora com uma cabra com o cio. O romance continha várias cenas de sexo, uma referência a um aborto provocado e falava de uma rapariga que se envolve com um rapaz sem estar apaixonada ou ter intenção de arranjar noivo. O crítico achou inconcebível.
Mas ele até era um homem progressista.
Sim, mas descobri na correspondência dele que na prática nem sempre seguia as ideias teóricas que defendia de igualdade dos sexos e emancipação feminina. Descobri-lhe alguns comentários bastante misóginos. Ora, nos anos 50, uma jovem portuguesa estava muito coartada quanto ao tipo de resposta que poderia dar a um ataque como o de Jaime Brasil. Ela responde-lhe, com violência, até, mas reconhece que está limitada pelo pudor feminino.
Essa polémica foi um momento-chave na carreira de Agustina?
Completamente. Bastaria ela não ser tão forte como era, não ser tão consciente do seu talento literário e não ter tido o apoio do marido, como provavelmente teve, para que tivesse sucumbido e desistido de ser escritora. Nos anos a seguir, ela não escreve romances, dedica-se a contos e outras obras, mas, quando regressa, regressa com A Sibila, o romance que vai mudar tudo e a faz entrar pela porta grande no mundo das letras. A sombra de Jaime Brasil vai ressoar durante anos e anos. Mesmo na correspondência com José Régio, ela está sempre a lembrar-se do episódio e é Régio, mais velho e conciliador, quem a aconselha a esquecer o assunto, porque era passado.
As obras de Agustina foram uma das suas fontes principais, porque a ficção dela é assumidamente autobiográfica…
Isso por uma razão muito simples: uma das vantagens que eu tinha à partida era um muito bom conhecimento da obra, porque já era leitora compulsiva de Agustina, desde a adolescência, e já tinha realizado vários trabalhos em contexto universitário sobre a obra dela. 
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Ela sempre assumiu e explicou isso, que na obra ficcional ressoam muitas marcas autobiográficas. Claro, marcas efabuladas, desnaturadas, como é normal. Portanto, seria impensável escrever uma biografia apenas através dessas marcas, mas foram um bom ponto de partida.
Uma vez que tem um mestrado em história e é também romancista, podemos dizer que esta biografia junta a investigadora na pesquisa e a ficcionista no encadeamento dos factos?
Concordo. Há um trabalho de pesquisa que se procura que seja o mais rigoroso possível, minucioso, extensivo, que tem a ver com a componente de historiadora. Não me considero historiadora, mas a experiência em trabalhos académicos faz de mim seguramente uma investigadora. Acontece que fazer uma biografia não é só reconstituir os principais eventos da vida de um biografado, através de uma sequência mais ou menos cronológica. Depois é preciso apresentá-los sob a forma de uma narrativa interessante e, se possível, empolgante. Nessa componente da narrativa, ser romancista pode ser relevante.
Muitas vezes, os biógrafos apresentam-se como descobridores da verdade. No seu caso, assume que a biografia é uma construção narrativa.
Assumo, como também acho, se me é permitido, que não existe nenhuma História que não seja uma narrativa. Basta a descoberta de factos novos para se repensar o que até aí era uma verdade histórica. Temos de ter sempre muito cuidado, porque provavelmente não existem verdades absolutas. Nesse sentido, por muito rigor, pesquisa e recolha factual que haja, uma biografia acaba também por refletir a pessoa da biógrafa, quanto mais não seja na construção da narrativa.
Nas primeiras páginas afirma que gostaria de ter falado com a filha, com os netos e os bisnetos de Agustina, mas por “questões editoriais” isso não foi possível. No fim do livro, regista que algumas pessoas se afastaram deste projeto e até revelaram “más maneiras”. É uma crítica à falta de apoio da família de Agustina na sua pesquisa?
Uma crítica não é, se algum dia tiver de fazer alguma crítica terei de a fazer em local apropriado. Essas duas passagens que refere são um desabafo, que surge, aliás, em duas partes do livro em que posso desligar-me das funções mais objetivas de biógrafa. No início, o projeto foi bem recebido, com entusiasmo, até, quando o editor o apresentou à família. Depois, essa perspetiva de a família colaborar não se verificou, por razões editoriais que eu não quero comentar. É uma questão entre editores e chancelas.
Estamos a falar de concorrência entre editoras? A sua biografia é da Contraponto, chancela do grupo Bertrand, e a obra completa de Agustina tem saído pela Relógio D’Água.
Não sou a pessoa indicada para responder a isso. Posso dizer apenas, porque é público, que a Relógio d’Água anunciou – já depois de nós termos começado a trabalhar nesta biografia, e já depois de a posição inicial da família se ter invertido – que o historiador Rui Ramos estará neste momento a trabalhar numa biografia de Agustina.
Chegou a falar com a filha, pediu-lhe testemunho, cartas e documentos e e ela disse que sim, mas mais tarde mudou de opinião. Foi isso?
O editor Rui Couceiro contactou na altura Mónica Baldaque [filha de Agustina] e Alberto Luís. 
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O projeto foi recebido com entusiasmo, o Rui deu-me conta desse bom acolhimento, eu continuei a trabalhar, porque já tínhamos começado a gizar o plano e a pesquisa. Depois, infelizmente, deu-se o falecimento de Alberto Luís e durante uns meses largos eu e o editor entendemos que não seria o momento apropriado para reatar a conversa. Mais tarde, quando retomámos o contacto com Mónica Baldaque, que me recebeu muito bem no seu escritório, foi-me dito com que não haveria qualquer possibilidade de esta biografia ter a ajuda da família, nem sequer uma entrevista. Isto foi-me dito de maneira cordial, mas também inflexível.
Achou nessa ocasião que o próprio projeto estaria em causa?
Nunca pus isso em questão, mas quando temos a expectativa de ter acesso a um determinado tipo de fontes e de repente ficamos a saber que não vamos ter, há um primeiro momento de deceção. A partir daí, passei a concentrar-me em tudo o que estava ao meu alcance e não me faltaram fontes.
Ou seja, a recusa da família não teve relação com o eventual conteúdo da biografia, mas apenas com questões editoriais.
Acho que sim, seria impossível ter a ver com o conteúdo, porque nessa altura não havia ainda conteúdo sequer, havia notas e apontamentos meus. Foram questões editoriais, sim.
Entretanto já lhe chegou a opinião da família de Agustina em relação ao livro?
Diretamente, não. Como não tiveram a iniciativa de colaborar e acompanhar o processo, presumo que não estejam interessados no produto final.
Está magoada com a família de Agustina?
Na altura fiquei dececionada. Mesmo que estivesse a ser preparada outra biografia, eu, como leitora, vejo que uma figura ímpar da nossa cultura como Agustina mereceria não uma ou duas, mas várias biografias. Haver uma segunda a caminho não me parece que seja razão para não se acarinhar esta. Garanto que se houver outras biografias de Agustina, como apaixonada que sou, vou lê-las a todas.

* Aspectos pouco conhecidos da escritora, ficam para a história


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MINUTOS DE
CIÊNCIA/231

Cálculo de Percentagem no Colesterol



* Uma nota de correcção que nada tem a haver com o saber matemático do professor Procópio.
Não existe colesterol ruím, o colesterol LDL não é lixo para ser eliminado, é um falso conceito "promovido" desde há muitos anos pelos laboratórios que fabricam e vendem produtos para baixar a percentagem de gordura no sangue, estratégia maniqueísta muito utilizada na indústria e adoptada por muitos médicos.
Em baixo tem dois links que relatam o engodo do colesterol bom e mau que editámos em JULHO/2017.


FONTE: Matemática Rio com Prof. Rafael Procopio



1-COLESTEROL A GRANDE FARSA


2- COLESTEROL A GRANDE FARSA


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HOJE NO
"RECORD"
Irlanda do Norte alerta adeptos 
sobre alimentos na Bielorrúsia 
devido a Chernobil

Acidente nuclear de 1986 obriga a medidas de prevenção na deslocação a Borisov

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido deixou um alerta aos adeptos da Irlanda do Norte para a deslocação à Bielorrússia, tendo em vista a potencial contaminação de alimentos devido ao acidente nuclear de Chernobil, ocorrido em 1986.
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"Evitar certos alimentos, incluindo produtos lácteos locais, cogumelos e frutos selvagens, que podem conter altos níveis de radiação resultantes do acidente de 1986 em Chernobil, na Ucrânia. De resto, o risco de contaminação radioativa vinda de Chernobil é insignificante", pode ler-se no aviso.

A própria comitiva da seleção da Irlanda do Norte está a acautelar-se junto do hotel. "Enviámos menus para cada refeição, como fazemos em todos os jogos. O nosso staff está em contacto com o hotel sobre os pedidos específicos", revelou fonte da federação à Sky Sports.

A Bielorrússia recebe a Irlanda do Norte a 11 de junho, em jogo de qualificação para o Campeonato da Europa do próximo ano. A partida vai decorrer em Borisov, a cerca de 450 quilómetros do local do acidente de há 33 anos. 

*  Deseja-se que a FPF tenha muita atenção também às deslocações da selecção portuguesa.

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XXXV- MEGA MÁQUINAS

1-Navio Quebra-Gelo



O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

FONTE: SRXGEAR.com


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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Mais de 300 aviões Boeing 737 com peças "fabricadas de forma inapropriada"

O alerta é da Administração Federal de Aviação, entidade que regula o setor aeronáutico nos EUA. Foram detetados problemas no mecanismo da asa do avião que interferem nas descolagens e aterragens

A Boeing informou as autoridades de aviação dos EUA que mais de 300 modelos de aeronaves 737 NG e 737 MAX têm peças "fabricadas de maneira inapropriada", segundo a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla inglesa).
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Uma das partes afetadas é o mecanismo da asa do avião que modifica as características de subida e resistência durante as descolagens e as aterragens, refere a FAA em comunicado.

De acordo com a FAA, a sua investigação determinou que há 32 Boeing NG e 33 Boeing Max afetados nos Estados Unidos. No total são "133 NG e 179 MAX" os aviões afetados em todo o mundo.


Em outubro de 2018, um voo da companhia aérea Lion Air caiu 12 minutos após a descolagem na Indonésia, resultando na morte de 189 passageiros e tripulantes. Em março deste ano, um voo da Ethiopian Airlines caiu seis minutos após a descolagem, causando 157 mortes.

Boeing conclui atualização de software
A Boeing anunciou em meados de maio que tinha concluído a atualização de software e finalizado os testes correspondentes, com 207 voos e mais de 360 horas no ar, em preparação para que as aeronaves possam operar de novo, e que estava a fornecer à FAA informação adicional requerida.

De acordo com a nota recente da FAA, "as partes afetadas podem ser suscetíveis a falhas ou rachas prematuras como resultado do processo de fabrico inadequado".

"Embora uma falha completa do mecanismo da asa não resulte na perda da aero
nave, corre-se o risco de que uma peça defeituosa cause danos ao avião durante o voo", acrescentou.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) afirmou esta segunda-feira, em Seul, Coreia do Sul, que é necessário manter critérios unificados em questões regulatórias e aprovar resoluções que cubram aspetos ambientais.

Boeing aconselha inspeção aos mecanismos da asa dos 737
A necessidade de rever os processos de certificação para evitar discrepâncias, como as observadas depois dos acidentes de outubro e de março com aquele modelo da empresa americana Boeing, tem sido um tema recorrente durante a 75.ª Assembleia Geral da IATA, realizada este ano em Seul.

Após o anúncio da FAA, Kevin McAllister, presidente e presidente executivo (CEO) da Boeing Commercial Airplanes, disse à imprensa que a empresa "contactou os operadores dos Boeing 737 aconselhando-os a inspecionar os mecanismos da asa daqueles aviões."

O Boeing 737 é um avião de cabine estreita que fez o seu primeiro voo em janeiro de 2016 e os seus principais utilizadores incluem a Southwest Airlines e a American Airlines, bem como a Air Canada e a China Southern Airlines.

Até março passado, a firma de Chicago tinha fabricado 393 deste tipo de aviões, cada um com um custo de cerca de 100 milhões de dólares americanos (aproximadamente 89 milhões de euros).

* Que confiança nos merece esta empresa?

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FERNANDA CÂNCIO

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Em louvor de Manuel Morais

A primeira vez que ouvi falar de Manuel Morais foi há um ano, quando foi entrevistado para o DN por Valentina Marcelino. Licenciado em Antropologia, Morais tinha concluído uma tese de mestrado sobre policiamento em "zonas urbanas sensíveis" - a expressão usada nas polícias para designar aqueles que são considerados "bairros problemáticos".

O título da entrevista era «Há polícias racistas e xenófobos e as organizações nada fazem». Nela, Morais afirmava: "Há elementos das várias forças de segurança que exteriorizam as suas ideias racistas e xenófobas, usam tatuagens e simbologias neonazis, pertencem a grupos assumidamente racistas. Isto é do conhecimento de todos e, infelizmente, as organizações nada fazem para expurgar estes "tumores" do seio das forças de segurança. Pergunte-se à Inspecção Geral da Administração Interna, à PSP, à GNR, à Guarda Prisional ou a qualquer outra força: o que fazem quando são detectadas estas situações? Nada, não fazem nada."

Que um polícia tenha a coragem de afirmar isto é notável. Sendo membro da direcção do principal sindicato da PSP, a ASPP (a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia), ainda mais digno de admiração se torna.

Logo na altura houve filiados na ASPP a exigir à direcção que abjurasse Morais. Mas a tempestade passou. Agora, o sindicalista voltou, numa reportagem da SIC, a falar do racismo nas forças de segurança. Disse coisas óbvias e sensatas: que há preconceito racial na sociedade portuguesa e, portanto, também na polícia; que todos temos obrigação de o reconhecer e desconstruir.

A exibição da reportagem, sobre casos de violência policial contra negros, ocorreu logo após a condenação de oito agentes da PSP por agressões, sequestro, insultos, acusações falsas e falsificação de autos de notícia num processo em que as vítimas foram habitantes negros da Cova da Moura. Em reacção, surgiu uma petição cujo autor, um destemido anónimo, se afirmava membro da ASPP e ameaçava desfiliar-se caso Manuel Morais não saísse da direcção do sindicato, apelando a outros que fizessem o mesmo.

A petição não tinha juntado mais de 200 assinaturas quando, na manhã de segunda-feira, Morais se demitiu. Explicou na SIC Notícias, a seguir, que o fez para não prejudicar o seu sindicato.

Conheci o fundador da ASPP, José Carreira. Foi alvo de inúmeros processos disciplinares e ameaçado de expulsão da PSP por lutar para que os polícias pudessem sindicalizar-se. Morreu em 2003, aos 48 anos, um ano após a lei sindical da PSP ser aprovada. Era um homem bom, íntegro e corajoso. A sua defesa do sindicalismo integrava-se na defesa dos direitos fundamentais; queria uma PSP democrática e civilizada, que não dividisse o mundo entre os polícias e os outros e onde os abusos de poder não fossem calados, consentidos ou até estimulados.

Ao ver Manuel Morais na SIC, comovido, a garantir que não se arrepende de nada do que disse e que vai continuar a lutar por aquilo em que acredita, lembrei-me de José Carreira. E das palavras de Morais ao DN sobre o que as polícias - e tantos polícias - fazem quando detectam racistas e xenófobos no seu seio: nada. O contrário, ficámos a saber, do que acontece aos polícias que denunciam e combatem o racismo.

IN "TSF"
29/05/19

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1928.UNIÃO



EUROPEIA




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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/ 
/DA MADEIRA"
Carlos César acusa Marques Mendes 
de ser um “comerciante político”

O líder parlamentar socialista, Carlos César, acusou hoje o conselheiro de Estado social-democrata Marques Mendes de ser “comerciante político”, aproveitando o seu espaço de comentário na SIC para “publicitar boatos e falsidades” para “atrapalhar” o PS.
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No domingo, na SIC, Marques Mendes afirmou que Carlos César tem em marcha um processo para se tornar presidente da Assembleia da República na próxima legislatura, afastando deste cargo o antigo ministro e secretário-geral do PS Ferro Rodrigues.

Numa nota publicada na rede social Facebook, Carlos César nada refere sobre o seu futuro político, escrevendo antes que o antigo líder do PSD “gosta de uma intriga”.

“Como se diz na minha terra, gosta de enredar - e se puder atrapalhar a vida do PS mais satisfeito fica. Ele, ou quem o encomendou, está muito agitado pela possibilidade de eu poder ser o próximo presidente da Assembleia da República. Fico lisonjeado. Saberá, porém, a seu tempo, o que houver a dizer sobre isso, mas não sabe o mínimo agora para dizer o que disse sobre esse assunto”, sustenta o presidente do grupo parlamentar do PS.

Na nota, Carlos César acusa Marques Mendes de ser, “fundamentalmente, um comerciante político”.
“No mesmo espaço comercial em que legitimamente dá as suas opiniões, ele publicita conscientemente boatos e falsidades, e, com a maior das facilidades, vai dizendo uma coisa e o seu contrário ao longo do tempo”, aponta o líder da bancada socialista.

Carlos César refere, depois, que tem “cerca de 40 anos de exercício de cargos públicos”, dos quais destaca o período em que assumiu as funções de presidente do Governo Regional dos Açores (1996/2012).

“Ao contrário do que sugere Marques Mendes, o meu currículo na política não é o resultado de escrutínios nos aparelhos partidários, mas, para além do meu empenhamento cívico, o resultado de sucessivas e muito expressivas votações dos meus concidadãos eleitores, particularmente desde 1996, sem trocas de favores, nem apoios ancorados na comunicação social. Até nesta última eleição para a Assembleia da República, cuja candidatura liderei, foi a única vez, na história eleitoral desde o 25 de Abril, que o PS ganhou nos Açores quando perdeu a nível nacional em eleições legislativas nacionais”, salienta.

O presidente do PS defende, em seguida, que não é o antigo líder do PSD que avalia os seus “méritos ou a falta deles, sejam eles de que natureza forem”.

“No que toca à minha participação política futura e às minhas disponibilidades, são coisas que já sabem as pessoas que devem saber e nenhuma delas é Marques Mendes”, acrescenta.

* Marques Mendes não é pessoa que apreciemos mas a existir loja de "300" da política, Carlos César é com  toda a  naturalidade o seu  proprietário.
Saiba o presidente do PS que pode ser escrutinado por qualquer cidadão e portanto a avaliação de MM é legítima.

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Grandes Tesouros da Arqueologia

2-Cartago

a Porta do Mar



DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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2. Inesquecíveis Viagens
de Comboio
2.1-Passeio pela ÍNDIA



* Estas viagens que desfrutaremos são também observação atenta às pessoas com que o viajante se cruza, problemas sociais, conformismo e também ilusões, vai perceber porque as viagens são inesquecíveis.


FONTE: DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Ângelo Correia acusa Marcelo de
."extravasar funções constitucionais"
.e atuar "como comentador"

Marcelo Rebelo de Sousa "foi para além daquilo que são as suas missões constitucionais, omitindo o que devia fazer, e entrando no campo onde não devia estar", acusa Ângelo Correia.

O antigo ministro do PSD Ângelo Correia acusou o Presidente da República de ter "extravasado funções constitucionais" ao falar em crise na direita, defendendo que a sua missão é encontrar, junto dos partidos, "modos de fortalecimento da democracia".

"Se o senhor Presidente da República entende que há uma crise na direita, a sua missão é tentar, junto dos partidos, encontrar processos e modos de fortalecimento da democracia. O senhor Presidente da República escolheu um método ao contrário, que é dizê-lo ao país, num jeito de um comentador político e não de um supremo magistrado da nação", afirmou Ângelo Correia, em declarações à agência Lusa.
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Questionado sobre a análise feita, na sexta-feira, pelo Presidente da República de que "há uma forte possibilidade de haver uma crise na direita portuguesa nos próximos anos", o atual coordenador do Conselho Estratégico Nacional do PSD (um órgão criado pela direção de Rui Rio) considerou que Marcelo Rebelo de Sousa "foi para além daquilo que são as suas missões constitucionais, omitindo o que devia fazer, e entrando no campo onde não devia estar".

"O Presidente da República não é um comentador televisivo, é um integrador para assegurar o regular funcionamento das instituições e isso não fez. Falhou, errou", apontou.

Por outro lado, Ângelo Correia realçou que o chefe de Estado se assumiu como "contraponto ao poder do Executivo e da maioria parlamentar que o apoia".

"O senhor Presidente da República não é apenas um contraponto, ele é uma parte de um todo que integra todo um sistema e no qual ele se não pode substituir a partidos políticos. Dita da maneira como ele o disse, não me parece muito clara, nem produtiva", defendeu.

Escusando-se a fazer comentários sobre a situação do PSD, Ângelo Correia reiterou que a missão constitucional do chefe de Estado é "ajudar a garantir o regular funcionamento das instituições", considerando que tal depende em grande parte "do funcionamento e da qualidade dos próprios partidos políticos".

"Se há uma crise na direita, trata com os partidos, tenta encontrar formas de apoio e de regeneração. Se apenas diagnostica isso publicamente, ele não atua como Presidente da República, atua como um normal comentador. Isso é um extravasar das suas funções constitucionais", salientou.

Na sexta-feira, numa intervenção na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), em Lisboa, o Presidente da República considerou que "há uma forte possibilidade de haver uma crise na direita portuguesa nos próximos anos" e defendeu que, num contexto destes, o seu papel "é importante para equilibrar os poderes".

Marcelo Rebelo de Sousa comentava os resultados das eleições europeias de 26 de maio, declarando que Portugal tem agora "uma esquerda muito mais forte do que a direita" e que "o que aconteceu à direita é muito preocupante".

No sábado, o líder do PSD, Rui Rio, já tinha discordado da análise do Presidente da República sobre a possibilidade de uma crise na direita portuguesa, considerando-a uma visão "otimista" e "superficial", já que a crise é "transversal" ao regime.

"A crise não está só à direita, a crise está no regime com um todo. Neste momento está à esquerda no poder e, portanto, disfarça à esquerda. Mas, o problema é transversal, nós temos uma crise efetiva de regime, com um descrédito muito grande de todo o sistema partidário, não é à direita nem à esquerda", declarou.

* Ali mesmo ao lado de Rui Rio Ângelo Correia já se põe em bicos de pés quiçá para ajudar a derrubá-lo. Contem as empresas deste empreendedor que entraram em falência e aquilatem o real valor da verborreia.

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Chambao

Ahi Estas Tu


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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Leandro responde a críticas de Rita
.Pereira: "Não tenho um 'O' na testa"

A conversa subiu de tom entre a jurada e o cantor e provocou um enorme ambiente de tensão durante a gala de 'A Tua Cara Não Me é Estranha'. Entretanto, a 'guerra' continua nas redes sociais...

A gala de domingo de 'A Tua Cara Não Me é Estranha' ficou manchada com um momento de tensão entre Rita Pereira e o concorrente Leandro. 
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O ROSTO DA COMPOSTURA
O cantor, que imitou Amália Rodrigues, não gostou de um comentário que a jurada lhe fez e respondeu à letra e rapidamente a conversa subiu de tom entre os dois artistas.

"Eu acho que hoje entraste na competição. Percebes o que eu quero dizer com isto?", pergunta Rita Pereira, dando a entender que, até ali, a prestação de Leandro não tinha sido boa ao longo de duas galas já passadas.

Perante a observação da jurada, o intérprete não hesitou em discordar e acabou mesmo por dar a entender que Rita Pereira não percebe nada de música.

"Eu acho que não, estás enganada. Eu não vim aqui para competir. É muito importante as pessoas perceberem uma coisa: eu sou cantor há 11 anos, tornei-me numa figura, tenho o meu timbre e dificilmente consigo ir para fora de pé, porque inconscientemente a gente vai buscar sempre a nossa defesa, o nosso organismo", atirou.

Perante o cenário de tensão, seguiram-se uma série de indiretas de Rita Pereira ao longo de todo o programa, que não escondeu a sua insatisfação.

Esta segunda-feira, Leandro levou a discussão para as redes sociais: "Humildade não é deixar que alguém possa humilhar o meu trabalho nem quem acredita no meu percurso de 11 anos. Não sou nem nunca fui uma pessoa de 2 caras , se tenho que dizer digo!! Ser verdadeiro é seres tu mesmo. Meus queridos sou muito feliz porque não sou um homem nas camaras e outro fora delas. Aqui é pedra atirada pedra recebida!! Como diz o meu pai a melhor lição é quando a pessoa falsa tenta mostrar que é honesta contigo. Eu não como gelados com a testa nem tenho um 'O' na testa. Lamento mas a mim NÃO SEJA QUEM FOR VAI RESPEITAR A MINHA CARREIRA O MEU PÚBLICO A MINHA FAMÍLIA E A TODOS AQUELES QUE DURANTE 1 SEMANA TENTAM DAR 3 MINUTOS DO SEU MELHOR PRA VOCÊS." 

 * Não gostamos muito destas tricas mas muito de longe em longe faz bem comentá-las:
Leandro é um concorrente do programa e com muita displicência indicou os companheiros de grupo como cantores menores, ficou mal na fotografia, se não quer concorrer vá embora. O programa é de imitações e o cantor esteve muito longe de imitar Amália, o FF dar-lhe-ia uma grande lição.
Rita Pereira percebe pouco de quase tudo mas sabe que é boazona, não tem mal nenhum, ofereceram-lhe um papel de crítica da arte de cantar coisa de que ainda sabe menos, mas a rapariga precisa de  afirmar a intelectualidade apesar de ter que mostrar intelectualmente o exuberante colo e o torneado dumas belas  pernas na mesa do júri
Se houvesse carácter iam ambos para a rua.
Felicitemos Maria Cerqueira Gomes que cheia de compostura salvou o programa, que bonita que ela é.


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